1- Governo de SP mantêm preço da Cesp em R$ 1,74 bi |
A
Cesp Paraná irá a leilão no dia 16.05.2001 por um preço mínimo
de R$ 1,739 bi. As informações foram divulgadas, dia 03.04.2001,
pelo secretário de Economia e Planejamento de São Paulo, André
Franco Montoro Filho, após reunião do PED. Montoro Filho disse
que manterá o preço preço mínimo porque "os fatores que influenciam
negativamente e positivamente o processo de venda da empresa se
anulam". Do lado negativo estão o alto endividamento em dólar
da geradora, o que a torna suscetível às variações cambiais. A
Cesp Paraná tem dívida total de R$ 7,38 bi. Deste montante, 80%
em dólar. Do lado positivo, o governo concluiu o enchimento do
reservatório da usina Sérgio Motta (antiga Porto Primavera) e
rolou uma dívida de US$ 300 mi em eurobônus que vence em maio
de 2001. (Valor - 04.04.2001)
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2- Controlador da Cesp terá de adicionar 1.122 MW em
oito anos |
De acordo com informações divulgadas, dia 03.04.2001, pelo secretário
de Economia e Planejamento de São Paulo, André Franco Montoro
Filho, o futuro controlador da Cesp Paraná terá de adicionar 1.122
MW à capacidade de geração da empresa, num prazo de oito anos.
Em valores atuais, isso significa um investimento adicional de
cerca de R$ 2,2 bi. A ampliação corresponde a um aumento de 16,5%
sobre a potência instalada de 6.825 MW que a companhia terá na
data do leilão. O secretário paulista de Energia, Mauro Arce,
explicou que esses 1.122 MW estão divididos da seguinte maneira:
500 MW correspondem à instalação de cinco novas máquinas na usina
Sérgio Motta (antiga Porto Primavera) até setembro de 2002, conforme
já estava previsto no leilão anterior, e 622 MW em energia nova.O
grupo que arrematar a Cesp Paraná poderá pagar o ágio dez meses
após o leilão, e não à vista como terá de fazer com a parcela
equivalente ao preço mínimo. (Valor - 04.04.2001)
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3- Vários grupos planejam ir ao leilão da Cesp |
Os grupos que visitaram o 'data-room' da Cesp e planejam ir ao
leilão da Cesp são a Duke Energy, três empresas norte-americanas,
a AES, a Southern Electric e a NRG, outros grupos interessados
são a espanhola Endesa, a francesa Eletricité de France (EDF)
e a belga Tractebel, esta última dona da Gerasul. A única brasileira
na disputa, até o momento, é o grupo VBC, formado pela Votorantim,
Bradesco e Camargo Corrêa. Em dezembro de 2000, os seis grupos
que permaneceram na disputa justificaram a desistência em função
das incertezas com o enchimento do reservatório de Porto Primavera
e problemas com o alto endividamento da Cesp. A expectativa do
governo paulista é que as nove empresas interessadas se agrupem
em três a quatros consórcios até o dia do leilão, no dia 16.05.2001.
(Gazeta Mercantil - 04.04.2001)
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4- Venda de energia de Angra 2 é um problema para a
privatização de Furnas |
A comercialização da energia gerada pela usina nuclear de Angra
2 continua sendo um problema para a privatização de Furnas e o
governo ainda não encontrou uma solução. O presidente da Eletrobrás,
Firmino Sampaio, negou a interpretação de que a energia da usina
seja fornecida gratuitamente aos distribuidores, mas explicou
que a Eletronuclear, controladora da usina, não está recebendo
porque a energia vendida é contabilizada como receita realizável,
provisionada pelos compradores, justamente pela indefinição na
política de comercialização. O valor da energia vendida pela usina
é de cerca de R$ 40 mi ao mês, além da energia excedente, que
em abril deverá chegar a mais R$ 60 mi. Angra 2 tem vendido energia
desde agosto de 2000, informou o diretor financeiro de Furnas,
Márcio Nunes. Nunes explicou que, apesar de a empresa não ter
contrato para vender a energia de Angra 2, a Aneel entende que
Furnas deve comercializá-la. Por isso, as distribuidoras recebem
a energia, mas Furnas não fatura com a venda. A Aneel determinou
que Furnas fizesse um provisionamento de R$ 428 mi para pagar
aos comercializadores do MAE, enquanto as distribuidoras devem
