1-
Ministério tem novo secretário de Energia
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O engenheiro Luiz Gonzaga Leite Perazzo, ex-presidente da Celpe,
assume, dia 19.03.2001, o cargo de secretário executivo do Ministério
de Minas e Energia no lugar do diplomata Hélio Vitor Ramos Filho,
que pediu exoneração no dia 15.03.2001. Perazzo tem experiência
no setor e já foi presidente do Comitê Coordenador de Operações
do Sistema Elétrico do Nordeste, da Associação de Empresas Distribuidoras
de Energia Elétrica do Nordeste e Centro-Oeste e da Associação
Nacional das Empresas Estaduais de Energia Elétrica. Embora sua
indicação não tenha relação direta com a hipótese de adoção do
racionamento de energia, Perazzo é um grande conhecedor das operações
do setor elétrico, tendo participado, coincidentemente, da administração
do racionamento, no Nordeste, no final dos anos 80. (Gazeta Mercantil
- 19.03.2001)
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2-
Risco de racionamento ameaça a Região Sudeste
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A crise no abastecimento de energia elétrica na Região Sudeste,
para a qual especialistas vêm alertando há quase dez anos, pode
ser inevitável. Os reservatórios de água para geração de energia
nas regiões Sudeste e Centro-Oeste estavam com apenas 34,16% de
sua capacidade até o dia 12.03.2001. Os números são os mais baixos
do País. Na opinião de Ronaldo Fabrício, membro do Conselho Consultivo
da Associação Brasileira para o Desenvolvimento das Atividades
Técnicas e Industriais nas Áreas Nuclear e Térmica (Abdan), a
população deve estar atenta para evitar o desperdício, já que
não está descartada uma crise no abastecimento nos próximos meses.
As hidrelétricas, como a de Itaipu, são as responsáveis por mais
de 80% da energia que abastece o País e não estão conseguindo
suprir a demanda. "Nos países desenvolvidos, o consumo de energia
acompanha o crescimento do PIB. No Brasil, esse crescimento tem
sido muito superior ao do PIB porque existe uma demanda reprimida
desde os anos 70", explica Fabrício. Para ele, a saída para contornar
uma crise a curto prazo passa pela aceleração da construção das
térmicas a gás. A médio e longo prazos, serão necessários novos
projetos, como os de usinas hidrelétricas e de biomassa, além
da implementação da Usina Nuclear de Angra 3. (Jornal do Commercio
- 19.03.2001)
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3-
Racionamento será negociado com indústrias
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O ministro de Minas e Energia, José Jorge Vasconcelos, afirmou
que o Governo Federal vai discutir com os grandes consumidores
fórmulas para economizar energia, por conta do risco de racionamento
criado pela redução da oferta de água para produção de energia.
"Vamos fazer uma racionalização da demanda", disse. O ministro
explicou que somente no início de maio de 2001 o Ministério fará
uma avaliação das medidas que poderão ser adotadas. "A solução
é chover. Espero que cheguemos lá com até 50% do nível dos reservatórios,
para que não se precise tomar nenhuma medida mais forte". No Nordeste,
por exemplo, a barragem de Sobradinho, responsável por 70% da
energia da Chesf, opera com uma acumulação de apenas 36%. Apesar
do otimismo do ministro, o conselho de administração do ONS já
informou que decide no dia 19.03.2001, a quantidade de energia
que deve ser economizada nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
(Jornal do Commercio - 19.03.2001)
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4-
Aneel promove seminário de informação no setor elétrico
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A Aneel promove o II Seminário Nacional da Informação e do Conhecimento
no Setor de Energia Elétrica (Sinconee), nos dias 19.03.2001 e
20.03.2001, no Hotel Nacional, em Brasília. O tema do encontro
é Sistema de Informação para o Desenvolvimento de Negócios no
Novo Ambiente do Setor Elétrico Brasileiro. No seminário, será
apresentada a tecnologia empregada na Ouvidoria da Aneel. O diretor
do ONS, Carlos Ribeiro, representantes da Administradora de Serviços
do MAE, MME, ANP, empresas de geração e distribuição de energia
e informática participarão do evento. A abertura foi a palestra
do superintendente de Gestão Técnica da Aneel, Sérgio de Oliveira
