1-
Privatização de Furnas será discutida em reunião do CND
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A privatização de Furnas Centrais Elétricas será novamente discutida
na reunião do CND no dia 22.03.2001. A venda da empresa é uma
das prioridades do governo para 2001, já que os recursos obtidos
deverão financiar as ações sociais da administração federal em
2001 e 2002. Mas a idéia esbarra na forte oposição do presidente
da Câmara, Aécio Neves e do governador de Minas Gerais, Itamar
Franco. Uma das pendências para a venda da estatal é o aval da
Aneel para a negociação da dívida da empresa com o MAE. No dia
08.03.2001, o presidente da agência, José Mário Abdo, vai analisar
o assunto. (Jornal do Brasil - 07.03.2001)
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2-
ONS e Aneel farão balanço da situação energética do país
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Avaliar o atual quadro do setor energético, mostrar dados sobre
o nível dos principais reservatórios do país, fazer um balanço
da operação do sistema e analisar as limitações do segmento de
transmissão serão temas da pauta da reunião que a Aneel e o ONS
farão no dia 12.03.2001, em Brasília. Ivan Camargo, assessor da
diretoria da Aneel, negou que na reunião será discutido algum
plano de racionamento de energia, provocado pela falta de chuvas
nos principais reservatórios das regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Nordeste. "A reunião vai discutir o problema energético do país",
conta Camargo. (Canal Energia - 06.03.2001)
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3-
Nível dos reservatórios continua caindo
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O nível dos reservatórios das regiões Sudeste/Centro-Oeste e
Nordeste continua caindo, segundo o último Boletim de Operações
do ONS, relativo ao dia 05.03.2001. Em relação aos dados do dia
01.03.2001, o patamar de energia armazenada na região Sudeste/Centro-Oeste
caiu de 33,34% para 33,09%. Já na região Nordeste, o percentual
caiu de 37,72% para 37,25%. Os níveis atuais dos reservatórios
das regiões Sul e Norte são respectivamente de 97,85% e 72,89%,
de acordo com o ONS. (Canal Energia - 06.03.2001)
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4-
Liminar que impedia o enchimento de Porto Primavera foi derrubada
pelo STJ
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O cronograma de venda da Cesp, paralisado devido à uma liminar
que impedia o enchimento da segunda etapa do reservatório da hidrelétrica
de Porto Primavera, já pode seguir caminho. A liminar foi derrubada
pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro
Paulo Costa Leite, no dia 03.03.2001. Os grupos candidatos à compra
da Cesp sempre condicionaram a sua participação no leilão da estatal
ao enchimento de Porto Primavera. Dentre os interessados, os grupos
americanos Duke e AES, o espanhol Endesa, o português EDP , o
francês EDF e a belga Tractebel. As comportas da barragem foram
fechadas para o represamento do rio Paraná assim que o governo
paulista soube da decisão do ministro Costa Leite. O governo paulista
tem pressa em retomar o enchimento do lago da usina porque as
chuvas deste mês são de vital importância para que o reservatório
suba da cota de 253 metros acima do mar para 257 metros. Sem esse
volume de queda d'água, a usina não poderá operar em sua capacidade
máxima, de 1.800 MW. (Valor - 05.03.2001)
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5-
Privatização da Cesp deve ser retomada em março de 2001
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O governador do Estado de São Paulo em exercício, Geraldo Alckmin,
afirmou que o processo de privatização da Cesp deve ser retomado
até o fim de março de 2001. Isso porque com a liberação judicial
para que a empresa execute a ampliação da capacidade de fornecimento
da Usina Hidrelétrica Sérgio Motta, o Estado tem como retomar
a operação de enchimento do reservatório. "Assim que o lago atingir
a cota de água necessária para que as 18 turbinas instaladas na
barragem entrem em funcionamento, faremos uma nova avaliação do
preço da Cesp e daremos início aos procedimentos para marcar a
data do leilão", afirmou Alckmin. (Infoenergia - 07.03.2001).