arcar com o pagamento à Furnas da ordem de R$ 300 mi. A diferença
de R$ 128 mi é que está sendo alvo de discordância entre as empresas
envolvidas no problema. (Jornal do Brasil - 04.04.2001)
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5- Programa Luz no Campo investe R$ 112,5 mi no CE
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Os contratos para ampliação do Programa Nacional de Eletrificação
Rural no Ceará, conhecido como Luz no Campo, prevêem um investimento
aproximado de R$ 112,5 mi, somente no Ceará. O projeto, iniciado
pioneiramente no Estado há um ano e cinco meses, pretende atingir
agora mais 75 mil ligações, totalizando 160 mil. A assinatura
do contrato ocorreu, dia 03.04.2001, à tarde na sede da Secretaria
Estadual de Infra-Estrutura (Seinfra). Na primeira fase do Luz
no Campo, em dezembro de 1999, foram feitas 85 mil ligações. A
coordenação do projeto é feita pela Seinfra, através de sua Coordenadoria
de Energia e Comunicações. A execução fica a cargo da Coelce,
que pretende agora, ao contrário da primeira fase, estabelecer
uma parceria no investimento. "O alto custo da extensão das linhas
elétricas até a zona rural não nos permite mais executar o projeto
sozinhos", afirmou Manoel Camacho, presidente da empresa. "Por
isso, estamos discutindo com a Seinfra a possibilidade de uma
parceria", acrescentou o dirigente da Coelce. De acordo com Firmino
Sampaio Neto, presidente da Eletrobras, o projeto consumiu inicialmente
R$ 1,7 bi no País, e agora na segunda fase atingirá a marca de
R$ 2,2 bi. (Diário do Nordeste - 04.04.2001)
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6- Indenização por apagão sairá mais rápido |
As secretarias estaduais de Defesa do Consumidor e de Energia,
Indústria Naval e Petróleo estão concluindo um termo de ajustamento
de conduta, instrumento previsto pelo Código de Defesa do Consumidor
(CDC), para que as concessionárias atendam melhor e mais rapidamente
os clientes lesados. O documento deverá ser assinado em 15 dias.
Os consumidores teram menos trabalho para conseguir ressarcimento
por prejuízos causados por apagões de luz. As queixam dos consumidores
referem-se, principalmente, de terem que providenciar três orçamentos
de conserto do aparelho danificado para pleitear o ressarcimento.
Este trabalho vai acabar, pois entre as normas do termo está a
suspensão desta obrigatoriedade. (O Globo - 04.04.2001)
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1- Governo estuda sobretaxar tarifas de energia elétrica |
O governo estuda sobretaxar tarifas de energia elétrica, como
medida de racionamento, caso venha a adotá-lo. A medida afetaria,
principalmente, os consumidores residenciais. Segundo o secretário
de Energia do Ministério de Minas e Energia, Afonso Henrique Moreira
Santos, um grupo executivo do ministério está empenhado, especificamente,
em estabelecer mecanismos para reduzir o uso do insumo. O governo
fixaria uma média histórica de consumo de acordo com as características
de consumidores residenciais. Com isto, estabeleceria que quem
consumisse acima da média, pagaria mais pela energia. Este aumento,
no entanto, não seria repassado às distribuidoras, mas serviria
como instrumento do governo para dar descontos àqueles que ficassem
abaixo da média. "Mas há uma resistência muito grande de algumas
pessoas do governo, pela falta de crença da aplicabilidade desta
medida", disse. Ele cogitou até a criação de um fundo para absorver
as diferenças no consumo. Outra medida é fixar cotas de utilização
do insumo, também de acordo com as características de cada consumidor.
"Neste caso, quem ultrapassasse a meta seria punido. A punição
iria desde a aplicação de multa até o corte da energia", explicou.
(Gazeta Mercantil - 03.04.2001)
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2- Plano de racionalização será anunciado |
O secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, Afonso
Henriques Moreira Santos, disse no dia 03.04.2001 que o plano
de racionalização de energia elétrica será implementado em duas
etapas e que a primeira delas será anunciada até o dia 13.04.2001.
