1-
BNDES retoma controle da privatização das elétricas
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O presidente Fernando Henrique Cardoso revogou, dia 07.03.2001,
o decreto que atribuía ao Ministério das Minas e Energia o poder
de privatizar Furnas, Eletronorte e Chesf. A decisão esvazia o
ministério. O futuro titular da pasta, que será escolhido pelo
presidente da República nos próximos dias, assumirá sem poder
de decisão sobre a venda das principais empresas do setor elétrico.
O BNDES voltará a ficar à frente desse processo. A medida foi
justificada pela falta de resultados do processo desde que foi
passado às mãos do ministério. Integrantes do governo, no entanto,
informaram que, com a transferência das decisões sobre a forma
e o modelo de privatização para o CND, procurou-se reduzir as
pressões políticas, especialmente em relação à venda de Furnas.
A idéia é dar um tratamento mais técnico ao assunto. (O Globo
- 08.03.2001)
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2-
Apine acredita em aceleração do processo de privatização
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A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia
Elétrica (Apine) viu com bons olhos a decisão do CND de retirar
do MME a coordenação do processo de privatização do setor elétrico.
A responsabilidade pela execução dos processos retorna ao BNDES.
"Certamente o programa será retomado e acelerado, após um ano
sem evoluir", avaliou o diretor-executivo da Apine, Cristóvão
Soares. Para ele, a estagnação na venda das estatais no período
coordenado pelo ministério ocorreu em virtude de interesses políticos
específicos vinculados à própria pasta. "Os interesses internos
do ministério levam a decisões protelatórias, o que não deixa
de ser até uma ação natural." Soares acredita que a decisão do
CND também abre espaço para uma maior atuação do BNDES no processo
de privatização das geradoras. "O banco tem experiência em tocar
programas dessa natureza e, conforme a velocidade que se busque
na venda das companhias, a própria instituição poderá injetar
recursos para preparar as vendas", avaliou Soares. (Estado - 08.03.2001)
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3-
Previsão de alta de tarifa será revista
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A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério
da Fazenda está concluindo uma análise detalhada sobre o impacto
das tarifas de energia elétrica sobre a inflação. A falta de chuvas,
o comportamento do câmbio e a alta das cotações internacionais
do petróleo estão pressionando por uma elevação das tarifas acima
do esperado. "Vamos analisar com cuidado, empresa por empresa,
contrato por contrato", disse um técnico. O BC, na última reunião
do Copom, elevou de 12% para 15,8% as estimativas de reajuste
médio das tarifas. O trabalho do Seae poderá modificar a estimativa
do BC. O técnico ressaltou que os reajustes concedidos pela Aneel
às empresas de energia elétrica estão dentro da lei e são todos
previstos em contrato. (Estado - 08.03.2001)
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4-
BNDES acha que não é possível vender Furnas em 2001
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A privatização das geradoras de energia elétrica, que voltará
agora das mãos do MME para as do BNDES, não deverá ocorrer em
2001, por falta de tempo para a tramitação de todo o processo.
Tecnicamente, o processo mais trabalhoso é o de Furnas, justamente
a mais valiosa delas. O BNDES vai tentar correr com os processos
de venda, mas ciente de que o cronograma está apertado e que uma
eventual passagem de 2001 para o começo de 2002 não irá comprometer
o sucesso do seu trabalho. No documento Agenda do Governo para
o biênio, a privatização de Furnas está prevista para o primeiro
trimestre do ano 2002. (Folha - 08.03.2001)
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5-
Mercado acredita que há tempo para privatização de Furnas em 2001
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Segundo alguns analistas, há tempo hábil para que o governo complete
todas as etapas do processo de venda de Furnas até dezembro de
2001. De acordo com eles, se a venda não ocorrer esse ano, não
terá sido por falta de tempo e sim por problemas políticos. De
acordo com o mercado, a decisão do presidente Fernando Henrique
Cardoso de repassar ao BNDES a incumbência de conduzir as privatizações
do setor elétrico foi fundamental para acelerar a venda de Furnas
e demonstra a disposição do governo em retomar a desestatização
nessa área. São quatro etapas até chegar ao leilão. A primeira
é a licitação para a escolha da instituição financeira encarregada
de preparar a modelagem de venda. Isso é feito em duas fases.
