1-
Setor de energia discute reajustes de tarifas
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Representantes do setor criticaram fortemente as propostas da
Aneel que estabelecem os critérios dos reajustes e das revisões
tarifárias. As empresas querem a garantia da manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro previsto nos contratos de concessão. Segundo
Iara L. de Oliveira, representante da AES Sul, as distribuidoras
funcionam como empresas de transporte de energia e também são
'comercializadoras natas', vivendo o desconforto de comprar a
energia de Itaipu por um preço e cobrar dos seus clientes valor
inferior. 'A revisão extraordinária está prevista nos contratos
de concessão, mas não é aceita pela Aneel', declarou. Para resolver
o problema, uma das idéias em estudo pela Aneel é a fixação de
um teto de reajuste. Isso evitaria a atual oficialização de um
pedido de reajuste de qualquer percentual. Para César Antônio
Gonçalves, superintendente de Regulação Econômica da Aneel, as
empresas podem solicitar a revisão tarifária, mas a agência não
tem a obrigação de repassar as perdas com os custos não-gerenciáveis
de forma imediata. (Gazeta Mercantil - 29.03.2001) (Gazeta Mercantil
- 29.03.2001)
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2-
Tápias admite aumento de tarifa de energia elétrica
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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Alcides Tápias, admitiu, dia 29.03.2001, que o aumento das tarifas
de energia elétrica é uma hipótese que não pode ser afastada,
diante da ameaça de desabastecimento provocada pelo baixo nível
dos reservatórios. "Seria a medida mais dolorosa que queremos
evitar", afirmou Tápias. O ministro lembrou que o governo deverá
lançar um plano de ação, que está sendo discutido com o setor
produtivo, para racionalizar o consumo de energia elétrica no
país. Tápias não informou a data de anúncio das medidas. "O plano
incluirá atos administrativos restritivos" afirmou Tápias, referindo-se
à redução no consumo de energia nos prédios públicos. Uma das
sugestões do ministro do Desenvolvimento aos consumidores é de
que eles passem a usar a energia solar. (GloboOnline - 29.03.2001)
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3-
Reservatórios operam com capacidade reduzida
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É considerada grave a situação dos maiores reservatórios que
abastecem de energia o Sudeste e Centro-Oeste. O maior de todos,
Furnas, no Rio Grande, opera com apenas 21,42% de sua capacidade.
O de Itumbiara, no Rio Paranaíba, tem 14,38% da capacidade. O
de Ilha Solteira, no Rio Paraná, está com 19,1% e o de Sobradinho,
no São Francisco, 35,8%. (Jornal do Brasil - 29.03.2001)
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4-
Cisão de Furnas preserva divisão acionária
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O CND, ao cindir Furnas da Eletrobrás, manterá na nova empresa
os mesmos percentuais acionários da estatal-mãe: a União terá
56% das ações (a parte que será oferecida de forma pulverizada
em bolsa); o BNDESpar reterá 12%, que poderão ser vendidos mais
tarde; e os acionistas minoritários da Eletrobrás terão 32% das
novas empresas. A privatização de Furnas incluirá uma "blindagem"
- um mecanismo para manter a pulverização do controle, que impedirá
a posse de mais do que um percentual pequeno de ações com direito
a voto na empresa. Assessores do Ministro da Fazenda, alertam
que o mercado tem meios para romper essa "blindagem", e que ela
deve ser temporária. Caberá ao CND , em reunião no dia 29.03.2001,
decidir qual o percentual máximo de alções com direito a voto
que será permitido para cada acionista; e se o mecanismo terá
um prazo de duração. A União terá uma golden share que dá direito
a veto em decisões como a mudança de objeto social da empresa
ou sua política de investimentos. Mas os Ministérios da Fazenda
e do Desenvolvimento divergem sobre o alcance dessa ação. A reunião
do CND vai resolver se sabe se ela dará direito a nomeação de
diretores. (Valor- 29.03.2001)
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5-
Ações de Furnas podem continuar com BNDESpar
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O governo poderá manter uma parcela das ações de Furnas, de 12%,
em poder do BNDESpar, no primeiro momento após a privatização
da empresa, em venda pulverizada nas Bolsas. Esse é um dos pontos
do modelo de venda de Furnas que o CND decide no dia 29.03.2001.