O enfoque estará na realização de campanhas do governo e das distribuidoras
com consumidores residenciais; estabelecimento de metas de consumo
aos prédios públicos e importação de energia elétrica. Segundo
ele afirmou, consumidores residenciais e o setor industrial deverão
ser preservados neste primeiro momento, quando o governo vai analisar
se as medidas anunciadas serão suficientes para evitar o racionamento
de energia. Caso as medidas sejam insuficientes, o governo estuda
sobre taxar tarifas de energia elétrica, como medida de racionamento,
caso venha a adotá-lo. A medida afetaria, principalmente, os consumidores
residenciais. Segundo o secretário, um grupo executivo do ministério
está empenhado, especificamente, em estabelecer mecanismos para
reduzir o uso do insumo. (Gazeta Mercantil - 04.04.2001)
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3- Estímulo a lâmpadas flourescentes está em estudo
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Uma das alternativas em estudo no plano de contingência para economia
de energia é o estímulo à utilização das lâmpadas fluorescentes
compactas, chamadas de lâmpadas eficientes. Apesar de muito mais
caras que as incandescentes, essas lâmpadas são mais econômicas
e duram até 15 vezes mais que as tradicionais. O gerente de coordenação
da Cerj, Carlos Evandro Naegele, informou que uma lâmpada comum
dura mil horas, enquanto a eficiente chega a durar 15 mil horas.
Segundo ele, uma lâmpada eficiente de 15 watts ilumina na mesma
intensidade que uma comum de 60 watts e ainda proporciona economia
de 45 watts. ''O consumo diminui, a iluminação é melhor e a conta
fica mais barata'', observa o coordenador. A única desvantagem
é o preço alto, porque as lâmpadas eficientes são importadas e
no preço ao consumidor está embutido o Imposto de Importação cuja
alíquota varia entre 15% a 20%. (Jornal do Brasil - 03.04.2001)
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4- Racionamento de energia pode perjudicar privatização
da Cesp |
A norte-americana Duke Energy, um dos principais grupos interessados
na estatal paulista, que já controla da Cesp Paranapanema, admitiu
que a possibilidade de racionamento de energia, com o baixo nível
dos reservatórios da usinas hidrelétricas brasileiras, poderá
atrapalhar novamente os planos do governo paulista de privatizar
a Cesp Paraná em maio de 2001. 'O racionamento cria um quadro
imprevisível, que pode levar à redução dos contratos de fornecimento
de energia da Cesp, diminuindo a receita da empresa', afirmou
Michael Dulaney, diretor presidente da Duke Energy International.
Para o executivo, essa possibilidade afeta particularmente a Cesp,
que tem um alto endividamento, principalmente em moeda estrangeira.
(Gazeta Mercantil 04.04.2001)
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1- Faturamento de distribuidores de energia pode cair
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O programa de racionalização de energia, a ser anunciado nos próximos
dias pela Aneel, poderá resultar em queda de receita para as concessionárias
de distribuição de eletricidade. A possibilidade foi admitida
pelo diretor-executivo da Associação Brasileira de Distribuidores
de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães. "Ainda não
conhecemos o plano da Aneel mas, em princípio, a racionalização
de energia, com a orientação para que o consumo seja reduzido,
deve resultar na queda de receita das empresas", adiantou. Segundo
o dirigente, o impacto no faturamento de cada companhia dependerá
exatamente do programa apresentado pela Aneel. "Existem alguns
casos em que a queda de faturamento não traz transtornos", esclareceu.
Ele cita, por exemplo, o consumo das prefeituras em iluminação
pública. "Como esse fornecimento é subsidiado, praticamente não
há como prejudicar o faturamento das companhias", explicou. Na
avaliação de Guimarães, os efeitos nocivos do plano de racionalização
às receitas das empresas fazem parte dos riscos do negócio. "Não
há o que ser feito senão minimizar os impactos dessas perdas."
As empresas filiadas à Abradee querem, contudo, o início imediato
das campanhas de conscientização do consumo de energia. "Ou começa
já, ou teremos que adotar o racionamento em circunstâncias muito
piores." (Estado - 04.04.2001)
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2- Investidores debatem custo de energia |
A possibilidade de racionamento de energia será discutida, dia
05.04.2001, na reunião da Câmara Brasileira de Investidores em
Energia Elétrica (CBIEE) em São Paulo. Segundo o presidente da
CBIEE, Roberto Procópio Lima Neto o corte de energia é um problema
para o setor porque aumenta os custos de fornecimento da eletricidade.
