1-
José Jorge é o novo ministro de Minas e Energia
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O presidente Fernando Henrique Cardoso acertou, dia 09.03.2001,
com o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen e com o vice-presidente
da República, Marco Maciel, a nomeação do senador José Jorge para
o Ministério de Minas e Energia. Nos próximos dias, o governo
pretende anunciar a troca do presidente da Eletrobrás, Firmino
Sampaio. José Jorge assumirá o ministério tendo como principal
responsabilidade a condução do PPT, já que a coordenação do processo
de privatização das geradoras de energia elétrica, incluindo Furnas,
Chesf e Eletronote, foi transferida para o CND e para o BNDES.
(Estado - 10.03.2001)
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2-
Novo ministro acumula experiência legislativa
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O novo ministro das Minas e Energia, senador pelo PFL, José Jorge
de Vasconcelos Lima, formou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade
Federal de Pernambuco e em Economia pela Universidade Católica
de Pernambuco. Pós-graduado em estatística pela Universidade de
Madri, na Espanha, José Jorge chega ao Ministério aos 56 anos.
O senador já ocupou assento na Câmara dos Deputados por quatro
legislaturas consecutivas (1983-1999), sendo a primeira delas
pelo PDS e as demais por seu atual partido, o PFL. Em seu estado
de origem, José Jorge já ocupou as secretarias de Educação e Cultura
e também de Habitação. (Gazeta Mercantil - 12.03.2001)
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3-
MME, ONS e Aneel se reúnem para analisar situação energética do
país
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No dia 12.03.2001, representantes do Ministério de Minas e Energia,
do ONS e da Aneel se reúnem para fazer um balanço da situação
energética do país. O ONS informa que vai aguardar até o final
de março de 2001 para fazer uma reavaliação mais segura do problema
para saber o que pode acontecer. O nível dos principais reservatórios
da região Sudeste estão bem abaixo do que foi estimado para este
período do ano. Com a falta de chuvas nas regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Nordeste, os reservatórios estão, respectivamente, com um percentual
de 33,11% e 36,72%, segundo Boletim de Operação do ONS. No caso
do Sudeste, para se reduzir o risco de desabastecimento de energia,
este patamar teria que estar na faixa dos 50%. (Canal Energia
- 12.03.2001)
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4-
Aneel investiga apagão no RS
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A Aneel investiga as causas da interrupção do fornecimento de
eletricidade na tarde do dia 09.03.2001 na região noroeste gaúcha,
área atendida pela distribuidora RGE. Foi solicitado um relatório
detalhado à empresa com as causas do desligamento e as providências
tomadas para restabelecer o fornecimento de energia. O desligamento
aconteceu às 11h20 em 22 municípios da região, deixando sem eletricidade
23 mil consumidores em cidades como Erechim, Getúlio Vargas, Gaurama
e Paim Filho. O restabelecimento completo ocorreu às 14h27. Informações
preliminares indicam que o defeito aconteceu em um disjuntor na
subestação de Erechim. (Gazeta Mercantil - 12.03.2001)
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5-
Governo antecipa cronograma de privatização da Celg
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O secretário de Planejamento de Goiás, Giuseppe Vecci, antecipou,
dia 08.03.2001, o cronograma com o qual trabalha o governo para
a privatização da Celg. O secretário conta com a previsão de que
o BNDES anuncie, no dia 13.03.2001, os nomes das consultorias
vencedoras da licitação para realização dos serviços A e B, de
avaliação econômico-financeira e modelagem da venda da empresa.
Segundo Vecci, a realização do leilão em julho de 2001, conforme
previsão inicial do governo estadual, poderá se concretizar se
a assinatura do contrato com as consultorias ocorrer até o dia
20.05.2001, sendo este o prazo final para a conclusão dos serviços
especificados. Desta forma, o edital de privatização, nesse caso,
poderia ser publicado no próprio dia 20 de maio. (Gazeta Mercantil
- GO - 09.03.2001)
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6-
PIB do Estado do Rio cresceu 4,5% em 2000
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O PIB do Estado do Rio de Janeiro somou R$ 162 bi em 2000, registrando
um crescimento de 4,5% em relação a 1999. O desempenho da economia
fluminense superou largamente a taxa de expansão obtida em 1999,
que foi de 2,97%. Os dados, ainda preliminares, são da Fundação
Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro (Cide). Os técnicos
do Cide estão projetando, para 2001, um aumento de 5% no PIB estadual.
