1-
MME confirma exoneração do presidente da Eletrobras
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O Ministério de Minas e Energia confirmou, dia 21.03.2001, a
exoneração de Firmino Sampaio da presidência da Eletrobrás e sua
substituição por Cláudio Ávila da Silva, atual presidente da Eletrosul
e membro do Conselho de Administração do ONS. Ávila assumirá o
cargo depois de apreciação de seu nome pelo Conselho de Administração
da Eletrobrás. A assembléia Geral Extraordinária deve ocorrer
nos próximos dias. O novo presidente da Eletrobrás tem 47 anos
é formado em administração de empresas pela Escola Superior de
Administração (Esag) de Florianópolis (SC). Foi deputado federal
constituinte e exerceu o cargo de secretário-geral da OEA. (Valor
- 22.03.2001)
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2-
Governo nega racionamento de energia
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O governo negou, dia 21.03.2001, que esteja planejando racionamento
de energia. No dia 20.03.2001, o ministro de Minas e Energia,
José Jorge havia dito que o racionamento seria adotado "no cenário
mais grave". No dia 21.03.2001, o secretário-executivo do ministério,
Luiz Perazzo, e o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, disseram
que o plano de redução de consumo e aumento de geração será suficiente
para evitar falta de energia. Abdo disse que o plano, em elaboração
na agência, não prevê a possibilidade de racionamento. Ele explicou
que a Aneel ainda não trabalha com a possibilidade do corte de
fornecimento de energia elétrica. A preocupação é com a etapa
mais amena do plano, para que "se evite chegar ao quadro de racionamento",
segundo Abdo. Perazzo não informou até quando o governo pretende
esperar os resultados do plano para decidir se adota ou não o
racionamento de energia. (Agência Folha - 22.03.2001)
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3-
Aneel fala em racionalização
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O governo federal decidiu amenizar o plano de racionamento de
energia elétrica a ser implantado, caso os reservatórios das usinas
hidrelétricas da Região Sudeste não atinjam 49% da capacidade
de água. No dia 21.03.2001, após reunião com o ministro de Minas
e Energia, José Jorge, o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo,
disse que será tentado um programa de racionalização, colocando
usinas térmicas e nucleares operando a todo vapor e solicitando
que a população diminua o consumo de eletricidade. O ONS e a Aneel
vão tentar racionalizar o uso da energia para evitar medidas mais
drásticas. Abdo diz que o plano alternativo vai permitir um acúmulo
de água nos reservatórios até 13 pontos porcentuais em relação
à situação de março de 2001, quando a água chegou a 34,7% da capacidade.
(Estado - 22.03.2001)
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4-
Dívida com o MAE volta para Furnas
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O MAE acaba de desistir de qualquer projeto de acordo para pagamento
da dívida de R$ 578 mi inicialmente atribuída a Furnas e, depois,
assumida pela Eletrobrás, sua controladora. Reunido em São Paulo,
o Coex do novo mercado deliberou que a Asmae efetue a contabilização
dos negócios de compra e venda de energia no curto prazo realizados
entre setembro e dezembro de 2000, seguindo as regras aprovadas
pelo próprio mercado (e expressas na resolução no. 290). Como
a maior parte dos compromissos desse período se refere às compras
de energia para suprir o atraso no início de operação da usina
nuclear Angra II, o que se presumia, até agora, é que a liquidação
financeira fosse passar por alguma solução negociada. No dia 22.03.2001,
a Asmae irá divulgar orientações sobre os novos procedimentos
para os participantes do mercado. O prazo para liquidação financeira
das operações é de 35 dias, embora a proposta inicial fosse de
50 dias. A decisão do Coex tem duas implicações. A primeira é
permitir a retomada da normalidade das operações do MAE. A outra
implicação da decisão é que a reponsabilidade pela quitação dos
débitos deixa de ser da Eletrobrás e retorna a Furnas. (Gazeta
Mercantil - 22.03.2001)
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5-
Reservatório de Furnas bate baixa histórica
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O reservatório da hidrelétrica de Furnas, localizada no rio Grande,
no sudoeste de Minas Gerais, atingiu no mês de fevereiro de 2001
o mais baixo nível de água da sua história na média desse mês:
22,6%. Esse é um mês de referência em que o volume d'água deve
ser maior pelo fato de estar entrando no fim o período chuvoso.
