1-
Aneel vai licitar 8 hidrelétricas com potência de 2,3 MW
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A Aneel vai realizar um leilão para construção e operação de
oito novas usinas hidrelétricas, com capacidade de geração de
2.272 MW. A Anatel disse em um comunicado que as usinas vão precisar
de investimentos de cerca de R$ 3,5 bi e devem entrar em operação
em até sete anos. O leilão ocorrerá no dia 28.06.2001, na BVRJ.
As novas hidrelétricas serão construídas no Paraná, Santa Catarina,
Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. O período
de concessão é de 35 anos --durante os quais, segundo a Aneel,
serão recolhidos R$ 20 mi a título de compensação financeira.
O edital da licitação esta disponível no site da Aneel (www.aneel.gov.br)
e a pré-qualificação dos interessados ocorrerá no dia 22.05.2001.
(Reuters - 29.03.2001)
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2-
Governo licitará 119 km de linhas de transmissão de energia
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O governo vai licitar a construção de três novas linhas de transmissão
no país, com a extensão total de 119,1 quilômetros, disse o CND
em um comunicado divulgado no dia 29.03.2001. As linhas, que serão
licitadas no dia 12.06.2001, consumirão investimentos da ordem
de R$ 280 mi e entrarão em operação ao longo do ano 2003. A primeira
linha ligará as cidades de Bateias a Jagariaíva, ambas no Paraná.
A segunda ligará Ouro Preto II (em Minas Gerais) a Vitória (no
Espírito Santo). A terceira linha, por sua vez, vai ligar as cidades
mineiras de Itumbiara e Marimbondo. "As novas linhas ampliarão
a capacidade de suprimento da rede básica à região Nordeste do
Paraná e do sistema de atendimento dos Estados de Minas Gerais
e do Espírito Santo", disse o CND em seu comunicado. (Reuters
- 29.03.2001)
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3-
Trabalhador poderá usar 60% do FGTS para comprar ações de Furnas
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O CND aprovou, dia 29.03.2001, a venda pulverizada das ações
de Furnas. O conselho elevou em 10 pontos percentuais as cotas
de depósitos do FGTS para a aquisição de ações de Furnas e de
outras empresas incluídas no PND. Com a medida, aprovada na reunião
do dia 29.03.2001, os trabalhadores com saldos no FGTS poderão
utilizar até 60% de seus depósitos para a utilização no Programa
Nacional de Desestatização. No entanto, a aquisição dos papéis
da estatal está limitada aos R$ 2,2 bi da carteira vinculada ao
Fundo de Compensação e Variação Salarial (FCVS).Na reunião o conselho
aprovou o modelo pulverizado das ações de Furnas. O modelo será
submetido ao presidente Fernando Henrique Cardoso, que deverá
fazer as suas considerações antes da divulgação. (Folha Online
e Jornal do Commercio - 30.03.2001)
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4-
Governo estuda venda de ações de Furnas via conta de luz
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Para tornar ainda mais acessível a compra de ações de Furnas,
o governo estuda a possibilidade de financiar os papéis da estatal
por meio da conta de luz. O ministro de Minas Energia, José Jorge,
disse que a idéia é que os consumidores também possam ser sócios
de Furnas, pagando as ações em parcelas que seriam cobradas na
conta de energia. Ele acrescentou que, no caso da venda das ações
de Furnas, também deverá ser dado um desconto, como foi feito
para as ações excedentes ao controle do governo na Petrobras.
"Você compra energia da CEB, quando o governo for vender as ações
de Furnas, você quer comprar cem ações da estatal, dividido em
seis prestações. Em vez de o consumidor precisar ir lá pagar todo
mês, ele pode concordar e incluir na sua conta de luz a dívida.
