1-
Campanha de racionalização de energia será lançada em abril de
2001
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A campanha de racionalização do consumo de energia no rádio e
na TV será lançada pelo governo na primeira semana de abril de
2001. O secretário de energia do MME, Afonso Henriques aposta
na capacidade de mobilização da sociedade para reduzir o consumo
e afastar o risco de racionamento. As medidas de conservação de
energia deverão ser adotadas mesmo que o volume de chuvas aumente
nos próximos dias. Uma das primeiras medidas será a redução do
consumo nos prédios públicos. Henriques destacou a facilidade
de se adotar a racionalização nesse setor, já que posse ser determinada
por uma portaria ministerial com menor impacto para a sociedade.
Outras medidas em estudo, são formas de financiamento para a substituição
de lâmpadas comuns por outras eficientes e a criação de prêmios
para quem reduzir o consumo. (FolhaNews - 26.03.2001)
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2-
Governo reduzirá consumo de energia
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Todas as repartições públicas federais, assim como as empresas
estatais, terão de reduzir seu consumo de energia elétrica em
10% a partir de 01.04.2001. É a primeira medida adotada pelo governo
para forçar a economia de energia no país. Os órgãos públicos
que não cumprirem a meta acertada poderão ser punidos. A preocupação
da Aneel cresceu no dia 26.03.2001, com a notícia de que o nível
das barragens nas regiões Sudeste/Centro-Oeste caiu de 34,7%,
de 19 a 23.03.2001, para 34,4% em 25.03.2001. No Nordeste, o nível
passou de 38,2% para 37,2%, diz o ONS. (O Globo - 27.03.2001)
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3-
Aneel discute racionalização com distribuidoras
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O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, reuniu-se no dia 26.03.2001,
com representantes de distribuidoras e geradoras de energia das
três regiões. E recebeu sugestões para o plano de contingência
para todos os consumidores, que estará pronto até 06.04.2001.
O governo pretende reduzir o consumo no Sudeste, no Centro-Oeste
e no Nordeste em 10%, uma economia de 3.300 MW médios, suficientes
para abastecer uma cidade com 11 milhões/hab. O presidente FHC
terá no dia 27.03.2001 reunião com o ministro do MME, José Jorge,
e Abdo, para discutir o plano de racionalização de energia. Uma
das propostas aprovadas no dia 26.03.2001, foi a de aumentar a
capacidade de geração da Usina Porto Primavera, da Cesp, em 340
MW. Isto será possível com a antecipação, para 2001, da entrada
em funcionamento de uma das turbinas da usina, com capacidade
de 100 MW, prevista para 2002. Além disso, serão feitas adaptações
para que cada uma das oito turbinas gere mais 30 MW. (O Globo
- 27.03.2001)
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4-
Aneel acerta importação de energia com distribuidoras e geradoras
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Ficou acertada, na reunião de 26.03.2001 da Aneel com as distribuidoras
e geradoras, a importação de mais 400 MW de energia do Paraguai,
por meio da Usina de Itaipu. Isto será possível com a melhoria
das linhas de transmissão que levam a energia gerada pela usina
ao Sudeste. O impacto do aumento da importação de energia será
pequeno, porque a capacidade instalada das usinas do país é de
mais 72.208 MW, enquanto importa cerca de 1.200 MW de Paraguai,
Argentina e Uruguai. A Aneel deverá autorizar ainda em 2001 a
importação de 150 MW de energia da Venezuela, para atender o Norte
do país. O impacto do aumento do dólar na tarifa de energia de
Light e Cerj deverá ficar abaixo de 0,1 %, diz a Aneel. O aumento
do dólar somente tem impacto na energia comprada pelas empresas
da Usina de Itaipu, que não é muito grande. O presidente da Chesf,
Mozart de Araújo, apresentou proposta semelhante à adotada pela
Califórnia (EUA). O consumidor residencial que reduzisse o consumo
de energia em 20% teria um desconto na tarifa também de 20%. Com
isso, sua conta teria queda de 64%. (O Globo - 27.03.2001)
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5-
Seis distribuidoras podem ser multadas pela Aneel
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A Aneel poderá multar seis distribuidoras de energia elétrica,
por descumprimento do prazo para a criação de centrais de atendimento
por telefone a consumidores. Está sendo encaminhado à superintendência
de fiscalização ofício apontando o descumprimento da Ceam, CER,
Ceron e Boa Vista Energia. Também deixaram de cumprir o prazo
as empresas Putinga (na região Sul) e Sulgipe (no Nordeste). Algumas
dessas empresas alegam dificuldades financeiras e por isso não
implementaram suas centrais. As distribuidoras apresentaram justificativas
e algumas delas (ainda estatais) estão realizando processo de
licitação a fim de contratar empresas para prestarem o serviço.
