1- Venda pulverizada de Furnas pode afetar investimentos
no setor |
A
venda de Furnas está dividindo opiniões no momento em que o Brasil
já estuda fórmulas para fazer racionamento de energia na região
Sudeste pela primeira desde 1966. Fontes do setor privado desdenham
o modelo de pulverização em estudo pelo governo - que não teria
a figura do controlador -, enquanto técnicos da estatal defendem
o sistema de pulverização vinculada a programa de investimentos.
O ex-presidente da Eletronuclear e de Furnas, Ronaldo Fabricio,
vê riscos na expansão da geração se houver mudança do controle
agora, qualquer que seja o modelo. Para Fabrício, a venda pulverizada
de Furnas agora é "um risco" que, a seu ver, prejudicaria o processo
de investimento que ele considera fundamental para que o país
não prolongue a atual carência de energia. "O momento é de pensar
em como aumentar a oferta de geração. Isso é muito mais importante
do que pensar na privatização, que a meu ver agora está em segundo
plano", afirma. Mas, evita entrar na discussão sobre a venda -
pulverizada ou em bloco. Ele, no entanto, pensa que qualquer forma
de privatização deve ser vinculada a exigências e acompanhada
da obrigação de investimentos, como se deu em telecomunicações.
E isso, na sua opinião, não é eficaz se a venda for pulverizada.
(Valor - 05.04.2001)
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2- Modelagem da privatização de Furnas tem complicações
políticas |
O processo de privatização de Furnas, retomado pelo governo por
ocasião da divulgação do plano de ação dos dois últimos anos da
gestão FHC, promete ser bastante atribulado. Há mais complicações
políticas do quer se imagina na elaboração da modelagem de privatização
de Furnas. Duas hipóteses foram colocadas na mesa de Fernando
Henrique para uma decisão final: separar Furnas da Eletrobrás,
criar duas novas empresas - Furnas Geração e Furnas Transmissão
- que ficariam debaixo de uma empresa holding e esta, sim, seria
levada à privatização; ou separar a área de geração de Furnas
da Eletrobrás, deixando apenas a transmissão como subsidiária
integral da estatal, e vendendo a empresa de geração. Em ambos
os casos, a venda seria totalmente pulverizada, sem bloco de controle
por dez anos. A diferença entre as duas alternativas está na dificuldade
política de remover a atual diretoria de Furnas, que conta com
o apoio do PFL. A diretoria de Furnas é hostil ao modelo que implica
na cisão de Furnas em duas empresas, separando a geração da transmissão.
Além disso, a lei do setor elétrico mantém a transmissão como
monopólio estatal e, portanto, a proposta da holding teria que
ser seguida de mudança da lei. Não interessa ao governo deixar
uma empresa inteira, completa, que vale cerca de R$ 6 bi ou mais,
sob o comando de uma diretoria que não quer a privatização e,
sendo esta aparentemente inevitável, não apóia a proposta de cisão
da estatal. Sob essa ótica, seria melhor a alternativa da cisão,
porque os dirigentes com apoio parlamentar ficariam na gerência
de uma empresa menor, que valeria algo em torno de R$ 3 bi, conforme
explica uma autoridade que estava na última reunião do CND. Não
se descarta, no primeiro escalão do governo, a hipótese mesmo
da privatização não ocorrer até março de 2002, data fixada pelo
presidente Fernando Henrique no plano de ação. (Valor - 05.04.2001)
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3- Comissão aprova projeto que veta venda de Furnas |
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, dia 04.04.2001,
por unanimidade, um projeto que proíbe a privatização de Furnas.
A proposta, do senador Roberto Freire, foi apresentada há pouco
mais de dez dias e incluída na pauta da comissão na última hora.
Nenhum senador do PSDB estava presente. O projeto estabelece que
as empresas públicas ou sociedades de economia mista do setor
elétrico não poderão ser vendidas. No entanto, não veta os investimentos
do capital privado no setor para a construção de novas usinas
hidrelétricas. O projeto, agora, será apreciado na Comissão de
Assuntos Econômicos do Senado. Se aprovado, poderá ser remetido
diretamente para a Câmara, sem que seja preciso apreciá-lo no
plenário do Senado. Isso acontece por determinação do regimento,
que garante às comissões a possibilidade de dispensarem a competência
do plenário, caso se trate de um projeto de lei ordinária apresentado
por um senador. No entanto, um grupo de senadores poderá recorrer
na CAE e levar a proposta ao plenário se o seu conteúdo for polêmico.