O modelo prevê a cisão de Furnas da Eletrobrás e sua divisão em
duas partes, uma encarregada da transmissão e outra da geração
- a venda ocorrerá apenas com esta última. O governo também decidirá
os detalhes do uso do FGTS na compra das ações da empresa - no
dia 28.03.2001, o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, defendia
que cada trabalhador possa usar até 70% de seu saldo no fundo
para a aquisição de papéis da Eletroger (possível nome para a
futura geradora). Na venda das ações que excediam o bloco de controle
da Petrobras, permitiu-se no máximo o uso de 50% do FGTS. (Valor
- 29.03.2001)
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6-
Secretários de energia discutem medidas para reduzir consumo de
energia
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O Secretário Estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo
do Rio de Janeiro, Wagner Victer, se reúne no dia 28.03.200, com
secretários de sete estados para discutir a situação da energia
no país e as medidas que serão tomadas para reduzir o consumo.
"Quero esclarecer a real situação da energia no nosso país e as
medidas que serão tomadas, que vão muito além do simples fato
de apagar a luz. O que foi divulgado até agora são apenas factóides,
pois a situação é muito mais grave do que isto", explicou Victer.
O secretário convocou secretários das regiões Sudeste e Centro-Oeste,
além do Estado da Bahia, que inicialmente, são as mais atingidas.
O nível das barragens destas regiões caiu de 34,7% na semana de
18 a 24.03.2001 para 34,4% no dia 26.03.2001. (Agência JB - 28.03.2001)
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7-
Aneel, ANP e Anatel aprovaram regulamento para conflitos
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As agências reguladoras de energia elétrica (Aneel), de petróleo
(ANP) e de telecomunicações (Anatel) aprovaram um regulamento
conjunto de resolução de conflitos entre os setores. Foi criada
uma comissão de caráter permanente, integrada por dois representantes
de cada agência. Quando surgir um conflito entre os agentes exploradores
de serviços públicos de energia elétrica, telecomunicações e petróleo,
quanto à interpretação do regulamento de compartilhamento dos
meios de infra-estrutura, a comissão será imediatamente acionada
para verificar quem está com a razão. Uma divergência que já se
tornou clássica, nos últimos anos, refere-se ao preço do aluguel
de postes. Empresas de televisão por assinatura têm reclamado
que as concessionárias de energia elétrica (as donas dos postes)
cobram preços absurdos pelo aluguel mensal dos equipamentos, o
que obviamente é negado pelo setor elétrico. (Gazeta Mercantil
- 29.03.2001)
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1-
Abradee admite probabilidade de racionamento de energia
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O diretor executivo da Associação Brasileira de Distribuição
de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães, informou
que no dia 29.03.2001, a entidade irá se reunir para tratar da
questão do racionamento e a racionalização da energia elétrica.
"Possivelmente teremos racionamento. Se até o fim de abril, os
reservatórios não chegarem ao nível ideal, não haverá como evitá-lo",
afirmou Guimarães. Como o índice pluviométrico está abaixo da
média, e já estamos às vésperas do mês de abril, o diretor acredita
que há mais chances do país precisar de um racionamento do que
de não poupar energia. No dia 28.03.2001, as capacidades dos reservatórios
estavam em 34%. Até o final de abril de 2001, o ideal é que eles
estivessem em 50%. (Agência Zap - 28.03.2001)
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2-
Abradee quer repasse de custos não operacionais às tarifas de
energia
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A Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica
(Abradee) impetrou na Justiça mandado de segurança, com pedido
de liminar, solicitando o repasse automático dos custos não operacionais
das empresas às tarifas de energia elétrica. A reposição solicitada
é superior a 5% sobre os valores atuais. Os custos não operacionais
das empresas são os gastos com a compra de energia de Itaipu,
taxa de fiscalização, gastos com a transmissão de energia e a
rede básica, entre outros. As empresas reclamam que a Aneel não
autorizou as revisões extraordinárias, nas quais seriam incluídos
esses custos. (Agência JB - 28.03.2001)
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3-
Coelce vai lançar pacote com medidas de racionalização
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No início de abril de 2001, a Coelce vai lançar um pacote de
medidas de racionalização de consumo de energia elétrica. Segundo
o diretor de Projetos Institucionais da empresa, José Nunes Almeida,
o plano de contenção de energia vai atingir a todos os segmentos
de consumo, desde o residencial até o industrial e iluminação
pública. Outras medidas de âmbito interno da empresa também serão
acionadas. A comunidade, de um modo geral, será convocada a participar.
