1-
ONS se prepara para o racionamento de energia
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O ONS já está se preparando para a hipótese de o país vir a ser
obrigado a racionar o fornecimento de energia aos consumidores.
Para isso, no dia 19.03.2001, as metas visando a redução do consumo
de energia serão divulgadas com base na hipótese de se adotar
o racionamento em razão dos baixos níveis dos reservatórios das
principais bacias da região Sudeste. A informação foi dada, dia
15.03.2001, pelo conselheiro do ONS, Fernando Quartim. Se a necessidade
de economia de energia for pouca, o racionamento deverá atingir
os consumidores residenciais e a iluminação pública dos estados
das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Se o montante a
ser economizado for alto, o racionamento vai chegar às indústrias,
principalmente as de consumo intensivo, explicou. (Jornal do Brasil
- 16.03.2001)
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2-
ONS adianta que cortes poderão ser adotados
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O conselheiro do ONS, Fernando Quartim, que também integra o
conselho do MAE, adiantou, dia 15.03.2001, que poderiam ser adotadas
medidas como o corte do fornecimento de energia em determinados
bairros e por algumas horas, em esquema de rodízio, e em dias
alternados, devido ao baixo nível dos reservatórios. Outra seria
reduzir a iluminação pública, alternando o funcionamento dos postes.
Ele ressaltou, entretanto, que a adoção do racionamento ''é uma
decisão de governo'' e que só será necessária caso não ocorram
chuvas intensas até o final de abril de 2001. Os níveis dos reservatórios
das regiões Sudeste (que inclui a Centro-Oeste) e Nordeste estão
muito baixos - cerca de 34% contra os 50% ideais. As alternativas
serão apresentadas ao ministro de Minas e Energia, José Jorge,
na reunião que está marcada para a próxima terça-feira, dia 20.
O conselheiro da ONS foi o primeiro a falar abertamente sobre
o assunto. (Jornal do Brasil - 16.03.2001)
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3-
Aneel diz que é cedo para anunciar racionamento
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O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, diz que não há ainda
a necessidade de anunciar um racionamento, pois "os elementos
disponíveis não permitem essa conclusão". Abdo garante que não
tem medo de falar sobre o assunto, mas lembrou que só vale a pena
discutir um problema dessa magnitude quando efetivamente existir.
No início de 2001, choveu apenas 70% da média histórica no Sudeste,
quando o volume de água nos reservatórios esperavam pelo menos
80%. "Agora, ficamos na dependência maior do que acontecerá em
março e abril", disse. Abdo não quis comentar detalhes do relatório
elaborado pelo ONS. Para ele, a hipótese extrema do contingenciamento
de cargas não pode camuflar a geração nova de 4 mil MW. Para 2001,
está prevista a entrada de mais 6 mil MW, sendo 2,7 mil através
de térmicas do programa emergencial do MME. No momento, a Aneel
não dispõe de um plano de contingência para o caso de racionamento.
(Gazeta Mercantil - 16.03.2001)
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4-
Dívida de Furnas não atrapalha privatização
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A falta de um acordo entre a Eletrobrás e o MAE sobre a dívida
de Furnas com agentes do mercado ainda não contam com a intermediação
da Aneel. Segundo o diretor-geral da agência, José Mário Abdo,
a mediação ainda poderá ser feita, pois foi uma das alternativas
levantadas pela Eletrobrás no comunicado público em que a estatal
informou que o acordo entre as partes não progrediu. A outra alternativa
seria definir a questão na Justiça. A necessidade de uma solução
para as negociações envolvendo uma dívida superior a R$ 500 mi
de Furnas não estaria relacionada, segundo Abdo, com o processo
de privatização da estatal. Segundo Abdo, "o pleno funcionamento
do MAE interessa ao setor elétrico e ao país". Ele ainda destacou
que o assunto deverá ser tratado independentemente da privatização.
