1- Aneel autoriza quatro empresas a explorar centrais
geradoras |
A
Aneel autoriza quatro empresas a estabelecer-se como produtores
independentes de energia mediante a exploração de suas respectivas
centrais geradoras para uso exclusivo. A empresa Fuhrmet Energy
Brasil implantará a central geradora eólica denominada Parque
Eólico de Berberibe, localizada no Ceará, que será composta por
25 aerogeradores, totalizando 25 mil KW de potência instalada.
O início da operação comercial previsto até o dia 01.03.2002.
Já a TermoCorumbá deverá implantar a central termelétrica de Corumbá,
localizada no Mato Grosso do Sul, até o dia 17.12.2001. A térmica
será composta por dois turbogeradores a gás, totalizando 108 MW
de potência instalada. A International Paper do Brasil deverá
regularizar a situação das instalações existentes na termelétrica
de Cogeração International Paper, localizada em São Paulo. São
duas unidades turbogeradoras a vapor do tipo em contrapressão,
sendo uma de 12 mil KW e a outra de 28.172 kW, em ciclo térmico
convencional de cogeração, totalizando 40.172 kW de capacidade
instalada, utilizando como combustível resíduos do processo industrial
com óleo combustível e madeira. E, finalmente, a Capuava Cogeração
deverá implantar a central termelétrica de Cogeração de Capuava,
localizada em São Paulo, até o dia 31.03.2003. A térmica será
composta por dois turbogeradores a gás de 130.900 kW cada e um
turbogerador a vapor de 10.030 kW, totalizando 271.830 kW de potência
instalada. (Canal Energia - 09.04.2001)
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2- Privatização de Furnas terá regras definidas |
As regras para privatização de Furnas serão definidas no dia 09.04.2001,
pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em reunião no Palácio
do Planalto com os ministros da Fazenda, Pedro Malan, do Desenvolvimento,
Alcides Tápias, e de Minas e Energia, José Jorge, além do presidente
do BNDES, Francisco Gros. A proposta do modelo, que foi discutida
pelo CND, no fim de março de 2001, será apresentada ao presidente,
em reunião no Palácio do Planalto. O CND sugere a adoção de um
mecanismo especial que impede a concentração de um grande volume
de ações nas mãos de um investidor. Na análise dos representantes
do CND, os compradores poderão ter até 10% das ações com direito
a voto, proposta semelhante aos modelos adotados na França e Inglaterra.
Outra sugestão é adotar a chamada oferta global, que permitiria
ao governo fazer a venda de ações para investidores no Brasil
e no exterior. Fernando Henrique também analisará a proposta para
que os trabalhadores possam utilizar até 60% do saldo de sua conta
do FGTS para compra de ações. A proposta inclui ainda a criação
de uma holding para reestruturar a empresa. Além de deixar o Sistema
Eletrobrás, Furnas seria desmembrada em duas empresas, de geração
e de distribuição de energia. Apenas a parte de geração seria
privatizada. (Gazeta Mercantil e Jornal do Commercio - 09.04.2001)
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3- Governo libera R$ 200 mi para transposição do Rio
São Francisco |
O governo federal autorizou a liberação de R$ 200 mi para o Ministério
da Integração Nacional iniciar o projeto de transposição das águas
do Rio São Francisco. A verba está incluída no Plano Plurianual
e consta no Orçamento da União para 2001. O projeto de transposição
já tem cronograma elaborado e o início das obras está marcado
para o agosto de 2001. Dividido em dois eixos para tomada d'água,
o projeto visa tornar perenes os rios Jaguaribe, no Ceará, Apodi
e Piranha-Açu, no Rio Grande do Norte, e o Rio Piranhas, na Paraíba.
(Gazeta de Alagoas - 08.04.2001)
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1- Conselho da Eletrobrás confirma nome de Cláudio
Ávila na presidência |
O Conselho de Administração da Eletrobrás se reúne no dia 09.04.2001,
às 15 horas, para confirmar a indicação de Cládio Ávila, atual
presidente da Eletrosul para o comando da estatal, no lugar de
Firmino Sampaio. A posse está prevista para o dia 10.04.2001.