Quando pagar a luz, ele também pagará as ações", explicou José
Jorge. (O Globo - 30.03.2001)
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5-
Aneel descarta aumento de tarifa para conter consumo
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O presidente da Aneel, José Mário Abdo, negou que o governo considere
a hipótese de aumento de tarifa de energia elétrica para conter
o consumo. A possibilidade tinha sido admitida no início da tarde
pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Alcides Tápias, para quem essa seria "a medida mais dolorosa,
que queremos evitar". Em reunião com a Associação de Consumidores
e Indústrias, o presidente da Aneel garantiu que o governo não
trabalha com a idéia de aumento de tarifa. Para resolver a crise
no setor, Abdo disse ter recebido várias sugestões dos participantes
da reunião. Uma delas veio da indústria de ferro-liga, que propôs
economia de água no reservatório da região Sudeste, que equivale
a 1%, o que, traduzido em energia, alcança índice de 150 MW, em
média. (Diário do Nordeste - 30.03.2001)
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6-
Aneel autoriza reajuste de tarifas a distribuidoras
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A Aneel autorizou, dia 29.03.2001, quatro distribuidoras de energia
elétrica a reajustarem suas tarifas. A Celpe, a Cocel/PR, a Urussanga/SC
e a Empresa Força e Luz João Cesa (SC) devem aumentar as tarifas
a partir do dia 30.03.2001. A Celpe, que atende a dois milhões
de pessoas em 186 cidades de Pernambuco, reajustará as suas tarifas
em 14,85%. O maior aumento fica por conta da Força e Luz João
Cesa, operadora em Siderópolis, Santa Catarina. O reajuste será
de 24,92%. Já a Cocel terá aumento em 16,40%, a Urussunga em 17,48%;
e João Cesa em 24,92%. Os reajustes são anuais e coincidem com
a data de assinatura do contrato de concessão. Para calcular o
aumento, a Aneel considerou os custos não gerenciáveis e os custos
gerenciáveis, sobre os quais incide o IGP-M. (Diario do Grande
ABC - 30.03.2001)
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7-
CND retoma processo de privatização da Cepisa
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O CND decidiu retomar o trabalho de avaliação da Cepisa para
sua privatização. Além da empresa, controlada pela Eletrobrás,
estão sendo conduzidas pelo BNDES, o processo de privatização
de três outras empresas estaduais sendo duas de saneamento e uma
do setor elétrico, por solicitação dos governos estaduais. Os
trabalhos de avaliação econômico-financeira e modelagem de venda
da Celg, foram iniciados essa semana. As companhias estaduais
de saneamento envolvidas no processo, cuja privatização está sendo
conduzida pelo BNDES, são: Embasa (BA) e Compesa (PE). No caso
da Bahia, os relatórios preliminares do plano de metas e estimativas
de investimentos estão sendo finalizados e o leilão está previsto
para setembro. Já no caso de Pernambuco, os documentos de metas
e investimentos serão apresentados em maio pelo governo estadual
aos prefeitos. (Folha Online - 30.03.2001)
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8-
Volume de chuva em março de 2001 é o pior da média histórica
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O nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste voltou
a cair, segundo o diretor-presidente do ONS, Mário Santos. Ele
informou que, diante da situação atual, seria necessário que o
volume de chuvas até o final de abril fosse equivalente a 120%
da média histórica. Santos disse que os reservatórios do Sudeste
e Centro-Oeste estavam no dia 28.03.2001, com 34,17% da sua capacidade.
No dia 26.03.2001, esse número era de 34,4% e, no dia 20.03.2001,
de 34,7%. Segundo o diretor-presidente do ONS, o volume de chuvas
no mês de março de 2001 é o pior da média histórica. No Nordeste,
a afluência nos reservatórios está em 33% e, no Sudeste, em 67%
da média. (Agência Folha - 29.03.2001)
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9-
Aneel implanta sistema de melhoria de atendimento ao consumidor
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A Aneel começará, a partir da primeira semana de abril de 2001,
a implantação de cinco mil equipamentos para avaliar a qualidade
no atendimento das empresas do setor elétrico, com um investimento
inicial de R$ 4,6 mi. Esta implantação faz parte do acordo de
cooperação técnica, assinado no dia 26.03.2001, com a agência
norte-americana Pennsylvania Public Utility Commission (Papuc),
que inclui ainda uma parceria nas áreas de call center e gerenciamento
de processo de reclamação. O assessor de Superintendência de Fiscalização
da Aneel, Nelson José Hubner, diz que num primeiro momento sete
empresas serão beneficiadas com o projeto. São elas: Eletropaulo
Metropolitana, Elektro, Light Serviços de Eletricidade, Cerj,
Coelba, Coelce e Celpa. "Nosso objetivo é distribuir os equipamentos
de forma que as empresas possam registrar os indicadores de qualidade",
avisa. Outro objetivo apontado pelo superintendente é a melhora
na qualidade do serviço prestado.Ele explica que este programa
irá complementar o Projeto Argos, um sistema de monitoramento,
em tempo real, de interrupções. "Até então as empresas nos informavam
os seus índices de interrupção", lembra. Neste projeto, a Aneel
acompanha o desenvolvimento do serviço prestado pelas concessionárias.
