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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 618 - 09 de abril de 2001
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel autoriza quatro empresas a explorar centrais geradoras

A Aneel autoriza quatro empresas a estabelecer-se como produtores independentes de energia mediante a exploração de suas respectivas centrais geradoras para uso exclusivo. A empresa Fuhrmet Energy Brasil implantará a central geradora eólica denominada Parque Eólico de Berberibe, localizada no Ceará, que será composta por 25 aerogeradores, totalizando 25 mil KW de potência instalada. O início da operação comercial previsto até o dia 01.03.2002. Já a TermoCorumbá deverá implantar a central termelétrica de Corumbá, localizada no Mato Grosso do Sul, até o dia 17.12.2001. A térmica será composta por dois turbogeradores a gás, totalizando 108 MW de potência instalada. A International Paper do Brasil deverá regularizar a situação das instalações existentes na termelétrica de Cogeração International Paper, localizada em São Paulo. São duas unidades turbogeradoras a vapor do tipo em contrapressão, sendo uma de 12 mil KW e a outra de 28.172 kW, em ciclo térmico convencional de cogeração, totalizando 40.172 kW de capacidade instalada, utilizando como combustível resíduos do processo industrial com óleo combustível e madeira. E, finalmente, a Capuava Cogeração deverá implantar a central termelétrica de Cogeração de Capuava, localizada em São Paulo, até o dia 31.03.2003. A térmica será composta por dois turbogeradores a gás de 130.900 kW cada e um turbogerador a vapor de 10.030 kW, totalizando 271.830 kW de potência instalada. (Canal Energia - 09.04.2001)

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2- Privatização de Furnas terá regras definidas

As regras para privatização de Furnas serão definidas no dia 09.04.2001, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em reunião no Palácio do Planalto com os ministros da Fazenda, Pedro Malan, do Desenvolvimento, Alcides Tápias, e de Minas e Energia, José Jorge, além do presidente do BNDES, Francisco Gros. A proposta do modelo, que foi discutida pelo CND, no fim de março de 2001, será apresentada ao presidente, em reunião no Palácio do Planalto. O CND sugere a adoção de um mecanismo especial que impede a concentração de um grande volume de ações nas mãos de um investidor. Na análise dos representantes do CND, os compradores poderão ter até 10% das ações com direito a voto, proposta semelhante aos modelos adotados na França e Inglaterra. Outra sugestão é adotar a chamada oferta global, que permitiria ao governo fazer a venda de ações para investidores no Brasil e no exterior. Fernando Henrique também analisará a proposta para que os trabalhadores possam utilizar até 60% do saldo de sua conta do FGTS para compra de ações. A proposta inclui ainda a criação de uma holding para reestruturar a empresa. Além de deixar o Sistema Eletrobrás, Furnas seria desmembrada em duas empresas, de geração e de distribuição de energia. Apenas a parte de geração seria privatizada. (Gazeta Mercantil e Jornal do Commercio - 09.04.2001)

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3- Governo libera R$ 200 mi para transposição do Rio São Francisco

O governo federal autorizou a liberação de R$ 200 mi para o Ministério da Integração Nacional iniciar o projeto de transposição das águas do Rio São Francisco. A verba está incluída no Plano Plurianual e consta no Orçamento da União para 2001. O projeto de transposição já tem cronograma elaborado e o início das obras está marcado para o agosto de 2001. Dividido em dois eixos para tomada d'água, o projeto visa tornar perenes os rios Jaguaribe, no Ceará, Apodi e Piranha-Açu, no Rio Grande do Norte, e o Rio Piranhas, na Paraíba. (Gazeta de Alagoas - 08.04.2001)

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empresas

1- Conselho da Eletrobrás confirma nome de Cláudio Ávila na presidência

O Conselho de Administração da Eletrobrás se reúne no dia 09.04.2001, às 15 horas, para confirmar a indicação de Cládio Ávila, atual presidente da Eletrosul para o comando da estatal, no lugar de Firmino Sampaio. A posse está prevista para o dia 10.04.2001. Cláudio Ávila, que deste 1993 dirige a Eletrosul, foi indicado para o cargo no dia 21.03.2001 pelo ministro de Minas e Energia, José Jorge. O executivo vai comandar uma empresa que, em 2001, tem planos de investir R$ 3,167 bi em projetos de expansão e melhoria do sistema elétrico. (Canal Energia - 09.04.2001)

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2- Furnas pretende investir R$ 16 bi em seis anos

