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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 625 - 19 de abril de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Empresas de energia são obrigadas a trocar lâmpadas

A Aneel publicará, dia 19.04.2001, no Diário Oficial, resolução que obrigará as distribuidoras de energia a trocar gratuitamente as lâmpadas usadas por consumidores de baixa renda. As novas lâmpadas são fluorescentes, compactas, que proporcionam, segundo a Aneel, uma economia de cerca de 80% no consumo de energia, em relação às lâmpadas incandescentes. Segundo a Aneel, os 5,6 milhões de lâmpadas que serão distribuídas permitirão uma economia anual suficiente para atender ao consumo mensal de uma cidade de 380.000 habitantes. A resolução faz parte do Plano de Redução do Consumo e de Aumento da Oferta de Energia, lançado pelo governo federal no dia 05.04.2001. A resolução altera critérios de aplicação dos recursos arrecadados pelas distribuidoras para investimento em programas de combate ao desperdício de energia. A mudança nas regras é válida para todo o ano de 2001. A Aneel prevê que serão destinados cerca de R$ 140 mi para os programas de troca de lâmpadas. (Tribuna do Norte - 19.04.2001)

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2- Consumidor final pagará acréscimo na CCC

O consumidor final ajudará a pagar a conta das medidas de racionalização de energia. A Conta Consumo Combustível (CCC), que subsidia a operação das usinas térmicas a diesel, e que no ano 2001 foi de cerca de R$ 1 bi, deve ser acrescida de mais R$ 20 mi para viabilizar uma das medidas. O acréscimo a CCC, que é paga pelas distribuidoras e repassada às tarifas de energia, é necessário para que a usina térmica de Cuiabá, que hoje gera 150 MW, passe a operar a plena carga gerando 450 MW. Essa é uma das medidas do plano de racionalização que já tem implementação garantida e deve sair por medida provisória, segundo o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo. (Valor - 19.04.2001)

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3- BNDES acha que Furnas será uma corporação pública

Para o presidente do BNDES, Francisco Gross, Furnas vai virar uma corporação pública. O presidente fez tal afirmação baseado nas características do modelo de privatização da empresa. A saber: Furnas será separada da Eletrobrás e entrará no mercado como espelho da antiga holding, ou seja, já terá 30% de ações no mercado; manterá ações apenas com direito a voto e estará preparada para o novo mercado, será vendida sem um leilão pois haverá venda pulverizada e, por fim, os trabalhadores terão direito a usar o FGTS, mesmo aqueles que já compraram ações da Petrobras. (O Globo - 19.04.2001)

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risco e racionamento

1- Racionamento pode começar em junho de 2001

O ministro de Minas e Energia, José Jorge, revelou, no dia 18.04.2001, que caso o racionamento venha a ser adotado, já tem data para começar: dia 01.06.2001. No final do mês de abril de 2001, o governo contabilizará o volume de água existente nos reservatórios. Em maio, haverá um monitoramento diário do plano de racionalização proposto pela Aneel e, caso seja efetivamente necessário racionar, será então aplicado o plano de contingência em fase de elaboração no Ministério de Minas e Energia. Em 17.04.2001, José Jorge prestou um depoimento no Senado Federal e, no dia 18.04.2001, na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Nessas ocasiões fez um balanço do setor elétrico e reafirmou as medidas que vêm sendo tomadas pelo governo para evitar o racionamento 'A situação hidrológica está muito negativa', disse o ministro, salientando que 'é bastante grave a possibilidade de haver racionamento'. (Gazeta Mercantil - 19.04.2001)

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2- Plano de racionalização mobiliza Aneel

Para José Mário Abdo, diretor-geral da Aneel, nos próximos dias 'não há expectativa que chova acima da média. Não se vive a ilusão de chuvas torrenciais em abril de 2001. Sem chuvas suficientes, o governo está apostando todas as fichas no sucesso do plano de aumento da oferta e redução da demanda proposto pela agência reguladora. Uma fonte da Aneel disse que a agência está praticamente mobilizada em função do plano de racionalização. No dia 20.04.2001, haverá uma reunião de todos os coordenadores, para que, a partir do dia 23.04.2001, o plano possa ser acompanhado diariamente pela sociedade pela internet. (Gazeta Mercantil - 19.04.2001)

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3- Adoção tardia do racionamento pode gerar corte maior