A meta da Aneel é instalar 30 mil equipamentos em todas as concessionárias
até o final de 2001 (Canal Energia - 30.03.2001)
Índice
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10-
Aneel mantém multas aplicadas à Light
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O diretor geral da Aneel, José Mario Abdo, anunciou que rejeitou
os recursos apresentados pela Light para evitar o pagamento de
duas multas no valor total de R$ 9,4 mi. As multas foram aplicadas
em janeiro de 2001, em razão dos "apagões" ocorridos no Rio de
Janeiro em dezembro de 2000. A Light tem dez dias para recorrer
da decisão à diretoria colegiada da Aneel. O prazo será contado
a partir do dia 30.03.2001, quando a decisão será publicada no
D.O. (Estado - 29.03.2001)
Índice
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11-
Governo deve negociar aumento de geração de duas usinas em SP
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A exigência de que os reservatórios das usinas hidrelétricas
tenham pelo menos 49% de sua capacidade ocupada para garantir
o abastecimento normal de energia elétrica poderia ser reduzida
caso fossem adotadas algumas medidas de aumento de oferta de energia,
explicou o presidente do ONS, Mário Santos. Entre as medidas que
estão em estudo para aumentar esse oferta de energia estão a ampliação
da capacidade de geração das usinas de Ilha Solteira, no rio Paraná,
e Henry Borden, em Cubatão. Para isso é necessária uma negociação
entre os governos federal e do estado de São Paulo. O maior aproveitamento
de Ilha Solteira, que pelos estudos só deveria ser ampliado em
setembro de 2001, poderia trazer problemas para a navegação do
rio Paraná e o transporte de cargas. (Cruzeiro do Sul - 29.03.2001)
Índice
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12-
CND aprova construção de termelétrica para garantir energia de
Angra
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O CND aprovou, dia 29.03.2001, a construção de uma termelétrica
de 500 MW, cuja principal função será garantir o fornecimento
de energia quando houver interrupção na produção das usinas nucleares
de Angra I e II. "O backup torna-se necessário no momento em que
as máquinas das usinas nucleares são desligadas para permitir
a troca do combustível das unidades", disse o CND em um comunicado
divulgado no dia 29.03.2001. A solução para os problemas de fornecimento
das usinas nucleares é considerada de vital importância para o
funcionamento do MAE. "A usina termelétrica vai elevar índice
de confiabilidade do fornecimento de energia pelo sistema e reduzirá
o risco comercial da energia termonuclear", acrescentou o CND.
Além disso, a nova termelétrica será utilizada como fonte suplementar
do fornecimento de energia comprometido por eventuais baixas nos
reservatórios de usinas hidrelétricas. (Reuters - 29.03.2001)
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13-
Brasil comprará energia da Argentina
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A Aneel autorizou a importação de 1,2 mil MW da Argentina, através
da Energia do Sul LTDA (EDS) em duas etapas: 400 e 800 MW. Com
a possibilidade de racionamento, a importação do primeiro lote
(de 400 MW), será feito até o final de 2001. "É um esforço de
antecipação de energia, que faz parte das ações dos planos de
aumento de ofertas", afirmou José Mário Abdo, presidente da Aneel.