Furnas está montando um projeto de investimentos no valor de R$ 16,455 bi com previsão de ser implantado em seis anos e com o objetivo principal de promover um acréscimo de 6 mil MW em sua produção. O projeto está atualmente em análise na Aneel e já foi entregue ao ministro de Minas e Energia, José Jorge, e discutido com o presidente FHC, recentemente. "A receptividade foi boa", contou, dia 06.04.2001, o presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos. A idéia é que Furnas entre com R$ 6,380 bi desse total e os parceiros, com o restante, não estando prevista para tanto a captação de recursos nem interna nem externamente. Segundo o presidente de Furnas, a empresa vai usar apenas recursos próprios e alguma dotação orçamentária. De acordo com Santos, esse investimento não vai atrapalhar o processo de privatização de Furnas, pois "neste momento, o País precisa urgentemente de energia e a nossa proposta é de expansão; e essa expansão não é limitadora da privatização, muito pelo contrário, vai valorizar fortemente o ativo na hora da venda". Para ele, o Brasil não pode dar-se ao luxo de não investir em energia neste momento. "Furnas tem de seguir um modelo semelhante ao da Petrobrás, só que Furnas será privatizada." (Estado - 07.04.2001)

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3- Furnas melhora subestações da região Sudeste

Furnas está realizando nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo ampliações em diversas subestações, que fazem o fornecimento de energia elétrica à região Sudeste. Indiretamente essas subestações auxiliarão o desempenho da transmissão do Sistema Interligado. As obras estão sendo realizadas de acordo com os estudos de planejamento realizados pelo Departamento de Planejamento de Transmissão (DPT.T) e discutidos no âmbito do Comitê Coordenador de Planejamento da Expansão (CCPE), órgão colegiado e subordinado ao Ministério de Minas e Energia, responsável pelas diretrizes do Setor Elétrico Nacional, de acordo com a companhia. Em São Paulo, as subestações de Tijuco Preto e Itaberá estão sendo ampliadas para atender à complementação do 3º circuito de Itaipu, com o início da operação previsto para abril de 2001. Na Subestação de Água Vermelha (SP), a colocação de um transformador de 500/440kV resultará em significativos benefícios energéticos para o Sistema Interligado, por integrar as usinas das bacias dos rios Grande, Paraná e Paranaíba, que fornecem a maior parte da energia consumida no País, afirma Furnas. Na Subestação de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, será instalado um transformador defasador de 500/ 138 kV - 400 MVA, que elevará o limite de transmissão para a área sudeste e promoverá redução nas perdas elétricas das linhas de 500 kV, 345 kV e 138 kV. Na Subestação de Adrianópolis (RJ), a colocação do 3º transformador 500/345 kV - 560 MVA e do quarto banco de transformadores de 345/138 kV serão importantes para solucionar os problemas de atendimento a diversas áreas no Estado do Rio de Janeiro e no Espírito Santo. (Infoenergia - 09.04.2001)

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4- Light vai investir R$ 460 mi em 2001

A Light anunciou que o investimento da empresa em 2001 vai superar os valores dos últimos cinco anos, chegando a R$ 460 mi em projetos de melhoria do sistema elétrico, atendimento a clientes e novos projetos de geração. O presidente da empresa, Michel Gaillard, afirmou, dia 06.04.2001, que a companhia está trabalhando para atuar no campo da geração de energia eólica. Ele não quis, no entanto, especificar os investimentos da Light na área. Desde que foi privatizada, em 1996, a Light investiu mais de R$ 1,5 bi em programas como os de construção e modernização de subestações. (Último Segundo - 06.04.2001)

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5- Chesf perde 2,5 MW/dia com transposição do Rio São Francisco

A Chesf perderá R$ 75,5 mi por ano com o projeto de transposição das águas do Rio São Francisco, para abastecer o sertão do Ceará, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. A perda é em conseqüência da redução do volume d'água destinada à produção de energia elétrica e consta do Relatório de Impacto do Meio Ambiente (Rima), encomendado pelo Ministério da Integração Nacional. O Rima admite que a Chesf terá de reduzir a sua potência em 2,5 MW por dia, energia suficiente para gerar negócios na ordem de R$ 75,5 mi por ano. O Rima também admite que os municípios ribeirinhos em Alagoas e Sergipe sofrerão redução de receita entre 0,4 e 0,2% em decorrência da queda de produção de energia pelas Usinas de Paulo Afonso e Xingó. O documento adverte que a água à jusante dos sistemas de captação para a transposição, em Cabrobró-PE, não poderá ser usada para a produção de energia elétrica. Para compensar a queda da produção de energia em Paulo Afonso e Xingó, o documento sugere à Chesf incorporar energia gerada por Tucuruí, no Pará, à sua linha de transmissão. (Gazeta de Alagoas - 08.04.2001)