Nas classes residenciais deverão ser implementadas quotas de consumo,
incluindo a população de baixa renda. Dentro das ações que serão
desenvolvidas, a Coelce espera, em alguns casos, obter uma redução
de consumo de até 15%. As indústrias não ficarão de fora. Para
isso, a Coelce realizará um diagnóstico energético, onde, após
concluído, recomendará o mecanismo de ajustes para cada tipo de
indústria. O plano envolverá todos os segmentos industriais. "A
iluminação pública também terá o seu plano de racionalização.
Vamos reduzir o consumo por poste, fazendo a troca de lâmpadas
e luminárias", acrescenta. A Coelce vai ainda incentivar a criação
de comissões internas de conservação de energia nos prédios públicos.
(Diário do Nordeste - 29.03.2001)
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1-
Petrobrás apressa construção de termoelétricas
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A Petrobrás vai antecipar em três meses a entrada em operação
de dez usinas termoelétricas, incluídas no PPT, que estão sendo
contruídas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Bahia e Rio Grande do Sul e na cidade de Porto Suárez, na Bolívia.
As unidades ficarão prontas em julho e vão permitir um acréscimo
de 1.535 MW na oferta de energia do País. Os investimentos para
construi-las somam US$ 1,305 bi e a participação da Petrobrás
nos empreendimentos é de US$ 470,76 mi. As termoelétricas do programa
emergencial estão sendo construídas em parcerias com grupos privados.
(Estado - 29.03.2001)
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2-
Falta de turbinas dificulta plano para termoelétricas
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Não bastasse o impasse do governo quanto ao preço do gás natural,
que tem contribuído para desestimular os investidores do setor
privado, o Brasil corre o risco de ficar na fila até 2004 para
receber turbinas para pôr as usinas em operação. Na Siemens, segundo
o diretor-geral da área de energia, Leandro Halfeld Limp, os pedidos
feitos em 2001 serão atendidos em aproximadamente três anos. Halfeld
explica que o mercado de turbinas está superaquecido, principalmente,
por causa das aquisições norte-americanas. "Nos últimos três anos,
os pedidos aumentaram de 5 mil para 30 mil MW/ano." Isso acabou
comprometendo a capacidade dos fabricantes, que agora estão compromissados
com os pedidos americanos, explica. Embora a empresa tenha se
expandido para atender todos os clientes, quem quiser adquirir
hoje uma turbina a gás ou entra na fila ou torce por um remanejamento
dos equipamentos. Ou seja, o fabricante tem de entrar em acordo
com outro comprador que não deverá usar a turbina no curto prazo.
(Estado - 29.03.2001)
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3-
GE deve entregar 54 turbinas a gás até 2002
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Segundo José Malta, gerente de Vendas da GE, a General Eletric
deverá entregar para o País 54 turbinas a gás entre o fim do ano
e 2002 - o suficiente para instalar 15 térmicas. Muitas dessas
usinas têm parceria com a Petrobrás e estariam entre as térmicas
que o governo decidiu antecipar, para agosto de 2001, o início
de operação. Mas esses planos poderão ter de ser adiados alguns
meses. A GE afirmou que tem alguns contratos em negociação que
permitiriam o início de funcionamento das térmicas apenas em 2003.
A General Eletric não quis confirmar qual o tempo de espera para
aquisição de uma turbina. Mas admitiu que a demanda norte-americana
foi "brutal". (Estado - 29.03.2001)
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4-
Petrobras irá para a Justiça contra a British
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A direção da Petrobras já decidiu que vai recorrer à Justiça
caso a ANP confirme a intenção de dar acesso à BG (British Gas)
ao Gasbol. O trecho brasileiro do gasoduto é controlado pela TBG,
da qual a Petrobras tem 51% por meio da Gaspetro. A BG, que é
minoritária, quer trazer seu gás usando o Gasbol, já que ele está
com capacidade ociosa. Já a TBG acusa os ingleses de quererem
forçar o transporte pelo gasoduto sem ter feito qualquer investimento.