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6-
Angra 2 assina termo de compromisso ambiental
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O termo de Compromisso de Conduta referente ao licenciamento
ambiental de Angra 2 que permitirá a comercialização da energia
produzida pela usina, foi assinado pela Eletronuclear e pelo Ibama
no dia 06.03.2001. Segundo a nota do Ministério Público Federal,
a Eletronuclear deve promover melhorias nas condições de tráfego
e segurança nos 60 km do trecho da rodovia BR-101 entre as cidades
de Angra dos Reis e Parati. A empresa deverá contratar novos estudos
para melhorar as condições de operação do Plano de Emergência
Externo. De acordo com o termo, também será iniciado o processo
de licenciamento, no Ibama, para a ampliação dos depósitos de
rejeitos nucleares. (Último Segundo - 06.03.2001)
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1-
AES Sul tem prejuízo pelo quarto ano consecutivo
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A AES Sul, fechou o quarto ano consecutivo com prejuízo. A companhia
apurou um resultado líquido negativo de R$ 147,9 mi em 2000, ante
a perda de R$ 353,9 mi registrada no exercício anterior. Assim
como nos dois anos anteriores, o prejuízo de 2000 foi causado
pelas pesadas despesas financeiras líquidas, que alcançaram R$
357,9 mi. O resultado financeiro reflete o custo da captação de
US$ 729,2 mi por intermédio do lançamento, em março de 1998, de
bônus internacionais que vencem em abril de 2009, com pagamentos
trimestrais de juros. Em 1999, atingido pela desvalorização cambial,
o resultado financeiro líquido havia totalizado R$ 611,7 mi negativos,
sendo R$ 417,4 mi por conta da variação monetária. No ano 2000,
a receita líquida da AES Sul cresceu 22,7%, para R$ 783,9 mi,
mas ficou abaixo dos R$ 845 mi previstos pelo presidente Daminan
Obligio no início de dezembro. Conforme o balanço publicado pela
empresa, o prejuízo de 2000 foi causado pelos "efeitos remanescentes
da variação cambial" , além das "significativas oscilações" do
mercado spot de energia. Outro motivo foi o "descasamento" entre
as datas de reajuste da energia comprada dos fornecedores e vendida
pela companhia aos seus 925 mil consumidores. (Valor - 05.03.2001)
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2-
Celpe tem prejuízo de R$ 50,3 mi em 2000
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A Celpe fechou o ano de 2000 com um prejuízo de R$ 50,3 mi. Um
fato quase inédito na história da empresa e o primeiro balanço
depois da privatização, ocorrida em fevereiro de 2000. O resultado,
encaminhado, dia 06.03.2001, à CVM, mostra ainda que a receita
operacional líquida da Celpe foi de R$ 820,7 mi. Apesar do número
negativo, o balanço não demonstra uma situação ruim para a Celpe.
Isso porque o prejuízo foi uma forma de os novos controladores
da companhia, o consórcio Guaraniana, liderado pelo grupo espanhol
Iberdrola, reaverem o investimento realizado na compra da ex-estatal.