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6- EDF privilegia investimentos em geradoras

O grupo EDF pretende dar importância a investimentos no Brasil na geração de energia nos próximos anos. Sem adiantar cifras, seu presidente, François Roussely, disse que tem interesse em participar do leilão de privatização da Cesp e que a venda da Copel será analisada. Uma disputa por Furnas, porém, está condicionada ao modelo a ser definido pelo governo. Mantido a privatização sem bloco de controle, a EDF não deve participar do leilão."Somos atores industriais, o que procuramos não é uma participação financeira, queremos exercer o controle em uma indústria." A intenção da companhia é ampliar a capacidade de geração da empresa dos atuais 800 MW para 4 mil MW até o final da década. Até 2005, a empresa francesa acredita que serão concluídos quatro projetos, que juntos elevarão em mais 1,9 mil MW a capacidade de geração da Light. Serão duas usinas de termoelétricas e duas hidrelétricas. O presidente da Light, Michel Gaillard, disse que a companhia produz apenas 15% de toda a energia que distribuiu. A idéia é dobrar essa capacidade. (Estado - 07.04.2001)

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7- CEEE aponta redução de 17,4% de prejuízo líquido

O balanço da CEEE apresentou um prejuízo de R$ 103,2 mi em 2000, uma redução de 17,4% em relação ao verificado em 1999, que havia sido de R$ 124,9 mi. O prejuízo líquido por lote de mil ações foi de R$ 0,27. A receita operacional líquida da companhia cresceu 5,57%, passando de R$ 773 mi, em 1999, para R$ 894 mi em 2000. Os investimentos da CEEE em 2000 somaram R$ 80,05 mi e grande parte deste valor foi utilizado na execução de obras emergenciais que fazem parte do plano estadual para recuperar o sistema de transmissão de energia elétrica do Rio Grande do Sul. Para 2001, os investimentos projetados pela CEEE somam cerca de R$ 200 mi. O patrimônio da Empresa, somando as áreas de Geração, Transmissão e Distribuição, totaliza, hoje, R$ 3,305 bi. A CEEE possui 15 usinas hidrelétricas, com potência total de 910,6 MW; 51 subestações com capacidade de 6.102,9 MVA; 5.378,25 km de linhas de transmissão. (Infoenergia - 09.04.2001)

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8- Pregão reduz custo da Eletronorte em 40%

A regional da Eletronorte em Mato Grosso aderiu aos pregões como forma de selecionar os fornecedores com melhores propostas de preços e serviços. A principal diferença em relação ao procedimento convencional de licitação é que a entrega e análise das propostas em envelopes fechados é mais demorada que o pregão - que oferece ainda a possibilidade de revisão imediata de propostas. `É um sistema mais democrático, que permite a livre negociação em menor espaço de tempo, com clareza`, observa a compradora da Eletronorte, Solange da Silva. A primeira experiência foi realizada na primeira semana de abril de 2001 para a escolha do fornecimento de passagens aéreas. O objetivo de agilizar o procedimento e reduzir custos foi alcançado - ao fim da sessão, a empresa conseguiu economia de 35% a 40% em relação aos preços cotados anteriormente. Cinco empresas participaram do primeiro pregão da Eletronorte e os descontos passaram do patamar antigo, de 2,5%, para 6,9%. Até o dia 10 de abril os participantes poderão recorrer quanto ao resultado. (Gazeta Mercantil Mato Grosso - 09.04.2001)

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financiamento

1- Brasil emite US$ 1,1 bi em 'commercial paper'

Emissores brasileiros estão levantando cerca de US$ 1,1 bi no mercado internacional. A Petrobras e a CSN concluem nos próximos dias a renovação de programas de 'commercial paper' (nota promissória) no mercado norte-americano, os chamados 'USCP'. O mercado de 'commercial paper' é muito procurado por grandes corporações porque é menos suscetível ao humor dos investidores, já que as operações contam com carta de garantia de um grande banco global, que normalmente é considerado de baixíssimo risco. Isso permite que os papéis sejam adquiridos por grandes investidores institucionais americanos, como fundos de pensão. A Petrobras deve assinar no dia 09.04.2001 o programa de US$ 500 mi de USCP que está vencendo no mês de abril de 2001. Os papéis que estão vencendo em abril têm prazo de um ano e serão renovados pelo mesmo prazo. O diretor financeiro da empresa, Ronnie Vaz Moreira, disse na primeira semana de abril que esse tipo de captação é um instrumento de redução de custo porque dá parâmetro para as linhas de importação da companhia. Em setembro de 2001, estarão vencendo - e devem ser renovados - outros US$ 300 mi em USCP. A operação está sendo liderada pelo britânico Barclays. A CSN também deve concluir até sexta-feira programa de 'USCP' no valor de US$ 250 mi com prazo de um ano. Os detalhes da transação, que está sendo liderada pelo JP Morgan, não foram revelados.(Gazeta Mercantil - 09.04.2001)