Apesar disso, elas não poderiam ter descumprido a regra que determina
que todas as 64 distribuidoras do País teriam de ter, desde janeiro
de 2001, uma central de atendimento funcionando por 24 h, com
serviços gratuitos. Se forem punidas, a multa será em torno de
0,1% da receita líquida. (Gazeta Mercantil - 26.03.2001)
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6-
Aneel assina acordo com órgão dos EUA
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A Aneel assinou, no dia 26.03.2001, um acordo de cooperação técnica
com a Pennsylvania Public Utility Commission (Papuc), órgão similar
à agência. Segundo a Aneel, o acordo vai permitir a troca de informações
sobre a desregulamentação do setor elétrico, além de experiências
em mercado atacadista de energia, consumidores livres e geradoras
competitivas. O acordo, que tem validade de dois anos, poderá
auxiliar o órgão brasileiro a enfrentar situações difíceis, como
a atual crise do setor, com a escassez de energia. O Estado da
Pensilvânia é atualmente um exportador de energia elétrica. (Gazeta
Mercantil - 26.03.2001)
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7-
Para Aneel, banco de energia é alternativa para economia
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O superintendente da Aneel, Manoel Negrisoli, afirmou, dia 26.03.2001,
que a criação de um banco de energia poderia ser uma forma de
incentivar os consumidores residenciais a economizar energia elétrica.
Com o banco, o consumidor "pouparia" a energia por um período,
e, poderia ser, posteriormente, compensado pela economia de energia.
Outra alternativa é a aplicação da chamada tarifa amarela, na
qual são definidos valores distintos para vários horários do dia,
como acontece na telefonia. No caso dos consumidores industriais,
o superintendente garantiu que há espaço para se economizar energia,
estabelecendo metas e definindo prêmios para quem cumpri-las.
Mas ainda não há definição quanto às formas de incentivos. (Gazeta
Mercantil - 26.03.2001)
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8-
Preço da energia no MAE sobe 191,5% em 2001
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O baixo nível dos reservatórios do país fez o preço da energia
elétrica no MAE disparar desde o final de 2000. Segundo a Asmae,
a energia elétrica no Sudeste e no Centro-Oeste do país está sendo
vendida em março de 2001 a R$ 165,97 por MW/h, 191,58% mais do
que em janeiro de 2001. Em setembro de 2000, o valor era de R$
156,11 por MW/h. Além do preço, as empresas preocupam-se com um
possível racionamento. O diretor do Departamento de Infra-Estrutura
da Fiesp, Pio Gavazzi, afirmou que o maior problema é a falta
de perspectiva de uma maior oferta de energia. Segundo ele, dos
18 projetos de termelétricas previstos para o Estado de SP, apenas
um entrará em operação em 2001. A Associação Brasileira de Grandes
Consumidores Industriais de Energia (Abrace) afirma que muitas
companhias vão acabar adotando soluções caseiras - como a autogeração
- para escapar de um eventual desabastecimento. Para Abrace, o
maior problema da autogeração é o alto investimento necessário.
Mesmo assim, dados da Fiesp mostram que 14% da energia consumida
pelas indústrias paulistas em 2000 foram geradas por elas mesmas.
Em 1996, o índice era só de 9%. (O Globo - 27.03.2001)
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9-
País precisa investir US$ 34 bi em energia até 2009
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O Brasil precisará investir US$ 34 bi até 2009 para aumentar
a oferta de energia necessária para garantir o crescimento da
economia. A informação é do presidente da Associação Brasileira
para Desenvolvimento Industrial nas Áreas Nuclear e Térmica (Abdan),
Ronaldo Fabrício. Ele disse que o governo federal tem que decidir
com urgência sobre a situação do setor de geração de energia.