Até então, a maior baixa registrada em fevereiro tinha sido em
1969, com 42,5%, segundo Carlos Eduardo de Almeida Silva, chefe
do Departamento do Planejamento da Operação de Furnas. O índice
registrado em fevereiro preocupa pelo fato de ser essa água reservada
que vai alimentar a geração de energia elétrica daquela hidrelétrica
pelos próximos oito meses, quando, espera-se, terá início novamente
o período chuvoso. Para suportar o período de estiagem, o ideal
é que o reservatório, que comporta 17,2 bilhões de m3 de água,
estivesse com volume próximo de 50% da sua capacidade. No início
de março, o índice chegou a 18%. Com as poucas chuvas dos últimos
dias, o volume útil de água voltou a subir. No dia 20.03.2001,
estava em 21,77%. (Agência Folha - 22.03.2001)
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6-
Furnas afirma que não há risco de parar
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Furnas afirma que não há o risco de a hidrelétrica parar de produzir
por falta de água suficiente no reservatório que alimenta as oito
geradoras. Carlos Eduardo de Almeida Silva, chefe do Departamento
do Planejamento da Operação de Furnas, disse que pode acontecer
de a geração de 1.216 MW ser reduzida, mas que não se pode fazer
previsão neste momento. "Parar não pára. Você sabe que está baixo
e vai monitorando", disse ele, assinalando que em dezembro de
1999, no fim do período de estiagem, o volume útil de água chegou
a 6,28%, o menor já registrado no levantamento de todos os meses,
e nem assim a geração ficou prejudicada. O chefe de produção da
hidrelétrica, Joaquim Mateus de Sena, no entanto, havia dito,
em entrevista no dia 19.03.2001, que se a água baixar mais seis
metros a usina poderia parar. Sena disse que "a hidrelétrica foi
projetada para trabalhar com variação de nível máximo e mínimo
de até 18 metros. Hoje, nós estamos com 12,3 metros abaixo do
nível máximo. Eu tenho uma coluna de água de seis metros ainda.
Abaixo disso, não tem como eu gastar." (Agência Folha - 22.03.2001)
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7-
Aneel multa Cemig em R$ 3,12 mi
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A Cemig terá que pagar multa no valor de R$ 3,12 mi, aplicada
pela Aneel, no um prazo de dez dias, contados a partir do dia
22.03.2001. A multa foi aplicada porque a Aneel verificou o uso
indevido de recursos da empresa. A agência não acatou o recurso
apresentado pela Cemig e informou que os recursos administrativos
estão esgotados.O despacho do diretor-geral da Aneel, José Mário
Abdo, está publicado no Diário Oficial da União. (Agência Folha
- 22.03.2001)
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8-
Usina de Angra I pára operação a partir do dia 07.04.2001
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A partir do dia 07.04.2001, a operação da Angra I, no Rio de
Janeiro, será interrompida para a realização da troca de combustível
da usina nuclear. Em função do atual quatro energético da região
Sudeste, desta vez a paralisação terá que ser feita num tempo
menor, de 64 para 45 dias, conforme solicitação do ministro de
Minas e Energia, José Jorge. Segundo a assessoria de imprensa
da Eletronuclear, este tipo de operação acontece uma ou duas vezes
por ano em Angra I, usina que opera hoje com uma capacidade de
630 MW. A redução do tempo de execução do serviço destina-se a
atender o fornecimento de energia, em caso de um cada vez mais
provável racionamento de energia, por causa dos baixos níveis
dos reservatórios da região Sudeste. (Canal Energia - 22.03.2001)
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9-
Secretaria publica edital de licitação para despoluição do rio
Pinheiros
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A secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo deve publicar,
ainda em março de 2001, o edital de licitação para a despoluição
do rio Pinheiros. As empresas vencedoras irão instalar sete estações
de flotação (transformando os poluentes em flocos) ao longo do
leito do rio. Com mais qualidade, a água poderia alimentar a represa
Billings e a usina Henry Borden, em Cubatão, produzindo cerca
de 280 MW de energia elétrica. As empresas terão direito a uma
cota da energia produzida. Segundo a secretaria, o contrato traz
riscos para as empresas mas o Governo não terá de arcar com nenhuma
despesa. (Último Segundo - 21.03.2001)
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10-
Privatização da Chesf vai ser acelerada
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A reunião do Conselho Nacional de Privatização, no dia 22.03.2001,
deverá mudar o ritmo de privatização e o futuro das empresas estatais
de energia elétrica, entre elas a Chesf. O governo vai tentar
privatizar as geradoras Chesf, Furnas e Eletronorte, até o final
de 2002. Para o deputado federal e ex-presidente da Chesf, José
Carlos Aleluia, "o governo federal tem de começar pela verticalização
dessas empresas, para depois discutir se vale a pena privatizá-las.
