1- Aneel autoriza reajuste das tarifas de 6 distribuidoras
|
A
Aneel autorizou, no dia 17.04.2001 o reajuste nas tarifas de seis
distribuidoras, sendo quatro no Nordeste e duas no RS. O maior
percentual de aumento foi concedido à distribuidora gaúcha de
energia AES Sul, 20,94%. À RGE, também gaúcha, o aumento concedido
foi de 18,21%. Nessas concessionárias o aumento começa a valer
a partir do dia 19.04.2001. No Nordeste, onde o reajuste começa
a vigorar no dia 22.04.2001, foram permitidos os aumentos nas
tarifas da Energipe, em 15,80%; da Cosern, em 14,06%; da Coelba,
em 14,84%; e da Coelce, 15,04%. (Agência JB - 17.04.2001)
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2- Entidades pedem supensão do leilão da Cesp Paraná |
A assessoria do secretário de Estado de Energia de São Paulo,
Mauro Arce, apresentou, no dia 17.04.2001, documento encaminhado
pela Associação dos Aposentados da Fundação Cesp, pelo Sindicato
dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Campinas,
pelo Sindicato dos Eletricitários de SP e pelo Sindicato dos Engenheiros
Paulista, solicitando a suspensão do leilão de venda da Cesp Paraná
por um prazo de 12 meses. O pedido, protocolado com a data de
30.03.2001, aponta falhas no atual modelo de privatização do setor
elétrico. Para o caso da manutenção do leilão, o documento solicita
adequações no edital de privatização e no contrato de concessão.
O edital de privatização da Cesp Paraná foi publicado, no dia
17.04.2001, e o novo leilão está marcado para o dia 16.05.2001,
com preço mínimo de R$ 1,739 bi. (Gazeta Mercantil - 17.04.2001)
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3- Órgãos públicos de PE terão que economizar energia |
O governo do estado de Pernambuco já traçou suas medidas de racionalização
de energia elétrica nos órgãos. No dia 18.04.2001, o governador
Jarbas Vasconcelos deverá assinar o decreto contendo todas as
ações a serem tomadas. O governo do Estado deverá seguir a mesma
tendência da União, com estratégias de economia de consumo como
a troca de lâmpadas públicas por modelos mais econômicos e reeducação
no uso da energia em horários considerados de pico. Outras medidas
são a redução do uso de equipamentos como elevadores. A expectativa
é se adequar a nova meta no prazo de 60 dias. Um dos alvos do
Estado é a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que
responde por 60% dos gastos com energia. (Jornal do Commercio
- PE - 18.04.2001)
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1- Nível dos reservatórios piora |
Segundo o ministro das Minas e Energia, José Jorge, seria necessário
um aumento de 110% nas chuvas na região Sudeste e no Centro-Oeste
e 86% no Nordeste, até o final de abril de 2001, para regularizar
o nível dos reservatórios, que deveriam estar com nível mínimo
de segurança de 49% no Sudeste e Centro-Oeste e de 50% no Nordeste.
Hoje, o nível dos reservatórios é de 35,1% e 37,2%, respectivamente.
Entidades envolvidas na busca de soluções para o setor elétrico
já discutem a adoção de medidas de racionamento a partir de maio
de 2001, diante do agravamento da situação dos reservatórios.
