1-
Nível atual de reservatórios preocupa ONS
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O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou, dia 12.03.2001, que
é muito preocupante o atual nível de água nos reservatórios das
usinas hidrelétricas. Segundo ele, é necessário chover nos próximos
50 dias, principalmente na região do Rio Paranaíba, divisa entre
Minas Gerais e Goiás, para que não haja problema de abastecimento
de energia no País. Ele apresentou, no dia 12.03.2001, aos diretores
da Aneel, um relatório com cenários atuais dos reservatórios e
alternativas ao abastecimento. Santos disse que os reservatórios
estão apenas com 34% de sua capacidade preenchida. No ano 2000,
nesta mesma época o nível estava em 45%. Ele explicou que as chuvas
em janeiro e fevereiro de 2001 ficaram muito abaixo da média.
Além disso, nos dez primeiros dias de março as chuvas ficaram
aquém do esperado. Segundo Santos, a atual situação é grave, mas
qualquer outra avaliação neste momento seria precipitada, pois
é necessário aguardar o término do período chuvoso em abril. A
Aneel vai avaliar os estudos para depois se pronunciar oficialmente.
O programa mensal de operação da ONS para março de 2001 pode ser
encontrado em http://www.ons.org.br/PMO_Mar2001.zip . (Gazeta
Mercantil, O Globo e ONS -13.03.2001)
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2-
Aneel critica relatório da ONS
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O diretor-geral Aneel, José Mário Abdo, criticou o relatório
do ONS divulgado no dia 12.03.2001. Para ele, ainda é cedo para
se falar em racionamento de energia elétrica no país. O relatório
alerta que o baixo nível dos reservatórios de água das usinas
hidrelétricas nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste poderá provocar
problemas no abastecimento de energia elétrica nessas regiões
no período de seca, principalmente nos meses de outubro e novembro.
Abdo diz que é preciso aguardar o comportamento das chuvas até
o final do mês de abril. Segundo Abdo, "esse relatório do ONS
é preliminar e a real situação ainda terá que ser analisada pela
Aneel. Não vale a pena trabalhar por hipóteses, por isso não se
pode falar em blecaute". (O Globo - 13.03.2001)
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3-
Rio pode sofrer crise de energia elétrica no segundo semestre
de 2001
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O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Vagner Victer,
alerta para uma possível crise de geração e de abastecimento de
energia elétrica no estado do Rio de Janeiro, se continuar a estiagem.
"Não se pode afirmar que haverá uma crise, mas quem disser o contrário
é um inconseqüente", advertiu. Victer garante que, no momento,
não há crise na geração. "Se o problema realmente acontecer será
no segundo semestre". Segundo o secretário, as chuvas de março
não estão vindo com intensidade para superar o longo período de
seca. No entanto, "ainda é aguardada a chuva para recompor os
reservatórios das hidrelétricas", explicou. De acordo com o Victer,
há hidrelétricas com os reservatórios praticamente lotados, como
é o caso de Itaipu, no Sul do país, "mas não se pode trazer essa
energia porque a terceira linha de transmissão não ficou pronta
por causa de um problema na liberação do licenciamento por parte
do Ibama", finalizou. (Agência JB - 12.03.2001)
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4-
Aneel pretende aumentar oferta de energia em 5%
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A Aneel colocará em licitação, em 2001, a construção de 18 usinas
hidrelétricas, com capacidade de geração de 7.500 MW e investimentos
de cerca de R$ 17 bi. "Temos que aumentar em 5% ao ano a oferta
de energia e esse é um desafio extraordinário", disse o diretor
da Aneel, José Mário Abdo. No início da década de 90, os investimentos
eram feitos pelas empresas estatais e contabilizados como déficit
público. Agora, são quase que integralmente feitos pelo setor
privado. Em 2000, a Aneel leiloou na Bolsa de Valores do Rio de
Janeiro dez cachoeiras para construção de usinas hidrelétricas,
com investimentos estimados de R$ 3,4 bi e produção de 2.300 MW,
além de 3 mil Km de linhas de transmissão. Em fevereiro de 2001,
também foram leiloados 1.300 Km de linhas de transmissão, e outros
4 mil Km serão ofertados ainda neste exercício. Ganhará quem cobrar
a menor tarifa. É com esse cronograma e com aumento da oferta
de geração e de linhas de transmissão que a Aneel trabalha no
médio prazo. (Valor - 13.03.2001)
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5-
Montar equipe é prioridade do ministro de Minas e Energia
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Segundo o presidente da ANP, David Zylbersztajn, a prioridade
do novo ministro de Minas e Energia, José Jorge, é formar uma
equipe técnica harmoniosa com pessoas afinadas com o ministério.