Ele não adiantou, no entanto, quando a agência começará a atuar
na retomada das negociações. (Agência Folha - 15.03.2001)
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5-
Contratos para a construção de oito novas hidrelétricas são assinados
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Os contratos para a exploração de oito novas hidrelétricas em
Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro foram
assinados na primeira quinzena de março de 2001. As usinas, com
prazo de entrada em funcionamento entre 2005 e 2007, terão uma
capacidade instalada total de quase 800 MW. As unidades foram
licitadas pela Aneel em novembro de 2001. A previsão é de sejam
investidos R$ 3 bi para a construção das hidrelétricas. Segundo
a Aneel, ao longo dos 35 anos de concessão serão arrecadados R$
8,6 mi por ano, referentes à compensação financeira. As obras
vão gerar 7,5 mil empregos. As usinas são: Complexo Energético
Rio das Antas: é formado pelas usinas Monte Claro (130 MW), 14
de Julho (130 MW) e Castro Alves (100 MW). As hidrelétricas ficam
no RS e pertencem ao consórcio Ceran (CPFL, CEEE e Desenvix);
Usina Picada: a capacidade instalada é de 50 MW. Pertence ao consórcio
Paraibuna (Paraibuna Energia e Paraibuna Metais). Fica em MG;
Usina Murta: a capacidade instalada é de 120 MW. Pertence ao consórcio
CMPB Energética (Logos Participações, Epstisa-Espanha e Empresa
Industrial Técnica). Também fica em MG; Usina Barra do Braúna:
a capacidade instalada é de 39 MW. O leilão foi vencido pela Companhia
Força e Luz Cataguazes-Leopoldina. Fica em MG; Usina Itaocara:
terá capacidade instalada de 195 MW. O leilão foi vencido pela
Light Sinergias. Fica no RJ; Usina Espora: a capacidade instalada
é de 32 MW. A Fuad Rassi Engenharia, Ind. e Comércio venceu a
disputa. Fica no estado de GO. (Canal Energia - 16.03.2001)
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6-
Aneel faz fiscalização especial na Cerj e região serrana do Rio
de Janeiro
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Devido a reclamações de consumidores, a Aneel fez uma fiscalização
de emergência na região serrana do Rio de Janeiro, área onde atua
a Cerj nos dias 01.03.2001 e 02.03.2001. Essa atuação resultou
num acordo entre moradores e a companhia energética com 12 itens,
cabemdo à agência o acompanhamento das obras. A principal queixa
era a demora no atendimento de emergências, mas o a Aneel constatou
que obras já estão em andamento como substituição da rede aérea
e na instalação de pára-raios, assim como a manutenção preventiva.
A Cerj já atendeu as seguintes reivindicações: o ressarcimento
de danos a equipamentos com maior rapidez e menos exigências;
melhoria no atendimento telefônico; dar retorno imediato aos clientes
sobre as reclamações e solicitações; instalação de ouvidoria em
Itaipava; suspensão do corte de energia até que se apure o motivo
da divergência de consumo; comunicação aos clientes em caso de
desligamentos programados; religamento da energia, em até 24 horas
após a solicitação; e realização de reuniões trimestrais com a
comissão de moradores para avaliar a implementação do plano. (Aneel
- 14.03.2001)
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7-
Cerj terá que apresentar relatório sobre sua atuação
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A Cerj terá que apresentar no dia 23.03.2001, um relatório detalhado
ao governo do estado do Rio de Janeiro, especificando o plano
de ação da empresa. Esse foi o principal acordo firmado, dia 15.03.2001,
na reunião entre o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo
do Rio de Janeiro, Wagner Vícter, e o presidente da concessionária,
Javier Villar. Entre os pontos apresentados, estarão os procedimentos
comerciais adotados para ressarcimento e prejuízos causados em
decorrência da má qualidade do serviço prestado, investimentos
programados, por categoria e município, para 2001 e 2002 e os
métodos adotados para a melhoria do atendimento comercial. (Canal
Energia - 15.03.2001)
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1-
Eletropaulo culpa Aneel pela queda de 40% nos lucros de 2000
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O lucro líquido da Eletropaulo caiu 40% em 2000, apesar do crescimento
da receita líquida, na faixa de 19%. A companhia teve lucro de
R$ 238,9 mi, diante dos R$ 404,4 apurados em 1999, segundo o balanço.