O discurso oficial ainda é o mesmo: há esperanças de que o plano
de racionalização seja suficiente para equilibrar oferta e consumo
para evitar as medidas mais drásticas. Nos bastidores, no entanto,
há pouca crença de que isso aconteça. (Valor - 18.04.2001)
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) fez reunião, dia 17.04.2001,
em Brasília com o presidente do ONS, Mário Santos, para saber
o atual estágio da crise. Santos repetiu que a situação é grave,
mas que é possível contorná-la com as medidas de racionalização,
desde que haja empenho da população para reduzir o consumo. "O
conjunto de medidas pode cobrir o desequilíbrio", afirmou. "O
setor elétrico está com uma doença. Se o remédio não for bom,
terá que ser adotado outro mais amargo". Por remédio mais amargo,
leia-se racionamento. (Valor - 18.04.2001)
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3- Ministro admite descontos ou aumento de tarifa para
restringir consumo |
O ministro de Minas e Energia admitiu a possibilidade de conceder
descontos ou aumentar tarifa para restringir o consumo de energia
elétrica. "O racionamento não é inevitável. Estamos preparados
para efetuar ações de emergência como, por exemplo, conceder descontos
ou aumentar tarifas". O prazo final para o governo tomar uma decisão
a respeito da adoção ou não do racionamento encerra no começo
de junho de 2001. (Agência JB - 17.04.2001)
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1- Eletrobrás lança concorrências para reforçar Procel |
A Eletrobrás lançou, no dia 17.04.2001, duas concorrências visando
reforçar a atuação do Procel. A primeira selecionará uma consultoria
para estruturar todo o arcabouço de atuação das empresas de conservação
de energia (Escos), incluindo um fundo de financiamento e a definição
do conjunto de projetos a serem beneficiados pelo fundo. A instituição
contratada, que terá um ano para desempenhar seu serviço, deverá
desenvolver ferramentas como contratos de empréstimo e de performance,
além de identificar o potencial gerente do fundo garantidor. A
segunda concorrência elegerá uma companhia para traçar a estratégia
de marketing do Procel e também desenvolver o desenho e a implementação
do Centro Nacional de Disseminação de Informação sobre Eficiência
Energética. O prazo para o cumprimento das metas será de 4 anos
sendo, no entanto, o prazo do contrato inicial de dois anos, com
possibilidade de renovação vinculada ao desempenho da contratada.
As companhias têm até 17.05.2001 para manifestar interesse em
cada uma das concorrências. A Eletrobrás irá remunerar o vencedor
com parte dos US$ 15 mi doados à estatal pelo Global Environment
Facility (GEF). No total, os projetos de alavancagem à eficiência
energética terão US$ 125,5 mi ao longo de 4 anos. Outros US$ 43,4
mi vieram de um empréstimo do Bird, sendo o restante composto
de contrapartida da Eletrobrás e dos recursos oriundos das concessionárias
de energia. (Gazeta Mercantil - 17.04.2001)
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2- Enron está pronta para disputar Copel |
Segundo o presidente da Enron, Orlando González, a companhia não
desistiu de adquirir novos ativos no Brasil e já definiu o próximo
alvo: a Copel. "Estamos analisando a empresa e não descartamos
a participação em seu leilão de privatização", disse. Além de
ser a distribuidora de energia da capital paranaense, a Copel
tem um parque de geração hidrelétrica de 4,5 mil MW e outros 2
mil MW em construção. "Para crescer é preciso ter ativos. E nó
queremos continuar crescendo no Brasil", diz o presidente da Enron.
(Valor - 18.04.2001)
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3- Balanço da Light deve melhorar com venda da Eletropaulo |
Paulo Roberto Ribeiro Pinto, diretor de Finanças e Relações com
Investidores da Light , espera que a operação de venda da Eletropaulo,
em cuja a participação da Light é de 30,97%, possa ser concluída
até outubro de 2001. A expectativa é de que a venda ocorra antes
do vencimento da parcela de U$ 220 mil que a Light deve pagar
ao BNDES, referente a uma dívida total de R$ 1,7 bi adquirida
para comprar a participação na Eletropaulo. Com 64,36% da Light,
o grupo EDF negocia uma troca de ativos com um de seus sócios,
a norte-americana AES, que por sua vez detém 23,89% das ações
da distribuidora. A EDF compraria a participação da AES na Light
e venderia as ações que possui na Eletropaulo. Assim, o foco da
EDF estaria na Light. Com a troca, a Light, que já é controlada
atualmente pela EDF, ficaria livre do endividamento resultante
da aquisição de parte da Eletropaulo. (Gazeta Mercantil - 17.04.2001)
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4- Schneider Eletric inaugura fábrica em SP |
A francesa Schneider Eletric, inaugura no dia 18.04.2001, sua
primeira fábrica no País, construída em Guararema (SP) com investimentos
de R$ 15 mi. A fábrica operará em duas linhas. Uma é na fabricação
de produtos para controle industrial para serem utilizados em
máquinas e instalações industriais. A outra é a fabricação de
disjuntores, até então importados das fábricas da Schneider na
França e Espanha. O mercado de disjuntores movimenta R$ 200 mi
ao ano. (Gazeta Mercantil - 17.04.2001)
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5- Fachesf receberá R$ 400 mi para equilibrar contas |
A direção da Chesf e a Fundação Chesf de Assistência e Seguridade
Social (Fachesf) assinaram acordo de R$ 400 mi, provenientes dos
cofres públicos federais, com os quais será custeado o pagamento
das aposentadorias dos servidores. Os recursos serão repassados
à Fachesf e desembolsados em um prazo de 10 anos. O acordo somente
veio a público com a divulgação do balanço da distribuidora de
energia, na segunda semana de abril de 2001. Os valores em questão
são oriundos de dívidas que a companhia tinha com a entidade previdenciária
na qualidade de patrocinadora do fundo de pensão. Os débitos eram
reconhecidos pela Chesf desde agosto de 1997, quando a empresa
já assumia em seu balanço provisões da ordem de R$ 215,8 mi. Em
dezembro de 1999, com uma segunda atualização do passivo previdenciário,
as provisões para as aposentadorias já chegavam a R$ 320,6 mi.