(Valor - 05.04.2001)
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4- Mercado livre aumentará a receita de Furnas |
Privatizar Furnas com a venda de um bloco de controle é alvo de
criticas dentro da própria estatal. O argumento é de que a empresa
poderá arrecadar R$ 500 mi a mais ao ano a partir de 2003, quando
terá início mercado livre. Na conta se considera a possibilidade
de vender, livremente, até 25% da energia, hoje obrigatoriamente
distribuída com base em contratos de 1998. Em 2004 mais 25% estarão
livres. A liberação total de preços se dará em 2006. Nesse período,
por esse critério, o lucro poderia aumentar R$ 2 bi. Hoje, os
contratos prevêem preços menores do que os negociados no mercado
atacadista, mas em 2003 eles poderão ser renegociados com base
nos novos valores do Custo Marginal de Expansão (CME). O valor
do CME é definido pela Aneel, com base no custo da energia a ser
gerada pelos novos empreendimentos. Como Furnas é a maior geradora
do país, com cerca de 10.000 MW de capacidade instalada, a livre
negociação de 25% da energia (2.500 MW) aumentará o lucro em R$
500 mi a cada ano até 2006. Como as usinas de Furnas já foram
amortizadas e o custo de construção é estimado em R$ 40 bi, a
previsão é de alta do lucro com a venda dessa energia. E não há
previsão de queda de preços. (Valor - 05.04.2001)
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5- Furnas recebe autorização para investir em 2001 |
Furnas investirá, em 2001, R$ 980 mi em projetos de expansão da
geração de energia. Proibida de investir nessa área há três anos,
desde que entrou no programa de privatização, a autorização foi
dada na última reunião do CND, quando se discutiu a crise de energia
e o modelo de privatização da empresa estatal. Caberá à Furnas,
portanto, realizar no ano quase um terço dos investimentos de
R$ 3,1 bi destacados para a Eletrobrás para aumentar a oferta
de energia. (Valor - 05.04.2001)
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6- Endesa pede solução para reajuste de tarifa |
A Endesa planeja investir US$ 3,5 bi no país num período de cinco
anos, mas esbarra em dúvidas sobre o processo regulatório do setor
elétrico, o que pode comprometer parte das inversões. Martin Villa,
presidente mundial da empresa, esteve, dia 04.05.2001, em Brasília
em visita a três ministérios - Minas e Energia, Desenvolvimento
e Casa Civil -, além da Aneel, para expôr suas preocupações. A
principal reivindicação da empresa espanhola reforça o coro das
demais energéticas: quer garantia de repasse automático às tarifas
dos chamados custos não-gerenciais, que representam aumento de
gastos para as empresas quando há alteração de tributos e contribuições
legais. O tema é motivo de ação movida pela Associação Brasileira
de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) contra o órgão
regulador na 15ª Vara da Justiça Federal em Brasília. Quando há
alteração de tributos e encargos legais, as empresas precisam
apresentar pedido de revisão extraordinária à Aneel, o que nem
sempre recebe resposta positiva. A agência está fazendo atualmente
um processo de revisão da forma de reajuste tarifário, mas ainda
não tem um modelo definido para conceder os aumentos solicitados.
A tese é que eles devem ser concedidos sempre que houver desequilíbrio
econômico-financeiro, mas ainda não há nenhum parâmetro para admitir
o desequilíbrio. Outra preocupação apresentada por Villa é que
empresa tem interesse em projetos de termelétricas, mas como os
demais investidores quer garantias contra o risco cambial. O gás
natural é vendido em dólar, enquanto os contratos de energia para
as distribuidoras são em reais. (Valor - 05.04.2001)
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1- Plano de racionalização de energia está pronto |
As ações contidas no plano que o governo apresenta, dia 05.04.2001,
aos secretários estaduais de energia, com o objetivo de aumentar
a oferta e reduzir a demanda e, assim, afastar riscos do racionamento,
dão uma idéia da gravidade da crise energética no Brasil. O plano
foi fechado, dia 04.04.2001, pelo ministro de Minas e Energia,
José Jorge. Entre outras ações, prevê-se o aumento da geração
das hidrelétricas de Itaipu, Sobradinho e Ilha Solteira; a utilização
máxima das térmicas já existentes e a antecipação de projetos
hidrelétricos e térmicos, principalmente daqueles que contam com
a participação acionária da Petrobras. Pelo lado das medidas de
racionalização, o governo ainda estudava, no dia 04.04.2001, se
dará incentivos para quem reduzir voluntariamente a demanda. Já
foi definido um corte de 15% no consumo de eletricidade do setor
público. No total, pretende-se ganhar mais de 11 mil MW médios
de energia elétrica. O plano foi elaborado pelo ministro José
Jorge e pelo diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo.