Frontin. (Aneel - 19.03.2001)
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5-
Programa Luz no Campo terá projeto-piloto em quatro estados
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As superintendências regionais do Incra no Pará, Distrito Federal,
SP e MG desenvolverão projetos-piloto para implantar o Programa
Luz no Campo. A Secretaria de Reforma Agrária já iniciou o plano
de trabalho que envolverá parceria entre o Ministério do Desenvolvimento
Agrário e o MME. O programa instalará energia elétrica em um milhão
de estabelecimentos rurais até 2003, dando atendimento prioritário
a assentamentos da reforma agrária. O MME financiará 75% dos projetos
de eletrificação. Os 25% restantes serão divididos entre governos
estaduais,municipais e o Incra. Do dia 26.03.2001 a 12.04.2001
as superintendências regionais do Incra nos quatro estados entrarão
em contato com as concessionárias locais de energia para definir
as demandas em suas regiões e os recursos a serem alocados pelos
parceiros regionais e locais. (Agência Brasil - 18.03.2001)
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6-
Eletrobrás recebe propostas para a compra de energia gerada pelas
PCHs
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A Eletrobrás começa a receber a partir das 14h do dia 19.03.2001,
propostas para a compra de energia gerada pelas pequenas centrais
hidrelétricas que participam do programa PCH-Com. O programa foi
lançado no dia 22.02.2001 e conta com a parceria do BNDES. O objetivo
é viabilizar a implantação de PCHs com a garantia de compra de
energia gerada pela Eletrobrás e com financiamento do BNDES para
o empreendimento. (Canal Energia - 19.03.2001)
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7-
Inmet afirma que nível de chuvas será normal em abril de 2001
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O nível de chuvas para os meses de março de abril de 2001 deverá
atingir os padrões normais climáticos observados para esses meses,
mas isso não significa que seja compensada a baixa precipitação
dos meses de janeiro e fevereiro. A análise é do chefe do Centro
de Previsão do Tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet),
Francisco de Assis Diniz. O chefe do centro explicou que o susto
dos especialistas do setor elétrico foi causado pelo baixo nível
de precipitação de janeiro e fevereiro, com destaque para os estados
do Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Rio de Janeiro,
principalmente se comparado ao volume de chuvas nas mesmas regiões
no ano 2000. No Rio, as chuvas dos dois primeiros meses de 2001
atingiram apenas 56% do nível normal verificado nos últimos 30
anos, pela média da Distribuição Espacial e Temporal da Precipitação.
No mesmo período de 2000, esse percentual chegou a 84%. Em Minas,
a situação foi pior. As chuvas chegaram a apenas 47% em janeiro
e fevereiro de 2001, contra 56% nos mesmos meses do ano 2000.
Em Goiás, a precipitação foi de 62% nos dois primeiros meses de
2001, contra 111% no mesmo período de 2000. (Jornal do Brasil
- 19.03.2001)
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1-
Gerasul teve lucro líquido de R$ 162,8 mi em 2000
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A Gerasul reverteu o prejuízo de R$ 72,5 mi de 1999 e registrou
lucro líquido de R$ 162,8 mi em 2000. O resultado bruto da empresa
cresceu 56,70%, para R$ 450,33 mi. O Ebitda (geração de caixa)
teve alta de 50,9%, terminando o exercício passado em R$ 529,62
mi. O caixa da Gerasul foi reforçado pelo aumento de 49,14% na
receita líquida, que passou de R$ 725,9 mi para R$ 1,08 bi, na
comparação entre 1999 e 2000. Os custos com produção e serviços
somaram R$ 632,3 mi, uma alta de 44,18%. Neste item, as subvenções
da Conta de Consumo de Combustíveis totalizaram R$ 264,6 mi no
ano, e os gastos sem auxílio oneraram o balanço da companhia em
R$ 5 mi. O resultado operacional passou de um déficit de R$ 111,2
mi em 1999 para R$ 208,546 mi positivos em 2000. A redução de
41,70% nas despesas financeiras líquidas contribuiu para esse
desempenho. O endividamento em moeda estrangeira subiu 17,5%,
para R$ 776,06 mi, enquanto os compromissos em reais declinaram
3,3%, atingindo R$ 608,78 mi. O patrimônio líquido da Gerasul,
controlada pelo grupo belga Tractebel, era de R$ 2,432 bi em 31.12.2000.
