1- FHC adia decisão sobre modelagem de venda de Furnas
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O
presidente Fernando Henrique Cardoso adiou por mais 15 dias a
decisão sobre de modelagem da venda de Furnas Centrais Elétricas.
A reunião extraordinária do CND, convocada pelo presidente da
República para debater Furnas, não foi conclusiva. Também não
foi marcada a data da próxima reunião do CND para tratar desse
assunto. Pela manhã, a assessores próximos, Fernando Henrique
já havia avisado que não bateria o "martelo" em proposta alguma,
Apenas ouviria os argumentos de ambos os lados. FHC sofre pressão
política para não vender a empresa e não foi convencido ainda
pela equipe econômica, favorável à privatização. Segundo um interlocutor
do presidente, a intenção de FHC ainda é vender a empresa, mas
ele crê que, a depender do modelo de privatização, isso possa
ter pouco efeito prático durante o seu governo. FHC teme também
que, no momento em que o país enfrenta uma crise energética, a
venda de Furnas venha a se tornar um símbolo ruim contra a sua
administração no ano que vem, quando haverá eleição para a Presidência.
O presidente está convencido de que a área energética foi mal
administrada durante seus dois mandatos e crê que dificilmente
a privatização trará melhorias imediatas ao setor, que enfrenta
demanda crescente e oferta comprimida. Todos os envolvidos na
discussão concordam com a venda pulverizada, mas não há consenso
sobre o modelo: dividir a empresa em geradora e distribuidora
e vender somente a parte de geração ou vender toda a empresa.
(Folha Online e Valor - 10.04.2001)
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2- Tápias afirma que compra de ações de Furnas com
FGTS não terá desconto |
O ministro do Desenvolvimento, Alcides Tápias, afirmou, dia 09.04.2001,
em São Paulo que a venda pulverizada das ações de Furnas, para
quem usar recursos do FGTS, não deverá ter o desconto de 20% no
preço que foi oferecido na venda de ações da Petrobras. Segundo
ele, o desconto não será oferecido porque as ações da geradora
estatal já estão baratas. "Já vamos vender baratinho. A tendência
é que as ações se valorizem", disse o ministro. Ainda de acordo
com o ministro, a venda de ações da geradora estatal de forma
pulverizada exigirá que a empresa tenha uma gestão empresarial.
'O profissional que for gerir a empresa tem de apresentar projetos
que conquistem o grande público para as pessoas tomarem a iniciativa
de comprar as ações'', disse. (Folha Online - 09.04.2001)
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3- Gros e Tápias rejeitam venda total de Furnas |
O presidente do BNDES, Francisco Gros e o ministro do Desenvolvimento,
Alcides Tápias, consideram mais apropriado manter a transmissão
de energia de Furnas nas mãos do Estado. Querem dividir a empresa
e vender apenas a parte de geração. Eles argumentam que o governo
obteria mais dinheiro com esse tipo de venda. Em posição diferente
está Luiz Carlos Santos, presidente de Furnas, que defende a venda
total, sob o argumento de que seria economicamente ruim o governo
ficar apenas com a parte da empresa que dá menos lucro, o grosso
da receita está na venda da energia. Durante a reunião com FHC,
parte dos presentes não falou. Apenas assistiu ao duelo entre
Gros e Luiz Carlos Santos. Ambos foram munidos para o encontro
com propostas e estudos distribuídos aos presentes. Gros foi auxiliado
na sua exposição pelo diretor de Desestatização do BNDES, Eleazar
de Carvalho Filho. Luiz Carlos Santos teve a ajuda do economista
Paulo Roberto Lemos, coordenador do estudo que colocou a pulverização
em pauta no ano 2000. (Folha - 10.04.2001)
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4- Alta de tarifas pode comprometer meta de inflação |
A perspectiva de falta de energia e a alta do dólar estão deixando
economistas e analistas preocupados com a possibilidade de as
tarifas de energia elétrica subirem acima do previsto, o que poderia
comprometer a taxa de inflação de 2001, cuja previsão é de 4,8%.