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2- Tesouro vende R$ 1,5 bi em pós-fixado

No tradicional leilão de títulos que será realizado no dia 10.04.2001, o Tesouro vai vender R$ 1,5 bi de pós-fixados, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT). Os papéis terão vencimento em cinco anos (15.02.2006) e vão remunerar o investidor com a variação da meta Selic, que está em 15,75% ao ano. Na última venda de títulos com características idênticas o deságio ficou em 0,05% do valor de emissão. De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Fabio Barbosa, a volatilidade registrada pelo mercado financeiro nas últimas semanas não interfere na proposta do Tesouro em alongar o prazo da dívida pública e substituir gradativamente papéis pós-fixados por prefixados. 'A volatilidade representa uma adaptação tática de curto prazo, mas sem perder de vista o cronograma', disse o secretário. (Gazeta Mercantil0.9.04.2001)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras nega pedido de gás para térmicas de Furnas

Apesar da crise de abastecimento de energia elétrica, a Petrobras negou um pedido de fornecimento de gás natural para Furnas ampliar a capacidade de geração de duas usinas térmicas, que possui em operação em São Gonçalo e Campos de Goytacazes, no Estado do Rio. Em carta à CEG, distribuidora do combustível, a Petrobras informou que só poderá disponibilizar o gás solicitado em 24 meses. (Globo - 09.04.2001)

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2- Endesa vai participar do projeto de termelétricas

O presidente do grupo espanhol Endesa, Rodolfo Martín Vila, confirmou ao governador Tasso Jereissati, no dia 06.04.2001, que vai participar do projeto das termelétricas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, orçado em US$ 500 mi, incluindo duas usinas e um terminal de gás. De acordo com o secretário da Infra-Estrutura, Francisco Maia Júnior, o presidente da Endesa assegurou que toma parte no projeto em conjunto com a BP e a YPF Repsol. O governador, por sua vez, teria pedido celeridade no acordo entre os acionistas e no início das obras, consideradas estratégicas para o Estado. `O ponto mais importante para definição do investimento em termelétrica é mesmo o preço do gás`, afirmou Alfredo Llorente, diretor-geral internacional da Endesa, `Não há dificuldades concretas, mas são necessárias garantias em relação à volatilidade do preço do gás. (Gazeta Mercantil Ceará - 09.04.2001)

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grandes consumidores

1- Crise de energia pode tirar empresas de São Paulo

A crise da energia elétrica começa a fazer baixas no parque industrial paulista. A empresa de alumínio Alcoa afirmou, dia 06.04.2001, que pode transferir parte da produção das unidades de São Paulo para Santa Catarina. A medida seria uma resposta ao racionamento de energia elétrica que pode afetar toda a região Sudeste. A crise de abastecimento é considerada inevitável pelo diretor presidente da Alcoa, Adjarma Azevedo. "Com o racionamento, poderemos realocar a produção", disse. A notícia foi recebida com surpresa pelos sindicalistas. "É a primeira vez que uma empresa sai do Estado por causa do racionamento de energia", afirmou João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário geral da Força Sindical. (Estado e Jornal da Tarde - 07.04.2001)

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internacional

1- Acaba prazo pela Hidrocantábrico mas negociações continuam

O prazo para a escolha de propostas de compradores da Hidrocantábrico termina no dia 09.04.2001, mas as negociações continuam. A Ferroatlântico, juntamente com a EnBW, está disposta a comprar da EDP os 19,26% da TXU que a portuguesa se comprometeu a comprar. Assim planeja poder controlar a HC, uma vez que a Electrabel decidiu vender seus 10% ao consórcio. O preço oferecido à EDP é de US$ 24,6, o mesmo oferecido aos acionistas da HC. Esse valor permitiria aos portugueses lucrarem US$ 64,4 mi, uma vez que pagaram aos norte-americanos valor inferior ao agora oferecido. Representantes da empresa lusa afirmaram que lutarão pela espanhola até o fim.(Enervia/ El País - 09.04.2001)