Nas conversas, também tiveram participação ativa o secretário-executivo
do MME, Luiz Gonzaga Perazzo, e o secretário de Energia, Afonso
Henriques Moreira Santos. (Gazeta Mercantil - 05.04.2001)
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2- Objetivo do plano é evitar racionamento |
De acordo com o plano de racionalização de energia, a ser divulgado
oficialmente pelo ministro somente no dia 06.04.2001, todas as
obras de geração (hidrelétricas ou termelétricas) serão antecipadas.
O programa é dividido em duas partes: uma identifica as ações
destinadas a aumentar a oferta de energia até o final de 2001.
A outra parte consiste nas medidas para reduzir a demanda. Além
de uma ampla campanha de racionalização do consumo, o governo
introduz incentivos para os consumidores de alta e baixa tensão
que concordarem em reduzir a demanda. As distribuidoras estão
sendo orientadas a negociar com as associações comerciais a adequação
dos horários de funcionamento dos shopping centers, que são grandes
consumidores de energia elétrica. Segundo fontes, o objetivo final
do plano é evitar o racionamento. (Gazeta Mercantil - 05.04.2001)
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3- Governo estuda proposta para redução de demanda
dos shopping centers |
Uma das questões mais polêmicas que estavam sendo definidas no
âmbito do plano de racionalização, no dia 04.04.2001, pelo MME,
refere-se à orientação que o governo está dando às distribuidoras
para que negociem com as associações comerciais o horário de funcionamento
dos shopping centers. Grandes consumidores de eletricidade, os
shopping centers constituem um obstáculo à implementação do plano,
pois vários centros comerciais consomem mais energia do que algumas
cidades. Neste caso, porém, não será uma medida unilateral. Ela
só será adotada depois de uma negociação entre os concessionários
e os dirigentes do setor comercial. Não estava completamente definido,
mas, o governo ainda estuda uma proposta para criar mecanismos
de incentivos à redução voluntária de demanda para os consumidores
de alta e baixa tensão. (Gazeta Mercantil - 05.04.2001)
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4- Campanha publicitária deve começar dia 15.04.2001
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A campanha publicitária do governo incentivando a economia de
energia elétrica deverá ser lançada logo depois da Semana Santa,
que termina no dia 15.04.2001. O diretor-geral da Aneel, José
Mário Abdo, explicou que dentro do plano de racionalização de
energia, a ser lançado pelo ministro José Jorge, existe um programa
específico de comunicação, que prevê publicidade em rádio, TV
e jornais, ações promocionais em escolas, por exemplo, pesquisa
de opinião pública e de monitoramento de resultados da racionalização.