Na primeira semana de abril de 2001, a Aneel autorizou o repasse
nas tarifas de quatro distribuidoras, entre elas a CPFL e a Cemig,
cujo reajuste chegou a 16,94%. Com a valorização do dólar e o
nível dos reservatórios ainda crítico, as concessionárias estão
pleiteando aumentos a fim de cobrirem seus gastos operacionais.
No fim de março de 2001, as distribuidoras de energia elétrica
acionaram a Justiça para tentar garantir o repasse automático
às tarifas de alterações de tributos e encargos legais, os chamados
custos não gerenciáveis, como, por exemplo, energia comprada de
Itaipu, que é paga em dólar. (Valor - 10.04.2001)
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1- FHC explica ações do governo para enfrentar redução
de energia |
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse, dia 10.04.2001,
no programa Palavra do Presidente, que o governo vai manter a
população informada sobre as ações desenvolvidas para enfrentar
a queda de oferta de energia em três regiões do País. O presidente
alertou que os brasileiros dessas regiões devem utilizar a energia
de forma adequada. "Racionalizar para não faltar", recomendou.
De acordo com o presidente, "a falta de chuvas ameaça o abastecimento
nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. O Sul e o Norte
não correm este risco porque suas barragens estão cheias". Segundo
FHC, o governo está trabalhando em duas frentes: acelerando obras
para aumentar a oferta e preparando o consumidor para racionalizar
o uso da energia. (Correio Brasiliense - 10.04.2001)
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1- Novo presidente da Eletrobrás toma posse |
Toma posse, dia 10.04.2001, o novo presidente da Eletrobrás, Cláudio
Ávila da Silva, na sede da Firjan. A cerimônia será presidida
pelo ministro das Minas e Energia, José Jorge. Ávila, que antes
de ser indicado para o cargo era presidente da Eletrosul, vai
substituir Firmino Sampaio, que esteve quase cinco anos á frente
da estatal. Durante sua gestão, Sampaio, ligado ao senador Antônio
carlos Magalhães, federalizou distribuidoras, algumas já vendidas
e outras em fase de privatização. Deu início ao processo de venda
das geradoras para o setor privado, conseguindo privatizar a parte
de geração da Eletrosul. No ano 2000, ainda sob sua batuta, a
Eletrobras registrou um dos maiores lucros de sua história, de
R$ 2,49 bi. Apesar dessa excelente performance, Ávila assume o
lugar de Sampaio num momento de grande tensão para o setor elétrico
nacional. (Valor - 10.04.2001)
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2- Eletrosul aprova nome de Kleinübing para presidência
da empresa |
O nome de João Paulo Kleinübing, 28 anos, foi aprovado nesta segunda-feira
pelos acionistas e pelo Conselho de Administração da Eletrosul
para ser o novo presidente da empresa. O ex-prefeito de São Lourenço
do Oeste Cairu Hack também recebeu aval positivo para assumir
a função de diretor administrativo-financeiro. Os dois tomam posse
no dia 11.04.2001, na sede da Eletrosul, no bairro Pantanal, em
Florianópolis. João Paulo é formado em Administração pela Universidade
Federal de Santa Catarina e atualmente reside em Blumenau. (RBS
- 10.04.2001)
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3- Iberdrola concentra ativos em energia |
A Iberdrola resolveu sair do setor de telecomunicações no Brasil
e se concentrar apenas em energia elétrica. A empresa fechou,
dia 09.04.2001, um acordo com a sócia Telefónica, que assumirá
suas participações na Tele Leste Celular, da qual era a principal
controladora, na Tele Sudeste Celular, na CRT Celular e na Telesp
fixa. Em troca, a holding de eletricidade receberá um total de
19.136.307 ações da Telefónica. A troca tem um valor aproximado
de US$ 313 mi. Na prática, a mudança não interfere no dia-a-dia
das companhias. A operação das teles sempre esteve a cargo da
Telefónica, inclusive a da Tele Leste Celular. As duas empresas
entraram juntas no leilão de privatização da Telebrás, com o objetivo
de se tornarem parceiras para os negócios de telecomunicações
no Brasil. (Gazeta Mercantil - 10.04.2001)
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4- RGE é comprada pela CPFL |
A CPFL comprou a Rio Grande Energia (RGE), distribuidora de energia
que atende 254 municípios nas regiões Norte e Nordeste do Estado,
num negócio estimado em R$ 1,33 bi. A concretização do negócio
e a efetiva transferências dos papéis está sujeita à aprovação
pela Aneel e Cade. A CPFL adquiriu os 66,91% da RGE que pertenciam
à Previ e à VBC (Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa). (RBS
- 10.04.2001)
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5- NRG estuda compra de ativos de energia no Brasil |
Apesar de ser praticamente desconhecida no mercado brasileiro,
em que detém apenas 60 MW)líquidos, a norte-americana NRG é considerada
a terceira maior autoprodutora de energia no mundo, atrás apenas
da AES e Mission Energy. Seus projetos globais de geração somam
33 mil MW, sendo que 17 mil MW lhe pertencem diretamente. A NRG
atua nos Estados Unidos, Europa, América Latina e Ásia Pacífico.