Em 2000, com a última atualização do passivo previdenciário, a
dívida chegou aos atuais R$ 400 mi, depois de acrescida de R$
80,1 mi. (Jornal do Commercio - PE - 17.04.2001)
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1- Aneel mantem Furnas como comercializadora de Angra
II |
A Aneel rejeitou a proposta da Eletrobrás para regularizar a comercialização
da energia nuclear de Angra II e manteve Furnas como agente de
compra e venda dessa energia. Segundo o diretor financeiro de
Furnas, Márcio Nunes, "até a privatização, essa decisão terá de
ser revista, pois a legislação determina que energia nuclear esteja
sempre a cargo do Estado". Com a venda da estatal, a comercialização
terá de ser realizada por outro braço do governo, e não por um
grupo privado, de acordo com a legislação brasileira. A decisão
foi comunicada às empresas na segunda semana de abril de 2001,
quando representantes da Aneel e das três empresas se reuniram
para tratar da regulamentação da energia de Angra II. Com a manutenção
do papel de agente comercializador de Angra II, Furnas terá de
arcar com a dívida do MAE, estimada em R$ 578 mi pelo mercado.
A proposta não acatada pela Aneel previa que a dívida fosse transferida
para Eletrobrás, que ficaria com os créditos de cerca de R$ 450
mi resultantes da energia fornecida desde julho sem cobrança de
tarifa.(Gazeta Mercantil - 18.04.2001)
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2- Enron deve atuar em comercialização no Brasil em
2003 |
O principal negócio da Enron é a venda de gás natural e energia
elétrica, sendo o maior volume do seu faturamento proveniente
de vendas via internet. Mas a empresa também negocia outras commodities
pela rede mundial como metais, celulose e papel e produtos petroquímicos.
Seu site de comercialização, o The New Power Company, uma joint-venture
com a IBM e America Online (AOL), já comercializou US$ 490 bi
desde o início de suas operações, há pouco mais de um ano. Sua
média diária de vendas é de US$ 3 bi, em mais de 4 mil transações
/dia. O The New Power deve chegar ao Brasil quando o mercado de
energia estiver liberado, em 2003, segundo o presidente da Enron,
Orlando González. Nesse ano, todos os contratos assinados entre
as distribuidoras elétricas e seus grandes consumidores estarão
desfeitos, conforme regulamentação da Aneel. E os clientes poderão
escolher à vontade o seu fornecedor. "Queremos atuar no mercado
livre". O volume atual da energia comercializada livremente no
Brasil não é significativo, segundo González. (Valor - 18.04.2001)
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1- Light tenta renegociar sua dívida |
Paulo Roberto Ribeiro Pinto, diretor de Relações com os Investidores
da Light, disse que a Light está empenhada em renegociar sua dívida,
mas afirmou que o atual momento de nervosismo no mercado financeiro
não é favorável. De acordo com ele, a empresa vem conseguindo
aumentar os prazos e reduzir os custos de sua dívida. Em 1999,
o prazo médio era de três anos e a correção era sobre a variação
do dólar, mais 13% de juros. Já em 2000, o prazo médio aumentou
para três anos e meio e a correção era sobre a variação do dólar,
mais 11%. O diretor acredita que a renegociação na dívida ainda
em 2001 e a troca de ativos da Light com a norte-americana AES
dão boas perspectivas para 2001. (O Globo -18.04.2001)
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2- Light diz que ainda é cedo para avaliar impacto
do dólar |
O diretor de Relações com os Investidores da Light, Paulo Roberto
Ribeiro Pinto disse, no dia 17.04.2001, que ainda é cedo para
avaliar o impacto da alta do dólar nos resultados da empresa para
o ano de 2001. A Light teve prejuízo de R$ 272 mi em 2000, e sua
dívida em dezembro era de R$ 4,78 bi, sendo 64% em dólar. Segundo
Paulo Roberto, a maior parte dos vencimentos (US$ 320 mi) será
em outubro. De acordo com Paulo Roberto, a maior concentração
de vencimentos da dívida este ano é no mês de outubro, somando
US$ 320 mi. Deste total, US$ 220 mi são relativos a vencimento
de uma parcela da dívida da Light Gas e US$ 100 mi são de debêntures
emitidas pela Light em 1999. O impacto no balanço da empresa vai
depender de como o dólar estiver até o fim do 2001, disse o executivo.