O prejuízo é resultado de algumas amortizações feitas ao longo
do ano de 2000, como para o pagamento da Fundação de Previdência
(Celpos), onde foram aplicados em torno de R$ 100 mi. Além disso,
os novos controladores também anteciparam o pagamento ao Governo
do Estado das duas parcelas restantes da privatização. (Jornal
do Commercio - PE - 07.03.2001)
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3-
Celpe aumenta receita operacional líquida em 23% no ano 2000
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Apesar do prejuízo divulgado no balanço de 2000, o crescimento
da Celpe pode se traduzir pela melhoria de sua arrecadação. Enquanto
em 1999, a receita operacional líquida ficou em R$ 663,3 mi, a
do ano 2000 atingiu R$ 820,7 mi, ou seja, um crescimento em torno
de 23% entre os dois anos. Além disso, o mercado de energia também
cresceu, a uma taxa de 6,2%. Outro ponto importante é o volume
de investimentos realizados pela companhia na melhoria de seus
serviços. Em 1999, ainda como estatal, a empresa aplicou cerca
de R$ 60 mi no sistema. Em 2000, primeiro ano pós-privatização,
esse volume cresceu para R$ 105 mi e, em 2001, a previsão é de
que sejam investidos mais R$ 164 mi. (Jornal do Commercio - PE
- 07.03.2001)
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4-
CPFL compra a Cia Nacional de Energia
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A CPFL informou, dia 06.03.2001, à Bovespa que comprou 98,69%
do capital social da Companhia Nacional de Energia Elétrica (CNEE),
subsidiária da Caiuá, por R$ 95 mi. A negociação foi fechada por
meio da subsidiária da CPFL, a Nova I, com a aquisição de 2,3
milhões de ações da Nacional - de titularidade da Caiuá - sendo
1, 9 milhão de ordinárias e 400 mil preferenciais. A CNEE fornece
energia para 75 mil clientes em 15 municípios da região de Catanduva,
interior de São Paulo. Em 2000, a companhia comercializou 388.260
MWh. Sua área de distribuição elétrica fica encravada no meio
da área de concessão da CPFL, que engloba as regiões de Barretos,
São José do Rio Preto e Araçatuba, dentre outras, que contornam
a concessão da CNEE. A aquisição da Nacional pela CPFL ainda depende
da aprovação da Aneel.(Valor - 07.03.2001)
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5-
Celesc assina acordo com a El Paso
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A Celesc assinou um pré contrato com a americana El Paso no dia
05.03.2001 que garante suprimento de energia durante 20 anos.
A energia, que virá da termoelétrica a ser construída pela empresa
estrangeira em Guaramirim, terá seu preço ligado às variações
cambiais para assegurar o investimento. O acordo é da ordem de
US$ 250 mi e a deve gerar 400 MW. A El Paso possui 70% do projeto,
além de deter 15% da Petrobrás, 5% da Celesc e da SC Gás e da
SC Tecnologia. O contrato definitivo deve ser assinado em 45 dias
e inclui cláusula de câmbio porque a companhia utilizará gás natural
importado, também sujeito a instabilidade do mercado. O governo
do estado de Santa Catarina disse não se preocupar com essa cláusula
pois espera que a Aneel defina algum tipo de proteção para esse
tipo de problema em breve. De qualquer forma, perdas não são esperadas,
pois os aumentos nos custos serão repassados aos consumidores,
segundo o governador do estado, Paulo Bauer. (BNAmericas - 07.03.2001)
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6-
Cemig recorre contra multa aplicada pela Aneel
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A Cemig recorreu, dia 06.03.2001, contra a multa de R$ 3,76 mi,
ou 0,1% do faturamento da empresa, aplicada pela Aneel. Ela foi
multada em fevereiro de 2001 porque não realizou a separação de
seus setores de geração, transmissão e distribuição de energia
em diferentes empresas até o final de 2000, quando terminou o
prazo acertado em 1997 entre a Aneel e o governo de Minas Gerais.
O presidente da empresa, Djalma de Morais, havia informado que
a Cemig iria alegar, no recurso, que a divisão dependia de autorização
da Assembléia Legislativa. (Estado - 07.03.2001)
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1-
BNDES prevê investimento externo direto de US$ 24 bi em 2001
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O BNDES, em estudo publicado na Sinopse Econômica, aposta na
continuidade da importância do investimento externo direto (IED)
para o financiamento do déficit em transações correntes em 2001.
Espera-se que o IED para 2001 seja da ordem de US$ 24 bi, abaixo
da cifra recorde de US$ 31 bi registrado em 2000. Segundo o estudo,
o país continuará recebendo montantes expressivos de IED, garantidos
pelo potencial do mercado doméstico brasileiro somado ao aumento
da credibilidade na economia do país por parte dos investidores
estrangeiros e ao movimento de queda dos juros dos EUA. Mais detalhes
podem ser encontrados em: http://www.bndes.gov.br/publica/sinopse/poleco.htm.