Até julho de 2001, o grupo norte-americano pretende entrar em
projetos de geração que revertam mais 1.100 MW à sua carteira
de ativos na América Latina. Desse montante, aproximadamente 600
MW serão sediados no Brasil. Esse avanço demandará investimentos
de US$ 400 mi. Hoje, a NRG possui 300 MW na América Latina, sendo
60 MW no Brasil. Os investimentos globais do grupo somarão US$
2 bi a US$ 2,5 bi em 2001, e o diretor já avisou que há uma disponibilidade
de aplicar uma média de US$ 400 mi no Brasil nos próximos três
anos. (Gazeta Mercantil - 10.04.2001)
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6- NRG fecha sociedade para leilão da Cesp |
Aproximadamente 30 técnicos da norte-americana NRG empresa desembarcaram
em São Paulo, na primeira semana de abril, e já concluíram a avaliação
da estatal paulista. A equipe espera apenas a aprovação do board
da companhia para acertar sua entrada na disputa, marcada para
o dia 16.05.2001. A NRG já definiu que irá participar do leilão
apenas em aliança e já elegeu seu parceiro, mas o crivo final
deve ser lançado nesta semana. O diretor-executivo da área de
Desenvolvimento de Negócios da companhia, Gonzalo Torres Macchiavello,
preferiu manter a sócia em sigilo, mas sabe-se que se trata de
um grupo estrangeiro atuante no Brasil. A compra da Cesp Paraná,
terceira maior geradora do País, será estratégica para que a NRG
atinja sua meta e passe a conviver entre os grandes conglomerados
de energia no País. (Gazeta Mercantil - 10.04.2001)
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1- BM&F vai lançar mercado futuro de energia elétrica |
A Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) está coordenando um projeto
para formatar a negociação de energia em formato futuro. O objetivo
é proteger investidores de oscilações no preço da energia, eliminando
riscos em prazo de seis meses ou até mais, disse o economista
da BM&F, Antonio José Telles Bueno. O modelo de contrato futuro
de energia deve ser concluído até o início de 2002, aproveitando
os preparativos para a abertura do setor com a expiração dos contratos
iniciais. Para isso, a minuta do contrato será submetida pela
Bolsa a análise do MAE entre julho e agosto de 2001. Segundo Bueno,
a nova ferramenta será complementar ao MAE e aos contratos iniciais.
Com a tendência de preços crescentes da energia, as geradoras
terão interesse em reservar uma parcela de energia para venda
em escala ascendente ao longo do tempo e aumentar seus dividendos.
O novo mecanismo atrairá quatro grupos: geradoras de energia,
grandes consumidores (para fazer a cobertura da energia que não
está contratada no longo prazo), comercializadores (dealers) e
o agente especulador - "mal visto no Brasil, mas com participação
efetiva no exterior, por dar liquidez ao mercado", afirmou Bueno.