O reforço significará um aumento de 0,5% no nível dos reservatórios
que estão com 15% a menos da capacidade necessária nesta época
do ano. (Agência JB - 29.03.2001)
Índice
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14-
Governo comprará excesso de energia
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Na tentativa de evitar o racionamento de energia elétrica em
2001, o governo deverá comprar do excesso de geração das empresas
autoprodutoras. Essas 360 companhias geram 3,76 mil MW, que representam
5,21% do total de 72,2 mil MW gerados no país.A Aneel ainda não
dispõe de números definitivos sobre o volume total de energia
excedente dessas empresas. Para a Associação Brasileira das Distribuidoras
de Energia Elétrica (Abradee), a negociação com as auto-produtoras
acontece normalmente, tendendo a se intensificar. Em razão disso,
a Abradee acredita que poderá haver impacto nas tarifas de energia
elétrica. No entanto, um possível reajuste dependerá da decisão
do governo de fazer ou não o racionamento. Para a Aneel, o plano
de contingência elaborado pela agência não prevê alteração no
preço das tarifas, apesar de o programa estimar uma maior utilização
da energia térmica. Com o aumento da produção das térmicas, a
Conta de Consumo de Combustível (CCC), cobrada do consumidor,
deverá ficar maior. O aumento ocasionado pela CCC já é incluído
no reajuste anual das tarifas de energia. A Abradee afirma que
a CCC está ''no máximo'' há muito tempo, tendo subido de R$ 700
mi, em 1999, para R$ 1,7 bi em 2000. (Jornal do Brasil - 29.03.2001)
Índice
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15-
PED estuda data para o leilão da Cesp
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O conselho diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED)
vem avaliando, desde o dia 27.03.2001, os estudos elaborados por
duas consultorias formadas por consórcios - a Fator/Ernest Young
e a UBS Warburg - sobre a venda da Cesp. Isso porque as propostas
foram reajustadas, com alterações muito pequenas, que podem incluir
uma variação de preço de até 10% do valor previamente estabelecido
- de R$ 1,739 bi. Estas propostas devem ser analisadas pelo governador
do Estado, Geraldo Alckminn, uma vez que as expectativas do governo
são de que o leilão aconteça partir da segunda quinzena de maio
de 2001. (Infoenergia - 29.03.2001)
Índice
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1-
Eletrobrás vai construir usina como fonte suplementar de energia
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A Eletrobrás foi autorizada, dia 29.03.2001, pelo CND a construir
usina termelétrica de 500 MW, destinada a funcionar como fonte
suplementar de energia em razão das recentes baixas nos reservatórios
hidrelétricos do Sudeste brasileiro. A usina também funcionará
como "back-up" da energia gerada pelas usinas nucleares de Angra
dos Reis. A medida torna-se necessária sempre que as máquinas
de Angra I e II são desligadas para troca de combustível. Na avaliação
dos membros do CND, "a usina elevará o índice de confiabilidade
no fornecimento de energia pelo sistema e reduzirá o risco comercial
da energia termonuclear". (Agência Brasil - 29.03.2001)
Índice
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2-
Abradee fará sugestões à Aneel sobre racionalização do uso da
energia
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Em reunião realizada no dia 29.03.2001, no Rio de Janeiro, cerca
de 20 representantes da Associação Brasileira de Distribuidoras
de Energia Elétrica (Abradee), decidiram encaminhar propostas
à Aneel para o programa de racionalização de energia no país.
Entre as medidas, o diretor-geral da associação, Luis Carlos Guimarães,
afirmou que as distribuidoras vão patrocinar uma forte campanha
publicitária com objetivo de alertar o consumidor sobre o risco
de racionamento. "Vamos fazer com que o consumidor entenda os
riscos de um racionamento, evitando assim que ele seja pego de
surpresa", afirmou Guimarães. A verba para a campanha virá de
parte da receita usada para conservação das estações das distribuidoras.