A CDIEE também deverá apresentar ao governo, em aproximadamente
um mês, sugestões para a ampliação dos incentivos aos investimentos
no setor. Lima Neto disse que existem, no Brasil, dois grandes
obstáculos à ampliação dos investimentos em energia. O primeiro
é a falta de repasse dos custos não gerenciáveis para as tarifas
de energia e o segundo é a indefinição quanto a formas de se absorver
o risco cambial das termoelétricas que usam gás, cujo preço é
cotado em dólar. (Tribuna do Norte - 04.04.2001)
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3- Hidrelétricas turbinam suas velhas usinas |
As companhias do setor elétrico estão apostando na ampliação e
na modernização das hidrelétricas já existentes, em vez da construção
de novas usinas. Pretendem, dessa forma, ter mais megawatts para
vender em um prazo menor: a modernização leva de seis meses a
dois anos, enquanto uma nova hidrelétrica leva ao menos cinco
anos. A estratégia é condizente em um cenário onde a escassez
de energia aponta para preços cada vez maiores no curto prazo.
A Aneel fez recentemente um estudo sobre modernização de hidrelétricas,
no qual cálculos indicavam um ganho de potência que poderia chegar
a 7 mil MW se todas as usinas hidrelétricas com mais de 25 anos
de idade fossem modernizadas. Isso corresponde a 10% do consumo
nacional de energia. Vários contratos de ampliação e modernização
de hidrelétricas foram fechados no começo de 2001 com as principais
fornecedoras desse tipo de serviço. A Voith Siemens fechou contratos
com a AES, Duke Energy e com as estatais Cesp Paraná e Cemig.
O volume total de megawatts a mais no sistema ainda não foi calculado,
segundo o diretor da Voith Siemens, Sérgio Parada, porque alguns
dos projetos ainda estão na fase de estudos. "Dependendo da usina,
o aumento da capacidade de geração pode chegar a 30%", diz ele.
(Valor - 04.04.2001)
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4- Alstom fecha contrato de modernização com Furnas
e Light |
A Alstom, grande fabricante de turbinas hidrelétricas, fechou
recentemente com Furnas e Light contratos de modernização de suas
usinas. Em Furnas será feita a ampliação da hidrelétrica de Mascarenhas
de Moraes, de 500 MW. A usina, de grande porte, passará por dois
anos de obras. Na Light, 19 MW serão adicionados a uma de suas
usinas, que hoje produz 164 MW. O contrato, segundo o superintendente
de geração da Light, Carlos Magno Goulart, é de US$ 90 mi e fica
pronto em setembro de 2001. Os fabricantes de equipamentos estimam
que o potencial de negócios nesse segmento pode chegar a US$ 2,5
bi nos próximos dois anos. O BNDES financia até 40% de todo o
investimento de ampliação e modernização de usinas.(Valor - 04.04.2001)
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1- Projetos de geração de energia são prioridade para
o BNDES |
O novo diretor de Infra-Estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco,
informou que a instituição analisa pedidos de financiamento que
envolvem projetos orçados em R$ 70 bi. A preocupação do novo diretor
é priorizar três segmentos: o de energia elétrica, telecomunicações
e logística. A área de energia, segundo Castello Branco, receberá
atenção especial. O executivo, sem dar maiores detalhes, disse
que o apoio do banco transcenderá o financiamento. Ele acrescentou
apenas que a transmissão de energia, além de distribuição, também
está no foco do BNDES. A instituição deve finalizar até o fim
do ano o processo de privatização de duas distribuidoras de energia
estaduais federalizadas, a Ceal e a Cepisa no âmbito no PND, e
também da Celg, como gestor. O presidente do BNDES, Francisco
Gros, não quis fixar metas para a arrecadação com a venda das
empresas este ano. Para o executivo o importante na privatização
é caminhar e viabilizar as negociações. O presidente do banco
reafirmou que o orçamento do BNDES para financiamento este ano
é de R$ 26 bi e que energia é uma de suas prioridades. Estão em
análise 53 projetos de PCHs. (Gazeta Mercantil - 04.04.2001)
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2- Rentabilidade dos fundos DI é maior que a dos fundos
de derivativos |
As fortes oscilações no mercado financeiro em março de 2001, afastaram
os investidores dos fundos de derivativos. A perda de recursos
foi da ordem de R$ 240 mi, segundo a Associação Nacional dos Bancos
de Investimento (Anbid). A rentabilidade dos fundos de derivativos
ficou em 0,77% enquanto os DIs renderam 1,15%. No acumulado do
ano, a captação líquida dos derivativos é negativa em R$ 685 mi.
O patrimônio dessas carteiras era de R$ 11,8 bi no dia 30.03.2001.