(BNDES e UFRJ - 07.03.2001)
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2-
Mudanças na economia argentina abrem espaço para captações brasileiras
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A nomeação de Ricardo López Murphy para o ministério de Economia
argentino trouxe de volta o otimismo do mercado internacional
com os países emergentes. A troca de comando da economia do país
vizinho ajudou na recuperação dos preços dos títulos da dívida
da maioria deles, inclusive o Brasil, e abriu espaço para novas
captações externas, públicas ou privadas. O Unibanco, por exemplo,
lançou, dia 05.03.2001, US$ 100 mi de eurobônus de dois anos e
o governo brasileiro vai lançar, até o fim de março de 2001, cerca
de US$ 425 mi em títulos da dívida no mercado japonês. (Gazeta
Mercantil - 06.03.2001)
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1-
Oferta de gás em SP deve crescer 233% até o fim de 2001
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A oferta de gás natural no Estado de São Paulo deverá chegar
a 10 milhões de metros cúbicos por dia até o fim de 2001, volume
233% maior que no período anterior à privatização da Comgás e
da venda das concessões nas regiões noroeste e sudeste do Estado,
quando eram distribuídos 3 milhões de metros cúbicos. Atualmente,
estão disponíveis 6 milhões de metros cúbicos diários, a maior
parte nas portas das indústrias, que deixam de queimar diesel,
óleo combustível e até lenha para produzir vidro, cerâmica e produtos
metalúrgicos. A indústria do Estado deverá consumir cerca de 43%
do total da capacidade do gasoduto Brasil-Bolívia até dezembro.
Hoje, 50% do combustível distribuído em São Paulo são produzidos
na bacia de Campos, por R$ 0,1818 o metro cúbico. O gás da Bolívia
custa R$ 0,2662 por metro cúbico, 46% mais que o nacional. (Estado
- 07.03.2001)
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2-
Programa termoelétrico brasileiro ganha três turbinas
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A Petrobras, a Light e a Mitsui, empresas que juntas construirão
a usina de Cabiúnas, compraram da Mitsubishi Heavy três turbinas
no valor de US$ 80 mi para o programa termoelétrico brasileiro
no dia 06.03.2001. O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Delcídio
do Amaral Gomez, afirmou depois da assinatura do contrato que
está muito difícil conseguir turbinas no mercado a curto prazo.
Ele lembrou da concorrência entre Brasil e Estados Unidos, país
que demanda equipamentos para geração de energia elétrica a gás.
Delcídio disse, porém, que as dez turbinas necessárias para a
construção do programa de emergência, que deve entrar em vigor
em 2001, já estão garantidas. A usina, que deve começar a ser
construída ainda em março, terá suas operações iniciadas em 2003,
com duas turbinas a gás e uma a vapor. (Diário do Grande ABC -
07.03.2001)
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3-
Empresa indiana estuda instalação de termoelétricas
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O perigo de escassez de energia elétrica no Brasil já se transformou
em foco de atenção de empresas estrangeiras especializadas na
construção de usinas termoelétricas. De olho nesse nicho de mercado,
a companhia indiana TCE Consulting Engineers anunciou, dia 06.03.2001,
em São Paulo, parceria com as empresas nacionais Enerconsult e
Logos Engenharia para atuar em território nacional. "Nosso objetivo
é conseguir projetar de cinco a dez termoelétricas a gás no País",
destacou o presidente da Enerconsult, Luigi Giavina Bianchi. O
projeto deve envolver cerca de R$ 5 bis. Nos próximos seis meses,
as empresas vão realizar um estudo de mercado para detectar os
projetos mais interessantes. De acordo com Bianchi, já existem
programas sendo avaliados pelo grupo, mas nenhum negócio foi fechado.