O governo federal e indústria negociam, em reuniões de emergência que ocorrem desde a segunda semana de abril de 2001, a adoção de providências para evitar o racionamento. As medidas vão desde a redução de tarifas de importação de lâmpadas mais econômicas até a compra de máquinas mais eficientes, com financiamento do BNDES. "Por enquanto, as medidas a ser tomadas pelas indústrias serão voluntárias. A idéia é que fique nisso, que não haja a necessidade de racionamento", diz Reginaldo Arcuri, secretário do Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento. "O empresário é que vai dizer o que ele pode fazer. E, se for o caso, poderemos facilitar o acesso aos empréstimos", afirma. A Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) apresentou, no dia 18.04.2001, a representantes do governo no setor elétrico proposta para um programa de economia de energia que resultaria em redução de 1% no consumo. A associação reivindica a redução do Imposto de Importação de lâmpadas fluorescentes compactas e dos componentes eletrônicos utilizados em sua produção. (Diário do Nordeste - 19.04.2001)

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4- Geração maior em Itaipu esbarra na transmissão

O secretário de Energia do Estado de São Paulo, Mauro Arce, teme que caso as medidas de racionalização e aumento na oferta de energia não dêem certo, o governo federal institua o racionamento tarde demais, o que poderia provocar um corte ainda maior no fornecimento de energia. "Se o racionamento começar em agosto de 2001, em vez de termos de cortar 15%, teríamos de cortar o dobro, o que seria ainda mais danoso", afirma Arce. Segundo ele, de maio a novembro de 2001, o nível dos reservatórios cai em média 7% ao mês. "Então, em agosto de 2001, se falharem as medidas, os reservatórios podem estar em 15% do seu nível, e aí o corte teria de ser maior, porque nos meses de inverno o consumo tende a ser maior". Outro que se mostra preocupado é o diretor da Fiesp Pio Gavazzi. "Como as medidas de racionalização demoram para funcionar, corre-se o risco de entrarmos no racionamento com um certo atraso, meados de junho ou agosto de 2001, aí ele poderia vigorar por mais tempo", comenta. (Valor - 19.04.2001)

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5- Brasil vai gerar mais de 26.500 MW até 2003

Uma das medidas anunciadas para minimizar os efeitos do possível racionamento de energia pode não surtir os resultados esperados. O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, disse, dia 18.04.2001, que o Brasil já fez acordo com o Paraguai para aumentar a produção de energia na Hidrelétrica de Itaipu. Segundo o acordo, serão utilizados mais cinco metros do reservatório de águas da Usina de Itaipu, aumentando a geração em 1.800 MW médios, o equivalente à geração da Usina de Tucuruí. O problema reside na transmissão dessa energia para a região Sudeste. A terceira linha do sistema Furnas que transporta energia em 750 kW ainda não está pronta. A ligação entre Itaberá e Tijuco Preto, no Estado de São Paulo, deve ficar pronta ainda no final de abril de 2001, segundo informa o engenheiro José Maurício Zaroni, de Furnas. O problema é que transformadores da subestação de Tijuco Preto, necessários para a conversão da energia, estão sendo consertados na Ucrânia. As previsões mais otimistas são de que o conserto não fica pronto antes do final de 2001. (Valor - 19.04.2001)

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empresas

1- Governo de Minas Gerais e Cemig lançam hidrelétrica de Irapé

Foi assinado no dia 18.04.2001, em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, o termo de lançamento para as obras da Hidrelétrica de Irapé. Participaram da solenidade o governador de Minas Gerais, Itamar Franco, e o presidente da Cemig, Djalma Bastos. Segundo o presidente da concessionária, para viabilizar economicamente o projeto, o estado deverá fazer um aporte de R$ 80 mi no projeto da usina, que além de melhorar o nível de tensão de energia da região, permitirá a regularização da vazão do rio Jequitinhonha. Vários municípios ganharão no abastecimento de água. Com investimentos em torno de R$ 500 mi, Irapé terá uma capacidade instalada de 360 MW, gerando 6.800 empregos diretos na sua construção. A Cemig prevê o início do acesso ao canteiro de obras até o final de 2001. As obras civis começam em 2002, com previsão de término em 2005. (Canal Energia - 18.04.2001)

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2- Analistas prevêem pouca concorrência no leilão da Cesp

Analistas do setor de energia acreditam que a concorrência no leilão da Cesp Paraná será pequena. É provável que empresas como EDF, Endesa e EDP se unam para disputar a companhia paulista, guardando fôlego para irem sozinhas na disputa da Copel, menos endividada e que será vendida em melhores condições. A maior interessada na Cesp Paraná, que será vendida no dia 16.05.2001 por R$ 1,739 bi, ainda é a Duke Energy que, segundo os analistas, possivelmente será a única a entrar sem parceiros no leilão. (Jornal do Commercio -19.04.2001)

