1-
Ministro pede plano de contingência à Aneel
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O ministro de Minas e Energia, José Jorge, vai solicitar, dia
21.03.2001, à Aneel um plano de contingência para administrar
o consumo de energia elétrica nas regiões Nordeste e Sudeste do
país. A agência terá 15 dias para atender o pedido do ministro
e as medidas só começarão a ser colocadas em prática a partir
de maio ou junho de 2001. O ministro evita falar na hipótese de
racionamento e acredita que vai ser possível reduzir o consumo,
a partir de campanhas educativas para a população e os grandes
usuários industriais e, desta forma, evitar o corte seletivo,
que caracteriza o racionamento. "A decisão política do governo
é administrar a demanda e fazer um plano de consumo para o mês
de maio", afirmou. O contingenciamento deverá prever a redução
de demanda de cerca de 200 grandes empresas do país, responsáveis
por 25% do consumo. Além disso, também poderão ser adotadas medidas
de redução de demanda para consumidores residenciais. (Agência
JB - 21.03.2001)
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2-
Consumo de energia pode ter corte de até 10%
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De acordo com o ONS, a demanda de energia na região Sudeste poderá
ser reduzida em até 10%, a partir de maio de 2001, caso o nível
dos reservatórios das usinas hidrelétricas chegue somente a 40%
no fim de abril de 2001. Este foi o pior cenário apresentado pelo
presidente do ONS, Mário Santos, ao ministro de Minas e Energia,
José Jorge, em reunião no dia 20.03.2001. Caso 44% dos reservatórios
fiquem cheios no fim de abril, disse o ministro, a redução da
demanda deverá ser de 5%. Atualmente, o nível das águas dos reservatórios
está em 34,7%. Ele assegurou que nos próximos 45 dias a água das
barragens vai aumentar.
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3-
ONS afirma que medidas já estão sendo tomadas
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O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou que está sendo usado
um conjunto de medidas para aumentar a oferta de energia. A primeira
delas é utilizar ao máximo a energia gerada pelas usinas termelétricas.
Além disso, o ONS já determinou que a usina nuclear de Angra II
funcione a plena carga. Há 15 dias, a importação de energia da
Argentina foi retomada. O ONS está negociando com a Companhia
Petroquímica do Nordeste (Copene), com a Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN) e outras empresas com geração própria o uso de
excedentes. Além disso, Furnas também já informou que a terceira
linha de Itaipu começa a funcionar em maio de 2001. Ficou ainda
decidido que o tempo de parada da usina de Angra I, que vai substituir
o combustível em abril, será reduzido. Normalmente, são necessários
64 dias, mas desta vez serão só 45 dias. (O Globo - 21.03.2001)
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4-
Agentes do MAE tentam firmar novo Mercado e efetuar contabilização
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O MAE pretende adequar-se à realidade atual do setor. Inicialmente,
a retomada efetiva das operações significa transpor o empecilho
da dívida da Eletrobrás, por conta do atraso nas operações de
Angra II. De acordo com o presidente do Comitê Executivo do MAE,
Eduardo Bernini, a contabilização das faturas referentes ao período
de setembro (início do MAE) a dezembro de 2000 será concluída
dentro de 35 dias. Os contratos registrados nos oito primeiros
meses de 2000 já tiveram demonstrativos lançados, mas ainda não
foram liquidados. Segundo executivos do setor presentes na reunião
do Coex realizada no dia 20.03.2001, o restabelecimento contábil
no MAE irá desconsiderar o passivo vinculado à Angra, já que não
há instrumento legal que homologue a operação. "Isso devolverá
a responsabilidade da dívida a Furnas e não mais ao grupo Eletrobrás",
disse uma fonte. Todas as negociações foram, até então, coordenadas
pelo presidente da Eletrobrás, Firmino Sampaio, poupando Furnas.
A última alegou na Justiça que o débito não era seu. No dia 21.03.2001,
a Asmae divulga o cronograma para liquidação financeira dos contratos.