Zylbersztajn negou que tenha levado alguma indicação para o ministro.
"É provável que se pegue pessoas técnicas, que já estejam no setor.
A prioridade do novo ministro é montar a equipe com pessoas de
alta qualidade. A posição é colocar pessoas do ramo", acrescentou.
(Gazeta Mercantil - 12.03.2001)
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1-
Furnas registra lucro recorde em 2000
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Furnas anunciou no dia 12.03.2001 o lucro líquido de R$ 629 mi
em 2000, o maior resultado nos 43 anos de existência da estatal.
O lucro registrado em 2000 é 80% maior que o de 1999, quando a
empresa foi fortemente afetada pela desvalorização cambial, que
provocou um impacto negativo de R$ 303 mi no balanço da geradora,
levando-a a um lucro de R$ 334 mi. Já a receita da empresa cresceu
8,7% entre um período e outro. Em 2000, sua geração de caixa foi
de R$ 1,19 bi. Furnas gastou R$ 553 mi com o pagamento de impostos,
taxas e contribuições, e investiu R$ 692 mi na expansão dos serviços.
Parte do resultado se deve a fatores como a redução do número
de empregados - de 9.435 em 1999 para 3.835 em 2000 - e ao aumento
do volume de energia comercializada, que passou de 82.917 GWh
para 137.313 GWh. A estatal também se beneficiou com o aumento
de 17,44% da tarifa de energia em 2000. (Gazeta Mercantil, Agência
Brasil e Valor Econômico - 13.03.2001)
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2-
Copel recebe propostas de quatro consórcios
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Quatro consórcios, representando 15 empresas, apresentaram propostas
para fazer a avaliação e modelagem do processo de privatização
da Copel. A Comissão Especial de Licitação vai estudar a documentação.
Depois serão avaliadas as propostas técnicas e comerciais. Os
primeiros resultados devem ser divulgados até o dia 16.03.2001.
Para o serviço A, que compreende a avaliação da companhia, apenas
a Booz Allen & Hamilton do Brasil Consultores apresentou proposta.
O preço máximo fixado pelo edital para esse serviço é de R$ 1
mi. Para o serviço B, que compreende, além de mais uma avaliação
da Copel, a modelagem do processo de venda do controle acionário,
o preço é de R$ 2,5 mi, acrescido de uma comissão de êxito que
vai oscilar de 0,15% a 0,20% sobre o valor de venda da Copel.
Para esse serviço três consórcios apresentaram propostas. O primeiro
é formado pelas empresas Kleinwort Benson do Brasil, Banco Fator,
Fator Projetos e Assessoria, Ulhôa Canto Rezende e Guerra Advogados
e JP Engenharia; o segundo consórcio é formado pelo HSBC, Banco
Brascan, Capitaltec Consultoria Econômica, Trevisan Consultoria
de Empresas, Trevisan Auditores Independentes e Duarte Garcia,
Caselli Guimarães e Terra Advogados; e o terceiro pelo Deustche
Bank, Máxima Consultoria e Finanças Corporativas e Azevedo Sodré
Advogados. (Gazeta do Povo - PR - 13.03.2001)
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3-
Copel lança mais um PDV
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A Copel lançou, em março de 2001, mais um Plano de Demissão Voluntária
(PDV) para os funcionários. A estatal quer enxugar o quadro de
pessoal e preparar a empresa para a privatização, prevista para
novembro. A adesão vai até o dia 31.03.2001 e as pessoas que optarem
pelo PDV têm até julho de 2001 para se desligar da estatal. Neste
plano, os funcionários que tiverem até dez anos de trabalho na
Copel recebem 80% de um salário por ano trabalhado. Aqueles que
têm mais de dez anos de prestação de serviços ganharão 80% do
salário pelos dez primeiros anos e 50% pelos anos seguintes. Este
é o quinto PDV lançado pela Copel em cinco anos. A estatal, que
já chegou a ter 9,7 mil funcionários em 1994, hoje possui 6,1
mil, segundo levantamento realizado em fevereiro de 2001. (Folha
do Paraná - 13.03.2001)
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4-
Negócios da Eletronet serão lançados em abril de 2001
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A estréia comercial da rede de fibras ópticas da Eletronet está
prevista para abril de 2001. A malha de transmissão de dados da
companhia terá inicialmente 22 mil km. A operação pré-comercial
ocorrerá em março de 2001. No total, o projeto receberá investimentos
de US$ 486,7 mi, sendo que US$ 30,8 mi foram desembolsados em
2000. Sem receitas efetivas, o balanço da Eletronet retrata apenas
a diferença entre rendimentos financeiros e as despesas pré-operacionais.