As companhias poderão prestar serviços integrados de consultoria,
projeto e gerenciamento voltados para a instalação de empreendimentos
ligados à geração e co-geração de energia. (Estado - 07.03.2001)
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4-
Preço do gás natural cai nos EUA e sobe no Brasil
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Os preços médios mensais à vista para gás natural caíram 34%
nos Estados Unidos em fevereiro de 2001 em relação ao mês anterior,
segundo dados da Platts, divisão de informações sobre o mercado
de energia da The MCGraw-Hill. No mesmo período, no Brasil, segundo
a Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Natural, o combustível
subiu 5,08%, sendo que o aumento reivindicado era de 14%. Um novo
reajuste para este ano ainda está em negociação. (Jornal do Brasil
- 07.03.2001)
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1-
Industria automobilística mantém tendência de crescimento
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A industria automobilística, um dos setores intensivos no consumo
de energia, apresentou no primeiro bimestre de 2001 sinais expressivos
de recuperação da produção. As exportações, as vendas no mercado
interno e a produção do setor registraram alta no acumulado deste
ano. Foram produzidos 266.581 veículos, mais 16,5%, em relação
ao mesmo período de 2000. As vendas de veículos no atacado, das
montadoras para as concessionárias, cresceram 21%; as vendas das
concessionárias para os consumidores subiram 25,9%. Na comparação
entre fevereiro de 2001 ano e fevereiro de 2000, a produção cresceu
7,22%; as vendas no atacado, 14,7%, e, no varejo, 13,5%. (Folha
- 07.03.2001)
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2-
Indústria aumenta produção em SP
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O INA (Índice de Nível de Atividade) da indústria paulista cresceu
9,2% em janeiro de 2001 sobre o mesmo período de 2000 e caiu 0,8%
em relação a dezembro de 2000, segundo levantamento da Fiesp.
Esse índice leva em conta vários indicadores, como total de pessoal
ocupado, salários e faturamento das indústrias paulistas. Os setores
que puxaram o crescimento foram metalurgia (+0,2%), plásticos
(+0,7%) e têxtil (+1,2%). O INA caiu nos setores químico (-2%),
mecânico (-0,5%) e de transporte (-1,5%). (Folha - 07.03.2001)
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1-
REE deve multiplicar seu lucro em 2,5 vezes graças às telecomunicações
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A Rede Elétrica de Espanha (REE) prevê multiplicar por 2,5 seu
lucro líquido até 2005 graças a sua filial de telecomunicações,
que comporá 40% da cifra total. A eletricidade na Espanha representará
entre 55 e 57% desse crescimento, enquanto a área internacional
deve contribuir com um valor entre 3 e 5%. As telecomunicações
podem ainda crescer até alcançar 50% em 2009. Para realizar esse
plano, que prevê crescimento de 18% ao ano, a REE pretende investir
US$ 651,2 mi nas teles, US$ 491,2 em desenvolvimento da rede de
distribuição e US$ 223,3 mi em negócios internacionais. A dívida
sobre fundos próprios não deve superar 50% para ser coerente com
as análises da Standart & Poors. (Europa Press - 07.03.2001)
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2-
Hidrocantábrico ameaça posição da Iberdrola em Valência
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A Hidrocantábrico (HC) entrou no mercado elétrico de Valência,
ameaçando a posição da Iberdrola, tradicional distribuidora da
região. Esse ataque corresponde à estratégia de expansão da HC,
atualmente com 500 mil clientes na Espanha e gerou conflito com
a Iberdrola. Entretanto a Comissão Nacional de Energia deu ganho
de causa à Hidrocantábrico. Esta pretende aumentar seu número
de clientes, tendo previsto um investimento de US$ 204,7 mi para
conseguir atender mais 216 mil domicílios. A empresa está sendo
cortejada por várias outras, estando em meio a um leilão que envolve
os alemães da RWE, a parceria EDP/CajAstur e a Ferroatlântico,
com o apoio da EnBW, aliados da francesa EDF. A oferta da EDP/Cajastur
foi aceita no dia 06.03.2001 pela Comissão Européia, pois não
criaria uma empresa dominante no mercado ibérico que prejudicasse
a concorrência. (Diário Econômico - PT - 07.03.2001)
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3-
Endesa pode vender ativos para financiar investimentos
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A companhia elétrica espanhola Endesa pode vender sua participação
no holding de comunicação Auna e em algumas centrais elétricas
na Espanha para financiar seu plano de investimento. Este está
estimado em US$ 9,48 bi entre 2000 e 2004. A Endesa pretende manter
investimentos altos, que poderão superar US$ 27,9 bi, destinados
principalmente à expansão na Europa. A venda da participação na
Auna pode gerar US$ 4,6 bi. No fim de 2000, a dívida da elétrica
era de US$ 20,4 bi. (Diário Econômico - PT - 07.03.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando
Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa,
Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As
informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
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