O ideal será a criação de empresas de transmissão e de geração
de energia". A sugestão de Aleluia é uma alternativa pensada,
em 1999, para a Chesf. No modelo da cisão, esta empresa se transformaria
em três outras empresas: uma de transmissão e duas de geração
de energia. "Só que este modelo teve uma ré e não existe mais.
Os modelos de privatização continuam sendo estudados", afirma
o coordenador especial de relações institucionais da Chesf, Valdemar
Freitas Jr. Inicialmente, o Conselho definirá providências práticas
para acelerar a venda de Furnas, paralisada desde meados de 2000,
por conta de pressões políticas contra a privatização. Por causa
desta indefinição relacionada à Furnas, o Conselho não se reúne
desde novembro de 2000. (A Tarde - BA - 21.03.2001)
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11-
Conta de luz pressiona inflação
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O aumento
médio de 15,8% nas tarifas de energia elétrica previsto pelo Banco
Central para 2001 poderá comprometer a meta de inflação projetada
pelo governo para 2001. Segundo especialistas, com essa alta o
item representará sozinho o índice limite de 4% por ano, negociado
com o FMI. A dificuldade é que a energia é um componente de custo
para os demais setores da economia e poderá ter impacto sobre
os preços finais dos produtos. A previsão de aumento das tarifas
do Banco Central está baseada nos reajustes de 13% a 18% autorizados
pela Aneel a 12 distribuidoras dos Estados de SP, MG, PR, ES e
PB. O reajuste anual está previsto no contrato de concessão das
empresas. Segundo o diretor da Abradee, Luiz Carlos Guimarães,
além da reposição das perdas inflacionárias, entram na composição
dos custos das empresas a energia elétrica comprada de outras
empresas e a aquisição de combustível para a geração de energia
devido à escassez de chuvas no país. (Diário do Grande ABC - 19.03.2001)
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12-
Ceará lança atlas eólico
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A Secretaria
de Infra-Estrutura do estado do Ceará lança, dia 22.03.2001, o
Atlas Eólico do Ceará que vai permitir que investidores da área
obtenham informações sobre as características dos ventos cearenses,
que posicionam o Ceará, atualmente, como o maior possuidor de
geração eólica do País. O documento, composto por textos impressos
e em CD ROM reúne informações desde a velocidade dos ventos, potencial
de energia até as características de infra-estrutura do Estado,
como estradas, sub-estações, linhas de transmissão e densidades
populacionais. A idéia de aproveitar o potencial eólico do Ceará
surgiu no início da década de 90, quando foi desenvolvida uma
política de verificação desse potencial, ainda com a Coelce como
empresa estatal. Atualmente dois parques eólicos estão em licitação
no Ceará, com orçamento de US$ 60 mi e previsão de funcionamento
em 2003. (Diário do Nordeste e Gazeta Mercantil - 22.03.2001)
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13-
Estados do Nordeste buscam novos mecanismos de tributação para
o setor
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Com as mudanças
no mercado de energia elétrica nacional, decorrentes do processo
de privatização e da busca por novas fontes de energia, as secretarias
da Fazenda do Nordeste estão buscando novos mecanismos de tributação
do setor. De acordo com o secretário pernambucano, Jorge Jatobá,
se os governos estaduais não ficarem atentos à reestruturação
do setor energético, eles correrão o risco de perder receitas."Para
cada R$ 100 gerados no setor, são recolhidos R$ 33 de impostos.
Com as mudanças previstas, passaríamos a arrecadar R$ 10", calcula
Jatobá. De acordo com o diretor de Administração Tributária da
Secretaria, Antônio Alexandre da Silva, deverá existir um tratamento
tributário específico para cada etapa da cadeia de energia elétrica,
o que inclui geração, transmissão e distribuição. Silva explica
que o recolhimento do ICMS corre na concessionária de distribuição,
mas existe uma energia gerada que não é consumida por conta de
perdas técnicas ou comerciais. Essa diferença entre geração e
consumo final resulta em redução de receitas para o Estado. (Jornal
do Commercio - PE - 22.03.2001)
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1-
Cesp registra prejuízo de R$ 414 mi em 2000
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A Cesp informou, dia 22.03.2001, que teve prejuízo de R$ 414,299
mi em 2000 revertendo o lucro obtido em 1999, de R$ 29,199 mi.