Esse saldo final foi de R$ 16,1 mi ao término de 2000. De acordo
com dados encaminhados pela companhia à CVM, dos R$ 170,6 mi disponíveis
no ativo, R$ 17,5 mi são exigíveis em curto prazo e R$ 1,3 mi
em longo prazo. A rede, cuja implantação teve início em julho
de 2000, conectará as 100 principais cidades do País, em 20 estados.
O controle da Eletronet (51% do capital) foi arrematado em agosto
de 1999 pelos norte-americanos da AES, por R$ 290 mi. Eles atuam
como sócios estratégicos da LightPar (com os 49% restantes). (Gazeta
Mercantil - 12.03.2001)
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5-
Brasil exportará turbina para a maior hidrelétrica do mundo
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A maior usina hidrelétrica do mundo, a de Três Gargantas (18
mil MW), em construção na China, utilizará turbinas brasileiras
fabricadas em São Paulo pela Voith Siemens do Brasil e pela Alston.
A Siemens será responsável pelo lote de seis equipamentos completos
de geração que serão embarcados em agosto. A encomenda totaliza
US$ 50 mi e os os chineses pagarão com recursos financiados pelo
BNDES, que liberou uma conta de US$ 130 mi para a aquisição. A
Alston será responsável por oito turbinas, sendo seis oriundos
da Alston Energia do Brasil e outras duas da Alston Hydro francesa.
As turbinas serão enviadas a partir de agora e de forma escalonada
até 2005. (Valor - 09.03.2001)
Índice
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6-
Contrato de construção de hidrelétrica prevê intercâmbio de conhecimento
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Além da fabricação e fornecimento dos equipamentos, o contrato
com os chineses para o fornecimento de turbinas para a hidrelétrica
de Três Gargantas prevê a transferência de tecnologia de
fabricação de componentes para turbinas hidráulicas da unidade
brasileira para o país oriental. "Eles querem o Know- How brasileiro.
Hoje, o Brasil é o centro de excelência mundial em geração hidrelétrica."diz
o diretor executivo da Voith Siemens, Sérgio Parada. Segundo comentários
do mercado, outras companhias brasileiras foram contatadas pelos
engenheiros chineses. Entre elas, a Copel e pelo menos três grandes
empresas de construção civil também foram contactadas pelo empreiteiros
chineses. (Valor - 09.03.2001)
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1-
BNDES vai financiar a compra de equipamentos da Alston
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O BNDES financiará equipamentos adquiridos pela Alston brasileira
no valor de US$ 100 mi, com a capitalização de juros durante os
nove anos de construção da hidrelétrica de Três Gargantas, taxas
e moedas fixas (dólar) e prazo de reembolso de, no mínimo, dez
anos. A Alston possui encomendas de turbinas hidrelétricas da
ordem de US$ 700 mi. Nessa contabilidade, alem de Três Gargantas
estão incluídas as vendas realizadas para as futuras expansões
de Itaipu e Tucuruí. Há também as remessas para atender Itá, Machadinho,
Piraju, Itapevi e Porto Primavera. (Valor - 09.03.2001)
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1-
ANP defende que gás nacional seja vendido em reais
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O presidente da ANP, David Zylbersztajn, defendeu, dia 12.03.2001,
que o gás natural produzido no País seja comercializado em moeda
nacional como forma de alavancar investimentos para construção
das usinas termelétricas previstas no programa prioritário do
governo. "O gás natural não é uma commodity como o petróleo. Por
isso, deve ser cotado em reais. A idéia é criar mecanismos para
aventar projetos que utilizam o gás natural nacional em reais
e não em dólar. Até porque o transporte é cotado na moeda nacional",
avaliou. Zylbersztajn, que se encontrou com José Jorge, o novo
ministro de Minas e Energia, disse que este modelo não precisará
ser permanente, mas bem-aceito em um momento "em que o mercado
é imaturo e a situação conjuntural é desfavorável". A proposta
foi levada na segunda semana de março de 2001 ao ministro da Fazenda,
Pedro Malan, mas ainda está muito embrionária, e não inclui o
gás natural do Gasoduto Brasil-Bolívia, importado. (Gazeta Mercantil
- 12.03.2001)
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2-
Petrobras afirma que termelétricas garantem energia até 2003
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O diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Delcídio do Amaral Gomez,
disse que os contratos de parcerias já assinados para a construção
de termelétricas em todo o país garantem energia elétrica suficiente
para atender a demanda pelos próximos dois anos. Segundo ele,
somente os contratos envolvendo o estado do Rio de Janeiro, muitos
com a participação da própria estatal, já acrescentarão, gradualmente,
cerca de 2.700 a 3.000 MW à capacidade instalada do país até 2003.