Cláudio Ávila, que deste 1993 dirige a Eletrosul, foi indicado
para o cargo no dia 21.03.2001 pelo ministro de Minas e Energia,
José Jorge. O executivo vai comandar uma empresa que, em 2001,
tem planos de investir R$ 3,167 bi em projetos de expansão e melhoria
do sistema elétrico. (Canal Energia - 09.04.2001)
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2- Furnas pretende investir R$ 16 bi em seis anos |
Furnas está montando um projeto de investimentos no valor de R$
16,455 bi com previsão de ser implantado em seis anos e com o
objetivo principal de promover um acréscimo de 6 mil MW em sua
produção. O projeto está atualmente em análise na Aneel e já foi
entregue ao ministro de Minas e Energia, José Jorge, e discutido
com o presidente FHC, recentemente. "A receptividade foi boa",
contou, dia 06.04.2001, o presidente de Furnas, Luiz Carlos Santos.
A idéia é que Furnas entre com R$ 6,380 bi desse total e os parceiros,
com o restante, não estando prevista para tanto a captação de
recursos nem interna nem externamente. Segundo o presidente de
Furnas, a empresa vai usar apenas recursos próprios e alguma dotação
orçamentária. De acordo com Santos, esse investimento não vai
atrapalhar o processo de privatização de Furnas, pois "neste momento,
o País precisa urgentemente de energia e a nossa proposta é de
expansão; e essa expansão não é limitadora da privatização, muito
pelo contrário, vai valorizar fortemente o ativo na hora da venda".
Para ele, o Brasil não pode dar-se ao luxo de não investir em
energia neste momento. "Furnas tem de seguir um modelo semelhante
ao da Petrobrás, só que Furnas será privatizada." (Estado - 07.04.2001)
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3- Furnas melhora subestações da região Sudeste |
Furnas está realizando nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro
e Espírito Santo ampliações em diversas subestações, que fazem
o fornecimento de energia elétrica à região Sudeste. Indiretamente
essas subestações auxiliarão o desempenho da transmissão do Sistema
Interligado. As obras estão sendo realizadas de acordo com os
estudos de planejamento realizados pelo Departamento de Planejamento
de Transmissão (DPT.T) e discutidos no âmbito do Comitê Coordenador
de Planejamento da Expansão (CCPE), órgão colegiado e subordinado
ao Ministério de Minas e Energia, responsável pelas diretrizes
do Setor Elétrico Nacional, de acordo com a companhia. Em São
Paulo, as subestações de Tijuco Preto e Itaberá estão sendo ampliadas
para atender à complementação do 3º circuito de Itaipu, com o
início da operação previsto para abril de 2001. Na Subestação
de Água Vermelha (SP), a colocação de um transformador de 500/440kV
resultará em significativos benefícios energéticos para o Sistema
Interligado, por integrar as usinas das bacias dos rios Grande,
Paraná e Paranaíba, que fornecem a maior parte da energia consumida
no País, afirma Furnas. Na Subestação de Angra dos Reis, no Rio
de Janeiro, será instalado um transformador defasador de 500/
138 kV - 400 MVA, que elevará o limite de transmissão para a área
sudeste e promoverá redução nas perdas elétricas das linhas de
500 kV, 345 kV e 138 kV. Na Subestação de Adrianópolis (RJ), a
colocação do 3º transformador 500/345 kV - 560 MVA e do quarto
banco de transformadores de 345/138 kV serão importantes para
solucionar os problemas de atendimento a diversas áreas no Estado
do Rio de Janeiro e no Espírito Santo. (Infoenergia - 09.04.2001)
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4- Light vai investir R$ 460 mi em 2001 |
A Light anunciou que o investimento da empresa em 2001 vai superar
os valores dos últimos cinco anos, chegando a R$ 460 mi em projetos
de melhoria do sistema elétrico, atendimento a clientes e novos
projetos de geração. O presidente da empresa, Michel Gaillard,
afirmou, dia 06.04.2001, que a companhia está trabalhando para
atuar no campo da geração de energia eólica. Ele não quis, no
entanto, especificar os investimentos da Light na área. Desde
que foi privatizada, em 1996, a Light investiu mais de R$ 1,5
bi em programas como os de construção e modernização de subestações.