Segundo Ronaldo Fabrício, ou o governo decide privatizar as empresas
geradoras e exige que o setor privado invista na expansão do sistema,
ou autoriza essas empresas a investirem. Por estarem no PND, elas
não estão realizando investimentos relevantes no setor. Para o
presidente da Abdan, o governo precisa também decidir com urgência
se vai construir a usina nuclear de Angra 3. Já foram gastos na
compra de seus equipamentos cerca de US$ 700 mi e será necessário
mais US$ 1,7 bi para a sua construção, que poderá ser concluída
em cinco anos e gerar 1.300 MW. (O Globo - 27.03.2001)
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10-
Crescimento do PIB pode ser afetado
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Os economistas avaliam que uma escassez prolongada de energia,
combinada a uma política de racionamento, pode pôr um freio no
crescimento da economia brasileira em 2001, estimado em 4,2% na
média do mercado. Ainda é cedo para avaliar o impacto sobre o
nível de atividade, pondera Paulo Levy, economista do Ipea. Mas
a tendência, diz, é que uma alteração brusca e grave do fornecimento
reduza o ritmo de produção. A indústria, que foi a locomotiva
do PIB em 2000, seria o setor mais afetado. Segundo Salomão Quadros,
da FGV, a preocupação com a crise de energia vem desde 2000. Sondagem
com 1,5 mil indústrias feita em outubro de 2000, cujo faturamento
é de R$ 180 bi, apontou que 83% das empresas seriam fortemente
afetadas pelo desabastecimento. (O Globo - 27.03.2001)
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1-
Governo conclui enchimento de reservatório da Cesp Paraná
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O governo paulista concluiu na madrugada do dia 26.03.2001 o
processo de enchimento do reservatório da usina Sérgio Motta.
A expansão do lago atingiu a meta de 257 m acima do nível do mar,
superando a cota anterior de 253 m. A tarefa abre caminho para
a retomada da privatização da Cesp Paraná. O estado possui a licença
para a nova cota desde dezembro de 2000, quando estava marcada
a primeira tentativa de venda da Cesp Paraná. No entanto, o passivo
ambiental e uma série de incertezas quanto ao enchimento desmotivaram
os lances dos grupos interessados. Sem propostas, o leilão foi
cancelado e o governo trabalha na redefinição do cronograma de
desestatização da empresa. A expectativa é de que o governo defina
sua posição a respeito do preço mínimo no dia 27.03.2001, em reunião
do PED. No final de 2000, a Cesp Paraná foi ofertada à R$ 1,739
bi. (Gazeta Mercantil - 26.03.2001)
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2-
VBC e Previ arquitetam maior empresa de energia do país
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A Bradespar e seus parceiros na VBC (Votorantim e Camargo Corrêa)
mais a Previ, estão em fase final de criação de uma grande companhia
energética. A nova empresa será a maior de capital nacional do
país na geração, distribuição e comercialização de energia, asseguram
seus idealizadores, atrás apenas da AES. A idéia é reunir todos
os ativos em que detêm participações, que vão da CPFL à novas
concessões de hidrelétricas, como complexo Rio das Antas, no Sul,
sob uma único guarda-chuva, cujo nome preliminar é conhecido por
"nova CPFL". O passo seguinte à formatação da empresa, que nascerá
com 5 milhões de clientes em suas áreas de atuação e faturamento
superior a R$ 5 bi, é a abertura de seu capital no Brasil e em
bolsas estrangeiras, como a de Nova York, disse ao Valor Roger
Agnelli, presidente da Bradespar, dona de um terço do capital
da holding VBC. Na configuração societária da "nova CPFL" a VBC
terá cerca de 45% do capital. A Previ ficará com aproximadamente
38% e Bonaire (consórcio que reúne os fundos de pensão Petros,
Funcesp, Sistel e Fundação Sabesp) 16%. Essas participações serão
o resultado da transferência de ações que esses acionistas têm
em várias empresas de energia: além de CPFL, a Cia. Pitatininga
de Força e Luz, Cia. Nacional de Energia-CNEA, recentemente adquirida,
Serra da Mesa e Ceran para a nova holding. A energética gigante
da VBC e Previ terá quatro áreas de atuação: geração, distribuição,
comercialização e telecomunicações. (Valor - 27.03.2001)
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3-
Eletropaulo investe no combate ao desperdício
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Todos os anos, conforme acordo fechado com a Aneel, a Eletropaulo
destina 1% de seu faturamento para o Programa de Combate ao Desperdício
de Energia Elétrica. Isso significará em 2001, R$ 49,8 mi aplicados
em campanhas nas escolas, bônus para quem comprar produtos que
gastam menos energia, convênios com universidades, prêmio para
projetos de conservação e programas de gerenciamento de demanda.