Os especuladores, disse, não prestam serviço, enquanto os dealers
firmam contrato de compra e venda de energia e por isso possuem
compromisso com o fornecimento de energia. (Gazeta Mercantil -
10.04.2001)
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2- Expansão na geração de energia pode ser facilitada
pelo novo mercado futuro |
O recrudescimento do mercado futuro de energia elétrica poderá
auxiliar as companhias do setor na oferta de eletricidade. Um
dos principais gargalos para efetivação das usinas térmicas tem
sido o estabelecimento de contratos de compra e venda de energia,
os PPAs (Power Purchase Agreements). Os instrumentos servem como
passaporte para a obtenção de financiamentos, permitindo a decolagem
dos empreendimentos de geração. Na avaliação do economista da
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), Antonio José Telles Bueno,
o contrato futuro poderá assumir a figura do PPA, ainda que apenas
na fase de estruturação das plantas, e oferecer cobertura à energia
que será produzida pelas térmicas. (Gazeta Mercantil - 10.04.2001)
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3- Petrobras faz captação de US$ 500 mi |
A Petrobras concluiu ontem a renovação de um programa de 'commercial
paper' no mercado norte-americano (USCP) no valor de US$ 500 mi
com prazo de um ano. O custo da operação caiu e a empresa vai
pagar um 'spread' (prêmio) de 0,50% acima dos Fed Funds, taxa
de juros do Federal Reserve, que está em 5% atualmente. No ano
passado, o prêmio foi de 1,75%. A rolagem da Petrobras dá início
a uma série de renovações de programas de 'commercial paper' de
empresas e bancos brasileiros. Nos próximos dias, a Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN) vai renovar programa de USCP de US$
250 mi com prazo de um ano. A operação da CSN está sendo liderada
pelo banco JP Morgan. O programa de 'commercial papers' da Petrobras,
como a maioria deles, funciona como um cheque especial, que permite
à companhia sacar qualquer valor, com teto de US$ 500 mi, pelo
prazo de um dia a 359 dias nas condições de custos já acertados.
Uma das vantagens é de que os juros acertados são mantidos mesmo
em situação de crise.(Gazeta Mercantil -10.04.2001)
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1- Primeira térmica a utilizar gás boliviano começa
a operar |
A Termoelétrica William Arjona da Gerasul, instalada em Campo
Grande, deverá começar a operar com gás natural no dia 15.04.2001.
A usina será a primeira do País a utilizar o gás boliviano do
Gasoduto Bolívia-Brasil. O ramal de nove quilômetros que levará
o produto até a usina está concluído, e os testes de controle
de qualidade estão previstos para começarem hoje. A MSGás investiu
R$ 4,2 mi na construção do ramal. A data da inauguração da obra
ainda não é oficial, porque os técnicos precisam realizar vários
testes no ramal, verificando itens como segurança, pressão e gaseificação,
antes de iniciarem a operação de distribuição. Segundo o diretor-presidente
da MSGás, Luís Landes, a Usina William Arjona, que tem capacidade
de gerar 75 MW de energia elétrica atualmente, operando com duas
turbinas, passará a gerar 105 MW somente a partir de agosto. A
termoelétrica vai consumir 870 mil metros cúbicos de gás natural
por dia. Pela distribuição do gás, a empresa receberá R$ 435 mil
por mês. (Jornal Correio do Estado - 10.04.2001)
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2- Fiat e Petrobras aceleram projeto de construção
de termelétrica |
O consórcio Petrobras/Fiat Avio acelera o projeto de construção
da termoelétrica Ibiritermo, no municipio de Ibirité na região
metropolitana de Belo Horizonte, que terá potência instalada final
de 720 MW e utilizará sistema combinado de gás e óleo como combustíveis.