(Último Segundo - 06.04.2001)
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5- Chesf perde 2,5 MW/dia com transposição do Rio São
Francisco |
A Chesf perderá R$ 75,5 mi por ano com o projeto de transposição
das águas do Rio São Francisco, para abastecer o sertão do Ceará,
da Paraíba, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. A perda é
em conseqüência da redução do volume d'água destinada à produção
de energia elétrica e consta do Relatório de Impacto do Meio Ambiente
(Rima), encomendado pelo Ministério da Integração Nacional. O
Rima admite que a Chesf terá de reduzir a sua potência em 2,5
MW por dia, energia suficiente para gerar negócios na ordem de
R$ 75,5 mi por ano. O Rima também admite que os municípios ribeirinhos
em Alagoas e Sergipe sofrerão redução de receita entre 0,4 e 0,2%
em decorrência da queda de produção de energia pelas Usinas de
Paulo Afonso e Xingó. O documento adverte que a água à jusante
dos sistemas de captação para a transposição, em Cabrobró-PE,
não poderá ser usada para a produção de energia elétrica. Para
compensar a queda da produção de energia em Paulo Afonso e Xingó,
o documento sugere à Chesf incorporar energia gerada por Tucuruí,
no Pará, à sua linha de transmissão. (Gazeta de Alagoas - 08.04.2001)
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6- EDF privilegia investimentos em geradoras |
O grupo EDF pretende dar importância a investimentos no Brasil
na geração de energia nos próximos anos. Sem adiantar cifras,
seu presidente, François Roussely, disse que tem interesse em
participar do leilão de privatização da Cesp e que a venda da
Copel será analisada. Uma disputa por Furnas, porém, está condicionada
ao modelo a ser definido pelo governo. Mantido a privatização
sem bloco de controle, a EDF não deve participar do leilão."Somos
atores industriais, o que procuramos não é uma participação financeira,
queremos exercer o controle em uma indústria." A intenção da companhia
é ampliar a capacidade de geração da empresa dos atuais 800 MW
para 4 mil MW até o final da década. Até 2005, a empresa francesa
acredita que serão concluídos quatro projetos, que juntos elevarão
em mais 1,9 mil MW a capacidade de geração da Light. Serão duas
usinas de termoelétricas e duas hidrelétricas. O presidente da
Light, Michel Gaillard, disse que a companhia produz apenas 15%
de toda a energia que distribuiu. A idéia é dobrar essa capacidade.
(Estado - 07.04.2001)
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7- CEEE aponta redução de 17,4% de prejuízo líquido
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O balanço da CEEE apresentou um prejuízo de R$ 103,2 mi em 2000,
uma redução de 17,4% em relação ao verificado em 1999, que havia
sido de R$ 124,9 mi. O prejuízo líquido por lote de mil ações
foi de R$ 0,27. A receita operacional líquida da companhia cresceu
5,57%, passando de R$ 773 mi, em 1999, para R$ 894 mi em 2000.
Os investimentos da CEEE em 2000 somaram R$ 80,05 mi e grande
parte deste valor foi utilizado na execução de obras emergenciais
que fazem parte do plano estadual para recuperar o sistema de
transmissão de energia elétrica do Rio Grande do Sul. Para 2001,
os investimentos projetados pela CEEE somam cerca de R$ 200 mi.