(Gazeta Mercantil - 19.03.2001)
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2-
Cerj investe R$ 196 mi em 2001
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Seis multas aplicadas entre 1998 e 1999 pela Aneel, um termo
de ajustamento de conduta e um inquérito civil público aberto
pelo Ministério Público Federal são fatores que afetam a imagem
da Cerj. Mas a empresa reage, exibindo alguns indicadores positivos:
o índice de tolerância de supensão do fornecimento caiu para 17
horas, bem abaixo das 35 horas autorizadas pela Aneel e o início
de uma série de investimentos. A Cerj aplicará um total de R$
196 mi em 2001. Boa parte dos recursos será alocada na construção
de quatro novas subestações, ampliação de 25 outras, automação
de algumas unidades e criação de duas novas linhas de transmissão.
Em conseqüência, a potência será ampliada em 164 MVA, com efeito
direto na oferta à rede de transmissão e maior flexibilidade operacional
para evitar interrupção no fornecimento. Os investimentos em subestações
estão estimados em R$ 27 mi; em rede de transmissão, R$ 30 mi;
e os demais para melhorar a qualidade operacional do sistema,
em R$ 40 mi. As quatro novas subestações serão instaladas em Cabo
Frio, Itaperuna, Porto Real e ampos. A perspectiva é de que as
obras sejam concluídas ainda em 2001. (Gazeta Mercantil - 19.03.2001)
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3-
CEEE investe R$ 129 mi em projetos de transmissão
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Para 2001, a CEEE investirá R$ 129 mi em projetos de transmissão,
incluindo o projeto Caxias. O objetivo da concessionária é aumentar
a capacidade de fornecimento de energia para o verão de 2002.
Somente no mês de março de 2001, a empresa concluirá as obras
nas subestações de Guarita e Santa Maria 3. As duas subestações
estão operando com a capacidade no limite. Para cada subestação,
a CEEE está investindo em torno de R$ 3,5 mi. A empresa também
concluirá o projeto Caxias, que contará com quatro subestações
e quatro linhas de transmissão na área de distribuição da empresa,
além da área pertencente a RGE. A meta é suprir a capacidade de
atendimento no estado. Para o projeto, a concessionária está destinando
R$ 54 mi e tem previsão de conclusão para o dia 30.12.2001. Outras
duas ampliações serão feitas em 2001 pela empresa. As subestações
beneficiadas são a de Porto Alegre 10, com um investimento de
R$ 10 mi, e a de Pelotas 3, com investimentos da ordem de R$ 11
mi. (Canal Energia - 19.03.2001)
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4-
Consumidores da Coelce apostam em aumento da tarifa com privatização
de geradoras
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Membros do Conselho de Consumidores da Coelce apostam em aumento
da tarifa de energia para o consumidor final, pelo menos num primeiro
momento, após a privatização das geradoras. "Privatizando ou não,
o preço da energia vai aumentar porque a tarifa ainda é subsidiada",
opina o presidente do Conselho de Consumidores da Coelce, Antonio
Erildo Lemos Pontes. Caso as geradoras sejam autorizadas a repassar
ao consumidor o custo da expansão da capacidade, Pontes acredita
que a tarifa seria o dobro da atual. Para o diretor de projetos
Institucionais da Coelce, João Nunes de Almeida Neto: "A tendência,
no início, é de aumento de tarifas, mas depois da estabilização
deve haver queda, a longo prazo. Mas não acredito que dobrem.