Abdo destacou que não é só o consumo residencial que o governo
quer reduzir. Ele lembrou, por exemplo, ser muito importante que
comércio e escritórios reduzam o uso do ar condicionado. Abdo
disse ainda que é possível que no dia 06.04.2001 também saia a
portaria determinando que os órgãos públicos federais reduzam
o consumo de energia. Quanto às medidas de aumento de oferta de
energia, ele lembrou que uma das determinações pode ser a de baixar
os níveis do reservatório de Itaipu, que está cheio, de forma
a produzir mais energia. (Globo OnLine - 04.04.2001)
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5- Comerciais e cartilha vão pedir mudança de comportamento
do consumidor |
O núcleo da campanha publicitária em favor da racionalização do
consumo de energia, que começará a ser veiculada no dia 15.04.2001,
será um pronunciamento de três minutos do ministro de Minas e
Energia, José Jorge, em rádio e TV, cinco ou seis filmes de 30
segundos e uma cartilha mostrando como economizar energia sem
se sacrificar para ser distribuída em escolas. Além disso, será
feita uma pesquisa para apurar o resultado do plano de racionalização
que será anunciado, informou ontem o secretário de Publicidade
da Secretária de Comunicação do governo, Alex Periscinoto. O secretário
esteve, dia 04.04.2001, com o ministro e com o diretor-geral da
Aneel para apresentação da divulgação assinada pela Propeg. O
símbolo da campanha será uma tomada. O orçamento não está fechado,
mas o secretário estima que uma campanha de alcance nacional custe
aproximadamente R$ 4 mi. (Jornal do Brasil - 05.04.2001)
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6- Copel acredita que país está longe de racionamento
de energia |
O presidente da Copel, Ingo Hubert, disse, dia 04.04.2001, que
a polêmica de racionamento de energia elétrica no país está virando
uma questão de pânico desnecessariamente. Para ele, podem haver
causas pequenas que levem a um blecaute, como ocorreu em março
de 1998; assim como pode ter descompasso entre oferta e demanda
que não cause apagões. Hubert explicou que existem procedimentos
no setor elétrico que podem ser adotados para racionalização de
energia, como o corte de desperdício. Ele disse que esse desperdício
gira entre 10% e 20%, e citou como exemplo a iluminação pública,
em que podem ser instalados aparelhos inteligentes que reduzem
a carga de iluminação pública entre 22h e 6h. Outra medida que
já está sendo adotada nos clientes residenciais da Copel é a tarifa
amarela. No período de 18h a 21h, a tarifa de energia é cinco
vezes maior, enquanto nos outros horários fora de pico a redução
é de cerca de 40%. Segundo o presidente da Copel, para o consumidor
a vantagem é que a tarifa pode cair como um todo em 15%. Para
o executivo, o país está longe de um racionamento líquido e certo.
Hubert acredita que, se bem explicadas, as medidas de racionalização
pode ser suficientes. (Globo OnLine - 04.04.2001)
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7- Bairros de Salvador sofrem cortes de energia elétrica
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Entre os dias 04.04.2001 e 10.04.2001, a Coelba fará interrupções
de energia elétrica nos bairros de Salvador. De acordo com informação
da empresa, a medida foi tomada visando fazer a manutenção da
rede e melhorar o fornecimento de energia para o consumidor baiano.
Não foi mencionada a intenção de reduzir gastos excessivos de
energia na cidade. No dia 04.04.2001, o corte aconteceu das 8h30
até 14h30 no bairro de Paripe. No dia 05.04.2001, a interrupção
acontecerá das 9 às 14 horas em Sauípe, onde fica o famoso complexo
turístico de Costa do Sauípe, e na Estrada Velha do Aeroporto
das 8h30 às 14 horas. (Último Segundo - 04.04.2001)
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8- Troca de lâmpadas poderia economizar US$ 25 bi |
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação
(Abilux), a troca de lâmpadas incandecentes por lâmpadas fluorescentes
compactas poderia gerar uma economia de 12 mi de KWs ao ano no
Brasil. A economia seria gerada se fossem trocadas todas as lâmpadas
do País (das de uso doméstico até as das vias públicas). A rede
pública teria que ser equipada com lâmpadas de vapor de sódio.
Considerando o custo básico de US$ 2 mil por KW de potência instalada,
seriam economizados aproximadamente US$ 25 bi/ano. Também é possível
alcançar bons resultados na racionalização de energia com utilização
das novas gerações de produtos luminotécnicos, projetos inteligentes
de iluminação ou da liberação de linhas de créditos voltadas para
essa finalidade. (Gazeta Mercantil - 05.04.2001)
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1- Lucro da Coelce cresceu 12% |
A pressão feita pela Aneel contra a Coelce em 2000, acusada de
descumprir metas de qualidade, a empresa recebeu uma multa de
R$ 6,9 mi, não afetou o desempenho financeiro da concessionária.
No seu balanço a empresa mostra uma receita operacional líquida
de R$ 700,45 mi em 2000. Um crescimento de 21,6% sobre 1999. O
lucro líquido subiu 12%, fechando o exercício de 2000 em R$ 83,9
mi. No total, a Coelce acumula lucro de R$ 187 mi após a privatização.