O investimento é de US$ 130 mi e o consórcio pretende colocar
a sua primeira turbina em operação ainda em 2001. A nova usina
é uma das maiores previstas no programa prioritário do governo
brasileiro e proporcionará um novo aporte de energia elétrica
entre 168 e 200 MW ao sistema de abastecimento do sudeste, que
bem enfrentando redução de oferta por parte das hidrelétricas,
devido à falta de chuvas. A primeira turbina, contratada no ano
passado e movida apenas a gás, será fornecida pela General Electric
no próximo mês de julho de 2001. Mas duas usinas vão ser instaladas,
no local, nos próximos dois anos. A expectativa do consórcio é
que a Ibiriritermo alcance sua capacidade total no final de 2003.(Gazeta
Marcantil - 09.04.2001)
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3- Alagoas quer reduzir preço do gás natural |
O governo do estado de Alagoas está reivindicando da Petrobras
a redução de tarifas de gás natural de Alagoas em relação ao resto
do País. A decisão do governador Ronaldo Lessa é considerada de
fundamental importância para o desenvolvimento do estado. "Não
considero justo que Alagoas tenha uma reserva de 13 bilhões de
m³, uma produção diária de 1.800.000 m³, e cobre uma tarifa igual
à de Estados vizinhos como Pernambuco e Paraíba, que não produzem
gás", afirmou o governador.Para a Secretaria de Indústria e Comércio,
caso o governador consiga vencer essa batalha junto à Petrobras,
Alagoas dará um grande passo na consolidação do Pólo Industrial
de Marechal Deodoro. O pólo produz vapor a partir do gás natural
e conta ainda com uma estação de distribuição para queima em fornos
e caldeiras. (Gazeta de Alagoas - 10.04.2001)
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4- SCGás terá financiamento do BNDES |
A expansão da rede de distribuição de gás natural em Santa Catarina,
pela SCGás, será garantida, dia 10.04.2001, com a liberação de
financiamento de R$ 106,2 mi pelo BNDES. O contrato será assinado
na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, com a presença do governador
Esperidião Amin e o presidente da SCGás, Luiz Gomes. A contrapartida
da empresa será de R$ 106,2 mi. Com esses recursos, a SCGás vai
garantir a expansão da oferta para outras cidades, ligações para
o gás combustível e o fornecimento de gás para a Termo Catarinense
Norte. (Diário Catarinense - 10.04.2001)
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1- Racionamento prejudicará a fruticultura no São Francisco
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O anunciado racionamento de energia elétrica pode trazer problemas
para a agricultura pernambucana, principalmente para a fruticultura
irrigada. O corte de 20% no consumo de energia na agricultura
irrigada do Vale do São Francisco, por exemplo, significa 20%
a menos de água para atender as necessidades do plantio, o que
significa perda de produtividade e da qualidade do produto. De
acordo com agricultores, nesse tipo de cultura, cortar o consumo
de energia significa diminuir a quantidade de água enviada para
as plantas e, conseqüentemente, perda de parte do pomar de uvas,
por exemplo. "Na fruticultura, não podemos fazer como na indústria,
onde se pode reduzir a produção para atender a necessidade de
corte no consumo de energia. Na agricultura, eu não posso dar
80% da água que a planta precisa. Não posso dar menos nem mais
água do que o necessário", avalia o produtor José Gualberto, da
Milano. (Jornal do Commercio - PE - 10.04.2001)
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2- Plano federal de contingência preocupa empresários
de SC |
Apesar do superávit de energia em Santa Catarina, os empresários
do Estado estão preocupados com a escassez no Nordeste, Centro-Oeste
e Sudeste. É que se o plano de contingência proposto pelo governo
federal falhar, deve haver um racionamento nestas regiões. Os
empresários catarinenses avaliam como impacto desta medida a redução
da produção e do consumo, que pode afetar Santa Catarina, afirma
o presidente da Câmara de Energia Elétrica da Federação das Indústrias
(Fiesc), Albano Schmidt. (RBS - 10.04.2001)
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3- Gasto de energia cresce 7% no MS |
O crescimento do gasto de energia no setor
industrial puxou o aumento de 7,7% do consumo em Mato Grosso do
Sul no ano de 2000, segundo o balanço divulgado, dia 09.04.2001,
pela Enersul. Os resultados apontam que as indústrias do Estado,
consumidoras de 20,7% de toda a energia vendida pela Enersul,
precisaram em 2000 de 23,3% mais de potência que no ano anterior.