O processo entre a habilitação dos candidatos e a escolha do vencedor
costuma levar de três a quatro meses. O governo, porém, já publicou
o edital de licitação há um mês. Em seguida, viriam a publicação
do edital de venda (mais um mês) e a abertura do data room (pelo
período de três meses). Menos de duas semanas depois, o leilão
poderia ocorrer. Ou seja, o governo poderia bater o martelo no
começo de dezembro de 2001 (Folha - 08.03.2001)
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6-
Fatores políticos podem dificultar privatizações
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Alguns analistas do setor elétrico que trabalham para bancos
de investimento estão pessimistas quanto à capacidade de o governo
conseguir privatizar as empresas elétricas em 2001. O atraso na
escolha da modelagem das vendas e as pressões contrárias da própria
base aliada são vistos como empecilhos para a realização dos leilões
até dezembro. Para os analistas, se isso se confirmar, dificilmente
o atual governo terá condições de concluir as privatizações em
2002, por se tratar de um ano de sucessão eleitoral. Segundo os
analistas, Furnas é jóia da coroa das empresas elétricas federais,
mas ela não será disputada pelas grandes multinacionais do setor
por causa do modelo de venda pulverizada das ações pretendido
pelo governo. (O Globo - 08.03.2001)
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7-
Aneel intervém para regularizar dívidas
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A Aneel começou a intervir para regularizar a situação do MAE,
que ainda não conseguiu realizar a liquidação financeira das operações
realizadas em 2000, por causa das negociações da dívida de R$
678 mi assumida pela Eletrobrás. No dia 23.02.2001, o órgão regulador
enviou ofício à Asmae, determinando que as operações fossem contabilizadas
e apresentando os critérios que deveriam ser observados nessa
operação. No dia 02.03.2001, um novo ofício da Aneel, desta vez
dirigido aos participantes do novo mercado, determinava que os
valores apurados pela Asmae fossem incluídos provisoriamente nos
balanços referentes a 2000. A questão é que essa ação provocou
nova movimentação e uma série de dúvidas entre os agentes. Uma
outra dúvida é se os débitos serão atribuídos a Furnas ou à sua
controladora Eletrobrás. Outros participantes do mercado questionam,
ainda, o poder legal da agência para adotar a medida. Uma possibilidade
é que as operações do MAE entrem no balanço de 2000 pelos valores
registrados em cada empresa. (Gazeta Mercantil - 08.03.2001)
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8-
Firjan alerta para o risco de desabastecimento de energia em 2001
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De acordo com relatório divulgado, dia 07.03.2001, pelo Conselho
de Energia da Firjan, o ano de 2001 está se confirmando como um
ano hidrologicamente seco, sinalizando para o risco de desabastecimento
de energia. O documento ressalta que somente outra anomalia climática
poderia reverter o quadro formado pelas vazões abaixo do esperado,
observadas nas regiões Sudeste e Nordeste, até a primeira semana
de março de 2001. Se, de um lado, ainda não se pode garantir que
uma situação de desabastecimento irá de fato ocorrer, o relatório
conclui serem indispensáveis providências tomadas pelas autoridades
competentes, a fim de que não ocorra o esgotamento das reservas
nos próximos 4 a 5 meses. O Conselho de Energia da Firjan aponta
como prioritárias, ainda em 2001, para evitar o agravamento da
situação energética no país, a aceleração das obras de reforço
da capacidade dos sistemas de geração e o reforço dos sistemas
de transmissão de energia. (Firjan - 07.03.2001)
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1-
Presidente da Copel defende privatização
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O presidente da Copel, Ingo Hubert, está liderando uma cruzada
do governo do estado do Paraná para apresentar e defender as razões
técnicas e políticas que determinaram a abertura do processo de
privatização da empresa paranaense de energia. Pelo menos 30 reuniões
foram realizadas por ele, desde novembro de 2000, com representantes
de diversos setores da sociedade. Com a ajuda de gráficos e tabelas,
o presidente da Copel invoca o exemplo de países que já privatizaram
todo o setor elétrico e deixa claro o principal argumento em favor
da desestatização: "Se não vendermos agora, vamos perder depois".