Tem que se evitar aumentos exorbitantes para não onerar a competitividade
das empresas no mercado internacional". (Invertia - 18.03.2001)
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1-
Empréstimo em dólar é nova alternativa para as grandes empresas
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O custo do dinheiro para empresas que tomam empréstimos com base
na taxa futura de juros subiu cerca de 1,5% na última semana para
o período de um ano. O analista de um grande banco de varejo diz
que as empresas não deixam de tomar recursos porque o juro subiu,
mas procuram uma saída mais barata. Assim, os empréstimos feitos
em dólar, como o Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), repasses
através da resolução 63 e financiamento à exportação, foram alternativas
para as grandes empresas. Com a alta do dólar, os contratos em
moeda estrangeira ficam mais atraentes e a demanda por esse tipo
de crédito tem sido crescente nos bancos. (Gazeta Mercantil -
19.03.2001)
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2-
Transações com NDF pressionam câmbio
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Segundo analistas do mercado, as operações no mercado de balcão
americano com os contratos a termo sem entrega, chamados de NDF
('Non Deliverable Forward'), nas quais o dólar é negociado em
reais para liquidação futura, também deram a sua contribuição
na alta da moeda nos últimos dias. As transações com NDF são similares
aos contratos de 'swap' (troca) de dólar por taxas de juros no
mercado brasileiro. Em momentos de estresse no mercado brasileiro,
como ocorreu na semana passada, os negócios do mercado americano
exercem pressão adicional nas cotações. Isso porque, quando um
banco vende dólar em troca de reais lá fora para um investidor
ele faz a operação oposta aqui, comprando dólar futuro na BM&F
e aumentando a demanda pela moeda no mercado brasileiro. Mas o
volume de negócios com NDF é pequeno, representando de 5% a 10%
do mercado brasileiro, estimam os analistas. (Gazeta Mercantil
- 19.03.2001)
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1-
Preço do gás preocupa o Governo
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O ministro de Minas e Energia, José Jorge Vasconcelos, disse,
dia 17.03.2001, que o Governo Federal vai tentar achar nesta semana
uma solução para o impasse na tarifação das usinas termelétricas.
Os investidores temem prejuízos, por comprarem gás natural importado
em dólar e venderem em real, tendo que assumir perdas financeiras
em caso de elevação da cotação da moeda americana. José Jorge
disse que uma das propostas em estudo cria um fundo financeiro
para lastrear eventuais perdas dos empreendedores com uma maxidesvalorização
da moeda. Outra opção é reduzir o prazo de concessão dos contratos,
de modo a reduzir o risco para as empresas que montarem usinas
dessa natureza. O prazo de exploração previsto hoje chega a 20
anos. O ministro revelou que a Petrobras, parceira em 12 usinas,
não aceita assumir esses riscos, a exemplo do que ocorre com a
compra de combustível. Segundo ele, o Governo Federal não quer
impor esse risco à estatal, uma vez que 75% do capital da empresa
estão em mãos de acionistas privados. A solução mais simples seria
a dolarização das tarifas para as empresas que administrassem
essas térmicas, mas a lei que criou o real, em 1994, prevê que
nenhum bem pode ser vendido em moeda americana, criando o impasse.
(Jornal do Commercio - PE - 19.03.2001)
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2-
Acidente com plataforma da Petrobras não afeta termelétricas do
Rio
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O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do RJ, Wagner
Victer, disse no dia 16.03.2001, que o acidente com a plataforma
de petróleo P-36 da Petrobras não vai afetar os projetos para
a instalação de nove termelétricas no estado, avaliados em US$
5 bi. A Petrobras é responsável pela implantação de 15 das 49
usinas do PPT. Na semana de 12 a 16.03.2001, a Petrobras assinou
contratos para o fornecimento 10 milhões m³ de gás para seis projetos
de termelétricas a serem instaladas no RJ, que totalizam 3.535
MW. O valor do contrato está estimado entre US$ 300 mi e US$ 400
mi. Na penúltima semana de março de 2001, a estatal assinará,
em São Paulo, um novo contrato para a venda de 10 milhões m³ de
gás para as unidades de Piratininga, Cubatão e Santa Branca. (CanalEnergia
- 16.03.2001)
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3-
Light vai operar térmica a gás no Rio
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A Light está em vias de concluir a compra das participações da
Cerj, e da Escelsa, do Espírito Santo, na Sociedade de Propósito
Específico (SPE) criada para viabilizar a termelétrica Norte Fluminense,
de Macaé. Com investimentos de US$ 450 mi e início de operações
previsto para o final de 2002, o projeto é um dos seis empreendimentos
que tiveram contratos de fornecimento de gás natural assinados
no dia 13.03.2001 com a CEG e a Petrobras. Previstas para entrar
em operação entre o final de 2001 e 2003, as seis térmicas terão
potência total de aproximadamente 3 mil MW. E garantem à Petrobras
clientes para 16 milhões m³ de gás natural por dia, cerca de três
vezes o consumo atual do estado do Rio. A CEG vai investir US$
50 mi na expansão da rede de gasodutos para atender às térmicas,
que devem gerar lucro anual de US$ 20 mi durante os 20 anos de
contrato de fornecimento de gás. (Gazeta Mercantil - 16.03.2001)
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4-
Petrobras e Comgás assinam contrato
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Na semana de 19.03.2001 a 23.03.2001 a Petrobras assina com
a Comgás e com três empreendimentos, os contratos de fornecimento
de 10 milhões m³ diários de gás natural. Com isso, a estatal esgota
a capacidade de transporte do GasodutoBolívia-Brasil (Gasbol).