(Gazeta Mercantil - 20.03.2001)
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5-
BNDES culpa indefinições regulatórias por falta de investimentos
no setor
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De acordo com o presidente do BNDES, Francisco Gros, os investimentos
em energia termoelétrica dependem da resolução do problema cambial
associado a essa essa matriz energética. Gros disse que os investimentos,
estabelecidos pelo PPT, 'são fundamentais para o equacionamento
da demanda de energia'. Ele atribuiu o déficit de investimentos
do setor elétrico às 'indefinições regulatórias que vêm afugentando
os investidores' e disse ser necessário criar regras claras para
o melhor desenvolvimento do setor. Ele considerou igualmente importante
colocar o processo de privatização em andamento, já que a atual
estagnação prejudica investimentos. (Gazeta Mercantil - 21.03.2001)
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6-
Ex-diretor da Aneel vai ocupar o cargo de secretário de Energia
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O ministro de Minas e Energia, José Jorge, anunciou, dia 20.03.2001,
o nome do novo secretário de Energia do ministério. É o ex-diretor
da Aneel e professor da Escola Federal de Engenharia de Itajubá
(MG), Afonso Henriques Moreira Santos. Afonso Henriques foi membro
da primeira diretoria da Aneel até dezembro de 2000. Com a indicação
de Afonso Henriques para o cargo de secretário, o presidente Fernando
Henrique Cardoso deverá anunciar os nomes dos dois novos diretores
da agência regulatória, cujos cargos estão vagos desde o fim do
ano 2000. (Panorama Brasil - 21.03.2001)
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7-
BNDES tem novo diretor de infra-estrutura
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O diretor da J.P Morgan no Brasil, Otavio Castello Branco, assume
nos próximos dias a diretoria de infra-estrutura do BNDES, em
substituição a Aluysio Asti, que deixa o banco. De acordo com
o presidente do banco, Francisco Gros, "qualquer informação mais
detalhada sobre o assunto será prestada após sua efetiva nomeaçao
pelo presidente da República". (Gazeta Mercantil - 21.03.2001)
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1-
Chesf tem lucro recorde de R$ 50 mi
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A Chesf registrou lucro recorde de R$ 50 mi em 2000. Segundo
fonte, o lucro só não foi maior por conta dos acertos com a Fundação
de Assistência e Seguridade Social da Chesf (Fachesf). A estatal
destinou R$ 270 mi para equacionar os passivos previdenciários.
Sem isso, o lucro poderia ter sido de R$ 320 mi. Em 1999, a Chesf
amargou prejuízo de R$ 484,5 mi, em decorrência dos efeitos da
desvalorização do real frente ao dólar. O balanço de 2000 ainda
não foi divulgado ao mercado. (Gazeta Mercantil - 20.03.2001)
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2-
Custo do racionamento preocupa concessionárias
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As concessionárias de energia elétrica já se preparam para um
eventual racionamento de eletricidade ou, no mínimo, para uma
campanha de racionalização do consumo. Mas não sabem, ainda, o
que fazer do ponto de vista financeiro, pois não está claro para
elas quem bancará os custos da escassez. Esses custos dependem
das determinações do MME, mas podem oscilar entre R$ 1,5 bi e
R$ 3 bi, se as projeções do ONS, de reduzir a oferta entre 5%
e 10%, forem observadas por 12 meses. O setor fatura cerca de
R$ 30 bi por ano. Atualmente, o suprimento das distribuidoras
é garantido por contratos de longo prazo com cláusulas de 'take
or pay', ou seja, a empresa paga pela energia contratada mesmo
que não receba o volume integral ou que não consiga colocá-lo
em mercado. Eventuais sobras e excessos são obrigatoriamente negociados
a curto prazo no MAE. Quanto à geradora, também deve recorrer
ao MAE se, por algum motivo, produzir volumes diferentes daqueles
previstos nos contratos. Por causa desse contexto, as concessionárias
têm três dúvidas básicas. A primeira é se as condições dos contratos
iniciais serão mantidas em uma situação de anormalidade. A segunda
é se as empresas que não tiverem energia suficiente terão de recorrer
a compras no MAE. A terceira é se as regras do MAE continuarão
ou não a ser observadas. (Gazeta Mercantil - 21.03.2001)
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1-
Alta do dólar afeta setor elétrico
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As oscilações do dólar iniciadas no dia 15.03.2001 ameaçam os
resultados do primeiro trimestre de 2001. O setor elétrico está
entre os mais atingidos. As companhias elétricas reestruturaram
suas dívidas depois da desvalorização do real, em 1999. Mas, ainda
mantêm um elevado grau de endividamento em moeda estrangeira,
além de sofrer o impacto do aumento do preço da energia comprada
do Itaipu, que é cotada em dólar. De acordo com analistas do mercado,
"as companhias elétricas, principalmente as distribuidoras, têm
um reflexo imediato da oscilação da moeda no balanço, tanto no
lado financeiro quanto no operacional". O impacto operacional
pode ser revertido, uma vez que a Aneel tem autorizado o repasse
do aumento nos custos com a compra de energia de Itaipú para as
tarifas. Só que esse repasse só pode ser feito uma vez por ano,
na data-base de reajuste, que é diferente para cada uma das companhias.