Segundo o diretor executivo do Cide, Epitácio Brunet, até 2002
o Estado elevará sua participação na economia brasileira para
o nível entre 16% e 16,5%, em decorrência da auto-suficiência
energética prevista para os próximos três anos. (Jornal do Commercio
- 12.03.2001)
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7-
Energia para baixa renda subiu cerca de 300% desde o Plano Real
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De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
(Idec), o preço da energia elétrica subiu cerca de 300% para o
consumidor de baixa renda, nos últimos seis anos, desde o Plano
Real. Já para os grandes consumidores, como as indústrias, o custo
da energia se estabilizou o caiu até 14%, no mesmo período. Os
técnicos do Idec acusaram a Aneel de provocar um "descontrole
tarifário" no setor elétrico e questionaram a capacidade de julgamento
da agência ao conceder aumentos nas tarifas. O Instituto argumenta
que a agência apenas homologa os índices de reajuste que as concessionárias
estabelecem. Para o presidente da Aneel, José Mário Miranda Abdo,
os preços cobrados são definidos com critério. Segundo Abdo, antes
de 1994, quando começaram as grandes mudanças no setor elétrico,
as tarifas vinham apresentando defasagem, que, mantidas ao longo
do tempo, poderiam representar perda da capacidade de investimento
das operadoras. (Gazeta do Povo - 10.03.2001)
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8-
Fiemg deve posicionar-se contra venda de Furnas
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A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg)
deve posicionar-se oficialmente contra a venda de Furnas Centrais
Elétricas. O presidente da entidade, Stefan Bogdan Salej, afirmou,
dia 11.03.2001, ser, a princípio, contra a privatização da estatal.
"Pela maneira que está sendo colocada a venda, nós somos contra.
Acho que é preciso repensar o processo de privatizações das grandes
empresas estratégicas", disse Salej. Estas declarações vêm ao
encontro da cruzada contra a venda da empresa anunciada pelo governador
Itamar Franco, que pretende mobilizar lideranças políticas e a
sociedade organizada de Minas contra a disposição do governo federal.
(Estado - 12.03.2001)
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1-
Copel recebe propostas para escolha de advisers
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A Copel recebe, dia 12.03.2001, as propostas de empresas e consórcios
interessados em executar a avaliação financeira e a modelagem
de seu processo de venda. Os resultados da escolha dos advisers
podem ser divulgados até o dia 16.03.2001. O governo paranaense
tem pressa em apresentar os escolhidos, para manter o cronograma
de privatização da companhia, prevista para ir a leilão até o
final de 2001. Até o dia 09.03.2001, 48 empresas tinham se cadastrado
na Secretaria de Fazenda do Paraná. A lista de interessados inclui
o banco HSBC, o holandês ABN Amro e o alemão DresdnerBank. Pelo
serviço "A", que prevê a avaliação econômica da companhia, o edital
prevê o pagamento de R$ 1 mi e o prazo de 90 dias para os trabalhos.
Com 120 dias para a modelagem da venda, o vencedor do serviço
"B" receberá R$ 2,5 mi. (Gazeta Mercantil - 12.03.2001)
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2-
Segunda unidade de D.Francisca começa a operar em abril de 2001
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A Dona Francisca Energética S/A, empresa formada para a administração
da usina hidrelétrica com o mesmo nome, inaugura a segunda unidade
geradora na primeira semana de abril de 2001. A Dona Francisca
investiu R$ 205 mi na construção de uma usina hidrelétrica de
125 MW no rio Jacuí, há 280 km de Porto Alegre. Desde o começo
de fevereiro de 2001, a primeira unidade da hidrelétrica está
gerando 62,5 MW. A Dona Francisca tem direito a 47,5 MW, que estão
sendo vendidos integralmente no MAE. Os demais 15 MW pertencem
à CEEE, devido a uma parceria firmada entre as duas empresas.