(O Globo 18.04.2001)
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3- Crédito fica mais caro para empresas |
As taxas de juros médias nas operações de crédito para pessoas
jurídicas subiram, em março de 2001, pela primeira vez desde dezembro
de 2000, alcançando 34,6% ao ano, próximo do nível de agosto de
2000, de 34,8%. Segundo pesquisa do BBV Banco, baseada em dados
do Banco Central, essa taxa é recorde em quatro meses. A tendência
é de uma alta maior em abril de 2001. O spread das operações direcionadas
a empresas também subiu em março. atingiu 19% a.a, o que na comparação
com janeiro representa aumento de 1,1 ponto. Os bancos afirmam
que as operações de crédito para pessoa jurídica são as primeiras
a sofrer reajuste, uma vez que a forte concorrência no segmento
deixa o spread das operações apertado, fator que incapacita as
instituições financeiras de segurar um aumento da taxa de juros.
(Valor - 18.04.2001)
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4- Contrato de juro de curto prazo é preferido por
investidores |
A instabilidade do mercado financeiro nas últimas semanas abortou
o processo de alongamento das operações que vinha se desenhando
no início de 2001. Diante da incerteza, os investidores querem
reduzir a exposição em ativos de risco e preferem apostar nos
juros com vencimento de curto prazo. Isso reduziu a liquidez dos
contratos longos e ficou complicado para os bancos conseguirem
dinheiro para emprestar por períodos de um, dois ou três. A falta
de liquidez nas taxas futuras de longo prazo já reflete na concessão
de crédito às empresas. Os bancos estão a cada dia mais restritivos
aos empréstimos, pois está difícil travar as operações. Para emprestar,
é preciso antes ter dinheiro. Em uma operação perfeita, o banco
captaria esses recursos no mercado futuro ou via Certificado de
Depósito Bancário (CDB) a um determinado prazo e emprestaria com
mesmo prazo de vencimento. Mas essa operação perfeita é exceção
e não regra. (Gazeta Mercantil 18.04.2001)
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1- Petrobras poderá assumir custo da variação cambial
do gás |
O governo quer que a Petrobras assuma o custo da variação cambial
do preço do gás natural, comprado da Bolívia, que será utilizado
pelas usinas termelétricas. A idéia é que o preço do gás no País
seja cobrado em reais e reajustado uma vez por ano, quando a Petrobras
poderá repassar para a tarifa do gás a variação cambial. "A hipótese
é de que a variação cambial do preço do gás para a geração térmica
em um ano seja bancada pela Petrobras, que faria uma espécie de
hedge, sendo ressarcida depois desse período", explicou o ministro
de Minas e Energia, José Jorge. A espectativa do ministro é de
que em três semanas a questão tenha sido decidida. Segundo o ministro,
o sistema seria semelhante ao da energia gerada pela usina binacional
de Itaipu, que também e cobrada em dólar. O reajuste do preço
do gás deverá seguir a variação do IGP-M. Essas medidas só serão
oficializadas depois do aval dos ministros Pedro Malan (Fazenda)
e Minas e Energia (José Jorge). A proposta será encaminhada a
esses ministros depois de combinadas pela equipe técnica.(O Globo
e Gazeta Mercantil - 18.04.2001)
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2- Petrobras tem fórmula para estabilizar preço do
gás |
A Petrobras está tentando criar uma banda de flutuação dos preços
do gás comprado da Bolívia de modo a estabilizar o preço do produto,
que hoje varia de acordo com uma cesta de óleos reajustada trimestralmente.
