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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 599 - 13 de março de 2001
Editor: Prof. Nivalde J. Castro

 

 

1- Nível atual de reservatórios preocupa ONS


O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou, dia 12.03.2001, que é muito preocupante o atual nível de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Segundo ele, é necessário chover nos próximos 50 dias, principalmente na região do Rio Paranaíba, divisa entre Minas Gerais e Goiás, para que não haja problema de abastecimento de energia no País. Ele apresentou, no dia 12.03.2001, aos diretores da Aneel, um relatório com cenários atuais dos reservatórios e alternativas ao abastecimento. Santos disse que os reservatórios estão apenas com 34% de sua capacidade preenchida. No ano 2000, nesta mesma época o nível estava em 45%. Ele explicou que as chuvas em janeiro e fevereiro de 2001 ficaram muito abaixo da média. Além disso, nos dez primeiros dias de março as chuvas ficaram aquém do esperado. Segundo Santos, a atual situação é grave, mas qualquer outra avaliação neste momento seria precipitada, pois é necessário aguardar o término do período chuvoso em abril. A Aneel vai avaliar os estudos para depois se pronunciar oficialmente. O programa mensal de operação da ONS para março de 2001 pode ser encontrado em http://www.ons.org.br/PMO_Mar2001.zip . (Gazeta Mercantil, O Globo e ONS -13.03.2001)

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2- Aneel critica relatório da ONS


O diretor-geral Aneel, José Mário Abdo, criticou o relatório do ONS divulgado no dia 12.03.2001. Para ele, ainda é cedo para se falar em racionamento de energia elétrica no país. O relatório alerta que o baixo nível dos reservatórios de água das usinas hidrelétricas nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste poderá provocar problemas no abastecimento de energia elétrica nessas regiões no período de seca, principalmente nos meses de outubro e novembro. Abdo diz que é preciso aguardar o comportamento das chuvas até o final do mês de abril. Segundo Abdo, "esse relatório do ONS é preliminar e a real situação ainda terá que ser analisada pela Aneel. Não vale a pena trabalhar por hipóteses, por isso não se pode falar em blecaute". (O Globo - 13.03.2001)

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3- Rio pode sofrer crise de energia elétrica no segundo semestre de 2001


O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Vagner Victer, alerta para uma possível crise de geração e de abastecimento de energia elétrica no estado do Rio de Janeiro, se continuar a estiagem. "Não se pode afirmar que haverá uma crise, mas quem disser o contrário é um inconseqüente", advertiu. Victer garante que, no momento, não há crise na geração. "Se o problema realmente acontecer será no segundo semestre". Segundo o secretário, as chuvas de março não estão vindo com intensidade para superar o longo período de seca. No entanto, "ainda é aguardada a chuva para recompor os reservatórios das hidrelétricas", explicou. De acordo com o Victer, há hidrelétricas com os reservatórios praticamente lotados, como é o caso de Itaipu, no Sul do país, "mas não se pode trazer essa energia porque a terceira linha de transmissão não ficou pronta por causa de um problema na liberação do licenciamento por parte do Ibama", finalizou. (Agência JB - 12.03.2001)

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4- Aneel pretende aumentar oferta de energia em 5%


A Aneel colocará em licitação, em 2001, a construção de 18 usinas hidrelétricas, com capacidade de geração de 7.500 MW e investimentos de cerca de R$ 17 bi. "Temos que aumentar em 5% ao ano a oferta de energia e esse é um desafio extraordinário", disse o diretor da Aneel, José Mário Abdo. No início da década de 90, os investimentos eram feitos pelas empresas estatais e contabilizados como déficit público. Agora, são quase que integralmente feitos pelo setor privado. Em 2000, a Aneel leiloou na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro dez cachoeiras para construção de usinas hidrelétricas, com investimentos estimados de R$ 3,4 bi e produção de 2.300 MW, além de 3 mil Km de linhas de transmissão. Em fevereiro de 2001, também foram leiloados 1.300 Km de linhas de transmissão, e outros 4 mil Km serão ofertados ainda neste exercício. Ganhará quem cobrar a menor tarifa. É com esse cronograma e com aumento da oferta de geração e de linhas de transmissão que a Aneel trabalha no médio prazo. (Valor - 13.03.2001)

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5- Montar equipe é prioridade do ministro de Minas e Energia