Quando as duas unidades estiverem operando, a Dona Francisca terá
direito a 76 MW dos 125MW. (Gazeta Mercantil - RS - 09.03.2001)
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3-
Propostas para remodelação da Celesc são apresentadas
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A divisão da Celesc em empresas de distribuição, geração e telecomunicações
será definida, dia 12.03.2001, pelo governo, com a apresentação
das propostas de remodelação da empresa. Ao todo nove empresas
de consultoria participam da disputa. O modelo defendido pelo
governo, uma proposta elaborada em conjunto com a Fiesc e representantes
dos empregados, prevê a transformação da Celesc em uma holding,
administrada pelo Estado e controladora de três unidades independentes:
geração, distribuição e telecomunicações. O governo quer também
a elaboração de propostas de procedimento para os passivos, dívidas,
créditos e principalmente para com os acionistas minoritários.
O desafio da empresa de consultoria escolhida será desenvolver
um projeto que ao mesmo tempo siga a linha estabelecida pelo governo
e que torne a cisão da Celesc num negócio lucrativo. (Diário Catarinense
- 12.03.2001)
Índice
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4-
Compromisso dos novos donos da Celesc será com expansão
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A cisão da Celesc vai seguir uma série de normas. Os grupos privados
que adquirirem a geração terão que investir na expansão do sistema,
já que o Estado permanecerá na sociedade ao manter os ativos,
como as PCHs e as Usinas Termelétricas (UTEs). No entanto, as
duas áreas a serem oferecidas aos grupos privados são exatamente
as menos desenvolvidas pela Celesc - a área de telecomunicações,
para transmissão de dados, nem sequer existe. Em geração, a Celesc
produz somente cerca de 3% dos 33,2 mil MWh distribuídos pela
companhia. Já a área de distribuição é o grande mercado da empresa,
com 1,71 milhão de clientes e mais de 4 milhões de pessoas atendidas.
(Diário Catarinense - 12.03.2001)
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5-
Celesc informa adesão ao Refis
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A Celesc informou, dia 09.03.2001, por meio de fato relevante
enviado à Bovespa, que aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal
(Refis) no dia 27.04.2000, com opção pelo parcelamento convencional.
A dívida, de R$ 125,97 mi, é composta por R$119,02 mi, além de
juros de R$ 1,25 mi, multa e demais encargos de R$ 5,69 mi. (Gazeta
Mercantil - 09.03.2001)
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6-
Weg investe em geração e transmissão de energia
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A Weg, que produz 70% dos motores elétricos industriais e para
eletrodomésticos no Brasil, dá os primeiros passos no segmento
de geração e transmissão de energia. A empresa criou unidades
de negócios específicas para os segmentos de geração, transmissão
e automação industrial, pois em caso de uma empresa estar interessada
em um projeto desse porte, a preferência é que um único fornecedor
seja responsável por todo o negócio. Neste ano as três unidades
de negócios devem responder por 15% da receita, que está projetada
em R$ 1,15 bi. Em 2000 representaram perto de 11% da receita bruta
de R$ 962,5 mi. Para aproveitar a prevista maré de investimentos,
a empresa está ampliando sua fábrica de geradores, em Jaraguá
do Sul. Entre os projetos de geração implantados pela Weg no ano
2000 estão unidades que funcionam com resíduos de cana de açúcar,
casca de arroz e madeira, instaladas em indústrias dos respectivos
setores. (Gazeta Mercantil - 09.03.2001)
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7-
Cemat transfere geração de energia para VP Energia
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A Cemat comunicou que atendeu ao solicitado no Termo de Notificação,
datado no dia 20.02.2001, para "Descrição dos Fatos Apurados",
à pedido da Aneel. A solicitação refere-se a transferência dos
Bens e Instalações de Geração para a VP Energia S.A sem anuência
prévia do Poder Concedente ao Processo de Desverticalização, conforme
Balancetes dos meses de novembro e dezembro de 2000, da VP Energia
S.A. Tratam-se dos Bens e Instalações de Geração, objeto do Laudo
de Avaliação do dia 30.10.2000. (Infoenergia - 12.03.2001)
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8-
Aumentam investimentos em formas alternatvas de geração
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O risco de colapsos no fornecimento de energia elétrica está
levando o setor privado a aumentar seus investimentos em formas
alternativas de geração, como a de energia eólica e a solar, e
o setor público a estimular não apenas os grandes, mas também
os pequenos projetos destinados a ampliar a oferta de eletricidade.