(Gazeta Mercantil - 21.03.2001)
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2-
Balanço do primeiro trimestre da Light já refletirá a alta do
dólar
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A Light carrega até hoje o custo da compra da Eletropaulo Metropolitana,
em 1998, promoveu uma profunda reestruturação da dívida. Mas,
ainda continua bastante exposta à moeda estrangeira. Até setembro
de 2000, o endividamento bruto da Light era de R$ 4,6 bi, dos
quais 63% em dólar. Além disso, compra de Itaipu cerca de 40%
da energia que não produz. Os analistas observam que o balanço
do primeiro trimestre de 2001 já refletirá a alta do dólar, caso
não haja uma recuperação até o final de março. (Gazeta Mercantil
- 21.03.2001)
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3-
Desvalorização eleva despesas financeiras da Cemig
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As oscilações do dólar em março de 2001 terão impacto sobre as
despesas financeiras da Cemig. A distribuidora de Minas Gerais,
elevou suas despesas financeiras em cerca de R$ 60 mi entre outubro
e dezembro de 2000 por conta da oscilação de cerca de 6% da moeda.
Do endividamento total da companhia, de R$ 1,4 bi, cerca de R$
1 bi está em moeda estrangeira. (Gazeta Mercantil - 21.03.2001)
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4-
Copel admite estar pouco alavancada
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A Copel têm parte do seu endividamento sujeito à alta do câmbio.
A empresa tem uma dívida total de R$ 1,380 bi, dos quais R$ 834
mi estão atrelados ao dólar e sem hedge, de acordo com os números
de final de dezembro de 2000. Além desse valor, a empresa tem
as compras de energia de Itaipu, atreladas ao dólar, que, no ano
passado, somaram R$ 279 mi. Ricardo Portugal, gerente de relações
com investidores da companhia, observa que a Copel está pouco
alavancada. 'A dívida corresponde a 27,8% do patrimônio líquido',
diz. Portugal conta que vem analisando a possibilidade de proteger
a dívida com hedge, mas ressalta que a alternativa seria dispendiosa
no momento. 'Estamos trabalhando com a hipótese de que o dólar
vai se estabilizar', afirma. (Gazeta Mercantil - 21.03.2001)
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5-
BC admite possibilidade de impacto no custo do crédito
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Segundo admitiu, dia 20.03.2001, o diretor de Política Monetária
do BC, Luiz Fernando Figueiredo as turbulencias dos últimos dias
no mercado financeiro por causa da crise na argentina poderão
afetar o custo do crédito no Brasil. "Poderá haver algum impacto
sim. Consideramos que alguma coisa pode ter acontecido em fevereiro"
disse o diretor, referindo-se à oscilação do dólar no mês de fevereiro
de 2001. A elevação do diferencial entre a taxa de captação dos
bancos e o valor cobrado nos empréstimos ("spread") registrada
em fevereiro deve ser creditada principalmente a distorções estatísticas.
Isso porque o fato de fevereiro ter apenas 18 dias úteis - contra
21 dos demis meses - puxa a taxa média para cima. "Esse efeito
estatístico explica praticamente toda alta apresentada no período.
Mas isso não significa uma tendência. Com o fechamento de março
teremos uma boa idéia", disse Figueiredo. (Gazeta Mercantil -
21.03.2001)
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6-
Risco cambial leva a pagamento de dívidas
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O nervosismo no mercado internacional está levando bancos e empresas
a optarem por pagar dívidas no exterior que estão por vencer no
lugar de renová-las. O objetivo é diminuir sua exposição ao risco
cambial. Quando a empresa prefere pagar a dívida, ela envia os
dólares para fora. Isso aumenta a demanda pela moeda norte-americana
no país, o que contribui para o dólar se valorizar em relação
ao real. Como a oferta de dólar tem sido pequena, qualquer saída
de recursos influencia a taxa de câmbio. Até o final de abril
de 2001, vencerão US$ 3,66 bi de dívida de bancos e empresas brasileiras
contraídas no exterior, segundo a consultoria Tendências. Porém,
frente a esta situação, muitos devedores vão optar por rolar seus
créditos, mesmo pagando mais caro. (Gazeta Mercantil - 21.03.2001)
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7-
Light quer levantar US$ 150 mi com prazo de três anos
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A Light quer levantar US$ 150 mi com um empréstimo sindicalizado
no mercado internacional, pelo prazo de três anos, sem cobertura
de risco político. O mandato para a operação está com o Salomon
Smith Barney, que contatou bancos internacionais e nacionais.