Em um comunicado a empresa disse que a receita líquida em 2000
foi de R$ 1,328 bi, abaixo da registrada em 1999 que ficou em
R$ 1,548 bi. Os números são consolidados e calculados dentro da
legislação societária. (Reuters - 22.03.2001)
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2-
Copel divulgará vencedores das propostas técnicas para leilão
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A Copel divulgará no dia 23.03.2001, o resultado da análise das
propostas técnicas para a privatização da empresa. Após a análise
das propostas técnicas, a Comissão Especial de Licitação do Estado
do Paraná avaliará as propostas comerciais. Os vencedores das
duas áreas, técnica e comercial, só devem ser conhecidos em torno
de 15 dias, segundo informação da assessoria de imprensa da Secretaria
de Fazenda do Paraná. A assessoria também informou que a empresa
Booz Allen & Hamilton foi habilitada - e não vencedora, como chegou
a ser noticiado - para a execução do serviço A, de avaliação,
na área técnica. Apesar de ser a única concorrente nessa área,
a proposta da Booz Allen pode ultrapassar os parâmetros estabelecidos
pelo governo do estado para cada setor. Para o serviço A, o custo
de avaliação não poderá passar de R$ 1 mi. Já para o serviço B,
de avaliação e modelagem da empresa, a proposta deverá ser de
até R$ 2,5 mi, mais uma comissão de êxito entre 0,15% e 0,20%
sobre o preço final do lote de ações do governo do estado a ser
vendida. Nesta área, concorre o consórcio liderado pelo Deutsche
Bank e outro liderado pelo Dresdner e Kleinwort Benson do Brasil.
(Canal Energia - 21.03.2001)
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3-
Cemig acha racionamento inevitável
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Evitar o racionamento de energia já não depende de chuvas, disse
no dia 20.03.2001, o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais.
"Agora só nos resta rezar", afirmou ao criticar a falta de investimentos
na geração de energia por parte do governo federal. De acordo
com Morais, o sistema de Furnas obteve lucro recorde em 2000 ao
operar, durante todo o ano, em sua capacidade máxima. Com isso,
o lago da usina baixou 12 m em 2000, chegando ao estágio crítico,
de possuir apenas 20% de reserva de água. "Se o lago baixar mais
cinco metros, Furnas pára", afirmou, lembrando que as chuvas esperadas
nesta época não estão ocorrendo. Furnas responde hoje por 43%
do suprimento de energia do país. "A culpa (pelo iminente racionamento
que ameaça o país) não é da chuva. É do uso excessivo do sistema"
, afirmou Morais, dizendo que os recursos do BNDES usados no financiamento
das privatizações deveriam ter sido aplicado em novas geradoras
de energia e "não para comprar usinas já prontas". (Valor - 21.03.2001)
Índice
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1-
Crise argentina reflete no mercado de colocação de bônus brasileiros
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O BNDES suspendeu por tempo indeterminado uma captação de eurobônus
de cerca de US$ 285 mi no mercado europeu, anunciou, dia 21.03.2001,
o presidente da instituição, Francisco Gros. Segundo Gros, o adiamento
da captação é o primeiro reflexo concreto da crise argentina no
mercado de colocação de bônus brasileiros. 'Existe hoje uma prudência
muito maior dos emprestadores em relação aos países emergentes',
disse o presidente. 'Nesse cenário, decidimos adiar nossos planos'.
O adiamento da captação não significa a revisão de todo programa
de bônus do BNDES, que este ano deverá ser responsável pela captação
de cerca de US$ 2 bi nos mercados europeu, asiático e americano.