Nas próximas semanas, a Copel deve concluir a licitação para definir
a empresa que fará a "modelagem" da empresa para venda em leilão,
até o fim de 2001, das ações do governo do Paraná (31,1% das ações)
e da BNDESPar (24,4%). Hoje, o valor contábil da empresa é de
R$ 5 bi. A direção da empresa estima que o ágio no leilão alcance
entre 50% e 100% sobre o preço mínimo que vier a ser definido
para a venda. (Gazeta do Paraná - 08.03.2001)
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2-
BNDESpar decide vender ações da Copel
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A BNDESpar decidiu vender as ações que possui na Copel, o que
representa 24,41% do capital total. Entre as ações que serão colocadas
à venda, 26,41% são ordinárias (com direito a voto) e 22,17% preferenciais.
Estes papéis, ao que tudo indica, deverão ser comercializados
durante o leilão de privatização da Copel, em data ainda a ser
marcada, mas que acontecerá até o mês de novembro de 2001. De
acordo com o diretor do BNDES, Eleazar de Carvalho Filho, o governo
do Paraná, como acionista majoritário, poderá exercer o direito
de compra das ações da Copel em poder da empresa de participações
do banco, somando-se aos 55% do capital da empresa em seu poder.
(Gazeta do Paraná - 08.03.2001)
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3-
Petroleiras investem em energia solar
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A petroleira britânica British Petroleum (BP) vai aproveitar
o sol equatorial para começar a gerar energia no País. A empresa
desenvolve 3 projetos de geração solar em comunidades do Norte
e Nordeste, com o objetivo de difundir sua divisão de energias
renováveis. A BP, tem, ao lado da Shell, uma das políticas mais
agressivas na questão das energias renováveis, consideradas o
futuro das companhias de petróleo. Seguindo essa visão, a Petrobrás
começa a planejar investimentos no desenvolvimento de tecnologias
limpas. (Gazeta Mercantil - 06.03.2001)
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1-
Machadinho capta R$ 230 mi em debêntures
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O BNDES e a Maesa Machadinho Energética SA concluíram, no dia
07.03.2001, na Bovespa, uma operação pioneira de emissão de debêntures
no valor de R$ 320 mi. Os recursos têm como objetivo apoiar os
investimentos na implantação da Hidrelétrica de Machadinho. Os
bancos coordenadores da operação foram o Citibank, o Safra e o
Votorantim. A demanda dos investidores interessados chegou a R$
869,902 mi. A emissão foi a primeira operação dessa natureza realizada
no país para o financiamento de projetos de longo prazo no setor
de infra-estrutura. As debêntures serão remuneradas pelo custo
do CDI, acrescido de uma sobretaxa de 0,43% ao ano, apurada no
processo de book building (sistema pelo qual as propostas feitas
são registradas em um livro). Esta sobretaxa representou uma redução
de 43% em relação ao teto estabelecido pelo book building, que
era de CDI mais 0,75% ao ano. O prazo total é de 12 anos, com
amortização em 21 parcelas iguais, semestrais e sucessivas, a
partir do segundo ano, contado a partir da data da emissão. (Zero
Hora - 08.03.2001)
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1-
Abertura do mercado de gás reduz monopólio da Petrobras
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A ANP adotará, nos próximos meses, medidas que quebram definitivamente
o monopólio da Petrobras e, em conseqüência, introduzem a concorrência
na oferta do gás natural. Uma das propostas da ANP é estimular
a entrada, no Brasil, de novos ofertantes do gás natural, inclusive
de empresas que detêm reservas na Bolívia. No dia 17.03.2001,
a agência deve aprovar o pedido da British Gas (BG) com a importação
inicial prevista de 3 mi m³ por dia para transportar gás natural
no gasoduto Bolívia/Brasil na modalidade firme (transporte que
não pode ser interrompido pela TBG). A nova versão da portaria
nº 169 que regulamenta o livre acesso aos gasodutos e hoje está
em fase de audiência pública deve ser editada em meados de maio,
reduzindo ainda mais o poder da estatal. (Gazeta Mercantil - 06.03.2001)
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2-
ANP irá alterar percentual da distância percorrida pelo gás incorporado
às tarifas de transporte
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Alterações na regulação do mercado de gás natural devem ocorrer
até Julho de 2001, quando a ANP determinar qual o novo percentual
da distância percorrida pelo gás entre o poço e o distribuidor
que será incorporado às tarifas de transporte. Conforme a proposta
da ANP, o volume que atualmente é de 30%, será ampliado. Segundo
a portaria 118, a tarifa de transporte do combustível boliviano
continuará superior a US$ 1,00 por mi de BTU (medida inglesa de
poder calorífero). Ela é um dos principais fatores de pressão
no preço final do produto, que chega às distribuidoras por entre
US$ 3,6 e US$ 3,7 por milhão de BTU, enquanto o gás de origem
nacional chega às distribuidoras por cerca de US$ 2,60 por milhão
de BTU. Assim, o gás boliviano tem perdido competitividade com
o gás nacional e com outros tipos de energéticos, como a lenha
e o óleo combustível. (Gazeta Mercantil - 06.03.2001)
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1-
Petroquímicas economizam energia
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As centrais petroquímicas estão descobrindo as vantagens de serem
capazes de gerar a energia necessária ao seu processo industrial.