A distribuidora de energia recebeu indicações de que o custo do
empréstimo ficará ao redor da taxa interbancária de Londres (Libor,
que no dia 20.03.2001 estava em 4,75%) mais 2,25% ao ano, segundo
Lívia Sá Baião, superintendente de finanças da Light. Dois bancos
estrangeiros e um nacional já confirmaram interesse em conceder
o empréstimo. Esta será a primeira tentativa de uma empresa privada
brasileira, fora do setor bancário, de levantar recursos por três
anos sem cobertura de risco político. Até agora, empréstimos desse
prazo foram fechados pelo BNDES, Itaú e Unibanco. Os recursos
tomados pela Light serão utilizados para refinanciar uma dívida
de R$ 200 mi em debêntures que está vencendo em abril de 2001.
Esta é a primeira parcela de vencimento de um total de R$ 650
mi que foram lançados em novembro de 1999 para pagar um empréstimo
ponte utilizado para a compra da Eletropaulo em leilão de privatização.
(Gazeta Mercantil - 21.03.2001)
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8-
ABN Amro e Dresdner Kleinwort Wasserstein pretendem lançar bônus
do BNDES
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A ABN Amro e Dresdner Kleinwort Wasserstein pretendem lançar
ainda nesta semana 300 mi de euros (cerca de US$ 270 mi) em bônus
do BNDES. Os papéis terão prazo de três anos e devem pagar um
retorno ao investidor de 8,8% ao ano (450 pontos básicos acima
da taxa paga pelos títulos do governo alemão). Niedringlaus não
confirmou a data da operação do banco.Na opinião de analistas
de mercado, o momento é inadequado para a colocação de papéis
no exterior, mesmo que seja de um banco de risco quase soberano,
como o BNDES. Prova disso é que a emissão de US$ 200 mi em eurobônus
da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está em compasso de espera,
segundo especialistas. (Gazeta Mercantil - 20.03.2001)
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9-
Títulos argentinos fazem crescer medo de 'default'
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Cresce preocupação com a possibilidade de uma restruturação ou
mesmo um 'default' (calote) da Argentina. Está percepção fica
evidente, segundo especialistas, pela inversão da curva dos 'spreads'
(prêmio de risco) pagos pelos títulos argentinos, com os papéis
de curto prazo pagando mais do que os de prazo longo. 'Essa inversão
de curva é característica de momentos em que aumenta o medo de
um 'default'', diz Luiz Eduardo Prado Pinho, gestor de fundos
off-shore da Sul América Investimentos. (Gazeta Mercantil - 20.03.2001)
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1-
Bolivianos propõem vender energia para a Cemat
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O presidente da Cooperativa Rural de Eletricidade (CER) do departamento
de Santa Cruz, na Bolívia, Juan Carlos Antelo Salmón, e o vice-ministro
de Energia e Hidrocarburos daquele país, Carlos Contreras, iniciaram
negociações para vender energia ao grupo Rede, que controla a
concessionária Cemat. O objetivo é firmar contrato de venda da
produção que será gerada por uma usina termelétrica em construção
pela CER em San Ignacio de Velasco - município de Santa Cruz que
faz fronteira com Mato Grosso. O empreendimento está em obras
e poderá chegar a uma produção final de 110 MW até 2003. Como
o mercado consumidor boliviano está equilibrado, há a necessidade
de exportar o excedente, que continua a ser produzido graças à
abundância de gás natural. A CER se comprometeu em enviar dentro
de 60 dias um estudo de viabilidade do projeto, que se concretizado
injetaria energia boliviana no Brasil a partir da subestação da
Cemat em Pontes e Lacerda, município localizado no oeste mato-grossense
a 469 km de Cuiabá. (Gazeta Mercantil - MT - 21.03.2001)
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1-
Indústria do alumínio teme falta de energia
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O presidente da Alcan, João Bosco Silva, afirmou que não foi
informado sobre a estratégia da Eletropaulo, que pretende convocar
empresas da área de eletrointensivos para um eventual reposicionamento
no consumo. A Alcan consome anualmente 2.200 GWh. Silva, que também
preside a Associação Brasileira do Alumínio, demonstrou preocupação
com o risco de racionamento. "Para nós, isso significa a morte.