(Gazeta Mercantil 22/03/01)
Índice
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1-
Perda da P-36 faz crescer a importação de gás
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A Petrobras vai aumentar a importação de gás natural da Bolívia
para substituir o que era produzido na plataforma de produção
de petróleo P-36 que naufragou no campo de Roncador, na Bacia
de Campos. É um volume de 1,3 milhão m³, que se soma aos 7,5 milhões
já transportados pelo Gasbol. A P-36 produzia cerca de 8% do consumo
nacional de gás. O volume adicional de gás importado da Bolívia,
igual à produção de Roncador, não traz prejuízos para as contas
externas do País, pois a Petrobras não consome todos os 10 milhões
de m³ diários contratados com fornecedores bolivianos e com a
TBG. O campo de Roncador é a maior província de gás natural associado
a óleo do País - entre óleo e gás, são 2,7 bilhões de barris de
óleo equivalente - e produziria, em 2004, 7,2 milhões de m³ por
dia. Nesse tipo de reserva, o gás depende do óleo. Entre as províncias
de gás não-associado, a maior é a de Urucu, na Amazônia. (Gazeta
Mercantil - 22.03.2001)
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2-
RN poderá ganhar segunda usina termoelétrica
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O representante da companhia Florida Power & Light Energy Brasil
HQ Ltda., Pedro Ribeiro, assinará, dia 22.03.2001, com o governador
do estado do Rio Grande do Norte, Garibaldi Filho, o protocolo
de intenção para a construção de uma usina termoelétrica em Macau.
O volume de investimentos e a capacidade da unidade não foram
anunciados pela empresa, que a partir de agora começa a desenvolver
o projeto, propriamente dito. Com essa decisão da FPL, sigla como
a empresa é conhecida, o RN terá mais outra termoelétrica. A primeira
deve ser instalada até o final de 2003, em Alto do Rodrigues,
num consórcio entre a Petrobras e a Iberdrola. (Tribuna do Norte
- 22.03.2001)
Índice
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3-
Termelétrica de Sepetiba criará até 4,5 mil empregos
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A construção da usina termelétrica (UTE) de Sepetiba, autorizada
na segunda semana de março de 2001 pela Aneel, vai gerar até 4.500
empregos diretos na região de Itaguaí e municípios vizinhos. A
estimativa é de Mário Pereira, diretor da Inepar Energia, sócia
da estatal italiana Enel no empreendimento. Do orçamento total
de US$ 1 bi, cerca de 70% serão gastos com fornecedores nacionais,
segundo estima o gerente de desenvolvimento da Inepar Energia,
Francisco Höpker. A mão-de-obra para o projeto será contratada
preferencialmente em Itaguaí, Mangaratiba e municípios adjacentes.
'A média de profissionais empregados durante a fase de construção
será de dois mil. Mas, no período de pico, haverá 4,5 mil pessoas
na obra', adianta Höpker. A entrada em funcionamento da primeira
das duas turbinas da UTE Sepetiba está prevista para dezembro
de 2003. (Gazeta do Rio - RJ -22.03.2001)
Índice
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1-
Abrace acredita que cortes de energia na indústria podem gerar
desemprego
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Os cortes de energia no setor industrial, admitidos pelo ministro
de Minas e Energia, José Jorge, como alternativa de racionamento
de eletricidade, poderão resultar em desemprego. O alerta é do
presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais
de Energia Elétrica (Abrace), José Roberto Giannotti. Conforme
Giannotti, as demissões poderão ocorrer nas indústrias da cadeia
produtiva dos grandes consumidores de eletricidade, as quais podem
não suportar a desaceleração da produção de seus principais clientes.
O consumo industrial representa cerca de 42% da carga total de
energia demandada pelo país, conforme dados da Eletrobrás. Entretanto,
Giannotti alerta que o custo social do corte da energia industrial
pode ser elevado. "Isso representa queda de arrecadação de impostos,
de produção e, talvez, de empregos em pequenas empresas que atendem
a grandes consumidores", avisou. (Hoje em Dia - MG - 22.03.2001)
Índice
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2-
Valesul refaz contas por causa de perspectiva de racionamento
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A Valesul, fábrica de alumínio que recentemente passou a ter
a australiana BHP como uma das controladoras, já começa a refazer
as contas para 2001 por causa da perspectiva de racionamento de
energia. O diretor presidente da Valesul, Sérgio de Almeida Mota,
disse que a empresa deixará de faturar cerca de US$ 4,5 mi, este
ano, caso o governo decida por um corte de energia da ordem de
5% em seis meses. Embora tenha investido cerca de US$ 58 mi nos
últimos dois anos, em projetos de geração própria, a companhia
ainda depende de 60% do fornecimento da Light. "A Valesul já opera
no limite do racionalização de energia. Não vemos como economizar
mais ainda, como quer o Governo", disse Mota, que vai se encontrar,