Segundo o presidente da ANP, David Zylbersztajn, a prioridade do novo ministro de Minas e Energia, José Jorge, é formar uma equipe técnica harmoniosa com pessoas afinadas com o ministério. Zylbersztajn negou que tenha levado alguma indicação para o ministro. "É provável que se pegue pessoas técnicas, que já estejam no setor. A prioridade do novo ministro é montar a equipe com pessoas de alta qualidade. A posição é colocar pessoas do ramo", acrescentou. (Gazeta Mercantil - 12.03.2001)

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1- Furnas registra lucro recorde em 2000


Furnas anunciou no dia 12.03.2001 o lucro líquido de R$ 629 mi em 2000, o maior resultado nos 43 anos de existência da estatal. O lucro registrado em 2000 é 80% maior que o de 1999, quando a empresa foi fortemente afetada pela desvalorização cambial, que provocou um impacto negativo de R$ 303 mi no balanço da geradora, levando-a a um lucro de R$ 334 mi. Já a receita da empresa cresceu 8,7% entre um período e outro. Em 2000, sua geração de caixa foi de R$ 1,19 bi. Furnas gastou R$ 553 mi com o pagamento de impostos, taxas e contribuições, e investiu R$ 692 mi na expansão dos serviços. Parte do resultado se deve a fatores como a redução do número de empregados - de 9.435 em 1999 para 3.835 em 2000 - e ao aumento do volume de energia comercializada, que passou de 82.917 GWh para 137.313 GWh. A estatal também se beneficiou com o aumento de 17,44% da tarifa de energia em 2000. (Gazeta Mercantil, Agência Brasil e Valor Econômico - 13.03.2001)

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2- Copel recebe propostas de quatro consórcios


Quatro consórcios, representando 15 empresas, apresentaram propostas para fazer a avaliação e modelagem do processo de privatização da Copel. A Comissão Especial de Licitação vai estudar a documentação. Depois serão avaliadas as propostas técnicas e comerciais. Os primeiros resultados devem ser divulgados até o dia 16.03.2001. Para o serviço A, que compreende a avaliação da companhia, apenas a Booz Allen & Hamilton do Brasil Consultores apresentou proposta. O preço máximo fixado pelo edital para esse serviço é de R$ 1 mi. Para o serviço B, que compreende, além de mais uma avaliação da Copel, a modelagem do processo de venda do controle acionário, o preço é de R$ 2,5 mi, acrescido de uma comissão de êxito que vai oscilar de 0,15% a 0,20% sobre o valor de venda da Copel. Para esse serviço três consórcios apresentaram propostas. O primeiro é formado pelas empresas Kleinwort Benson do Brasil, Banco Fator, Fator Projetos e Assessoria, Ulhôa Canto Rezende e Guerra Advogados e JP Engenharia; o segundo consórcio é formado pelo HSBC, Banco Brascan, Capitaltec Consultoria Econômica, Trevisan Consultoria de Empresas, Trevisan Auditores Independentes e Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados; e o terceiro pelo Deustche Bank, Máxima Consultoria e Finanças Corporativas e Azevedo Sodré Advogados. (Gazeta do Povo - PR - 13.03.2001)

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3- Copel lança mais um PDV


A Copel lançou, em março de 2001, mais um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para os funcionários. A estatal quer enxugar o quadro de pessoal e preparar a empresa para a privatização, prevista para novembro. A adesão vai até o dia 31.03.2001 e as pessoas que optarem pelo PDV têm até julho de 2001 para se desligar da estatal. Neste plano, os funcionários que tiverem até dez anos de trabalho na Copel recebem 80% de um salário por ano trabalhado. Aqueles que têm mais de dez anos de prestação de serviços ganharão 80% do salário pelos dez primeiros anos e 50% pelos anos seguintes. Este é o quinto PDV lançado pela Copel em cinco anos. A estatal, que já chegou a ter 9,7 mil funcionários em 1994, hoje possui 6,1 mil, segundo levantamento realizado em fevereiro de 2001. (Folha do Paraná - 13.03.2001)

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4- Negócios da Eletronet serão lançados em abril de 2001