O patrimônio da Empresa, somando as áreas de Geração, Transmissão
e Distribuição, totaliza, hoje, R$ 3,305 bi. A CEEE possui 15
usinas hidrelétricas, com potência total de 910,6 MW; 51 subestações
com capacidade de 6.102,9 MVA; 5.378,25 km de linhas de transmissão.
(Infoenergia - 09.04.2001)
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8- Pregão reduz custo da Eletronorte em 40% |
A regional da Eletronorte em Mato Grosso aderiu aos pregões como
forma de selecionar os fornecedores com melhores propostas de
preços e serviços. A principal diferença em relação ao procedimento
convencional de licitação é que a entrega e análise das propostas
em envelopes fechados é mais demorada que o pregão - que oferece
ainda a possibilidade de revisão imediata de propostas. `É um
sistema mais democrático, que permite a livre negociação em menor
espaço de tempo, com clareza`, observa a compradora da Eletronorte,
Solange da Silva. A primeira experiência foi realizada na primeira
semana de abril de 2001 para a escolha do fornecimento de passagens
aéreas. O objetivo de agilizar o procedimento e reduzir custos
foi alcançado - ao fim da sessão, a empresa conseguiu economia
de 35% a 40% em relação aos preços cotados anteriormente. Cinco
empresas participaram do primeiro pregão da Eletronorte e os descontos
passaram do patamar antigo, de 2,5%, para 6,9%. Até o dia 10 de
abril os participantes poderão recorrer quanto ao resultado. (Gazeta
Mercantil Mato Grosso - 09.04.2001)
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1- Brasil emite US$ 1,1 bi em 'commercial paper' |
Emissores brasileiros estão levantando cerca de US$ 1,1 bi no
mercado internacional. A Petrobras e a CSN concluem nos próximos
dias a renovação de programas de 'commercial paper' (nota promissória)
no mercado norte-americano, os chamados 'USCP'. O mercado de 'commercial
paper' é muito procurado por grandes corporações porque é menos
suscetível ao humor dos investidores, já que as operações contam
com carta de garantia de um grande banco global, que normalmente
é considerado de baixíssimo risco. Isso permite que os papéis
sejam adquiridos por grandes investidores institucionais americanos,
como fundos de pensão. A Petrobras deve assinar no dia 09.04.2001
o programa de US$ 500 mi de USCP que está vencendo no mês de abril
de 2001. Os papéis que estão vencendo em abril têm prazo de um
ano e serão renovados pelo mesmo prazo. O diretor financeiro da
empresa, Ronnie Vaz Moreira, disse na primeira semana de abril
que esse tipo de captação é um instrumento de redução de custo
porque dá parâmetro para as linhas de importação da companhia.
Em setembro de 2001, estarão vencendo - e devem ser renovados
- outros US$ 300 mi em USCP. A operação está sendo liderada pelo
britânico Barclays. A CSN também deve concluir até sexta-feira
programa de 'USCP' no valor de US$ 250 mi com prazo de um ano.
Os detalhes da transação, que está sendo liderada pelo JP Morgan,
não foram revelados.(Gazeta Mercantil - 09.04.2001)
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2- Tesouro vende R$ 1,5 bi em pós-fixado |
No tradicional leilão de títulos que será realizado no dia 10.04.2001,
o Tesouro vai vender R$ 1,5 bi de pós-fixados, as Letras Financeiras
do Tesouro (LFT). Os papéis terão vencimento em cinco anos (15.02.2006)
e vão remunerar o investidor com a variação da meta Selic, que
está em 15,75% ao ano. Na última venda de títulos com características
idênticas o deságio ficou em 0,05% do valor de emissão. De acordo
com o secretário do Tesouro Nacional, Fabio Barbosa, a volatilidade
registrada pelo mercado financeiro nas últimas semanas não interfere
na proposta do Tesouro em alongar o prazo da dívida pública e
substituir gradativamente papéis pós-fixados por prefixados. 'A
volatilidade representa uma adaptação tática de curto prazo, mas
sem perder de vista o cronograma', disse o secretário. (Gazeta
Mercantil0.9.04.2001)
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1- Petrobras nega pedido de gás para térmicas de Furnas |
Apesar da crise de abastecimento de energia elétrica, a Petrobras
negou um pedido de fornecimento de gás natural para Furnas ampliar
a capacidade de geração de duas usinas térmicas, que possui em
operação em São Gonçalo e Campos de Goytacazes, no Estado do Rio.