Segundo o diretor da Petrobrás, como existem outras negociações
contratuais em andamento, "é praticamente certo que o governo
não encontrará problemas em chegar a 2003 com um acréscimo no
sistema da ordem de 11 a 12 mil MW". (Agência Brasil - 12.03.2001)
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3-
Petrobras planeja a construção de um gasoduto na Bolívia
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A Petrobras acaba de receber autorização do governo boliviano
para iniciar a construção de um novo gasoduto naquele país. A
empresa já iniciou os estudos para a execução desse projeto, avaliado
em US$ 300 mi. A estratégia da Petrobras é ligar suas reservas
de gás localizadas ao sul da Bolívia ao gasoduto Bolívia-Brasil
(GasBol). Com isso, a companhia poderá aumentar o volume de sua
oferta de gás no mercado brasileiro e, consequentemente contribuir
para expandir a disponibilidade de energia do País. A obra poderá
ter 400 km de extensão e capacidade inicial para transportar 22
milhões de metros cúbicos de gás por dia. O gás virá de reservas
que a Petrobras possui naquele País, nos campos de gás de San
Alberto e San Antonio, cada jazida possui reservas certificadas
de 141,5 bilhões de metros cúbicos de gás. Quando o gasoduto estiver
transportando 30 milhões de metros cúbicos por dia, o que deverá
acontecer dentro de quatro anos, 22 milhões de metros cúbicos
do gás terão origem nos campos de San Alberto e San Antonio. (Gazeta
Mercantil - 12.03.2001)
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4-
Petrobras irá construir o Gasoduto Urucu-Porto Velho
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A Petrobras irá construir o Gasoduto Urucu-Porto Velho, com o
objetivo de levar gás do Amazonas ao estado de Roraima. A companhia
assegura que estará entregando, em março de 2001, o Relatório
de Impacto Ambiental- EIA/RIMA ao Ibama do Distrito Federal. A
Petrobras frisou que a definição da localização de usinas termelétricas
nos Estados do Amazonas e de Rondônia são de competência da Eletronorte,
a quem coube, portanto, a decisão de construir a térmica de Porto
Velho. A Petrobras tem a responsabilidade de desenvolver um projeto
capaz de viabilizar a chegada do gás natural ao pólo de consumo
para geração de energia termelétrica. Para a Petrobras, o gasoduto
Urucu-Porto Velho vai beneficiar os estados do Amazonas e de Rondônia,
a Eletronorte, os consumidores de energia elétrica atendidos pelo
projeto e viabilizará a implantação de novas indústrias que serão
abastecidas por gás natural. (Jornal do Commercio - AM - 13.03.2001)
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5-
Gaspetro e CEG assinam contratos
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A CEG e a Gaspetro assinam, dia 13.03.2001, os contratos de compra
de gás relativos às usinas que participam do programa emergencial
de termelétricas que vão operar no Estado Rio de Janeiro. As usinas
Eletroboat, Macaé Merchant e TermoRio começarão a gerar energia
até o fim de 2001, com capacidade de 1.300 MW. Além destas, será
fechado contrato com a usina termelétrica Norte Fluminense. A
Gaspetro, subsidiária da Petrobras, venderá gás para a CEG, que
por sua vez repassará o combustível para as térmicas. A usina
de Cabiúnas também deverá ter contrato assinado no dia 13.03.2001,
segundo o diretor da Petrobras, Delcídio do Amaral. Ele explicou
que os cinco contratos referem-se à venda de 10 milhões de metros
cúbicos diários de gás, correspondentes a cerca de US$ 300 mi
ao ano de faturamento para a Petrobras. (Jornal do Commercio -
13.03.2001)
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6-
Petrobras e a espanhola Union Fenosa formam parceria
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A Petrobras e a espanhola Union Fenosa formam a mais nova parceria
no setor de energia do país. O acordo de cooperação mútua foi
assinado, dia 12.03.2001, pelo diretor da área de gás e energia
da Petrobras, Delcídio Gomes, e pelo diretor geral da Union Fenosa,
Honorato López Isla, na presença do secretario de Economia e Energia
da Espanha, José Folgado. A construção de uma usina térmica poderá
ser o primeiro resultado concreto da aliança. As duas empresas
devem buscar oportunidades de negócios nas áreas de geração, distribuição
de gás e telecomunicações. Para o secretário de Economia e Energia
da Espanha, o acordo entre Petrobras e Union Fenosa é um exemplo
da complementaridade que pode ser explorada na área energética
entre os dois países. (Valor - 13.03.2001)
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1-
Grandes consumidores já temem risco de racionamento
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A preocupação com um possível racionamento nos próximos meses
começa a chegar às grandes consumidoras de energia. O presidente