Os novos contratos serão selados com os projetos Piratininga,
Cubatão e Santa Branca. Somados à térmica Norte-catarinense, serão
então dez projetos prontos para sair do papel, deslanchando PPT.
Acredita-se que 14 projetos entrarão em operação antes do final
de 2001, o que alavanca investimentos em transporte do combustível.
A capacidade atual de transporte nos dutos da Petrobras, fora
o Gasbol, é de 34 milhões m³ diários. O programa de térmicas prevê
um consumo de 70 milhões de m³ por dia, para isso a Comgás terá
que dobrar sua capacidade. (Gazeta Mercantil - 16.03.2001)
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5-
RJ aposta em termelétricas
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O Rio de Janeiro busca em nove projetos de usinas termelétricas
meios para enfrentar uma possível crise energética. A previsão
é que o estado saia da condição de importador de 58% da energia
que consome para exportador de 1 mil MW/h em 2004. Até o final
de 2001, as térmicas de Macaé Merchant e Eletrobolt estarão prontas,
produzindo 1.055 MW/h. Os nove projetos custarão US$ 5 bi. O secretário
estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer
não descarta, porém, a possibilidade de racionamento e acredita
que a situação pode agravar-se a partir de julho de 2001, caso
não chova até abril. O Estado tem uma demanda de 7 mil MW. O consumo
é de 2 mil MW na indústria, 1.250 MW no comércio, 650 MW no setor
público, 2.160 no residencial e 940 MW em outros setores. (Jornal
do Commercio - 19.03.2001)
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6-
British Gas recorre da decisão da ANP
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A British Gas deve recorrer da decisão da ANP de limitar o livre
acesso da companhia ao gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) ao prazo
máximo de setembro de 2002. A empresa havia pedido permissão à
ANP para transportar gás pelo gasoduto até dezembro de 2003, quando,
de acordo com estratégia da BG, entraria em vigor uma nova permissão
de transporte firme de gás (ininterrupto) de longo prazo. Os planos
da empresa são de firmar um contrato de fornecimento de gás por
12 anos. "Sem a permissão para 2003, corremos o risco de voltar
à estaca zero. Essa questão ficou em aberto e um fator de risco
para a BG", disse o diretor de Assuntos Corporativos do grupo
no Cone Sul, François Moreau. Ele explicou que a BG já firmou
todos os outros quatro contratos necessários para transportar
2 milhões de metros cúbicos de gás para a área da Comgás, a distribuidora
de gás natural do Estado de São Paulo, até o fim de 2003. Desses
três, um contrato diz respeito à compra do gás do ponto de venda
na Bolívia. Os outros três são para o transporte dentro do território
boliviano até a chegada à Gasbol. (Agência Globo - 19.03.2001)
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7-
Cerj vai sair da termelétrica Norte-Fluminense
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O secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo,
Wagner Victer, afirmou que o presidente mundial da Endesa, controladora
da Cerj, estará no Rio esta semana para tratar da saída da concessionária
de energia da termelétrica Norte-Fluminense, na qual tem uma participação
minoritária. Segundo ele, provavelmente a Cerj deve participar
de outro projeto de termelétrica, mas como controladora. (Jornal
do Brasil - 19.03.2001)
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1-
Vale do Rio Doce quer mais investimentos em energia
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Segundo o presidente do Conselho de Administração da Companhia
Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, a companhia pretende aumentar