A receita subiu de R$ 3,9 bi para R$ 4,6 bi. Orestes Gonçalves
Júnior, diretor financeiro da companhia, culpa a política tarifária
da Aneel pelo fraco desempenho. "A Cota de Consumo de Combustível,
para a geração térmica, teve um aumento de 69% no ano e a energia
que compramos para revender, de Itaipu inclusive, subiu 25%. Na
outra ponta, o reajuste da tarifa foi de 13,83%. Há um descasamento
entre os custos e as tarifas," explica. O custo da energia passou
de R$ 1,8 bi para R$ 2,3 bi. Gonçalves afirma que o lucro da companhia
comparado com os ativos, de R$ 8,6 bi, resultam em um retorno
de 2,7%. Com esse desempenho, o executivo diz que o sinal emitido
para os investidores é de que a empresa não consegue administrar
o capital. De outubro a dezembro de 2000, a empresa apurou ganhos
de R$ 31,05 mi, 83,8% abaixo dos R$ 191,7 mi dos nos mesmos meses
de 1999. A empresa fechou o ano com um endividamento líquido de
R$ 3,3 bi, sendo 59% denominado em dólares, mas, com operações
de "hedge", a exposição foi de apenas 18% do total. (Valor - 15.03.2001)
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2-
Eletrosul fecha balanço de 2000 com lucro de R$ 74 mi
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O balanço da Eletrosul relativo ao ano 2000 fechou com um lucro
de R$ 74 mi, contra os R$ 52 mi registrados no ano anterior. A
receita operacional da empresa subiu de R$ 986,8 mi para R$ 1.011,6
bi. A remuneração do capital do acionista chegou a 4,9%, contra
3,6% em 1999. "Este é um lucro bastante significativo", comentou
o Cláudio Ávila, presidente da Eletrosul, que em 2001 planeja
investir R$ 244 mi na expansão da sua operação. No ano 2000, a
empresa investiu R$ 42,3 mi. (Canal Energia - 15.03.2001)
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3-
Eletrosul investirá em linhas de transmissão e subestações
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A Eletrosul anunciou, dia 15.03.2001, que vai investir R$ 244,4
mi em 2001 em linhas de transmissão e subestações de Itajaí (SC),
Londrina (PR) e Caxias do Sul (RS). O projeto de ampliação da
subestação Londrina terá um investimento de R$ 21,4 mi. As linhas
de transmissão Itá-Caxias em 500 kV terão investimento de R$ 175
mi e a de Blumenau-Itajaí em 230 kV, R$ 48 mi, com as suas respectivas
subestações. Segundo o presidente da empresa, Cláudio Ávila da
Silva, os recursos são oriundos da própria Eletrosul e da empresa
holding, a Eletrobrás. A empresa registrou no período um crescimento
da demanda na região de 7,1%, bem acima da média nacional que
ficou em 4,9%, e pode ser atribuído ao crescimento industrial
da região. A demanda em Santa Catarina, segundo Ávila, foi registrada
em 7,9%, acima da média regional, o que Ávila também atribuiu
ao crescimento industrial o que, conforme ele, evidencia a necessidade
de mais investimentos no setor. (Canal Energia e Diário Catarinense
- 16.03.2001)
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4-
AES dividirá Eletropaulo em 18 unidades independentes
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O presidente do grupo americano AES no Brasil, Luiz David Travesso,
assumiu também a presidência da Eletropaulo, agora 100% controlada
pela AES. Uma reestruturação total na governança da distribuidora
elétrica foi anunciada. A gestão da companhia será dividida em
18 unidades de negócios, cada uma com autonomia para gerenciar
seus recursos e com plano próprio de investimentos e expansão
de suas redes. Foram criados com 18 cargos de vice-presidentes
tendo a missão de delegar o poder e não centralizá-lo. Travesso
espera a desburocratização das decisões, inclusive por parte dos
eletricitários, que são a maioria dos empregados. Esse modelo
administrativo é implantado em todas as empresas controladas pela
AES: Geração Tietê (parte da Cesp), AES Sul, Uruguaiana e Eletronet,
além da Eletropaulo. No Brasil, a AES é o maior investidor no
setor elétrico, onde já aplicou R$ 12 bi. Segundo Travesso, os
investimentos em 2001 para a Eletropaulo, estão estimados entre
R$ 400 mi e R$ 500 mi. A reformulação incluirá ainda o corte de
funcionários, que hoje são 5.800. (Valor - 15.03.2001)
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5-
EDP define projetos de geração de energia
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O grupo EDP definiu o perfil das usinas que pretende construir
no Brasil, e que exigem investimentos de US$1 bi até 2005. Em
hidrelétricas, a prioridade são usinas no rio Tocantins, onde
constrói Lajeado, em parceria com o grupo privado nacional Rede,
a CEB e a CMS. Já as térmicas serão concentradas no Estado de
São Paulo. Na produção de energia, o EDP projeta deter cerca de
4 mil MW de potência instalada. Destes, 2,5 mil MW terão origem
hídrica e 1,5 mil MW no gás natural. (Gazeta Mercantil - 16.03.2001)
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6-
EDP estuda construção de usinas no rio Tocantins
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A EDP estuda em conjunto com o grupo Rede, quatro projetos para
construção de usinas no rio Tocantins. O mais adiantado refere-se
à Peixe,com potência de 450 MW. O estudo já foi entregue à Aneel,
que poderá licitar a concessão ainda no mês de março de 2001.