O resultado positivo em 2000 deve-se ao crescimento da demanda
de eletricidade (5,4%) e ao reajuste da tarifa. Do lucro de R$
83,9 mi a Coelce pretende distribuir R$ 35,7 mi para os acionistas
a título de dividendo. Junto com o lucro, a Coelce também viu
crescer em 24,4% a despesa operacional, fruto de gastos com aposentadoria
incentivada e com a compra de energia da Chesf. (Gazeta Mercantil
- 05.04.2001)
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2- Resultado da Coelce depende do volume de água dos
reservatórios |
O diretor-financeiro da Coelce, Osvaldo Teixeira, disse, dia 04.04.2001,
em entrevista coletiva, que se ocorrer diminuição de 4% do volume
de água nos reservatórios, poderá haver redução de 5% na oferta
de eletricidade, o que diminui a receita em 5% este ano. Ele não
descarta a possibilidade de racionamento. `A previsão é de que
os reservatórios atinjam, até 30 de abril, 50% da capacidade,
mas até a primeira semana de março o volume só chegou a 38,2%`,
disse Teixeira. Apesar disso, adianta que os planos de investimento
previstos permanecem. Ano passado, os recursos aplicados totalizaram
R$ 139,671 mi. (Gazeta Mercantil - CE - 05.04.2001)
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3- Variação cambial obriga a Cemig a elevar tarifas
em 16% |
A Cemig, pressionada pela variação cambial, vai aumentar em 16%
suas tarifas a partir do dia 08.04.2001. Dos 5,2 milhões de consumidores
da Cemig, somente ficarão de fora do reajuste os da classe residencial
de baixa renda, com contas mensais inferiores a 30 KW, num total
400 mil ligações. A energia que a Cemig compra de Itaipu e que
corresponde a até 30% de suas vendas é cotada em dólar. 'Sem a
correção das tarifas a Cemig certamente entraria em déficit e
não teríamos como manter as obras em andamento e dar início a
outras que vão garantir o fornecimento no futuro próximo', disse
o presidente Cemig, Djalma Morais. A empresa está construindo
as hidrelétricas de Funil, Queimado e Porto Estrela e pretende
iniciar este ano as de Aimorés e Irapé que, juntas, vão acrescentar
1.087 MW à atual capacidade instalada de 5.514 MW. O reajuste
é superior à variação de 9,8% do IGP-M acumulado desde a última
elevação de tarifas, em abril de 2000. (Gazeta Mercantil - 05.04.2001)
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4- Empresas do grupo Rede têm queda no desempenho em
2000 |
A maioria das empresas de energia elétrica do grupo Rede encerrou
o ano de 2000 com queda no desempenho. A Caiuá teve aumento de
61% no prejuízo líquido acumulado de 1999, ao atingir R$ 95,4
mi em 2000. O efeito negativo gerado pelo resultado da equivalência
patrimonial negativo, subiu de R$ 3,553 mi para R$ 10,396 mi.
O prejuízo líquido consolidado da Cemat cresceu 92,1%, em 2000,
para R$ 115,825 milhões. A Celpa, que tinha acumulado lucro líquido
de R$ 28,219 mi em 99, fechou o exercício de 2000 com perda de
R$ 19,297 mi. A empresa de participações QMRA apontou perda consolidada
de R$ 40 mi em 2000, avanço de 291,9% em relação ao resultado
verificado em 99. A Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema
registrou prejuízo de R$ 88,843 mi (expansão de 131,1% ante 99).
A Celtins terminou o ano com redução de 79,1% no lucro líquido,
atingindo R$ 411 mil em 2000. Já a Empresa Elétrica Bragantina
registrou alta de 35,2% no lucro, para R$ 8,775 mi. Da mesma forma,
a Companhia Nacional de Energia Elétrica contabilizou lucro de
R$ 9,937 mi, alta de 61,8% ante 99. O lucro líquido da Companhia
Força e Luz do Oeste, cresceu 93,7%, para R$ 4,461 mi. (Gazeta
Mercantil - 03.04.2001)
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5- Eletropaulo vai investir R$ 50 mi em programas de
combate ao desperdício |
A Eletropaulo vai investir, em 2001, R$ 50 mi em programas de
combate ao desperdício. De acordo com o analista de marketing
da empresa, José Marcelo Figoli, os programas voltados para a
busca de eficiência energética começaram desde antes da privatização.