Um dos projetos pilotos dá 20% de desconto nas contas de luz para
paulistanos que se dispuserem a não utilizar chuveiros e alguns
eletrodomésticos no horário de pico - entre 17h30 e 20h30. O plano
da Eletropaulo para 2001 é expandí-lo para 6.200 residências.
Há projetos também para reduzir as perdas técnicas e comerciais,
que, segundo dados da empresa, giram em torno de 9,1% da produção.
Outros 20% são desperdiçados nas residências e, nas empresas,
a perda varia de 6% a 30%. Os desperdícios em áreas públicas estão
sendo revistos. (Estado de SP - 25.03.2001)
Índice
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4-
CEEE diminui prejuízo e reduz endividamento
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A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), estatal que
opera nos segmentos de geração, transmissão e distribuição de
energia no Rio Grande do Sul, conseguiu reduzir em 17,4% o prejuízo
líquido de 2000 em relação ao ano anterior. O resultado fechou
em R$ 103,2 mi negativos, diante de R$ 124,9 mi em 1999, graças
basicamente à transferência, para a União, das dívidas e da responsabilidade
pela conclusão da usina termoelétrica Candiota 3, de 325 MW, uma
pendência que se arrastava desde o início dos anos 80. Segundo
o diretor financeiro, Antônio Carlos Machado, somente as dívidas
por empréstimos e financiamentos no curto e longo prazos caíram
21%, para R$ 805,5 mi, ao mesmo tempo em que a parcela em moeda
estrangeira recuou de 53,4% para 39,7%. O melhor resultado obtido
pela CEEE no ano 2000 em relação a 1999 também foi beneficiado
pela adesão da empresa ao Refis. A negociação permitiu à estatal
aproveitar R$ 44,2 mi em créditos fiscais originários de prejuízos
acumulados ao longo dos últimos anos no pagamento de dívidas previdenciárias
e com a Receita Federal. A receita líquida da companhia cresceu
15,5%, para R$ 893,5 mi, graças ao aumento de 6,25% no montante
de energia vendida e de 9% nas tarifas. (Valor - 27.03.2001)
Índice
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5-
Reformulação da Celesc tem prazo de 120 dias
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O primeiro passo concreto para a cisão da Celesc foi dado, dia
26.03.2001, durante uma reunião de mais de quatro horas na Federação
das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). A empresa
Accenture foi escolhida para prestar consultoria à estatal e está
encarregada de gerir o processo de cisão no prazo de 120 dias.
A Accenture foi contratada por R$ 755 mil, embora seu preço inicial
tenha sido de R$ 895 mil. O presidente da Fiesc, José Fernando
Xavier Faraco, entrega no dia 27.03.2001, às 16h, a proposta da
consultoria ao presidente da Celesc, Francisco Küster. Das quatro
empresas que apresentaram projetos, o comitê, composto por representantes
do Conselho de Administração da Celesc, técnicos da Fiesc, representantes
de trabalhadores e diretores da estatal e do governo do Estado,
escolheu duas: Accenture e Fator Projetos e Assessoria. Para determinar
o desempate, foi realizado um leilão de preços que garantiu um
desconto de R$ 140 mil. A Deloitte Toouche Tohmatsu Corporate
Finance e a Ernst & Young foram descartadas. O presidente da Fiesc,
José Fernando Xavier Faraco, o diretor da Celesc, Ênio Branco
e o representante dos funcionários da estatal no Conselho de Administração,
Paulo Sá Brito, explicaram que o critério de escolha avaliou vários
itens, entre eles, a metodologia de trabalho e a experiência no
mercado. (DIário Catarinense - 27.03.2001)
Índice
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6-
Modelo no qual Celesc se transformaria numa holding pode ou não
ser mantido
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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
(Fiesc), José Fernando Xavier Faraco, afirmou que o presidente
da Celesc vai eleger um grupo de trabalho para fazer o acompanhamento
da implementação desta consultoria. Conforme ele, a Accenture
tem carta branca para apresentar uma nova formatação da estatal.