seus investimentos na área de geração para minimizar os riscos
de uma eventual falta de energia. "A energia é um bom negócio
e queremos aumentar a nossa capacidade de geração, só assim poderemos
ser mais agressivos no desenvolvimento dos nossos negócios", disse
Agnelli no dia 16.03.2001. A Vale entrará em projetos de hidrelétricas
e termoelétricas e irá analisar a venda de Furnas. "Se vamos ou
não entrar em Furnas vai depender das regras do leilão, do percentual
que cada grupo poderá ter", disse. A Vale é a maior consumidora
individual de energia do país, com 4% do consumo total, mas gera
menos de 10% do que precisa. (Reuters - 19.03.2001)
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1-
ERSE regulará gás em Portugal
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A Entidade Reguladora do Setor Elétrico (ERSE) português também
supervisionará o mercado de gás natural e de gás propano e butano.
Até o meio de 2001 será publicada legislação que servirá de suporte.
Segundo representante do governo, "não faz sentido haver dois
reguladores porque cerca de dois terços do gás natural é consumido
pelo setor elétrico. Qualquer alteração no preço do gás natural
terá sempre repercussões no setor elétrico". Além disso, são produtos
concorrentes e por isso, o valor das tarifas pode ser decisiva
na escolha. A decisão segue uma tendência européia. Espanha, Itália,
Reino Unido, Holanda e Bélgica têm entidades reguladoras conjuntas
para ambos os setores. (Diário Econômico - PT - 19.03.2001)
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2-
EDP quer se unir à Ferroatlântico pela Hidrocantábrico
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A EDP e a sua parceira Cajastur estariam dispostas a fazer um
acordo com a Ferroatlântico para decidir a seu favor a compra
da Hidrocantábrico. O controle da elétrica seria compartilhado
entre os dois consórcios. De qualquer maneira, a EDP não pode
figurar na nova proposta como oferente na nova proposta da Ferroatlântico,
única empresa que ainda pode refazer sua oferta, pois contrariaria
as leis espanholas. O prazo para o oferecimento de um novo preço
é 02.04.2001. A EDP/Cajastur oferece US$ 21,5 por ação, enquanto
a RWE propõe US$ 23,3 e uma atrativo "stock-option" aos administradores
da Hidrocantábrico. A Ferroatlântica se dispôs a pagar US$ 17.
(Diário Econômico - PT - 19.03.2001)
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3-
Endesa pretende adquirir a Snet
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A Endesa, juntamente com a Charbonnage de France (CdF), pretende
adquirir a SNET, companhia francesa de geração e distribuição
de eletricidade. Enquanto a espanhola é ativa nos setores de energia,
telecomunicações e carvão, a Cdf opera no somente no setor carbonífero.
Ambas querem aumentar sua participação no mercado de eletricidade.
A concretização do negócio depende agora da Comissão de concorrência
da União Européia. (El Mundo - 19.03.2001)
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4-
Gener reduz lucro enquanto Colbun diminui prejuízo
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A geradora chilena Gener, controlada pela norte-americana AES,
registrou uma redução de 67,2% de seus lucros em 2000. Já a Colbun,
da belga Tractebel, reduziu seu prejuízo. Os ganhos da Gener foram
de US$ 3,74 mi contra US$ 11,4 mi em 1999, enquanto os resultados
operacionais caíram 7%, totalizando US$ 132 mi contra US$ 142
mi em 1999. Por seu lado, a Colbun reduziu suas perdas para US$
22,1 mi, enquanto em 1999 elas foram de US$ 28 mi, redução atribuída
a um aumento de 32,2% em suas vendas. (Bnamericas - 19.03.2001)
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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