Nós não temos como segurar a produção. Se houver racionamento,
temos que desligar tudo (na linha fabril)", disse. (Gazeta Mercantil
- 20.03.2001)
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2-
Companhias de alumínio investem em auto-geração
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Segundo o presidente da Alcan, João Bosco Silva, todas as companhias
de alumínio estão empenhadas em promover a auto-suficiência de
energia. "No Sudeste, esse índice terá média de 50% dentro de
dois ou três anos", afirmou. Na Alcan, a auto-geração responde
por 30% da demanda, que será reforçada por dois projetos de 20
MW cada. A empresa analisa ainda um outro, de 180 MW. No total,
as companhias produtoras de alumínio investirão US$ 1,5 bi até
2003 ou 2004, para viabilizar a instalação de 2.100 MW. Silva
reforçou que a indústria do alumínio reduziu o desperdício de
energia: "Cada tonelada de alumínio produzida no Brasil demanda
14,8 GWh, enquanto a média mundial é de 15,2 GWh". Ele reiterou
que a entidade quer participar da discussão em torno do abastecimento
de energia, ao lado do governo. (Gazeta Mercantil - 20.03.2001)
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3-
Crise energética não afetaria produção de embalagens
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O presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), Sergio
Haberfeld, disse no dia 20.03.2001 que um eventual racionamento
de energia elétrica no País não afetaria a produção e entrega
de embalagens. Segundo ele, 80% da produção são realizados por
20% das indústrias do setor. Essas empresas, de grande porte,
têm co-geração ou contratos alternativos com fornecedores independentes
do sistema que servem ao comércio e aos usuários residenciais.
''Já as empresas de pequeno e médio portes, que representam 80%
do setor, vão sofrer. Mas como representam 20% da receita, não
deverão causar desabastecimento'', destacou Haberfeld. (Jornal
do Commercio - 21.03.2001)
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1-
Itália aprova parceria entre Eni e Repsol
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O governo italiano declarou, dia 20.3.2000, que a espanhola Repsol
YPF seria um parceiro interessante para a italiana Eni, empresa
que possui 33% da portuguesa Galpenergia. Desta forma, a espanhola
poderia controlar a estratégia da Galpenergia, que opera no setor
de petróleo e gás. O governo italiano possui 30% do capital da
Eni. (Semanário Econômico - PT - 21.03.2001)
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2-
Comissão Européia aprova RWE na disputa pela Hidrcantábrico
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O porta-voz da Comissão Européia para concorrência, Mário Monti,
revelou, dia 20.03.2001, que a proposta da alemã RWE sobre a Hidrocantábrico
foi aprovada. A oferta é de US$ 23,3 por ação e incide sobre todo
o capital da empresa espanhola. (Semanário Econômico - PT - 21.03.2001)
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3-
Califórnia deixa 300 mil sem energia
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Mais de 300 mil pessoas ficaram sem energia, dia 20.03.2001,
no estado norte-americano da Califórnia. O fato levou o Serviço
Operador Independente da Califórnia (ISO) a decretar alerta 3.
Na região norte do estado, a Pacific Gas & Eletric, empresa responsável
pelo abastecimento de energia cortou a eletricidade de 105 mil
usuários durante uma hora. Já no sudeste, a Southern California
Edison interrompeu várias vezes o serviço a mais de 140 cidades
afetando 200 mil pessoas. Os apagões tiveram duração total de
90 minutos e devem se repetir nos próximos dias. Segundo o ISO,
o fornecimento caiu dramaticamente quando as centrais informaram
que não poderiam produzir energia suficiente devido a tarefas
de manutenção e de falhas nos equipamentos. Os responsáveis estatais
de fornecimento deram ainda a ordem de economizar 500 MW, o que
surpreendeu várias cidades com apagões. (Enervia - 21.03.2001)
Índice
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4-
RWE e EDF firmam acordo para vender eletricidade
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A alemã RWE e a francesa EDF firmaram um acordo que estabelece
relação profissional de longo prazo para vender eletricidade.
Ambas as empresas otimizarão o limite de seus riscos. As bases
do contrato foram redigidas segundo o Acordo Geral desenvolvido
pela Federação Européia de Negociantes de Energia (EFET). Nesta
associação estão outras empresas, inclusive norte-americanas,
como a AEP, Mirant e Enron. Outro membros europeus são a Eon,
EnBW, Electrabel e Nuon. (Enervia - 21.03.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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