A Abradee vai propor ainda que a Aneel regulamente um programa
de incentivo tarifário para reduzir o consumo. "A questão dos
incentivos depende de uma regulamentação. Isto porque a cobrança
nas tarifas baseia-se na isonomia", explicou. A Abradee encaminhará
também propostas de intensificação do programa Reluz, da Eletrobrás,
que prevê a troca de lâmpadas de baixo consumo na iluminação pública,
e convencer prefeituras e estados a reforçar a economia de energia
em prédios públicos. Na semana que vem, a Abradee discutirá propostas
para o racionamento. (Agência JB - 29.03.2001)
Índice
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3-
Concessionárias incentivam clientes a racionalizarem energia elétrica
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As concessionárias estão tentando conscientizar a população através
de campanhas e dicas sobre como economizar energia. No dia 30.03.2001,
a Coelce apresentará medidas à população sobre como racionalizar
energia. O objetivo da empresa é contribuir para evitar o desabastecimento
de energia. A Cemig com a Campanha Energia Inteligente destina
1% do seu capital para programas de combate ao desperdício de
energia. Com esta determinação, a companhia lançou, nesta semana,
a campanha Energia Inteligente. "Reunimos todos os projetos que
serão realizados pela empresa durante o ano e dividimos em duas
fases: a energia elétrica no lar e a energia elétrica no trabalho",
explica Eduardo Carvalhaes Nobre, engenheiro Comercial da Cemig.
Ele conta que a energia elétrica no lar é destinado a donas de
casa e estudantes dos ensinos fundamental e médio. Já a energia
elétrica no trabalho é direcionado para os órgãos públicos, prédios
privados e universitários. (Canal Energia - 29.03.2001)
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4-
Racionamento não teria impacto imediato na Copel
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Um eventual racionamento de energia elétrica em 2001 não provocaria
impacto imediato no resultado da Copel. O gerente de Relações
com o Mercado da empresa, Ricardo Portugal Alves, disse que, em
um primeiro momento, o racionamento não afetaria a região Sul
do País, que está com os reservatórios cheios e tem enviado ao
Sudeste o limite máximo de energia permitido no sistema de interligação.
"Não adianta racionar energia no Paraná para vendê-la ao Sudeste
porque o sistema de envio não comporta mais", explicou Luiz Hamilton
Moreira, superintendente de Planejamento e Comercialização de
Energia da Copel, em reunião promovida com analistas de mercado.
O executivo admitiu, no entanto, que a Copel pode sofrer com a
estiagem no futuro. Isso porque, se as geradoras do Sul continuarem
a enviar o limite máximo de energia ao Sudeste e se a chuva não
aumentar, o nível dos reservatórios dessas usinas também pode
cair. (Estado - 30.03.2001)
Índice
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5-
Copel afirma que cronograma de privatização está sendo cumprido
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Durante reunião com analistas, o gerente de Relações com o Mercado
da Copel disse que o cronograma de venda da companhia vem sendo
cumprido rigorosamente. Segundo ele, várias empresas estrangeiras
já manifestaram interesse na Copel, como as norte-americanas Duke
Energy e AES e as européias EDF, EDP e Tractebel. A intenção do
governo é vender a empresa em bloco. "O processo de cisão demoraria
até um ano e meio, o que atrasaria o cronograma", disse. A venda
da companhia está prevista para outubro ou novembro de 2001. O
edital de privatização deve ser publicado em agosto, quando termina
o prazo para que o consórcio a ser escolhido defina a modelagem
de venda. Enquanto prepara a companhia para a venda, o governo
está negociando com bancos uma forma de rolar a dívida de US$
63 mi em "commercial papers" que vence em maio de 2001. O governo
também está reafirmando as metas de crescimento da empresa. A
Copel pretende chegar ao final de 2002 com uma rentabilidade de
12% sobre o patrimônio líquido. Em 2000, com lucro líquido de
R$ 430,603 mi, a Copel teve retorno sobre o patrimônio de 8,8%,
contra 6% em 1999. De acordo com Alves, para alcançar o resultado
pretendido, a empresa terá de se tornar ainda mais eficiente e
contar com os reajustes tarifários. (Estado - 30.03.2001)
Índice
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6-
CPFL comunica alterações na sua estrutura acionária
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A CPFL enviou fato relevante à Bovespa informando que as empresas
Serra da Mesa Energia e 521 Participações decidiram vender suas
participações na Rio Grande Energia. A Serra da Mesa venderá 257.228.985
ações ON e 60.130.858 ações PN e a 521 Participações venderá 165.166.964
ações ON e 36.360.809 ações PN. O valor total da operação é de
R$ 1,341 bi, e corresponde a 66,916% do capital social da RGE.