O diretor da British Petroleum (BP), uma das maiores empresas
de petróleo do mundo, afirmou que, em algumas regiões em que a
empresa está interessada, no Pará, Amapá e Ceará, é mais barato
instalar painéis fotovoltaicos do que investir em linhas de transmissão
até as usinas já instaladas. A Shell, a Petrobrás e a Eletrobrás
também têm planos de investir na energia solar. A Eletrobrás celebrou
convênios com os governos norte-americano e alemão para gerar
energia solar, no Ceará e em Pernambuco, e eólica, em Minas Gerais
e no Ceará. Outras iniciativas destinam-se a permitir a economia
de eletricidade, como o desenvolvimento, pelo Centro Incubador
de Empresas Tecnológicas (Cietec), em conjunto com a USP, o Ipen
e o IPT, de aquecedores solares de baixo custo. (Estado - 12.03.2001)
Índice
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1-
Itá termina Book Building de debêntures de R$ 380 mi
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A Itá Energética S/A (Itasa) está comunicando que foi encerrado
o processo de book building para emissão de debêntures no montante
total de R$ 168 mi. Segundo a empresa no comunicado enviado à
Bolsa, a taxa final alcançada foi o IGPM acrescida de 11,2 % ao
ano, o que significa a uma redução de 13% em relação ao teto do
book building (IGPM + 12,9%). O total das propostas enviadas atingiu
R$ 380 mi. Essa emissão faz parte de um modelo inovador para financiamento
de projetos de longo prazo (12 anos) no setor de infra-estrutura,
em complemento ao apoio recebido do BNDES, segundo a Itá Energética.
(Infoenergia - 12.03.2001)
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2-
Aumenta emissão de debêntures para projetos de geração
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Aumenta a emissão de debêntures para financiar projetos de geração
de energia elétrica no mercado. No dia 09.03.2001, o consórcio
Itasa foi bem-sucedido ao lançar R$ 168 mi de debêntures simples.
Na segunda semana de março de 2001, a Machadinho Energética S/A
(Maesa) realizou colocação semelhante, com R$ 320 mi em debêntures,
e pedidos para R$ 869 mi. A demanda pelos papéis da Itá totalizou
no dia 09.03.2001, R$ 380 mi, e reduziu a taxa final em 13%. O
porcentual caiu de 12,9% ao ano para 11,2%, somando-se o IGP-M.
A operação, coordenada pelo Unibanco, tem prazo de 12 anos e conta
com a participação do BNDES. (Gazeta Mercantil - 09.03.2001)
Índice
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1-
Madeireira utilizará sobras para gerar energia
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A Mil Madeireira, instalada no Município de Itacoatiara, a 170
km de Manaus, irá utilizar o resíduo de madeira certificada como
combustível que alimentará sua futura termoelétrica. A temoelétrica
será construída em parceria com a Ceam e um produtor independente
de energia formado pelas empresas Koblitz e Grupo Brennand, a
BK Energia. Os investimentos previstos são de R$ 14 mi. Desse
total, 20% será bancado pelas empresas Koblitz e 80% pelo Grupo
Brennand. Os recursos serão assim distribuídos: 10% serão gastos
em obras civis, 30%em montagem eletromagnética e 60% em equipamentos.
A previsão é que as obras comecem em julho de 2001. Se o cronograma
for cumprido, a termoelétrica deverá estar operando em fevereiro
de 2002, gerando gerando 40 mil MW/h por ano. (A Crítica - AM
- 11.03.2001)
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1-
Portugal quer antecipar liberalização do mercado elétrico
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A ERSE, Entidade Reguladora do Setor Elétrico português, vai
sugerir a liberalização do mercado elétrico a todos os clientes
empresariais, menos os de baixa tensão, para que tenham liberdade
já em 2002. Isso significa antecipar as determinações européias
de entregar o mercado ao livre comércio em 2003 para grandes consumidores
e em 2005 para todos. Atualmente, apenas compradores de mais de
nove GW/h podem escolher o fornecedor. Esse universo é restrito
a 214 empresas, que consomem 33% da eletricidade de Portugal.