No início de março de 2001, a ANP determinou à TBG que atenda
o pedido da BG para contratação de transporte firme de 700 mil
m³/dia de gás de abril a agosto de 2001, aumentando o volume para
2,1 milhões entre setembro de 2001 e dezembro de 2002. A BG recorreu
para estender esse prazo até 2003, enquanto a TBG fez o mesmo
alegando que não terá capacidade ociosa a partir do final de 2001.
Isso porque ela prevê o aumento da venda de gás para onze das
14 termelétricas emergenciais previstas no PPT, que entram em
operação no final de 2001 e início de 2002. O diretor-geral da
ANP, David Zylbersztajn acredita que a decisão anterior deverá
ser mantida e poderá ser homologada na próxima reunião de diretoria
da agência, no dia 03.04.2001. (Valor - 29.03.2001)
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5-
Enron construirá duas térmicas no RJ
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A Enron irá construir duas usinas termoelétricas em Seropédica,
no estado do Rio de Janeiro. A primeira a entrar em funcionamento
será a Eletrobolt, cujas obras começarão imediatamente. A segunda
é a Riogen, cuja construção é para o final de 2001. Mas a Enron
já tem planos de vendê-la. A Riogen deverá ser incluída no pacote
de venda da distribuidora Elektro, do grupo, que fornece energia
para o interior de SP e algumas cidades do MS. Há quatro propostas
de compra, sendo que algumas incluem a Riogen. Por isso, o financiamento
de 80% dos cerca de US$ 700 mi a serem investidos no projeto ainda
não foram fechados. É o que falta para o início das obras. No
entanto, o financiamento poderá ser repassado para o futuro comprador.
Os 20% restantes serão feitos pela Enron. A Riogen fornecerá 700
MW de energia, enquanto a Eletrobolt será responsável pelo abastecimento
de 355 MW de potência. Os investimentos na Eletrobolt foram da
ordem de US$ 260 mi e está prevista para entrar em funcionamento
em outubro de 2001. Mas o governador Garotinho tem expectativa
de que seja antecipada para agosto de 2001. (Valor - 28.03.2001)
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6-
Enron quer repassar variação do dólar nos projetos de termoelétricas
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Os investidores de energia querem voltar a discutir com o governo
o repasse dos custos dolarizados para as tarifas cobradas do consumidor,
viabilizando, assim, a construção das novas térmicas. Segundo
o co-presidente da Enron na América do Sul, Orlando Gonzalez,
85% dos custos desses projetos são dolarizados. Ele defende o
livre mercado como solução final do problema. Mas, enquanto houver
regulamentação, ele propõe o repasse dos custos quando houver
diferença entre o dólar e o real. A sugestão foi feita no dia
27.03.2001 por Gonzalez durante o lançamento da obra de duas usinas
térmicas que a empresa construirá em Seropédica, no RJ. (Valor
- 28.03.2001)
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1-
Fiesp assina acordo com Abesco para economizar energia
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A Fiesp assina no dia 30.03.2001 acordo com a Associação Brasileira
das Empresas de Serviço de Conservação de Energia (Abesco). Com
o convênio, a Fiesp pretende atender à grande demanda de empresas
que querem economizar no uso de energia e reduzir os desperdícios.
A parceria prevê consórcios em projetos de co-geração de energia
e a possibilidade de o associado fazer suas demandas pela internet.