Uma delas é a economia de 10% a 20% nos gastos com este tipo de
insumo que a geração própria traz. A Copesul, por exemplo, é auto-suficiente
em energia e ainda vende excedente para empresas de segunda geração
do pólo petroquímico de Triunfo (RS). A Petroquímica União (PQU),
prepara-se para a auto-suficiência a partir de 2003. E a Copene,
que aguarda a definição sobre seu novo controlador, tem a responsabilidade
de suprir a central propriamente dita e mais cerca de 30 empresas
instaladas no pólo de Camaçari (BA). Boa parte deste suprimento
é feito com geração própria. (Gazeta Mercantil - 08.03.2001)
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2-
Petroquímica União tem projeto de co-geração com Rolls Royce Power
Ventures
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A Petroquímica União (PQU) precisa de 25 MW de energia, levando
em consideração que o processo produtivo é contínuo. Deste total,
a central gera internamente, com vapor, 12 MW, em parceria com
a Capuava Energy, empresa da inglesa Rolls Royce Power Ventures
e da Energy Works (do grupo espanhol Iberdrola). Os 13 MW restantes
são adquiridos no mercado. A PQU tem outro projeto com a Rolls
Royce Power Ventures para a montagem de um projeto de co-geração
de energia que deverá entrar em operação até 2003. Esta usina
vai garantir a auto-suficiência energética à central petroquímica
paulista. O projeto já tem turbinas compradas e está em fase de
licenciamento ambiental. O investimento, avaliado em US$ 230 mi,
será feito totalmente pela Rolls Royce. À PQU, caberá a obrigação
de comprar 350 ton/h de vapor. A co-geração vai produzir ainda
240 MW de energia elétrica, que a Rolls Royce vai vender para
a rede de distribuição. A redução de custos pode chegar a 5%.
(Gazeta Mercantil - 08.03.2001)
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3-
Copesul economiza 10% com co-geração
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Para a Copesul, a co-geração, aliada a uma estratégia que pressupõe
a compra de parte das necessidades energéticas no mercado, tem
garantido uma economia de cerca de 10% nos gastos com insumos
energéticos, como por exemplo, óleo combustível. A central petroquímica
gaúcha, apesar de auto-suficiente em energia e ainda gerar excedentes,
definiu que o melhor caminho, do ponto de vista financeiro, seria
adquirir cerca de 15% de suas necessidades no mercado. "Isso é
feito nos períodos de menor custo da energia elétrica da concessionária.
Mas não é uma fórmula fixa. Se a tarifa, por exemplo, aumentar,
pode não valer mais a pena comprar nessas quantidades", explicou
o executivo da unidade de utilidades, Robson Rebello. A Copesul
precisa de 56 MW, mas é capaz de gerar 74 MW, aí já incluída as
ampliações feitas para a já inaugurada expansão industrial da
empresa. O investimento específico em energia foi de US$ 18 mi.