Além de Peixe, EDP e Rede estudam o aproveitamento de São Salvador
(280MW). A concessão deve ser licitada no segundo semestre de
2001.Também existe Ipoeiras (520 MW) e Tupiratins (820 MW), em
fase de estudo deviabilidade e cuja concessão poderá ser licitada
em 2002. (Gazeta Mercantil - 16.03.2001)
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7-
Queda no abastecimento gera polêmica entre Celesc e Gerasul
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A queda no abastecimento de energia em algumas regiões de Santa
Catarina, que ocorreu no dia 14.03.2001 e se repetiu um dia depois,
está gerando polêmica quanto à responsabilidade pelo fato A Celesc,
distribuidora de energia, e a Gerasul, principal geradora em Santa
Catarina, se acusam mutuamente pela queda no controle de tensão
que causa prejuízos a indústrias catarinenses. As quedas, segundo
o diretor de Produção de Energia da Gerasul, José Carlos Cauduro
Minuzzo, foram ocasionadas por um crescimento acentuado no consumo
e no controle de tensão". De acordo com Minuzzo, a Gerasul tem
contrato com a Celesc para gerar 1.813 MW e está cumprindo sua
parte, mas "falta instalar capacitores, o que é competência da
Celesc". O chefe do departamento de operação da Celesc, Juan Edgar
Rendon Céstedes, disse que o gerador em manutenção da Gerasul
é o maior de todos, responsável por 16% da demanda estadual. "Os
sete perfazem um total de 803 MW e o que está em manutenção, sozinho,
gera 350 MW, sem ele o sistema entre em colapso", afirmou. Com
esta quebra na geração, a Celesc foi obrigada a trazer energia
de outro local. (Diário Catarinense - 16.03.2001)
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1-
Aneel aprova maior térmica da América Latina
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A Aneel aprovou a construção da maior térmica da América Latina,
um projeto estimado em US$ 1 bi, que vai gerar 1,3 mil MW na unidade
projetada para o porto de Sepetiba, no estado do Rio. A Inepar
Energia e a italiana Enel são sócias na usina. Ela utilizará carvão
mineral importado e ficará pronta em 40 meses. A tonelada de carvão
mineral está cotada a US$ 30 no mercado internacional, tendo preços
relativamente estáveis. Cerca de 40% da energia elétrica gerada
no planeta tem origem no carvão mineral. Nos Estados Unidos, o
percentual sobe para 60%. A usina tem previsão de consumo anual
superior a 3,5 milhões de toneladas de carvão, desde que trabalhe
em tempo integral. (Gazeta Mercantil - 16.03.2001)
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2-
EDP quer inaugurar termoelétricas até 2003
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A EDP tem cinco projetos de construção no PTT. A prioridade do
grupo é a construção da usina de Araraquara (SP), com potência
entre 500 MW e 550 MW. Esta e a Fafen, localizada na Bahia, são
os únicos que deverão estar concluídos até o final de 2003. A
Fafen, projeto de cogeração com potência prevista de 58 MW e que
deverá produzir 150 ton/hora de vapor, começou a ser construída
em fevereiro de 2001. Com investimentos de US$ 60 mi, deverá entrar
em operação no máximo em janeiro de 2002.O projeto da Revap, com
potência entre 500MW e 550 MW em São José dos Campos depende de
licença ambiental. Outros dois projetos de usinas termelétricas
localizados nas cidades paulistas de Indaiatuba e Cachoeira Paulista
(cada um com 180 MW de potência) foram substituídos por uma única
termelétrica de 500 MW. A localização da nova usina ainda não
foi definida. (Gazeta Mercantil - 16.03.2001)
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3-
Inepar investe em termoelétrica
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O grupo paranaense Inepar S/A irá investir US$ 1 bi para construção
da usina termoelétrica de Sepetiba no município de Itaguaí, no