Segundo consultores, a melhor opção, é colocar a maior parte dos
recursos em um DI e o restante em um fundo cambial. Os cambiais
foram as carteiras mais rentáveis em março de 2001. O ganho bateu
em 5,35% segundo a Anbid. (Gazeta Mercantil 04.04.2001)
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1- BNDES estuda regras para facilitar projetos de termoelétricas
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O presidente do BNDES, Francisco Gros, disse que estão sendo estudadas
regras para facilitar a instalação dos projetos de geração de
energia por usinas termoelétricas. Ele não detalhou que regras
serão essas, mas disse que o papel do BNDES na área de energia
é viabilizar o aumento dos investimentos no setor. "Precisamos
de regras claras, que já foram dadas para as PCHs e que estarão
sendo dadas em breve no setor de termoelétricas", disse Gros no
discurso da cerimônia de posse do novo diretor de Infra-Estrutura
da instituição, Octávio Castello Branco. No caso das PCHs, ficou
decidido que a Eletrobrás irá garantir a compra da energia. Com
a certeza de que haverá comprador para o produto os investidores
conseguirão com mais facilidade financiamento do BNDES para os
projetos. Castello Branco, que discursou em seguida, informou,
também sem detalhes, que o BNDES vai participar da resolução "da
questão cambial das termoelétricas". Empresários do setor reclamam
que o preço do gás varia conforme o câmbio, mas a tarifa de energia
elétrica não. (Estado - 04.04.2001)
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2- Mato Grosso terá termelétrica movida a resíduos
de madeira |
O Conselho de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Codeic)
do estado do Mato Grosso aprovou, dia 03.04.2001, financiamento
de R$ 19,8 mi do Fundo Centro-Oeste (FCO) para a implantação da
primeira termelétrica a vapor movida a partir de resíduos de madeira.
A usina, a ser construída pela Conspavi, Construção e Pavimentação,
tem previsão de gerar 60 MW, na região de Sinop. O custo total
do investimento é de R$ 140,18 mi, devendo garantir o aproveitamento
de boa parte da produção de resíduos madeireiros. De acordo com
levantamento da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), Mato
Grosso produz atualmente 1,8 milhão de metros cúbicos de resíduos
de madeira por ano. Desse total, nem 5% chega a ser aproveitada.
Atualmente, algumas empresas que trabalham com estufa utilizam
a matéria-prima para acionar os secadores. Com a instalação da
termelétrica em Sinop, Mato Grosso passará a aproveitar 33% de
todo o seu excedente. (Diário de Cuiabá - 04.04.2001)
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1- Mais empresas buscam co-geração |
Grandes empresas estão estudando cada vez mais a adoção de projetos
de co-geração ou aumento de sua auto-suficiência em energia como
meios de reduzir sua exposição ao fantasma do racionamento. A
cervejaria Kaiser está analisando a implementação de projetos
de co-geração em todas as fábricas do grupo. "Hoje somos auto-suficientes
na fábrica de Jacareí, a maior do grupo, e em Pacatuba, no Nordeste,
mas estamos estudando projetos de co-geração em mais unidades",
diz Edmundo Albers, gerente da empresa. A farmacêutica Bayer é
outra grande consumidora preocupada com o quadro atual. Se a crise
energética apertar, ela pensa na implantação de projetos de co-geração
em três de suas unidades industriais. O grupo Suzano também vai
aumentar sua auto-suficiência nos próximos meses, de 40% para
60%. A empresa colocará uma nova turbina que gerará mais energia
e deverá ficar pronta em quatro meses. Outra que está se mexendo
é a Cosipa, que espera concluir até junho o projeto de uma usina
térmica a gás em sua unidade de Cubatão. Com a usina, que deve
ficar pronta em dois anos, a empresa aumentará sua auto-suficiência
energética para 60%. (Valor - 04.04.2001)
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2- BNDES economiza energia |
O presidente do BNDES, Francisco Gros, afirmou que já está sendo
iniciado no Banco o programa de renovação de andares, que vai
controlar os gastos com energia elétrica. Segundo Gros, serão
instalados em cada dois andares sensores para acender as luzes
das salas apenas com a presença de movimento de pessoas. Gros
admitiu que a implantação do programa só estará concluído em dois
anos, pois o prédio foi construído na década de 1970 e o sistema
elétrico é todo interligado, impedindo que se apague ou acenda
a luz da cada sala. (Agência Brasil - 03.04.2001)
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3- Usina térmica da Globo vai comercializar excedente
de energia |
A Aneel autorizou a empresa Infoglobo Comunicações
Ltda, autoprodutora de energia elétrica, proprietária da Usina
Térmica Globo, com potência instalada de 5,1 MW, a comercializar,
pelo prazo de cinco anos, o excedente de energia elétrica. A térmica,
localizada no parque gráfico da empresa, no município de Duque
de Caxias (Rio de Janeiro), utiliza como combustível o gás natural.