Em carta à CEG, distribuidora do combustível, a Petrobras informou
que só poderá disponibilizar o gás solicitado em 24 meses. (Globo
- 09.04.2001)
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2- Endesa vai participar do projeto de termelétricas |
O presidente do grupo espanhol Endesa, Rodolfo Martín Vila, confirmou
ao governador Tasso Jereissati, no dia 06.04.2001, que vai participar
do projeto das termelétricas no Complexo Industrial e Portuário
do Pecém, orçado em US$ 500 mi, incluindo duas usinas e um terminal
de gás. De acordo com o secretário da Infra-Estrutura, Francisco
Maia Júnior, o presidente da Endesa assegurou que toma parte no
projeto em conjunto com a BP e a YPF Repsol. O governador, por
sua vez, teria pedido celeridade no acordo entre os acionistas
e no início das obras, consideradas estratégicas para o Estado.
`O ponto mais importante para definição do investimento em termelétrica
é mesmo o preço do gás`, afirmou Alfredo Llorente, diretor-geral
internacional da Endesa, `Não há dificuldades concretas, mas são
necessárias garantias em relação à volatilidade do preço do gás.
(Gazeta Mercantil Ceará - 09.04.2001)
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1- Crise de energia pode tirar empresas de São Paulo
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A crise da energia elétrica começa a fazer baixas no parque industrial
paulista. A empresa de alumínio Alcoa afirmou, dia 06.04.2001,
que pode transferir parte da produção das unidades de São Paulo
para Santa Catarina. A medida seria uma resposta ao racionamento
de energia elétrica que pode afetar toda a região Sudeste. A crise
de abastecimento é considerada inevitável pelo diretor presidente
da Alcoa, Adjarma Azevedo. "Com o racionamento, poderemos realocar
a produção", disse. A notícia foi recebida com surpresa pelos
sindicalistas. "É a primeira vez que uma empresa sai do Estado
por causa do racionamento de energia", afirmou João Carlos Gonçalves,
o Juruna, secretário geral da Força Sindical. (Estado e Jornal
da Tarde - 07.04.2001)
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1- Acaba prazo pela Hidrocantábrico mas negociações
continuam |
O prazo para a escolha de propostas de compradores da Hidrocantábrico
termina no dia 09.04.2001, mas as negociações continuam. A Ferroatlântico,
juntamente com a EnBW, está disposta a comprar da EDP os 19,26%
da TXU que a portuguesa se comprometeu a comprar. Assim planeja
poder controlar a HC, uma vez que a Electrabel decidiu vender
seus 10% ao consórcio. O preço oferecido à EDP é de US$ 24,6,
o mesmo oferecido aos acionistas da HC. Esse valor permitiria
aos portugueses lucrarem US$ 64,4 mi, uma vez que pagaram aos
norte-americanos valor inferior ao agora oferecido. Representantes
da empresa lusa afirmaram que lutarão pela espanhola até o fim.(Enervia/
El País - 09.04.2001)
Índice
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A EON, maior empresa elétrica alemã, fez uma oferta de compra
pela britânica Powergen. Os valores são de US$ 1,1 por ação, o
que avalia a empresa em US$ 7,39 bi. A alemã dará mais US$ 6,3
bi ao assumir as dívidas. A direção da britânica já aceitou a
proposta e recomendou a todos os acionistas que façam o mesmo.