A estréia comercial da rede de fibras ópticas da Eletronet está prevista para abril de 2001. A malha de transmissão de dados da companhia terá inicialmente 22 mil km. A operação pré-comercial ocorrerá em março de 2001. No total, o projeto receberá investimentos de US$ 486,7 mi, sendo que US$ 30,8 mi foram desembolsados em 2000. Sem receitas efetivas, o balanço da Eletronet retrata apenas a diferença entre rendimentos financeiros e as despesas pré-operacionais. Esse saldo final foi de R$ 16,1 mi ao término de 2000. De acordo com dados encaminhados pela companhia à CVM, dos R$ 170,6 mi disponíveis no ativo, R$ 17,5 mi são exigíveis em curto prazo e R$ 1,3 mi em longo prazo. A rede, cuja implantação teve início em julho de 2000, conectará as 100 principais cidades do País, em 20 estados. O controle da Eletronet (51% do capital) foi arrematado em agosto de 1999 pelos norte-americanos da AES, por R$ 290 mi. Eles atuam como sócios estratégicos da LightPar (com os 49% restantes). (Gazeta Mercantil - 12.03.2001)

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5- Brasil exportará turbina para a maior hidrelétrica do mundo

A maior usina hidrelétrica do mundo, a de Três Gargantas (18 mil MW), em construção na China, utilizará turbinas brasileiras fabricadas em São Paulo pela Voith Siemens do Brasil e pela Alston. A Siemens será responsável pelo lote de seis equipamentos completos de geração que serão embarcados em agosto. A encomenda totaliza US$ 50 mi e os os chineses pagarão com recursos financiados pelo BNDES, que liberou uma conta de US$ 130 mi para a aquisição. A Alston será responsável por oito turbinas, sendo seis oriundos da Alston Energia do Brasil e outras duas da Alston Hydro francesa. As turbinas serão enviadas a partir de agora e de forma escalonada até 2005. (Valor - 09.03.2001)

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6- Contrato de construção de hidrelétrica prevê intercâmbio de conhecimento


Além da fabricação e fornecimento dos equipamentos, o contrato com os chineses para o fornecimento de turbinas para a hidrelétrica de Três Gargantas prevê a transferência de tecnologia de fabricação de componentes para turbinas hidráulicas da unidade brasileira para o país oriental. "Eles querem o Know- How brasileiro. Hoje, o Brasil é o centro de excelência mundial em geração hidrelétrica."diz o diretor executivo da Voith Siemens, Sérgio Parada. Segundo comentários do mercado, outras companhias brasileiras foram contatadas pelos engenheiros chineses. Entre elas, a Copel e pelo menos três grandes empresas de construção civil também foram contactadas pelo empreiteiros chineses. (Valor - 09.03.2001)

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1- BNDES vai financiar a compra de equipamentos da Alston


O BNDES financiará equipamentos adquiridos pela Alston brasileira no valor de US$ 100 mi, com a capitalização de juros durante os nove anos de construção da hidrelétrica de Três Gargantas, taxas e moedas fixas (dólar) e prazo de reembolso de, no mínimo, dez anos. A Alston possui encomendas de turbinas hidrelétricas da ordem de US$ 700 mi. Nessa contabilidade, alem de Três Gargantas estão incluídas as vendas realizadas para as futuras expansões de Itaipu e Tucuruí. Há também as remessas para atender Itá, Machadinho, Piraju, Itapevi e Porto Primavera. (Valor - 09.03.2001)

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1- ANP defende que gás nacional seja vendido em reais


O presidente da ANP, David Zylbersztajn, defendeu, dia 12.03.2001, que o gás natural produzido no País seja comercializado em moeda nacional como forma de alavancar investimentos para construção das usinas termelétricas previstas no programa prioritário do governo. "O gás natural não é uma commodity como o petróleo. Por isso, deve ser cotado em reais. A idéia é criar mecanismos para aventar projetos que utilizam o gás natural nacional em reais e não em dólar. Até porque o transporte é cotado na moeda nacional", avaliou. Zylbersztajn, que se encontrou com José Jorge, o novo ministro de Minas e Energia, disse que este modelo não precisará ser permanente, mas bem-aceito em um momento "em que o mercado é imaturo e a situação conjuntural é desfavorável". A proposta foi levada na segunda semana de março de 2001 ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, mas ainda está muito embrionária, e não inclui o gás natural do Gasoduto Brasil-Bolívia, importado. (Gazeta Mercantil - 12.03.2001)

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2- Petrobras afirma que termelétricas garantem energia até 2003


O diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Delcídio do Amaral Gomez, disse que os contratos de parcerias já assinados para a construção de termelétricas em todo o país garantem energia elétrica suficiente para atender a demanda pelos próximos dois anos. Segundo ele, somente os contratos envolvendo o estado do Rio de Janeiro, muitos com a participação da própria estatal, já acrescentarão, gradualmente, cerca de 2.700 a 3.000 MW à capacidade instalada do país até 2003. Segundo o diretor da Petrobrás, como existem outras negociações contratuais em andamento, "é praticamente certo que o governo não encontrará problemas em chegar a 2003 com um acréscimo no sistema da ordem de 11 a 12 mil MW". (Agência Brasil - 12.03.2001)

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3- Petrobras planeja a construção de um gasoduto na Bolívia


A Petrobras acaba de receber autorização do governo boliviano para iniciar a construção de um novo gasoduto naquele país. A empresa já iniciou os estudos para a execução desse projeto, avaliado em US$ 300 mi. A estratégia da Petrobras é ligar suas reservas de gás localizadas ao sul da Bolívia ao gasoduto Bolívia-Brasil (GasBol). Com isso, a companhia poderá aumentar o volume de sua oferta de gás no mercado brasileiro e, consequentemente contribuir para expandir a disponibilidade de energia do País. A obra poderá ter 400 km de extensão e capacidade inicial para transportar 22 milhões de metros cúbicos de gás por dia. O gás virá de reservas que a Petrobras possui naquele País, nos campos de gás de San Alberto e San Antonio, cada jazida possui reservas certificadas de 141,5 bilhões de metros cúbicos de gás. Quando o gasoduto estiver transportando 30 milhões de metros cúbicos por dia, o que deverá acontecer dentro de quatro anos, 22 milhões de metros cúbicos do gás terão origem nos campos de San Alberto e San Antonio. (Gazeta Mercantil - 12.03.2001)

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4- Petrobras irá construir o Gasoduto Urucu-Porto Velho


A Petrobras irá construir o Gasoduto Urucu-Porto Velho, com o objetivo de levar gás do Amazonas ao estado de Roraima. A companhia assegura que estará entregando, em março de 2001, o Relatório de Impacto Ambiental- EIA/RIMA ao Ibama do Distrito Federal. A Petrobras frisou que a definição da localização de usinas termelétricas nos Estados do Amazonas e de Rondônia são de competência da Eletronorte, a quem coube, portanto, a decisão de construir a térmica de Porto Velho. A Petrobras tem a responsabilidade de desenvolver um projeto capaz de viabilizar a chegada do gás natural ao pólo de consumo para geração de energia termelétrica. Para a Petrobras, o gasoduto Urucu-Porto Velho vai beneficiar os estados do Amazonas e de Rondônia, a Eletronorte, os consumidores de energia elétrica atendidos pelo projeto e viabilizará a implantação de novas indústrias que serão abastecidas por gás natural. (Jornal do Commercio - AM - 13.03.2001)

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5- Gaspetro e CEG assinam contratos

A CEG e a Gaspetro assinam, dia 13.03.2001, os contratos de compra de gás relativos às usinas que participam do programa emergencial de termelétricas que vão operar no Estado Rio de Janeiro. As usinas Eletroboat, Macaé Merchant e TermoRio começarão a gerar energia até o fim de 2001, com capacidade de 1.300 MW. Além destas, será fechado contrato com a usina termelétrica Norte Fluminense. A Gaspetro, subsidiária da Petrobras, venderá gás para a CEG, que por sua vez repassará o combustível para as térmicas. A usina de Cabiúnas também deverá ter contrato assinado no dia 13.03.2001, segundo o diretor da Petrobras, Delcídio do Amaral. Ele explicou que os cinco contratos referem-se à venda de 10 milhões de metros cúbicos diários de gás, correspondentes a cerca de US$ 300 mi ao ano de faturamento para a Petrobras. (Jornal do Commercio - 13.03.2001)

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6- Petrobras e a espanhola Union Fenosa formam parceria


A Petrobras e a espanhola Union Fenosa formam a mais nova parceria no setor de energia do país. O acordo de cooperação mútua foi assinado, dia 12.03.2001, pelo diretor da área de gás e energia da Petrobras, Delcídio Gomes, e pelo diretor geral da Union Fenosa, Honorato López Isla, na presença do secretario de Economia e Energia da Espanha, José Folgado. A construção de uma usina térmica poderá ser o primeiro resultado concreto da aliança. As duas empresas devem buscar oportunidades de negócios nas áreas de geração, distribuição de gás e telecomunicações. Para o secretário de Economia e Energia da Espanha, o acordo entre Petrobras e Union Fenosa é um exemplo da complementaridade que pode ser explorada na área energética entre os dois países. (Valor - 13.03.2001)