nos próximos dias, com o presidente do ONS, Mário Santos. No encontro,
tentará discutir alternativas que não impliquem necessariamente
racionamento energético. (Gazeta Mercantil - 22.03.2001)
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1-
TDC afirma que governo espanhol pode pedir a CE para examinar
propostas sobre Hidrocantábrico
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O vice-presidente do Tribunal de Defesa da Concorrência espanhol
(TDC), Javier Huerta, afirmou que o governo daquele país pode
pedir à Comissão Européia para examinar as propostas de compra
da Hidrocantábrico lançadas por empresas estrangeiras com participação
estatal. Huerta disse ser esse órgão o responsável por analisar
se as negociações afetam ou não a livre concorrência, já que há
empresas européias envolvidas, como a RWE, Enbw e EDP. Declarou
ainda que o TDC não é favorável a presença de empresas estatais
em setores liberalizados. A EDP, apesar de estar em processo de
privatização, possui ainda forte participação estatal, enquanto
a RWE tem participações de administradores locais. A estatal francesa
EDF controla 25% do capital da EnBW. Por outro lado, o vice-presidente
do tribunal assegurou que os processos abertos contra as petroleiras
espanholas Repsol YPF e Cepsa para decidir se houve ou não combinação
de preços será finalizado no final de abril ou início de maio
de 2001. O relatório determinará se houve ou não acordo de preços,
o que sempre foi negado pelas empresas e também analisará a situação
do setor em relação à concorrência. (Enervia - 22.03.2001)
Índice
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2-
Espanha será flexível em impostos caso as interconexões sejam
aceleradas
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O governo espanhol declarou que será flexível na hora de negociar
os novos impostos sobre o setor de energia caso outros países,
em especial a França, adotarem compromissos de melhoria e aumento
das interconexões energéticas. Para os espanhóis, a liberalização
do mercado está intimamente ligada à melhores condições de infraestrutura,
sem a qual fica difícil a comercialização entre os países de dentro
e fora da União Européia. O governo espanhol quer ver o processo
de liberalização pronto o mais rápido possível, enquanto países
como a França ainda colocam barreiras ao processo. Segundo proposta
da Comissão Européia, em 2003 deverá estar estabelecida a liberdade
de escolha de fornecedor de energia para todas as empresas; em
2004 para o de gás e em 2005 todos os consumidores poderão optar
pelos forncedores, negócio que envolverá perto de US$ 230 bi por
ano. (Enervia -21.03.2001)
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3-
Eon deve entrar no mercado espanhol
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A Eon pedirá em breve licença para comercializar eletricidade
na Espanha como agente externo, afirmou o seu diretor de Comercialização
para o Sul da Europa, Hanf Lerchl. Disse ainda que caso haja oportunidade,
entrará na comercialização física de energia a partir da fronteira
francesa, o que seria o passo seguinte do projeto da divisão de
Trading da companhia alemã no mercado ibérico. Um dos objetivos
da Eon na Espanha será fazer negócios relacionados com os preços
do "pool" no mercado de grandes consumidores com intuito de obter
experiência na região. De acordo com Lerchl, a Eon fará investimentos
por considerar o setor "muito interessante". No momento, a empresa
germânica está preparando o plano de trabalho, falando com as
empresas, realizando contratos e preparando negócios futuros.
Quanto ao interesse de adquirir a Iberdrola, descartou rumores
por ser um assunto de "alto nível", mas reiterou que o mercado
espanhol é muito interessante. (El Mundo - 21.03.2001)
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4-
TotalFinaElf descarta fusão com Repsol YPF
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A TotalFina Elf desmentiu os boatos de que iria se unir à espanhola
Repsol YPF e deixar a Cepsa, cujo 44% do capital é de sua propriedade.
Fontes da empresa francesa descartaram qualquer interesse na fusão
por estarem "muito satisfeitos com a presença na Cepsa". O porta-voz
da Total Fina Elf disse ainda que esses boatos são cíclicos e
se repetem com freqüência na imprensa espanhola. (El Mundo - 21.03.2001)
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5-
Bush considera fundamental um plano de energia a longo prazo
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O desenho de um "Plano Nacional Compreensível de Energia" de
longo prazo, é a solução vista pelo presidente George W. Bush
para a crise energética que atravessam os Estados Unidos, segundo
informou no dia 19.03.2001, a Casa Branca. Bush insiste em que
seu país deve ser menos dependente da produção energética estrangeira
e por isto deve desenvolver projetos nacionais, embora sem deixar
de trabalhar com as nações aliadas e integrantes da OPEP. (Notimex
- 19.03.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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