'Depois da privatização o assunto faz parte do contrato de concessão
que obriga a empresa a aplicar 1% da sua receita anual no combate
ao desperdício', informa Figoli. Segundo ele, o investimento nessa
área somou R$ 42 mi. Dos R$ 50 mi que serão gastos este ano, R$
12,5 mi vão para projetos ligados diretamente ao mercado consumidor
de energia, projetos de eficiência em iluminação pública, clientes
industriais, comerciais e poder público. Os outros R$ 12,5 mi
serão gastos em projetos ligados diretamente no sistema elétrico,
como tarifas diferenciadas. Os R$ 25 mi restantes serão aplicados
em pesquisas e desenvolvimento de convênios com universidades
e instituições. (Gazeta Mercantil - 05.04.2001)
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6- Indústrias do setor de iluminação apostam em treinamento |
A GE Iluminação, do grupo General Electric, inaugurou, dia 04.04.2001,
em São Paulo um espaço para cursos e palestras voltados para arquitetos,
engenheiros, decoradores e donas de casa.O local é uma extensão
do Instituto de Iluminação que a empresa colocou em funcionamento
esta semana no Rio. O instituto, além de promover eventos educativos,
tem um acordo de cooperação com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da UFRJ. O investimento na iniciativa é de US$ 350 mil. A GE,
entretanto, não é a única empresa do setor a se preocupar com
a questão. A Philips já desenvolve um programa de palestras e
treinamentos voltados para o setor público, empresas e consumidor
final. 'Nos últimos três anos fizemos muitas campanhas voltadas
para o consumidor final', informa o gerente de produtos profissionais,
Sérgio Binda. A empresa tem um espaço próprio para eventos, o
Centro de Capacitação Philips. (Gazeta Grande São Paulo - 05.04.2001)
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1- Juro leva investidor a preferir títulos americanos
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Os altos juros pagos pelos papéis de empresas norte-americanas
de segunda linha, que emitem os chamados bônus 'high yields',
continuam a competir com as taxas oferecidas pelos títulos de
países emergentes, entre eles o Brasil. Isso diminui a demanda
dos investidores por papéis brasileiros no exterior, dificulta
as captações e mantém restrito o fluxo de dólares para o País,
o que ajuda a manter elevada a taxa de câmbio. No dia 04.04.2001,
o dólar comercial voltou a fechar acima dos R$ 2,17. Com os mercados
globais imersos num clima de muita volatilidade, os investidores
estrangeiros pensam duas vezes antes de se decidir entre um papel
brasileiro, privado ou soberano, que paga rendimento de 7% a 8%
ao ano, mas embute o risco Brasil, e um título de uma companhia
norte-americana 'high yield', que está pagando hoje uma taxa de
9%, 10% ao ano. (Gazeta Mercantil - 05.04.2001)
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2- BNDES concluiu operação de proteção cambial de US$
176 mi |
O BNDES concluiu, no início desta semana, sua primeira operação
do ano de proteção cambial, por meio da troca ('swap') de fluxos
de principal e de juros de dívida de 200 milhões de euros (US$
176 mi) para dólares norte-americanos. Sobre esta dívida incidiam
juros de 9,5% ao ano, com vencimento em setembro de 2002. De acordo
com o diretor financeiro do BNDES, Isac Zagury, o banco vem realizando
essas operações de 'swap' desde 1997, como forma de casar suas
captações externas às necessidades dos clientes, que preferem
tomar empréstimos referendados em dólares. Esta troca, porém,
veio acompanhada por derivativos cambiais (opções), como forma
de obter taxa média de juros, em dólares, inferior ao da dívida
contraída em euros. (Gazeta Mercantil - 05.04.2001)
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1- El Paso nega descoberta de gás natural no Paraná
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A norte-americana Coastal Petróleo do Brasil, controlada pela
El Paso, negou, dia 04.04.2001, que tenha descoberto uma reserva
de gás natural na bacia de Pitanga, na região central do Paraná.
No dia 05.04.2001, a ANP autuou a empresa alegando a falta de
aviso a agência sobre uma suporta descoberta. A infração pode
resultar em uma multa de até R$ 500 mil. O gerente-geral da área
de exploração e produção da El Paso no Brasil, Mark Scarbrough,
disse que a empresa não recebeu ainda nenhuma notificação da ANP.