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2- EON compra Powergen

A EON, maior empresa elétrica alemã, fez uma oferta de compra pela britânica Powergen. Os valores são de US$ 1,1 por ação, o que avalia a empresa em US$ 7,39 bi. A alemã dará mais US$ 6,3 bi ao assumir as dívidas. A direção da britânica já aceitou a proposta e recomendou a todos os acionistas que façam o mesmo. Porém o negócio ainda deve ser aprovado por reguladores, o que adiará a concretização para 2002. A Comissão Européia, o regulador britânico Ofgem e a Comissão reguladora de energia norte-americana são as entidades responsáveis pelo sinal verde. A Eon já havia anunciado planos de expansão, principalmente na Espanha e no Reino Unido, pois os considera os mercados mais atraentes da Europa. Ao mesmo tempo pretende entrar nos EUA por intermédio da Powergen. Com o negócio, a empresa se torna o segundo maior fornecedor de energia do mundo, com vendas de 323 bilhões de KWh e 30 milhões de clientes espalhados pela Europa e EUA. (BBC e Enervia - 09.04.2001)

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3- PGE pede falência

A Pacific Gas and Eletric (PGE), maior distribuidora de energia da Califórnia, pediu para entrar na Lei de proteção de falências no dia 06.04.2001. A empresa alega não ter capacidade de pagar a energia adquirida, pois os custos são superiores ao cash-flow gerado, de US$ 300 mi por ano. Desta forma a empresa espera encontrar saída mais rápida para os problemas financeiros. (Diário Econômico - 09.04.2001)

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4- Gás Natural entra no mercado de geração com investimentos de US$ 1,9 bi

As empresas elétricas da Espanha têm entrado no mercado gasista. Como reação a essa investida, a Gás Natural pretende investir no setor de geração em vistas à liberalização do setor de gás em 2003. A empresa quer abocanhar 15% do mercado de geração e distribuição em quatro anos. Para tanto, já está construindo duas centrais de ciclo combinado com capacidade para gerar 350 MW cada. Mais oito estão previstas até 2005. Especialistas prevêem que até essa data, a Espanha precisará de sete mil novos megawatts e a empresa pretende pôr 3500 MW no mercado. A Gás Natural investirá US$ 1,9 bi, que virá do desinvestimento obrigatório de 65% da Enagás, empresa que controla a rede de transporte, distribuição e fornecimento na Espanha. O preço das ações, pretendidas pela Repsol ainda não está definido. (El Mundo - 09.04.2001)

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5- EDF prepara oferta pela inglesa Seeboard

A EDF está preparando uma oferta pela inglesa Seeboard de mais de US$ 2,1 bi. A empresa apenas espera a autorização do executivo francês para concretizar a proposta, que seria uma das últimas oportunidades da empresa reforçar sua presença no mercado inglês. A Seeboard é da norte-americana AEP, que não poderá vendê-la nos próximos meses de acordo com a legislação dos EUA, mas que, segundo analistas, deve ouvir os franceses nas próximas semanas. A EDF já conta com a London Eletricity e a SWEB na Inglaterra. (Enervia - 09.04.2001)

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6- Governo equatoriano não pagará todas as dívidas da Emelec

O Estado equatoriano não assumirá todas as dívidas que a Empresa Elétrica do Equador (Emelec) possui com as geradoras. Só serão consideradas as obrigações adquiridas desde que o Conselho Nacional de Eletrificação (Conelec) interveio na empresa, ou seja, de março a novembro de 2000. Os valores beiram os US$ 100 mi. Inicialmente seria considerado o período de abril de 1999 a novembro de 2000, com valores de US$ 279,3 mi, dos quais 43% pertencem à Emelec. A diferença obtida nos períodos considerados é de US$ 20 mi. Segundo representantes do governo, as dívidas adquiridas antes do prazo estipulado serão negociadas com a empresa dona das ações da Emelec. As empresas de distribuição elétrica foram acumulando dívidas devido a um subsídio ao consumo assumido pelo Estado. Por outro lado, as seis empresas de geração possuem dívidas com o governo, pois parte da dívida externa foi para construir usinas de geração. O governo atual fez um cruzamento de dívidas, onde assumiu o subsídio e descontou das contas a cobrar das geradoras. (Diário El Comércio - 09.04.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres, Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Webdesigner: Andréia Castro

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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