As vendedoras aceitaram oferta firme da CPFL, uma vez que a companhia
que possuía o direito de preferência para a aquisição de ações
da RGE, a IPE Energia, não o exerceu. A CPFL informa que a concretização
do negócio e a efetiva transferência dessas ações está sujeita
a aprovação da Aneel e do Cade. (Estado - 30.03.2001)
Índice
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7-
Cataguazes -Leopoldina terá 50 % de geração própria de energia
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A Companhia de Força e Luz Cataguazes-Leopoldina pretende aumentar
seu parque gerador em aproximadamente oito vezes nos próximos
quatro anos. Somente os projetos mantidos em carteira pelo grupo
mineiro responderão pela produção de 465 MW. De acordo com o diretor
administrativo, financeiro e de relações com investidores da companhia,
Maurício Perez Botelho, esse porcentual de geração própria poderá
variar em função do comportamento dos preços da energia elétrica.
"Um índice de 40% a 50% seria confortável e deixaria a empresa
com um bom hedge" (proteção de caixa), afirmou o executivo. A
estratégia visa diminuir a dependência da Cataguazes no suprimento
de energia e indica o interesse da empresa em participar de novos
leilões de aproveitamento hidrelétrico, promovidos pela Aneel.
A geração planejada pela Cataguazes poderá, a princípio, superar
o teto de 30% de produção própria permitido pela Aneel. Botelho
lembrou, no entanto, que as PCHs não são computadas nesse cálculo,
o que abriria margem para a Cataguazes incrementar sua participação
nessa área. Os investimentos consolidados da Cataguazes somarão
R$ 790 mi nos próximos três anos, sendo 55% destinados aos empreendimentos
de geração. (Gazeta Mercantil - 28.03.2001)
Índice
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8-
Chesf aumenta produção de térmicas e hidrelétricas
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O incremento de produção das hidrelétricas e das usinas termelétricas
de Camaçari e Bongi serão as medidas adotadas pela Chesf para
tentar reduzir os efeitos do racionamento de energia. Atualmente,
Camaçari tem capacidade de gerar 290 MW. No primeiro trimestre
de 2002, a usina deverá passar para 350 MW. No mesmo período,
a térmica do Bongi já deverá estar convertida de óleo diesel para
gás natural e produzindo 150 MW. As hidrelétricas de Boa Esperança
e de Paulo Afonso 1, 2 e 3 também devem ser repotencializadas
em 2002. "Estamos fazendo o máximo para acelerar esse incremento.
Queremos de todas as maneiras aumentar nossa oferta de energia",
declara o diretor econômico-financeiro da Chesf, Luiz Godoy, acrescentando
que ainda não tem idéia do impacto do racionamento na receita
da companhia. (Jornal do Commercio - PE - 30.03.2001)
Índice
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1-
BNDES libera R$ 106 mi para SCGás ampliar rede
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O BNDES liberou R$ 106 mi para a Companhia de Gás de Santa Catarina
(SCGás). Os recursos fazem parte de um pacote de investimentos
de R$ 212 mi, destinados à ampliação dos ramais que distribuem
o combustível. O objetivo é aumentar a rede em 45 km, até 2004,
para atender clientes residenciais e o abastecimento de veículos.