Em conversa com representantes da ANP, a companhia foi informada
de que receberia um auto de infração, afirma. A empresa vai ter
15 dias para responder a esse auto de infração, informou. "Não
encontramos nada que qualifica como uma descoberta como está definida
nas regras da ANP, mas vamos fazer tudo para cumprir as regulamentações
no Brasil", afirmou. Ele confirmou, no entanto, que a Coastal
perfurou um poço, mas que ainda está em processo de avaliação
da área, que deve demorar mais de um mês. "Não há ainda indícios
de que existe gás no local", afirmou. (Folha Online - 04.04.2001)
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1- Usineiros pedem crédito para co-geração ao BNDES |
Os usineiros estão pleiteando junto ao BNDES a abertura de uma
nova linha de crédito. A meta é ampliar a cogeração de energia
de 1 mil MW para 4 mil - 5% do total da demanda do país. A cogeração
é feita através de resíduos do vegetal (bagaço, palha e pontas).
Além do pedido da nova linha, foram encaminhados ao BNDES pelo
setor sucroalcooleiro oito novos pedidos de financiamento. A negociação
está sendo encaminhada pelo Instituto Nacional de Eficiência Energética
(INEE), comandado pelo engenheiro e ex-diretor da Eletrobrás,
Jayme Buarque de Hollanda. Buarque de Hollanda avalia que 200
das pouco mais de 300 usinas de cana do país têm capacidade de
vender energia excedente. Com isso, o INEE está tentando conscientizar
os empresários que os recursos dos financiamentos, se saírem,
devem ser usados para ampliar a capacidade dos equipamentos das
usinas para a geração de energia. Atualmente, a produção de energia
nas usinas sucroalcooleiras é usada quase exclusivamente na própria
propriedade. Mas o o potencial de aproveitamento desta energia
é bastante alto, o que pode significar a venda do excedente no
mercado. Além disso, a moagem da cana começa normalmente em maio
no Centro-Sul, quanto o risco de déficit de eletricidade é maior.
Outro argumento favorável à cogeração com resíduos da cana é que
o insumo é mais barato que concorrentes como o gás, por exemplo.
(Valor - 05.04.2001)
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2- Usineiros querem vender energia para a Celpe |
O Sindicato das Indústrias de Açúcar (Sindaçúcar) quer apresentar
uma proposta inusitada à Celpe: vender energia para a distribuidora.
O presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha, disse que é viável obter
energia elétrica com a queima do bagaço da cana-de-açúcar. Com
os vapores gerados na combustão, seria possível obter energia
elétrica com um gerador, empregando uma técnica parecida com a
usada nas termelétricas. A queima do bagaço é viável até no período
da entressafra, segundo o Sindaçúcar, e seria capaz de gerar 300
MW/h. A Celpe se mostrou bastante interessada na possibilidade
de comprar a energia prometida pelo Sindaçúcar, contanto que os
usineiros garantam um preço atraente e um bom volume energético.
No dia 10.04.2001, o presidente do Sindaçúcar se reúne com a diretoria
da Celpe para expor melhor o projeto e discutir a sua viabilização.
(Gazeta Mercantil - 03.04.2001)
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1- Hidroelétrica será construída em afluente do rio
Paraná |
A Entidade Binacional Yacyreta (EBY), companhia que administra
a hidroelétrica argentino-paraguaia Yacyreta no rio Paraná, vai
abrir investimentos para o projeto de 250 MW da nova hidroelétrica
de Ana Cua na segunda quinzena de abril de 2001. O projeto aproveitará
um afluente do Paraná perto da hidroelétrica de Yacyreta e requererá
investimentos de US$ 180 mi a US$ 200 mi. A previsão é de já estar
em funcionamento em 2002. A construção será bancada pela iniciativa
privada, sem nenhuma garantia estatal e a recuperação do investimento
virá da venda da eletricidade produzida durante um período a ser
determinado após a inauguração. Entre os participantes do consórcio
que irá construir e participar das obras estão as brasileiras
Montagens e Projetos Especiais e Empresa Brasileira de Engenharia;
a argentina Impsa, Electroengeneria; a alemã Siemens entre outras.