O modelo no qual a Celesc se transformaria numa holding, comandada
pelo governo do Estado, e em três outras empresas privadas, de
geração, transmissão e distribuição de energia, pode ou não ser
mantido. "A partir das avaliações contábeis, de fisco e de patrimônio,
a consultoria terá que desenvolver uma gestão capaz de transformar
a Celesc em uma empresa viável, sem mexer no modelo estatal",
disse Faraco. (DIário Catarinense - 27.03.2001)
Índice
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Na terceira semana de março de 2001, a taxa usada em negócios
com prazo de um dia, para grandes empresas (Hot Money), ficou
entre 1,80% e 2,70% mensais no dia 23.03.2001. As pequenas e médias
companhias fecharam negócios entre 1,87% e 3,97%. Em relação ao
desconto de duplicata, nos negócios de 31 dias para grandes empresas,
a taxa oscilou de 1,73% a 2,35% ao mês. Para pequenas e médias,
a faixa de flutuação foi de 2,77% a 3,80%. Nessa semana, as grandes
companhias obtiveram taxas de capital de giro prefixado, entre
23,30% e 42,58% ao ano, enquanto as pequenas e médias arcaram
com custo de 40,10% a 60,10%. A taxa de vendor e compro oscilou
de 20,27% a 28,02% ao ano para grandes empresas e de 26,08% a
41,75% ao ano para pequenas e médias. As operações de conta garantida
de 31 dias para grandes companhias, o intervalo ficou entre 1,83%
e 3,40% ao mês. Pequenas e médias conseguiram taxas de 2,85% a
5% ao mês. Em relação ao factoring, o custo das operações de fomento
mercantil fechou com taxa média baixa em 3,83% e a alta em 3,86%
ao mês. A taxa média da resolução 63 para o cliente ficou em 10,10%
ao ano. (Gazeta Mercantil - 26.03.2001)
Índice
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2-
Estabilidade cambial em 2000 ajudou a reduzir despesas financeiras
da CEEE
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O diretor financeiro da CEEE, Antônio Carlos Machado, afirmou
que a relativa estabilidade do real frente ao dólar verificada
ao longo de 2000 ajudou a reduzir de R$ 149,1 mi para R$ 17,3
mi as despesas financeiras líquidas da empresa. A situação cambial,
porém, voltou a preocupar no primeiro trimestre de 2001, quando
o aumento das cotações do dólar gerou R$ 25,3 mi em serviço da
dívida, ampliando em 7,3% o estoque de endividamento em moeda
estrangeira registrado no dia 31.12.2000. O movimento também impacta
os custos operacionais, pois 30% da energia distribuída pela empresa
é comprada de Itaipu binacional. (Valor - 27.03.2001)
Índice
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1-
Garotinho lança construção de segunda termelétrica do Rio
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O governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, lançará no
dia 27.03.2001, a pedra fundamental da termelétrica Eletrobold,
na Rodovia Presidente Dutra, 200, em Seropédica, distrito de Itaguaí,
região metropolitana do Grande Rio. Esta será a segunda termelétrica
em construção no estado. De acordo com o secretário estadual de
Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, o Rio está
caminhando para se tornar exportador de energia elétrica em 2004.
No momento, o Rio ainda importa energia. Segundo a Radiobrás,
o empreendimento da empresa americana Enron faz parte do programa
Emergencial Termelétricas e terá investimentos da ordem de US$
300 mi. A previsão é de que no segundo semestre de 2001 a termelétrica
já esteja gerando cerca de 360 MW. (Agência JB - 26.03.2001)
Índice
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2-
CPFL assina PPA para termelétrica Carioba II
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A CPFL assina, dia 27.03.2001, com a Shell e a InterGen o contrato
de compra da energia a ser produzida pela termelétrica Carioba
II, a ser instalada no município de Americana (SP). A CPFL comprometerá
US$ 240 mi anuais com a compra da energia produzida pela usina,
por um prazo de 20 anos. A assinatura do PPA (Power Purchase Agreement)
garante a sua viabilidade econômica. Maior termelétrica a gás
do país, com investimento inicial de US$ 600 mi, Carioba II é
a primeira a sair do papel sem a parceria da estatal Petrobras.