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3- AES Sul investe em troca de lâmpadas

A AES Sul vai investir R$ 600 mil em projeto, resultado de uma parceria com a rede Sonae e a Philips e que será executado até o dia 15.06.2001, no qual os consumidores de energia elétrica de quatro bairros de Canoas, Porto Alegre, vão ganhar, a partir do dia 20.04.2001, um bônus de R$ 10 nas contas de luz para ser trocado por lâmpadas fluorescentes compactas de 14W. As trocas vão ser efetuadas no hipermercado BIG localizado em Canoas. Para comprar a lâmpada, o consumidor residencial terá que apresentar o bônus e contribuir com R$ 2,50. A expectativa da empresa é uma economia de 2.750 kWh/ano e 944 kW de demanda. A ampliação para outras áreas vai depender do acompanhamento dos resultados pelas faturas mensais de luz. (Gazeta Mercantil - 19.04.2001)

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4- Schneider busca parceiros locais para nacionalizar produção brasileira

A Schneider Electric está procurando parceiros para nacionalizar a produção feita no Brasil. Segundo o presidente da empresa no país, metade dos componentes utilizados hoje nas três fábricas paulistas é importada. O objetivo é substituir esses itens por similares locais num prazo de até quatro anos. Para tanto, a Schneider pretende fechar acordos com fornecedores brasileiros terceirizados que serão supervisionados pela companhia. Segundo a empresa, será possível fabricar no país quase todos os componentes, exceto alguns muito específicos que continuarão sendo importados. (Valor - 18.04.2001)

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5- Schneider do Brasil espera aumentar faturamento em 2001

A Schneider Eletric espera aumentar seu faturamento no Brasil em 40% no ano 2000. A meta é elevar a receita líquida dos R$ 170 mi obtidos em 2000 para algo em torno de R$ 240 mi em 2001. Tal resultado, a empresa pretende obter ampliando sua rede de distribuição e intensificando a atuação em alguns segmentos, por exemplo, o de controle industrial. O diretor comercial da companhia, Luís Antônio Valente, vislumbra um grande potencial de crescimento na implantação de sistemas de controle do uso da energia elétrica em edifícios e indústrias. "O Brasil ainda não está adequado ao uso racional de energia", observou o executivo. A fábrica em Guararema (SP), inaugurada oficialmente no dia 18.04.2001, e que está operando a menos de 70% da sua capacidade instalada, deverá contribuir com R$ 50 mi na receita da empresa no ano 2001. O restante virá das operações da unidade de Sumaré, que produz painéis de comando e canais para rede de distribuição de energia, da prestação de serviço, das importações e das vendas da controlada Prime, que produz equipamentos como tomadas e interruptores. (Valor - 18.04.2001)

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financiamento

1- Copom volta a elevar juro

Um mês depois de surpreender o mercado financeiro com uma alta de 0,5 ponto percentual nos juros, o Copom reforçou a estratégia de utilizar a política monetária para conter o impacto da oscilação na cotação do dólar sobre os preços e anunciou nova alta na taxa. Os juros básicos da economia, a meta Selic, subiram mais 0,5 ponto percentual e passaram de 15,75% para 16,25% ao ano. Nem mesmo o fato de o Fed ter reduzido os juros do país também em 0,5 ponto percentual, para 4,5% ao ano, foi suficiente para sinalizar melhoras no cenário internacional que impedissem nova alta da taxa no Brasil. (Gazeta Mercantil -19.04.2001)

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2- Captações são estimuladas pelo corte de juros americanos

O corte do juro básico nos EUA e as taxas altas no Brasil devem estimular as captações de recursos no exterior por emissores brasileiros. Isso porque, ao mesmo tempo em que os juros pagos no mercado externo por empresas e bancos nacionais devem sofrer novas reduções, as taxas vão subir no mercado doméstico. O corte dos juros estimula não apenas bancos e empresas brasileiras ao mercado externo, como também as multinacionais, que estavam preferindo se financiar no mercado interno e vão voltar a levantar recursos com suas matrizes. (Gazeta Mercantil - 19.04.2001)