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1- Grandes consumidores já temem risco de racionamento


A preocupação com um possível racionamento nos próximos meses começa a chegar às grandes consumidoras de energia. O presidente da Alcoa, Adjarma Azevedo, vê grande probabilidade de haver um racionamento nos próximos meses, o que afetaria a produção e geraria despesas extras à empresa. "Um racionamento é sinônimo de prejuízo, teríamos de reduzir a produção e criar estoques preventivos", afirma Azevedo. O gerente operacional da White Martins, José Luís Moraes, afirma que a empresa está preparada para alterar sua logística, caso surjam problemas. Para se proteger de uma crise energética, a farmacêutica Bayer está estudando a implementação de projetos de co-geração de energia. "A preocupação existe, por isso estamos estudando projetos de co-geração em três plantas nossas", diz Eckart Pohl, gerente de comunicação. O diretor de operações da Aracruz, Walter Lídio Nunes, diz que a situação atual é perigosa, mesmo com sua empresa sendo auto-suficiente em energia. (Valor - 13.03.2001)

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2- Abrace e Firjan se preocupam com racionamento


De acordo com Paulo Ludmer, diretor da Abrace, associação que reúne os grandes consumidores de energia do país, aponta que um racionamento poderia afetar empresas que já se preocupam muito com a conservação de energia. "Como nossos associados gastam cerca de US$ 200 mi com energia, muitas plantas produzem a própria energia ou a conservam, ou seja, não há mais gordura para tirar", afirma Ludmer. A Firjan também está preocupada. Para José Octávio Knaack, assessor de energia da entidade, é preciso tomar medidas imediatas para afastar o risco de crise no setor nos próximos quatro ou cinco meses. (Valor - 13.03.2001)

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1- Elétricas européias firmam acordo de colaboração mútua


As seis maiores elétricas da Europa firmaram um acordo de colaboração e assistência mútua para assegurar o abastecimento em situações de emergência como desastres naturais ou apagões genaeralizados. Com esse acordo, espera-se que a crise acontecida na Califórnia não se reproduza no Velho Continente. As empresas são a Endesa, a EDF, a Electrabel, a EON e a RWE, que juntas representam metade do mercado elétrico europeu. Ainda assim, afirmam que as portas estão abertas a novas empresas. As companhias se comprometem a proporicionar todos os recursos humanos, de equipes e técnicos para o rápido restabelecimento do abastecimento, assim como por um contato a disposição para que a mobilização seja feita de forma mais rápida e eficiente. Esse acordo inova no continente por ligar as redes das empresas, o que não acontece entre os países. A única ligação existente é entre França e Reino Unido, que acordaram em utilizar a infraestrtura existente para por os cabos de eletricidade. (El Mundo - 13.03.2001)

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2- Construção de Três Gargantas deslocará mais de 1 milhão de pessoas na China


A construção da hidrelétrica de Três Gargantas terá impactos geográficos, a área alagada será cinco vezes maior que a cidade do Rio de Janeiro. Mais de 1 milhão de pessoas serão deslocadas. O lago a ser formado fará submergir 1.500 fábricas, mais de 160 cidades e vilas e pelo menos 16 sítios arqueológicos conhecidos. Até 2003, as águas represadas alcançarão 135 metros acima do nível do mar, subindo para 165 metros em 2006 e para 175 metros em 2009. Para complicar, vários consultores internacionais em hidrologia, engenharia hidráulica e geomorfologia analisaram erros na construção que está sendo erguida. Na área, dizem, existe o risco de abalos sísmicos. Alguns especialistas disseram que a região é passível de sofrer movimentos tectônicos de intensidade pelo menos moderada. Os engenheiros do projeto alegam que estudos determinaram que nos próximos oito anos não haverá turbulência. (Valor - 09.03.2001)

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3- Equador assume dívida das Elétricas


O Ministério de Economia e Finanças do Equador assumiu as dívidas das empresas elétricas de distribuição e geração, que chegam a US$ 1,14 bi (6,69% do PIB local), segundo o Conselho Nacional de Eletricidade. O Governo assumirá o serviço da dívida, que mantêm as geradoras com os credores externos e pagará as dívidas com o mercado atacadista de energia, pois com as atuais tarifas cobradas as empresas não poderiam pagar as dívidas. A medida foi tomada para facilitar a venda das empresas. (El Universo - Equador - 13.03.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ

Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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