Sua capacidade instalada, de 945 MW, é fundamental dentro da estratégia
da companhia, de ter 5,1 mil MW totais até o final de 2001. Essse
volume energético representa uma fatia de 7% do mercado nacional,
onde 82% ainda estão em mãos estatais como o sistema Eletrobrás
e Cesp Paraná. (Valor - 27.03.2001)
Índice
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1-
Comissão Européia vigiará monopólios energéticos
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A Comissão Européia, reunida no Encontro de Estocolmo, afirmou
que vigiará de perto o comportamento dos monopólios energéticos
para que não se beneficiem indevidamente da livre concorrência.
Porém não se declarou a favor da privatização do setor. O encontro
esteve marcado pela batalha pela fixação de datas para a liberalização
total do mercado. Espanha e Áustria queriam 2005 como data limite,
enquanto França, Alemanha, Bélgica e Luxemburgo não aprovaram
datas. Os quinze decidiram então por um objetivo mais aberto ("mais
cedo possível), ainda tendo em conta que as necessidades dos usuários
e a necessidade de transparência no mercado através de instrumentos
reguladores apropriados devem ser respeitados. Quanto a privatização,
afirmaram ser assunto interno de cada país, mas que não poderia
haver benefícios às estatais em uma situação de livre comércio.
(El Mundo - 27.03.2001)
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2-
E.ON tem interesse em lançar oferta de compra sobre a Iberdrola
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O grupo energético alemão E.ON, tem interesse em fazer uma oferta
pública de aquisição de ações (OPA) pela Iberdrola. A compra seria
uma forma da empresa alemã se estabelecer em outros mercados,
principalmente na América Latina, onde a espanhola possui grande
participação, principalmente no Brasil e no México. Além disso,
permitiria a E.ON se tornar o segundo operador elétrico da Espanha,
com 35% do mercado podendo ainda complementar-se com outros ativos,
acordos e empréstimos importantes no país ibérico. (Enervia -
27.03.2001)
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3-
EDP aumenta lucros no exterior em 2000
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A EDP melhorou sua performance no mercado internacional em 2000
e o destaque vai para as participadas brasileiras. Os lucros foram
de US$ 29 mi na área internacional, sendo mais da metade proveniente
do Brasil. Esse resultado contrasta com o prejuízo acumulado em
1999, que foi de US$ 23,2 mi. Só a CERJ, onde a EDP possui 19,15%
contribuiu com US$ 19,9 mi, enquanto a Bandeirante lucrou US$
12,9 mi. Já a Escelsa e a Enersul foram menos expressivas, com
pouco mais de US$ 712 mil. A guatemalteca EEGSA aproximou-se do
zero. Adquirida em 1999, juntamente com a Iberdrola e a TECO,
deve ter sua participação vendida à espanhola pelo preço de custo.
A EDP pagou por 21% da empresa cerca de US$ 80 mi. Na Ásia, a
Companhia de Eletricidade Macau (CEM) continua com bons resultados,
de US$ 13 mi. Com o aumento da participação de 5 para 22%, a EDP
passou a ser o maior acionista da macauense. (Diário Econômico
- 26.03.2001)
Índice
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O Brasil será o mercado-alvo da elétrica de Portugal devido ao
tamanho do país e ao seu alto consumo de eletricidade. Nos últimos
quatro anos, a EDP tornou-se o segundo maior investidor de energia
do país. A prioridade será adquirir o controle das empresas participadas,
com exceção da CERJ, que é controlada pela Endesa. Outra área
a receber investimentos é a de produção. Estão previstos investimentos
de US$ 800 mi, o equivalente a 4 mil MW de potência instalada.
Destes, 2,5 mil terão origem hídrica, sendo o resto proveniente
de gás natural. O destaque vai para a central hidroelétrica no
rio Tocantis, onde está construindo o empreendimento do Lageado,
em parceria com o grupo REDE, a Companhia Eléctrica de Brasília
e a norte-americana CMS. Na área termoelétrica, as atenções concentram-se
no estado de São Paulo. (Diário Econômico - 27.03.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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