Conforme o balancete da Enersul, o abastecimento dos 72 municípios
em que a ex-estatal atua exigiu 2.836.417 MW/h em 2000, contra
2.637.868 do ano anterior. Além do setor industrial, houve aumento
de consumo das empresas comerciais, mas em escala menor. Esse
setor exigiu 9,6% a mais de potência do que em 99. (Folha do Povo
- MS - 10.04.2001)
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1- Califórnia compra linhas da Edison |
O governo da Califórnia anunciou um acordo de compra das linhas
de distribuição da segunda maior empresa de energia do estado,
a Southern California Edison, por US$ 2,76 bi. O negócio dará
à Edison dinheiro para reorganizar seus débitos e pagar as geradoras,
algumas das quais não recebem desde novembro de 2000. Em contrapartida,
a empresa deverá fornecer energia a baixo custo para o estado
durante 10 anos e retirar o processo em que busca o aumento das
tarifas de consumo.O plano original do governo era comprar partes
das linhas de transmissão possuídas pelas tr6es empresas atuantes.
Porém, não se concretizou, uma vez que a PG&E, a maior elétrica
do estado, pediu concordata e saiu das negociações. A Edison e
a PG&E afirmam ter perdido mais de US$ 13 bi desde junho devido
ao aumento dos preços de energia que não podem ser repassados
devido a lei de 1996. (USA Today -10.04.2001)
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2- Ministro português diz que a privatização da EDP
não tem data |
O governo português defende a criação de um núcleo acionista para
a EDP, afirmou o ministro da economia Mario Cristina De Sousa.
A EDP não possui como objetivo encontrar um parceiro internacional
do mercado de energia, pois privilegiará o seu projeto de desenvolvimento
com o Banco Comercial Português (BCP), cuja parceria na área de
telecomunicações, a ONI, tem sido muito mais proveitosa do que
a que possuía coma Iberdrola. A privatização não tem previsão,
de acordo com o ministro, pois ela só deverá ser pensada após
a definição das negociações em andamento na Espanha e no Brasil.
A formação do núcleo, segundo ele, nada tem a ver com uma defesa
da empresa de propostas de compra. (Semanário Econômico - 10.04.2001)
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3- Hidrocantábrico ficará fora da Bolsa espanhola até
definição de comprador |
O
Comitê Técnico do índice Ibex, que mede a movimentação de ações
das 35 maiores empresas espanholas, decidiu excluir a Hidrocantábrico
de hoje, 10.04.2001, até a data em que o processo de venda for
decidido. Em 17.04.2001, quando se dará o resultado, o Comitê
se reunirá em caráter de urgência para decidir se reincluirá a
empresa ou a substituirá. Em qualquer caso, o novo valor a ser
incluído caso a Hidrocantábrico seja posta de fora, só entrará
em 24.04.2001. (Enervia 10.04.2001)
Índice
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4-Unión Fenosa mudará razão social |
O Conselho Administrativo da Unión Fenosa proporá a seus acionistas,
no dia 04.05.2001, a mudança na denominação da empresa. De Unión
Elétrica Fenosa, passará a ser apenas Unión Fenosa. Apesar de
não causar grande impacto, a modificação ilustra o novo posicionamento
da empresa no mercado. O grupo já não é mais somente uma elétrica,
pois já possui negócios em gás natural, telecomunicações, Internet
e serviços profissionais. O banco Credit Suisse First Boston estima
em US$ 6,8 bi o valor da empresa, apesar de estar valendo US$
4,9 bi nas bolsas européias. (Enervia - 10.04.2001)
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5- Rating da Pacific Gas & Eletric é rebaixado |
A Standard & Poors, uma das maiores agências de classificação
de risco do mundo, anunciou redução do rating da Pacif Gas & Eletric.
A empresa pediu concordata em 06.04.2001 e por isso sua avaliação
de risco foi alterada para D, que indica risco de não-pagamento.
O mesmo fez a Moody's , outra agência de peso. A PG&E possui dívidas
de US$ 9 bi. (Folha de S.Paulo - 10.04.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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