Porém o negócio ainda deve ser aprovado por reguladores, o que
adiará a concretização para 2002. A Comissão Européia, o regulador
britânico Ofgem e a Comissão reguladora de energia norte-americana
são as entidades responsáveis pelo sinal verde. A Eon já havia
anunciado planos de expansão, principalmente na Espanha e no Reino
Unido, pois os considera os mercados mais atraentes da Europa.
Ao mesmo tempo pretende entrar nos EUA por intermédio da Powergen.
Com o negócio, a empresa se torna o segundo maior fornecedor de
energia do mundo, com vendas de 323 bilhões de KWh e 30 milhões
de clientes espalhados pela Europa e EUA. (BBC e Enervia - 09.04.2001)
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A
Pacific Gas and Eletric (PGE), maior distribuidora de energia
da Califórnia, pediu para entrar na Lei de proteção de falências
no dia 06.04.2001. A empresa alega não ter capacidade de pagar
a energia adquirida, pois os custos são superiores ao cash-flow
gerado, de US$ 300 mi por ano. Desta forma a empresa espera encontrar
saída mais rápida para os problemas financeiros. (Diário Econômico
- 09.04.2001)
Índice
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4- Gás Natural entra no mercado de geração com investimentos
de US$ 1,9 bi |
As empresas elétricas da Espanha têm entrado no mercado gasista.
Como reação a essa investida, a Gás Natural pretende investir
no setor de geração em vistas à liberalização do setor de gás
em 2003. A empresa quer abocanhar 15% do mercado de geração e
distribuição em quatro anos. Para tanto, já está construindo duas
centrais de ciclo combinado com capacidade para gerar 350 MW cada.
Mais oito estão previstas até 2005. Especialistas prevêem que
até essa data, a Espanha precisará de sete mil novos megawatts
e a empresa pretende pôr 3500 MW no mercado. A Gás Natural investirá
US$ 1,9 bi, que virá do desinvestimento obrigatório de 65% da
Enagás, empresa que controla a rede de transporte, distribuição
e fornecimento na Espanha. O preço das ações, pretendidas pela
Repsol ainda não está definido. (El Mundo - 09.04.2001)
Índice
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5- EDF prepara oferta pela inglesa Seeboard |
A EDF está preparando uma oferta pela inglesa Seeboard de mais
de US$ 2,1 bi. A empresa apenas espera a autorização do executivo
francês para concretizar a proposta, que seria uma das últimas
oportunidades da empresa reforçar sua presença no mercado inglês.
A Seeboard é da norte-americana AEP, que não poderá vendê-la nos
próximos meses de acordo com a legislação dos EUA, mas que, segundo
analistas, deve ouvir os franceses nas próximas semanas. A EDF
já conta com a London Eletricity e a SWEB na Inglaterra. (Enervia
- 09.04.2001)
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6- Governo equatoriano não pagará todas as dívidas
da Emelec |
O Estado equatoriano não assumirá todas as dívidas que a Empresa
Elétrica do Equador (Emelec) possui com as geradoras. Só serão
consideradas as obrigações adquiridas desde que o Conselho Nacional
de Eletrificação (Conelec) interveio na empresa, ou seja, de março
a novembro de 2000. Os valores beiram os US$ 100 mi. Inicialmente
seria considerado o período de abril de 1999 a novembro de 2000,
com valores de US$ 279,3 mi, dos quais 43% pertencem à Emelec.
A diferença obtida nos períodos considerados é de US$ 20 mi. Segundo
representantes do governo, as dívidas adquiridas antes do prazo
estipulado serão negociadas com a empresa dona das ações da Emelec.
As empresas de distribuição elétrica foram acumulando dívidas
devido a um subsídio ao consumo assumido pelo Estado. Por outro
lado, as seis empresas de geração possuem dívidas com o governo,
pois parte da dívida externa foi para construir usinas de geração.
O governo atual fez um cruzamento de dívidas, onde assumiu o subsídio
e descontou das contas a cobrar das geradoras. (Diário El Comércio
- 09.04.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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