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gás e termoelétricas

1- ANP não espera ação da Petrobras em gasoduto

O diretor-geral da ANP, David Zylbersztajn, disse que não acredita que a Petrobras vá entrar na Justiça contra a decisão da agência, que concedeu à British Gas o direito de transportar 2,1 milhões de metros cúbicos de gás por dia pelo Gasbol até 2003. ''Nos baseamos nos números da própria Petrobras para saber que haverá capacidade disponível no gasoduto neste período'', afirmou. Zylbersztajn diz que a promulgação da nova portaria sobre o livre acesso vai facilitar os investimentos no aumento de capacidade do gasoduto. ''A nova portaria traz muitos aperfeiçoamentos que devem facilitar o processo de expansão do gasoduto'', declarou. Para Zylbersztajn, que admitiu existir risco de um excesso de gás no mercado brasileiro quando todas as empresas estiverem transportando o produto "é melhor correr este risco do que abrir a possibilidade de haver escassez de gás para gerar energia'', analisa. O diretor admitiu, no entanto, que a promulgação da nova portaria deve demorar mais do que os 40 dias inicialmente previstos. ''Tivemos muitas sugestões no período em que a portaria ficou em audiência pública e a ANP vai comentar todas, inclusive as que não forem aceitas'', explicou. (Jornal do Commercio - 19.04.2001)

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2- BG quer aumentar sua participação no mercado brasileiro

O diretor de assuntos corporativos da BG, François Moreau, disse que a British Gas está muito interessada em aumentar sua participação no mercado brasileiro. ''Temos participação na distribuidora de gás com maior potencial de crescimento no Brasil (a Comgás) e, portanto, precisamos garantir nossa capacidade de ter gás para suprir o mercado.' Questionado sobre a possibilidade de a BG investir em uma expansão do Gasbl , Moreau disse que ''a BG está sempre pronta a arcar com suas responsabilidades para garantir o suprimento de gás para o mercado brasileiro''. (Jornal do Commercio - 19.04.2001)

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grandes consumidores

1- Aneel aprova controle de consumo via internet

Em projeto aprovado pela Aneel, e que entra em operação na segunda quinzena de maio de 2001, a Cemig decidiu controlar pela internet todo o consumo e economia de energia dos seus clientes. Os investimentos iniciais são de R$ 630 mil, e vão envolver numa primeira etapa um conjunto de 100 prédios públicos das esferas federais, estaduais e municipais de MG, segmento que consome 1,8% dos 31,9 mil GW/hora de energia gerada pela empresa. As instituições selecionadas se comprometem a economizar no mínimo 3% por ano da atual energia consumida enquanto a elétrica fica encarregada de fazer projetos individuais para garantir a correção do mau uso energia. De acordo com Eduardo Carvalhaes Nobre, engenheiro-coordenador do Programa Prédios Eficientes, que foi lançado no dia 18.04.2001, 'esse controle on-line nos auxiliará nos treinamentos e programas de investimentos que vamos fazer, no curto e médio prazos, para reduzir o desperdício de energia na nossa área de cobertura'. Em julho de 2001, o projeto será estendido aos prédios particulares e a previsão é de que, até o final de 2001, 10 mil pontos de luz integrarão o programa. A expectativa da empresa é economizar 2 mil MW/hora de energia. (Gazeta Mercantil - 19.04.2001)

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internacional

1- Endesa venderá ativos de US$ 4,43 bi

A Endesa, maior elétrica espanhola, cumprirá seu plano estratégico e venderá até o fim de 2001 um pacote de ações que representa 5% da sua cota de mercado. Com a operação a empresa deve obter US$ 4,43 bi, que permitirão desenvolver seu plano de expansão. Os ativos despertaram interesse de algumas empresas européias e norte-americanas e contam com capacidade instalada de 2500 MW, equivalentes a uma participação de 5% no mercado espanhol, mesmo tamanho da Hidrocantábrico. Entre as possibilidades se estuda a venda da Viesgo, pela qual empresas como a Ferroatlântcio já declararam interesse. As vendas se inserem na estratégia da Endesa para os próximos cinco anos, onde estão previstos investimentos que chegam a US$ 12,8 bi, dos quais US$ 3,5 bi devem ficar na Espanha, onde podem ser construídas usinas com capacidade para 5500 MW. A Europa deve receber US$ 4,42 bi, enquanto a América Latina pode chegar à mesma cifra, sendo que o Brasil deve receber US$ 3,09 bi. Neste país, a empresa pretende reforçar sua posição, aumentando em 1,1 milhões o número de clientes e alcançando 4000 MW. Além disso, espera se converter no segundo operador de gás da Espanha em 2005, quando estima contar com 15% do mercado. (El Mundo - 19.04.2001)

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2- ENBW aceita dividir gestão da Hidrocantábrico