Atualmente, os ramais atingem 300 km no Planalto Norte, Nordeste,
Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Sul. Os outros R$ 106 mi
serão investidos pela própria SCGás com recursos próprios. Em
abril de 2001, a empresa deve lançar no mercado os editais para
a contratação das empresas que farão as obras de ampliação da
rede. (A Notícia - SC - 30.03.2001)
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1-
Ferroatlântico-EnBW aumenta oferta pela Hidrocantábrico
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O consórcio Ferroatlântico-EnBW deve apresentar, dia 30.03.2001,
nova proposta pela Hidrocantábrico (HC). A oferta inicial era
de US$ 16,7 por ação. O prazo final para a apresentação de nova
proposta é 31.03.2001, mas o grupo não deve esperar. O novo preço
a ser oferecido é de US$ 24,1, 5% a mais do que o proposto pela
RWE, US$ 22,9. O valor total do negócio alcançaria US$ 2,723 bi
e seria financiado pela EnBW. Fontes próximas à Hidrocantábrico
afirmam que caso a proposta seja mesmo confirmada, a empresa será
obrigada a aceitá-la, uma vez que seria a maior apresentada. Se
o negócio tiver apoio de pelo menos 51% dos acionistas, Villa
Mir, proprietário da Ferroatlântico, será o novo presidente da
HC. Caso contrário, estaria disposto a negociar uma eventual participação
ou vendê-la à melhor proposta. A EDP e a Cajastur, que detém 25%
do capital da elétrica em disputa, oferecem 21,1 dólares por ação.
(Diário Econômico - 30.03.2001)
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2-
EnBW e EDF compram 35% de geradora polonesa
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O consórcio formado pela francesa EDF e pela alemã EnBW comprou
35% das ações da central elétrica de Rybnik, localizada no estado
polonês da Silésia. O negócio custou US$ 120 mi, afirmou o ministro
do Tesouro polaco. Nos próximos meses, mais 15% da central deve
ser adquirido. O objetivo é alcançar pelo menos 51,5% das ações
para obter controle total da empresa. O consórcio se comprometeu
a investir até 2010, US$ 84,3 mi na central, que produz a energia
de carvão mineral mais barata do país, tem potência instalada
de quase 1800 MW e produz 6% da eletricidade gerada na Polônia.
(Enervia - 30.03.2001)
Índice
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3-
EDP lucra em Portugal e no Brasil
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A EDP, encerrou o exercício de 2000 com lucros, com grande participação
na área internacional, principalmente no Brasil. Os ganhos foram
de US$ 483,8 mi, 6,8% a mais do que em 1999. A empresa deve distribuir
um dividendo de US$ 0,12 por ação, o que corresponde a um pay-out
de 76%, aos acionistas. Os resultados internacionais contribuíram
bastante, com US$ 29,5 mi, dos quais US$ 11,8 mi vêm do Brasil,
país estratégico para os portugueses. Investimentos de US$ 1,3
bi de dólares garantiram a presença da EDP no Brasil, onde possui
13% do mercado de distribuição. O alvo agora é a geração. Além
da hidroelétrica de Lageado, o grupo quer partilhar investimentos
de US$ 880 mi em centrais de ciclo combinado, estando disposta
a gastar até US$ 264 mi. Tudo depende da confirmação do governo
brasileiro de que os aumentos no preço do gás poderão ser repassados
para as contas finais. O volume total de negócios foi de US$ 3,9
bi, tendo a participação do setor energético subido 6% e as prestações
de serviço, 6,1%, refletindo o desenvolvimento das atividades
em telecomunicações e serviços. Os resultados operacionais relativos
à produção e distribuição decresceram 8,2%, devido à desconsolidação
da REN e à redução de preços da eletricidade. Os resultados financeiros
diminuíram 24,5% e os gastos com pessoal, 5,1%, graças à saída
dos trabalhadores da REN. (Diário Econômico - 30.03.2001)
Índice
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4-
EDP cria sub-holding de produção
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A EDP-Gestão de Produção de Energia é a nova sub-holding da EDP
para a área de produção, em resposta ao processo de liberalização
do setor. A CPPE, A Enernova - Novas Energias, a EDP Cogeração,
TER - Termoeléctrica do Ribatejo, a Hidrocenel, a HDN, a Selfor,
a Enerfin, a Proet e a Hidrorumo estarão sob o comando da nova
subsidiária. Essa reorganização envolve 2280 trabalhadores (17%
do total do grupo) e ativos de US$ 4,3 bi. Em 2000, o conjunto
de empresas contribuiu com US$ 449,2 mi para os resultados operacionais
do grupo. (Diário Econômico - 30.03.01)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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