(BNAmericas - 05.04.2001)
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2- Duke investirá até US$ 1 bi na Europa em 2001 |
O grupo norte-americano Duke energy anunciou, dia 04.04.2001,
que pretende aumentar sua participação no mercado europeu. A empresa
estaria disposta a investir US$ 1 bi neste ano no continente.
A estratégia faz parte do plano de entrada em mercados em processo
de desregulamentação. Bruce Williamson, presidente da Duke Energy
International, disse que o grupo procura assegurar entre 1000
e 2000 MW de capacidade de geração para sustentar um aumento na
negociação de energia. Isso poderá vir ou de acordos com geradoras
ou via compras de usinas termelétricas de carvão ou a gás. O primeiro
passo será no Reino Unido, onde, já no meio de 2001, terá assegurado
500 MW. No resto do mundo, a empresa focará Austrália, Nova Zelândia
e Brasil, pretendendo dobrar os investimentos nesses países nos
próximos dois ou três anos, podendo chegar a um total de até US$
3 bi. (Financial Times - 05.04.2001)
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3- Conselho da Hidrocantábrico aprova proposta da Ferroatlântico |
O
conselho administrativo da Hidrocantábrico considerou "satisfatória"
a nova proposta da Ferroatlântica\EmBW ao aprová-la por unanimidade
em reunião no dia 04.04.2001. "A decisão de iniciar processo de
seleção de sócios de referência parece que conseguiu manifestar
o verdadeiro valor de mercado da empresa, beneficiando todos os
acionistas. Os novos acionistas (decorrentes do processo) favorecerão
a estabilidade e o desenvolvimento da companhia, respeitando sua
independência, o vínculo com a região de Astúrias e as expectativas
profissionais dos empregados", afirmou o Conselho em comunicado.
O limite para a aceitação de propostas é o dia 09.04.2001. A partir
desta data, os três concorrentes (Ferroatlântico\EnBW, RWE e EDP\Cajastur)
terão até 17.04.2001 para comunicar os apoios conseguidos e em
21.04.2001 a Comissão Nacional de Valores Mobiliários fará públicos
os resultados obtidos pelas diferentes ofertas. (Enervia - 05.04.2001)
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4- Hidrocantábrico comprará Viesgo caso Ferroatlântica/EnBW
vençam |
O presidente da Ferroatlântica, Juan Miguel Villa Mir, juntamente
com representantes da EnBW, anunciou que, caso sua proposta seja
exitosa, a Hidrocantábrico (HC) tentará comprar a companhia elétrica
de Viesgo , filial da Endesa. Disse também que o consórcio pretende
impulsionar uma mudança de escala na Hidrocantábrico mediante
a aquisição de ações de geração e distribuição com o objetivo
de duplicar seu tamanho em cinco anos. Em sua opinião, a compra
da Viesgo proporcionará uma maior racionalidade na HC, pois seus
ativos se entrecruzam e uma participa na área da outra. Representante
da EnBW disse que a empresa pensa em negociar uma troca acionária
com a Endesa para concretizar o negócio, mas que é impossível
fazer afirmações no momento. Além disso, declarou que fará de
tudo par aumentar a capacidade de geração da HC com, por exemplo,
centrais termoelétricas. (El Mundo -05.04.2001)
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5- Iberdrola fornecerá energia a Marrocos |
A Iberdrola foi selecionada para prover energia elétrica a Marrocos
depois de participar de concorrência convocada pelo empresa responsável
pelo fornecimento elétrico no Reino de Marrocos, a Office National
de L'Electricité. A potência máxima a ser fornecida pela espanhola
através da interconexão entre Espanha e Marrocos é de 260 MW,
o que supõe um volume de energia superior a 200 milhões KWh nos
meses de abril, maio e junho de 2001. (El Mundo - 05.04.2001)
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6- Eon venderá filial petroleira |
A Eon venderá sua filial petroleira Veba Oel no fim de 2001. O
negócio se insere na nova estratégia de se concentrar em suas
atividades principais, se tornando um grupo de multiserviços de
eletricidade, água e serviços coletivos, imitando sua rival e
número um do mercado de energia alemão RWE. A transação, aconselhada
pelo banco Crédit Suisse First Boston, deve custar entre US$ 5,4
mi e US$ 6,3 mi. (Enervia - 05.04.2001)
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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