da Alcoa, Adjarma Azevedo, vê grande probabilidade de haver um
racionamento nos próximos meses, o que afetaria a produção e geraria
despesas extras à empresa. "Um racionamento é sinônimo de prejuízo,
teríamos de reduzir a produção e criar estoques preventivos",
afirma Azevedo. O gerente operacional da White Martins, José Luís
Moraes, afirma que a empresa está preparada para alterar sua logística,
caso surjam problemas. Para se proteger de uma crise energética,
a farmacêutica Bayer está estudando a implementação de projetos
de co-geração de energia. "A preocupação existe, por isso estamos
estudando projetos de co-geração em três plantas nossas", diz
Eckart Pohl, gerente de comunicação. O diretor de operações da
Aracruz, Walter Lídio Nunes, diz que a situação atual é perigosa,
mesmo com sua empresa sendo auto-suficiente em energia. (Valor
- 13.03.2001)
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2-
Abrace e Firjan se preocupam com racionamento
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De acordo com Paulo Ludmer, diretor da Abrace, associação que
reúne os grandes consumidores de energia do país, aponta que um
racionamento poderia afetar empresas que já se preocupam muito
com a conservação de energia. "Como nossos associados gastam cerca
de US$ 200 mi com energia, muitas plantas produzem a própria energia
ou a conservam, ou seja, não há mais gordura para tirar", afirma
Ludmer. A Firjan também está preocupada. Para José Octávio Knaack,
assessor de energia da entidade, é preciso tomar medidas imediatas
para afastar o risco de crise no setor nos próximos quatro ou
cinco meses. (Valor - 13.03.2001)
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1-
Elétricas européias firmam acordo de colaboração mútua
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As seis maiores elétricas da Europa firmaram um acordo de colaboração
e assistência mútua para assegurar o abastecimento em situações
de emergência como desastres naturais ou apagões genaeralizados.
Com esse acordo, espera-se que a crise acontecida na Califórnia
não se reproduza no Velho Continente. As empresas são a Endesa,
a EDF, a Electrabel, a EON e a RWE, que juntas representam metade
do mercado elétrico europeu. Ainda assim, afirmam que as portas
estão abertas a novas empresas. As companhias se comprometem a
proporicionar todos os recursos humanos, de equipes e técnicos
para o rápido restabelecimento do abastecimento, assim como por
um contato a disposição para que a mobilização seja feita de forma
mais rápida e eficiente. Esse acordo inova no continente por ligar
as redes das empresas, o que não acontece entre os países. A única
ligação existente é entre França e Reino Unido, que acordaram
em utilizar a infraestrtura existente para por os cabos de eletricidade.
(El Mundo - 13.03.2001)
Índice
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2-
Construção de Três Gargantas deslocará mais de 1 milhão de pessoas
na China
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A construção da hidrelétrica de Três Gargantas terá impactos
geográficos, a área alagada será cinco vezes maior que a cidade
do Rio de Janeiro. Mais de 1 milhão de pessoas serão deslocadas.
O lago a ser formado fará submergir 1.500 fábricas, mais de 160
cidades e vilas e pelo menos 16 sítios arqueológicos conhecidos.
Até 2003, as águas represadas alcançarão 135 metros acima do nível
do mar, subindo para 165 metros em 2006 e para 175 metros em 2009.
Para complicar, vários consultores internacionais em hidrologia,
engenharia hidráulica e geomorfologia analisaram erros na construção
que está sendo erguida. Na área, dizem, existe o risco de abalos
sísmicos. Alguns especialistas disseram que a região é passível
de sofrer movimentos tectônicos de intensidade pelo menos moderada.
Os engenheiros do projeto alegam que estudos determinaram que
nos próximos oito anos não haverá turbulência. (Valor - 09.03.2001)
Índice
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3-
Equador assume dívida das Elétricas
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O Ministério de Economia e Finanças do Equador assumiu as dívidas
das empresas elétricas de distribuição e geração, que chegam a
US$ 1,14 bi (6,69% do PIB local), segundo o Conselho Nacional
de Eletricidade. O Governo assumirá o serviço da dívida, que mantêm
as geradoras com os credores externos e pagará as dívidas com
o mercado atacadista de energia, pois com as atuais tarifas cobradas
as empresas não poderiam pagar as dívidas. A medida foi tomada
para facilitar a venda das empresas. (El Universo - Equador -
13.03.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes,
Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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