A EnBW está disposta a ceder à EDP a gestão de produção de eletricidade da Hidrocantábrico (HC). Os alemães ficariam com a comercialização e distribuição. O fim das negociações está marcado para a próxima semana, mas o presidente da EDP, Francisco Sanchez, já admitiu aceitar a divisão da administração da empresa, reiterando o caráter estratégico da Hidrocantábrico no seu desenvolvimento. A venda ainda não foi aprovada pelo governo espanhol apesar da Ferroatlântico/EnBW ter garantido maioria do capital. O ministro da Economia declarou que as participações estatais nas empresas ofertantes irão interferir na decisão. Os estatutos da HC limitam os direitos a voto a 10%, independentemente da fatia do capital que um acionista possua. Como o consórcio liderado pelos portugueses soma 25%, sendo 10% da EDP, 10% da Cajastur e 5% da Caser, as negociações para gerir a Hidrocantábrico são necessárias. (Diário Econômico - 19.04.2001)

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3- Endesa testa serviços de transmissão de dados e voz via rede elétrica

A Endesa porá em nova fase de testes o seu sistema de transmissão de dados e voz através de cabos elétricos, o Powerline. Segundo o conselheiro da empresa, Rafael Miranda, o sistema supera em sete vezes a velocidade de conexão à internet via RSDI e ADSL. Os primeiros resultados, obtidos em Barcelona e Sevilla, em 50 residências, foram muito positivos, ainda de acordo com o representante. O passo seguinte será um teste com mais pessoas, 5000 no Chile e na Espanha. Caso essa fase seja positiva, a Endesa estruturará o negócio, que valorizará sua rede de transmissão e permitirá acesso a mais de 20 milhões de clientes. A Powerline oferece serviços de banda larga de internet, televigilância, telefonia e teleoconferência. (Enervia - 19.04.2001)

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4- Peru leiloará concessão de linha de transmissão em julho ou agosto de 2001

A Agência responsável pela privatização no Peru, a Copri, anunciou que deve leiloar em julho ou agosto de 2001 uma concessão para operar e construir a linha de transmissão entre Antamina e Carguaquero, de 400 Km e a entre Zorritos e Zarumilla, de 50 Km de extensão. O leilão só espera definição de regras pelo governo, como datas limites para a construção e operação da linha, assim como a superação de dificuldades técnicas. Essas linhas irão ligar todo o norte peruano e será ligada a outra, de 242 Km, concedida à estatal colombiana ISA em Fevereiro de 2001 e que deve começar a operar em Abril de 2003. Além disso, a maior linha irá até a fronteira com o Equador, onde há um plano de conexão das linhas de transmissão dos dois países. (Bnamericas - 19.04.2001)

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internacional

1- CPFL faz convocação para AGE

A CPFL convoca seus acionistas a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada na sede social da empresa, à Rod. Campinas-Mogi Mirim km 2,5, na cidade de Campinas-SP, no dia 25.04.2001, às 14:00h, para deliberarem sobre os seguintes assuntos: a) Demonstrações contábeis de 2000; b) Lucro Líquido e Dividendos; c) Constituição de reserva legal; d) Imputação dos juros sobre o capital próprio ao dividendo mínimo obrigatório; e) Declaração de dividendos; f) Eleição dos membros do Conselho de Administração; g) Eleição dos membros efetivos do Conselho Fiscal e seus suplentes; h) Fixação dos honorários dos membros do Conselho Fiscal, Conselho de Administração e da Diretoria. Extraordinariamente: a) Aprovação do cancelamento de algumas ações ordinárias e preferenciais; b) Reconhecimento dos efeitos contábeis; c) Modificação do Estatuto Social; d) Proposta de emissão de debêntures. (Gazeta Mercantil - 19.04.2001)

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2- CEMAT convoca acionistas para AGE

A CEMAT convocou os seus acionistas para assembléia geral ordinária e extraordinária q se realizará no dia 30.04.2001, às 09:00h, na sede social, na Rua Manoel dos Santos Coimbra, 184, Cuiabá/MT, para deliberar sobre: a) Relatório da Administração e Demonstrações Financeira do exercício de 2000; b) renúnica de membro do Conselho de Administração e eleição de membro para o cargo vago; c) eleição dos membros do Conselho Fiscal; d) Fixação dos honorários dos membros da Administração para o exercício de 2001. (Gazeta Mercantil - 19.04.2001)

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3- CELPA convoca acionistas para AGE

A CELPA convocou seus acionistas para Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, dia 30.04.2001, às 15:00h, na sede social, na Av. Gov. Magalhães Barata, 209, Belém/PA, para deliberarem sobre: a) Demonstrações Financeiras, Relatório da Administração e destinações do resultado do exercício de 2000; b) eleição dos membros do Conselho Fiscal; c) fixação dos honorários dos membros da administração para o exercício de 2001. (Gazeta Mercantil - 19.04.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro

Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ

 


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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