(Valor - 29.03.2001)
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2-
Cemig negocia corte com grandes consumidores
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A Cemig vai começar a negociar racionamento de energia com consumidores
industriais e comerciais. A informação foi confirmada no dia 27.03.2001
pelo diretor de operações, Aloísio Vasconcelos, no lançamento
da campanha estadual de economia de eletricidade batizada "Energia
Inteligente", que vai vigorar até setembro de 2001. As primeiras
negociações serão feitas com os grandes consumidores, como as
indústrias de alumínio e ferro-gusa, que têm contratos para grandes
cotas de fornecimento. A companhia pretende definir o racionamento
dos 128 maiores consumidores até maio de 2001, reduzindo em 3%
a 8% o fornecimento para clientes industriais e comerciais. "Os
consumidores residenciais serão poupados. A população não é culpada
pela falta de investimentos do governo federal na geração de energia",
avisou o diretor da Cemig. A expectativa é de reduzir o consumo
no Estado em até 290 MW, o que seria suficiente para iluminar
uma cidade de porte médio como Uberlândia. (Valor - 28.03.2001)
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1-
E.ON apoia veto a regulador
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A E.ON expressou contentamento com a negativa do Conselho Europeu
de aprovar proposta da Comissão Européia que sugeria a todos os
estados membros implantar organismos reguladores para supervisionar
a liberalização do mercado energético. A empresa disse que a Alemanha
é o único país da UE a não possuir regulador e ainda assim sempre
conseguiu assegurar a concorrência no gás e na eletricidade. Apoiou
ainda a cota de produção de energia alternativa que o governo
introduzirá no país. A E.ON Reiterou seu interesse em se expandir.
Sabe-se que já manteve conversações com a britânica PowerGen e
que em janeiro de 2001, as empresas afirmaram chegar a um acordo
em breve. Também comprará ações na sueca Sydkraft, se convertendo
na maior empresa da escandinávia. (Enervia - 29.03.2001)
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2-
Iberdrola não anuncia mudanças na direção
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A Iberdrola manteve o mistério sobre as possíveis mudanças em
seu corpo diretor em reunião do conselho administrativo realizado
no dia 28.03.2001. Fontes da empresa dirigida por Íñigo Oriol
asseguraram que o conselho apenas examinou as contas a serem apresentadas
na reunião de 16 de junho. Mudanças na diretoria não teriam sido
mencionadas, apesar de praticamente certos. O fracasso da fusão
da Iberdrola com a Endesa, apoiado pelos principais acionistas,
BBVA e BBK, debilitou Oriol. As mudanças continuam ser negociadas
e devem ser anunciadas o próximo conselho. As especulações sobre
a substituição do conselheiro delegado, Javier Herrero, fizeram
Victorianno Reinoso, da Unión Fenosa, desmentir que tenha recebido
qualquer proposta para mudar de empresa. (El País - 29.03.2001)
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3-
Europa pode interligar a América Central
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A Comissão Européia estuda investir no projeto de instalação
de uma rede elétrica regional na América Central, revelou a secretária
de Energia, Loyola de Palacio em reunião com a Organização Latino
Americana de Energia (OLADE). "A cooperação no setor energético
pode se concretizar no projeto de interconexão elétrica na América
Central", afirmou a secretária. A idéia nasceu há 14 anos e se
chama Sistema Integrado de Eletricidade para a América Central
(SIEPAC) e já está amadurecendo e pode ser posta em atividade
em breve. A decisão final será tomada até o Encontro Mundial de
Energia, a ser realizado em Buenos Aires entre os dias 25.10.2001
e 28.10.2001. (Enervia 29.03.2001)
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4-
Repsol-YPF manterá investimentos e dará bônus a funcionários
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A Repsol-YPF manterá seu projeto de geração elétrica com centrais
de ciclo combinado após o fracasso da fusão Endesa /Iberdrola.
Oferecerá a clientes industriais gás e eletricidade conjuntamente,
serviço que será estendido a outros consumidores em 2003. A junta
de acionistas aprovou a aplicação de novo plano de stock optios
até 2004, que afetará 450 executivos e terá um custo de US$ 12,8
mi. O plano consiste em bônus variáveis relacionados ao valor
de cada ação e pretende estimular e reter os empregados e será
aplicada de forma individual, de acordo com o cumprimento de objetivos.
As ações da Repsol cresceram 16% ano passado, comportamento que
deve se manter devida à estabilidade do mercado de gás e eletricidade
da Espanha e pela recuperação da confiança dos investidores na
América Latina. Os acionistas aprovaram também o pagamento de
dividendo bruto de US$ 0,4 por ação. (Enervia - 29.03.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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