Foi essa discussão que levou o presidente da Petrobras, Philippe
Reichstul, à Bolívia no dia 12.04.2001. Em Santa Cruz de la Sierra,
Reichstul teve um longo almoço com a alta direção da Yacimientos
Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB), incluindo seu presidente,
Carlos Salinas. Em seguida ele se reuniu com o presidente da Bolívia,
Hugo Banzer, que viajou de La Paz para Santa Cruz para isso. O
executivo de uma empresa com investimentos na Bolívia acha que
é possível, sim, rever os preços do gás naquele país. "A Bolívia
precisa exportar o gás e o Brasil, no momento, é o único comprador.
Se a Bolívia não vender o gás para o Brasil a alternativa seria
o mercado argentino, onde o gás chega a Buenos Aires custando
US$ 1,80 por milhão de BTU". O gás boliviano custa hoje US$ 1,97,
mas chega mais caro ao Brasil já que a esse valor se adiciona
o custo de transporte por gasodutos, o que eleva o preço para
US$ 3,70, sem impostos. Esse valor deve cair para US$ 3,33 no
total no próximo reajuste. Já o gás nacional custa US$ 2,10 desde
o dia 04.04.2001, sem contar a tarifa de transporte, que varia
de acordo com o Estado comprador. Para o uso em termoelétricas,
o preço foi fixado em US$ 2,55 (sem impostos), fruto de um mix
dos preços do gás boliviano e brasileiro. Se houver uma queda
dos preços do petróleo no mercado internacional, como prevêem
as grandes companhias, a fórmula prevê uma redução em julho de
2001. (Gazeta Mercantil - 18.04.2001)
Índice
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3- Governo não consegue decidir preço inicial do gás
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Em reunião dos técnicos dos ministérios
de Minas e Energia e da Fazenda, realizada no dia 17.04.2001,
o governo, apesar de demonstrar clara intenção de que a Petrobras
assuma os custos da variação cambial do preço do gás natural boliviano
que será utilizado pelas usinas termelétricas, não conseguiu decidir
qual será o preço inicial do gás natural e nem qual será a fórmula
de reajuste do produto. Outro problema que vem sendo analisado
pelo Tesouro Nacional é a questão do custo do transporte, que
também é dolarizado. (O Globo - 18.04.2001)
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4- Light quer térmica Norte Fluminense |
A Light quer o controle de 90% da térmica Norte Fluminense em
Macaé (RJ), prevista para entrar em operação no final do ano 2002.
Além de negociar a compra das fatias da Cerj, 26,6%, e da Escelsa,
também 26,6%, a companhia negocia com a Eletrobrás, da qual pretende
adquirir mais 10% na Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada
para viabilizar a construção da unidade. Se fechar negócio com
essas empresas, a Light terá como sócia apenas a Petrobras, que
detém 10% na SPE. A capacidade de geração da usina, de acordo
com o projeto, será de 770 MW. O diretor de geração da Light,
Paulo Roberto Monteiro de Barros, afirmou que os investimentos
da empresa na térmica serão proporcionais à fatia controlada:
a companhia será responsável por cerca de US$ 405 mi dos US$ 450
mi. Metade do financiamento virá, segundo ele, do BNDES. (Gazeta
Mercantil e Valor - 18.04.2001)
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1- Califórnia criará organismo de Energia |
O governo da Califórnia criará o cargo de autoridade elétrica
para agir nas emergências, controlar os preços da energia e prevenir
apagões. Esse organismo poderá comprar a rede elétrica de distribuição,
atualmente privatizada, terá poderes sobre os programas de conservação,
construção de novas usinas e a reabilitação das atuais. A autoridade
terá a possibilidade de emitir bônus de até US$ 5 mi para comprar
a rede da PG&E e Edison. A construção e operação de novas centrais
só será concretizada caso as empresas não possam dar ao Estado
uma caução de ao menos 15% além da capacidade. O encarregado será
David Freeman, que ainda lançará um programa de economia de energia
que dará descontos de 20% nas contas dos consumidores caso eles
consigam diminui em 20% seu consumo. As iniciativas de economia,
que ainda prevêem programas de aumento de eficiência da iluminação