Hoje, a Copesul é capaz de oferecer às empresas de segunda geração
do pólo de Triunfo 25% da produção de energia gerada a vapor que
produz, com tarifas balizadas pelo mercado. (Gazeta Mercantil
- 08.03.2001)
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1-
01. Proposta da RWE sobre a Hidrocantácabrico é aprovada
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A Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola autorizou,
dia 07.03.2001, a alemã RWE a oferecer US$ 24,21 por ação da Hidrocantábrico
(HC). A oferta de compra de 100% da empresa, feita em 6.02.2001,
compete com a da EDP/Cajastur, que oferece US$ 22,35 por ação.
Esta proposta conta ainda com o respaldo da Texas Utilities. Há
ainda a proposta da Ferroatlântica, respaldada pela EnBW, que
ofereceu US$ 19,67 por ação, mas para comprar apenas 25% do capital
da HC. Segundo o presidente da RWE, o interesse na espanhola se
deve ao fato da empresa ser extremamente rentável, estar administrada
de maneira formidável e ser bem direcionada do ponto de vista
estratégico. A empresa alemã conta com o apoio de grandes acionistas
como os grupos Masaveu e Carceller, dispostos a vender suas participações
pelo preço oferecido pela RWE, US$ 1,86 acima do proposto em 2000
na fracassada fusão com a União Fenosa. (El Periódico - 08.03.2001)
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2-
Electrabel cresce 5,6% em 2000
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A companhia energética belga Electrabel obteve um lucro líquido
de US$ 840,57 mi no exercício de 2000, o que significa um crescimento
de 5,6% em relação a 1999. O volume de negócios da empresa, que
possui 10% da Hidrocantábrico, aumentou para US$ 7,8 bi, 33% a
mais, acompanhando o crescimento de 8,8% do resultado operativo,
que alcançou US$ 593 mi. As vendas de eletricidade aumentaram
38%, chegando a 106.506 GWh. A Electrabel pretende duplicar o
volume de vendas obtido em 1999 durante o período 2000-2004. Em
2000 a companhia concentrou seus negócios no reforço de mercado
na Holanda, França, Alemanha, Espanha e Itália. No caso espanhol,
a empresa está analisando as possibilidades de vender sua participação
na Hidrocantábrico. (Europa Press - 08.03.2001)
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3-
Iberdrola quer reforçar aliança com ENI
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A Iberdrola quer reforçar sua aliança com os italianos da ENI, sendo
este um dos objetivos para levar adiante sua estratégia de desenvolvimento,
que foi afetada após o divórcio com a EDP. A portuguesa, ao preferir
a Hidrocantábrico, pela qual fez oferta de compra, alterou os planos
da Iberdrola. Havia planos de construção conjunta de geradoras na
Península Ibérica, com apoio da GALP. Esta teve 4% de seu capital
comprado pela espanhola, enquanto a ENI já possui 33% e a EDP possui
boa parte do controle. A italiana pretende criar uma comercializadora
de gás com a portuguesa. A aliança independe da posição italiana
na GALP, segundo a companhia basca. Fonte oficial da ENI adiantou
não ter nada de específico a declarar, dizendo ser a aliança uma
pretensão da Iberdrola.(Diário Econômico - PT - 08.03.2001)
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4-
México e EUA conversam sobre acordo energético
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Os governos do México e dos EUA decidiram criar um grupo de trabalho
com intuito de alcançar um acordo sobre abastecimento de eletricidade,
petróleo e gás que deve ser finalizado nos próximos seis anos.
A discussão será feita no dia 8.3.2001, simultaneamente à Conferência
Americana de Ministros de Energia, ainda sobre o contexto das
conversações sobre as áreas de livre comércio. As equipes revisarão
os acordos já existentes e analisarão problemas técnicos, para
poderem chegar a um novo acordo. O processo aguarda apenas a autorização
do presidente norte-americano. As conversas entre os dois países
serão no contexto do NAFTA, que pode ser estendido à integração
energética. (Bnamericas - 08.03.2001)
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Errata
No IFE 594, a notícia 02 do item regulação saiu incorreta. A
data da audiência pública 007, promovida pela Aneel, é 28.03.2001,
e o prazo para inscrição de expositores é até o dia 16.03.2001.
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes,
Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa, Silvana Carvalho
e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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