Auto-suficiente, já que produz a energia elétrica que necessita,
a empresa poderá agora vender o seu excedente no mercado. (Agência
Brasil - 03.04.2001)
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1- Aprovada proposta da Ferroatlântico pela Hidrocantábrico |
A Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola (CNVM) aprovou,
dia 03.04.2001, a oferta pública de aquisição da Hidrocantábrico
(HC) feita pela Ferroatlântico a 24,4 dólares por ação. Pouco
antes da proposta ser aprovada, a TXU comunicava a CNVM que venderá
sua participação de 19,2% na HC à Adygesinval, empresa da Cajastur
e EDP, cumprindo assim sua promessa com o consórcio. A empresa
norte-americana recomendou aos bancos depositários das ações da
Hidrocantábrico que aceitassem, com data de 04.04.2001, a proposta
da EDP-Cajastur. Isso confirma o controle do consórcio sobre 35%
da elétrica espanhola, reforçando seu papel na empresa. Os acionistas
da Cantábrico têm até o dia 09.04.2001 para aceitar as propostas.
(Enervia - 04.04.2001)
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2- RWE reage à Ferroatlântico |
A alemã RWE está estudando pedir à Comissão Nacional do Mercado
de Valores (CNMV) espanhola que declare ilegal a última oferta
da Ferroatlântico pela Hidrocantábrico. De acordo com o jornal
Expansión, os alemães acusam a empresa de Villa Mir de fazer uma
proposta melhorada após ter assegurado acordos prévios. As críticas
da RWE fazem menção aos rumores de um acordo entre os outros dois
consórcios concorrentes. Após a nova oferta da Ferroatlântica/EnBW,
as chances da RWE diminuíram, pois sua proposta não é mais a maior
e nem conta com o apoio de acionistas como a da EDP-Cajastur.
(Diário Econômico - 04.04.2001)
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3- EDF não será privatizada antes de 2003 |
A
EDF reiterou que não será privatizada antes de 2003, assim como
não terá problemas de desregulamentação e nem revisará sua estrutura
financeira até essa data. Em janeiro de 2001 a empresa anunciou
investimentos de US$ 17 bi nos próximos anos para financiar seu
desenvolvimento internacional, onde serão usados títulos de participação.
Os investidores terão os mesmos direitos que os acionistas, mas
sem direito a voto. Esse procedimento foi bastante utilizado na
França nos primeiros passos das privatizações. A empresa ainda
declarou que deseja um liberalização racional com baixo controle
e não limitada a calendários. (Enervia - 04.04.2001)
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4- Endesa decide comprar holandesa Remu |
A espanhola Endesa decidiu comprar a elétrica holandesa Remu em
2000, mas o negócio ainda depende da aprovação de autoridades.
Caso a Ministra holandesa da Economia decidir não aprovar a proposta,
os acionistas de ambas empresas pretendem apelar à Comissão Européia
por bloqueio dos princípios de liberalização que estão sendo implantados.
O parlamento holandês tem pressionado o governo a segurar a liberalização
até os prazos se esgotarem, em 2003 ou 2004. A proposta da Endesa
pode ser a prova final da competência de empresas estrangeiras,
uma vez que três das quatro maiores geradoras já estão em mãos
não holandesas. A ministra tem discutido com o parlamento uma
lei que permitiria venda de até 49% de empresas de distribuição,
mas nem isso deve deter o ímpeto da Endesa. (Financial Times -
04.04.2001)
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5- Estatais peruanas ganham US$ 661 mi |
As 15 empresas estatais peruanas faturaram US$ 661 mi em 2000,
7,18% a mais do que o previsto de acordo com Fundo Nacional para
Empresas Estatais. A EletroPeru, principal elétrica, que possui
a hidroelétrica de Mantaro , excedeu em 19,1% suas previsões com
US$ 284,8 mi como resultado de 6039,4 MWh vendidos e incrementos
financeiros, assim como US$ 9,8 mi de outros negócios. A Etecen,
companhia de distribuição, aumentou em 7,22% seu faturamento,
acompanhando o resultado de oito das quinze estatais. (BNAmericas
- 04.04.2001)
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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