e reembolso de equipamentos poupadores de energia, têm orçamento
de US$ 500 mi. (Enervia - NYT - 18.04.2001)
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2- Enel interessada em aquisições na Europa |
A Enel, empresa italiana de energia, declarou em 18.04.2001 que
está interessada em adquirir empresas de energia na Europa, afastando
a hipótese de alianças. "Consideramos a possibilidade de adquirir
utilities na Europa, desde que possamos deter o controle majoritário
dessas empresas", afirmou o diretor-executivo da Enel, Franco
Tato. A empresa desenvolveu estratégia de expansão internacional
depois da liberalização do setor elétrico italiano e da decisão
judicial que a obrigou a reduzir sua participação no mercado italiano
de geração de energia. O interesse estaria nos mercados do Reino
Unido, Espanha e Europa Central. (Diário Econômico - 18.04.2001)
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3- Comissão Européia aprova compra da Snet |
A Comissão Européia anunciou, em 18.04.2001,
que aprovou o acordo firmado entre a Endesa e a francesa CDF para
a compra de 30% da Snet, empresa de termoelétricas a carvão. As
duas empresas assinaram em novembro de 2000, com a aprovação do
governo francês, compromisso para comprar conjuntamente a Snet.
O acordo inclui a possibilidade da empresa espanhola aumentar
sua participação a médio prazo. A Snet é a segunda maior elétrica
francesa por capacidade instalada e a terceira em geração. Possui
cinco usinas de carvão que somam 2600 mW e geram 6.838 GW/h por
ano, o que representa 2,5% do sistema elétrico francês. (Enervia
- 18.04.2001)
Índice
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Os lucros da Duke Energy aumentaram além das expectativas no primeiro
trimestre de 2001. O lucro líquido ficou em US$ 458 mi, contra
US$ 393 mi no mesmo período de 2000. Segundo a empresa, o ganho
por ação foi de US$ 0,74, se excluídos os encargos, contra US$
0,49 nos três primeiros meses de 2000. Os analistas dizem que
o lucro líquido por ação foi de US$ 0,58. A Duke afirma que seus
rendimentos cresceram 126% no período, somando US$ 16,5 bi. A
empresa é acusada de ter sobretaxado em US$ 17,8 mi os consumidores
da Califórnia durante a crise energética do estado. O CEO da Duke
disse que os preços cobrados foram justos e razoáveis. Devido
à crise, a companhia separou US$ 110 mi no último quarto de 2000
para se prevenir contra um possível calote, pois as distribuidoras
da Califórnia lhe devem US$ 400 mi. Foi anunciada ainda a adição
de 2000 MW à capacidade geradora da unidade de produção de energia.
(NYT - 18.04.2001)
Índice
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5- Eon pode estar interessada na Saur |
A Eon estaria interessada em comprar o grupo francês de distribuição
de água Suar, filial da Bouygues, diz a revista alemã 'Wirtschaftswoche'.
Segundo fontes da publicação, a empresa alemã nunca esteve tão
próxima da Saur. O empresário François Pinault, que controla 16%
da Bouygues e é o principal acionista individual da Saur, estaria
disposto a trocar sua participação de 86% na empresa pelos 17,5%
da Eon na Bouygues Telecom. A alemã se negou a comentar a notícia.
(Enervia\Dow Jones - 18.04.2001)
Índice
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6- Schneider Eletric e Legrand negociam aliança |
A empresa francesa Schneider Eletric negocia com a Legrand, também
da área de produtos de baixa tensão, uma aliança a ser feita por
meio de troca de ações. Se aprovada pelos órgãos reguladores europeus,
surgirá uma gigante no ramo, com vendas de US$ 11,03 bi. O grupo
chegou ao Brasil, discretamente, em 1988. Entre operações exclusivamente
brasileiras e outras mundiais, comprou a Telemecanique, a Modicon,
Merlin Gerin e Square D e a Telemecanique. (Gazeta Mercantil -17.04.2001)
Índice
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Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca e Felipe Carvalhal - Economistas
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
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Carvalho e Tiago Costa.
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
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