A meta da ERSE é baixar o limite para um GW/h, abrangendo 1.8300
companhias ou 45% do consumo. No dia 12.03.2001 o tema será posto
em discussão para tomada de decisão definitiva. O órgão regulador
pretende ainda alterar o mecanismo de neutralização de riscos
das empresas, permitindo que o repasse de aumento de custos dos
combustíveis possa ser feito em um ano ao invés de dois. Pretende
também reforçar a eficiência das reguladas e leva-las a cortar
custos. (Diário Econômico - 12.03.2001)
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2-
EDP pede investigação em ações da Hidorcantábrico
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A EDP pediu à Comissão Nacional de Valores Mobiliários espanhola
uma investigação sobre compras de ações da Hidrocantábrico realizadas
por empresas desde 06.02.2001, data de lançamento da oferta da
RWE. O banco suíço Julius Baer, por exemplo, adquiriu 4,6% da
companhia espanhola. Os portugueses desconfiam que a empresa alemã
possa estar por trás dos negócios. O controle da HC dependerá
de acordo do comprador com a EDP e a Cajastur. Apesar de possuir
proposta menor do que a da RWE, a elétrica portuguesa fez acordos
com grandes acionistas como a TXU, garantindo 35% do capital votante.
Isso impossibilita a mudança de estatutos por parte de qualquer
outra empresa. O presidente da EDP pediu também neutralidade na
escolha do controlador, já que o presidente da Hidrocantábrico
declarou anteriormente preferência pelos alemães da RWE. Além
disso, o ministro da Economia espanhol lembrou que a participação
estatal na empresa de Portugal pode inviabilizar o negócio. A
mesma respondeu que a proposta foi aprovada por Bruxelas e por
isso não espera veto (Diário Econômico - 12.03.2001)
Índice
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3-
Endesa divulga plano estratégico
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A Endesa apresentou, dia 12.03.2001, seu plano estratégico dos
próximos cinco anos. A estratégia será financiada por "cash flow"
e venda de ativos, o que pode afetar várias centrais espanholas
e a holding de comunicação Auna. Como o governo limitou sua expansão
no mercado interno e por possuir já uma forte participação na
América Latina por intermédio da chilena Enersis, a companhia
concentrará seus investimentos na Europa. O plano de expansão
se concentrará no negócio elétrico, mas caso haja oportunidades
no setor de gás, os casos serão estudados. Os objetivos foram
divididos em três áreas: Mediterrâneo (Itália, França e Portugal),
centro (Holanda, Benelux e Alemanha) e países emergentes, como
a Polônia. A venda de ativos é uma boa opção para uma empresa
coma a Endesa, com grandes dívidas, cuja baixa cotização não aconselha
fórmulas como ampliações de capital. (Enervia - 12.03.2001)
Índice
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4-
Geradora argentina será privatizada
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O governo da Província argentina de Córdoba irá publicar edital
com as regras para a privatização da distribuidora e geradora
Epec no fim de março ou início de abril de 2001. "O banco BNP
Paribas, que mediará as negociações, deve possuir as regras esta
semana. Após isso, elas devem ser aprovadas pela Epec e pelo governador
provincial e então pelo Banco Mundial, que afixou a data inicial",
afirmou a representante da Epec Mariana Gonzalez. Ela declarou
ainda que a fase mais difícil, envolvendo a tabela de taxas, já
foi superada, além de dizer que as mesmas serão em dólares e irão
variar de acordo com a inflação norte-americana. A Epec tinha,
em 1998, capacidade instalada de 471 MW, vendas anuais de 3.677
GW/h e quase 600 mil clientes. Em novembro de 2000, o governo
federal anunciou a transferência da hidroelétrica de Rio Grande,
com capacidade de 750 mW para a província incluir no leilão. As
empresas interessadas são as norte-americanas PSEG, Duke Energy
e AES, a belga Tractebel, a francesa EDF e a espanhola Endesa.
(BNAméricas - 12.03.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes,
Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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