Estado do Rio de Janeiro. A informação foi dada, dia 15.03.2001,
pela assessoria da Aneel, que autorizou a empresa a operar como
produtor independente de energia elétrica. (Folha do Paraná -
16.03.2001)
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4-
Acidente em plataforma da Petrobrás prejudica produção de gás
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A plataforma da Petrobrás P-36, que sofreu três explosões no
dia 15.03.2001, afetou a produção diária de 1,3 milhões de m³
de gás natural. No auge da produção, a P-36 estaria apta a extrair
7,5 milhões de m³ de gás, ou cerca de 24% do que é produzido no
país. A plataforma está instalada no Campo do Roncador, na Bacia
de Campos, desde novembro de 1999 e começou a operar em março
de 2000. (O Globo - 16.03.2001)
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1-
Ferroatlântico desiste da Hidrocantábrico
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A Ferroatlântico desistiu, junto com sua associada EnBW, de participar
do leilão da Hidrocantábrico. Isso se deve ao fato de haver a
possibilidade de compra da elétrica de Vigo, de propriedade da
Endesa. Apesar de ainda não ter confirmado que empresas irá vender,
há fortes rumores de que a maior elétrica espanhola abrirá mão
da Elétrica de Vigo seguindo seu plano de capitalização. A Ferroatlântico
achou difícil superar a proposta da RWE e por isso abriu mão da
empresa. O preço da Elétrica de Vigo seria bem menor. (Enervia
- 16.03.2001)
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2-
Iberdrola anuncia sua estratégia futura no fim de março de 2001
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No fim de março de 2001, a Iberdrola deve anunciar seus planos
futuros. A empresa deve iniciar uma etapa de crescimento por intermédio
de troca de capital com outras empresas, firmando contratos com
companhias espanholas como a Repsol e estrangeiras como a Eon.
Assim ficariam dificultadas propostas hostis e haveria participação
nas estratégias de seus sócios. A própria Eon estaria interessada
na compra da Iberdrola, que estudará essa possibilidade. A empresa
alemã tem seguido uma política interessante para a Iberdrola,
pois pretende comprar 27% da austríaca EVN, negócio que a Iberdorla
poderia participar caso houvesse acordo com a Eon. Ao mesmo tempo,
a relação entre a Repsol YPF e a Gás Natural também seria atrativa
para a Iberdrola pois permitiria que entrasse no mercado de gás.
(Enervia - 16.03.2001)
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3-
RWE pretende apoio no conselho da Hidrocantábrico
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A RWE pretende alcançar apoio sufieciente no conselho da Hidrocantábrico
(HC), já que seu plano é adquirir 51% do capital da empresa. Os
alemães consideram a empresa espanhola uma plataforma de lançamento
para o mercado espanhol, português e latinoamericano. Para tanto,
dariam ajuda financeira à Hidrocantábrico para adqurir os ativos
que a Endesa porá a venda. Isso duplicaria o tamanho da HC, tornando-a
a terceira maior do mercado espanhol. A RWE considera sua proposta
a melhor financeira e estrategicamente. O outro concorrente é
o consórcio formado pela EDP e Cajastur. Na opinião dos alemães,
o custo da oferta concorrente seria de US$ 3,1 bi. Destes, US$
885,4 mi viriam de endividamento, o que levaria a hidroelétrica
a cabo, pois esse valor absorveria três anos de seu cash-flow.
Assim, os investimentos seriam dificultados. Já a proposta alemã
não traria nenhuma dívida. (Enervia - 16.03.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Barbara Oliveira, Clarissa Ayres,
Claudia Colares, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena,
Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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