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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 595 - 07 de março de 2001
Editor: Prof. Nivalde J. Castro

 

 

1- Privatização de Furnas será discutida em reunião do CND


A privatização de Furnas Centrais Elétricas será novamente discutida na reunião do CND no dia 22.03.2001. A venda da empresa é uma das prioridades do governo para 2001, já que os recursos obtidos deverão financiar as ações sociais da administração federal em 2001 e 2002. Mas a idéia esbarra na forte oposição do presidente da Câmara, Aécio Neves e do governador de Minas Gerais, Itamar Franco. Uma das pendências para a venda da estatal é o aval da Aneel para a negociação da dívida da empresa com o MAE. No dia 08.03.2001, o presidente da agência, José Mário Abdo, vai analisar o assunto. (Jornal do Brasil - 07.03.2001)

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2- ONS e Aneel farão balanço da situação energética do país


Avaliar o atual quadro do setor energético, mostrar dados sobre o nível dos principais reservatórios do país, fazer um balanço da operação do sistema e analisar as limitações do segmento de transmissão serão temas da pauta da reunião que a Aneel e o ONS farão no dia 12.03.2001, em Brasília. Ivan Camargo, assessor da diretoria da Aneel, negou que na reunião será discutido algum plano de racionamento de energia, provocado pela falta de chuvas nos principais reservatórios das regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. "A reunião vai discutir o problema energético do país", conta Camargo. (Canal Energia - 06.03.2001)

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3- Nível dos reservatórios continua caindo


O nível dos reservatórios das regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste continua caindo, segundo o último Boletim de Operações do ONS, relativo ao dia 05.03.2001. Em relação aos dados do dia 01.03.2001, o patamar de energia armazenada na região Sudeste/Centro-Oeste caiu de 33,34% para 33,09%. Já na região Nordeste, o percentual caiu de 37,72% para 37,25%. Os níveis atuais dos reservatórios das regiões Sul e Norte são respectivamente de 97,85% e 72,89%, de acordo com o ONS. (Canal Energia - 06.03.2001)

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4- Liminar que impedia o enchimento de Porto Primavera foi derrubada pelo STJ


O cronograma de venda da Cesp, paralisado devido à uma liminar que impedia o enchimento da segunda etapa do reservatório da hidrelétrica de Porto Primavera, já pode seguir caminho. A liminar foi derrubada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Paulo Costa Leite, no dia 03.03.2001. Os grupos candidatos à compra da Cesp sempre condicionaram a sua participação no leilão da estatal ao enchimento de Porto Primavera. Dentre os interessados, os grupos americanos Duke e AES, o espanhol Endesa, o português EDP , o francês EDF e a belga Tractebel. As comportas da barragem foram fechadas para o represamento do rio Paraná assim que o governo paulista soube da decisão do ministro Costa Leite. O governo paulista tem pressa em retomar o enchimento do lago da usina porque as chuvas deste mês são de vital importância para que o reservatório suba da cota de 253 metros acima do mar para 257 metros. Sem esse volume de queda d'água, a usina não poderá operar em sua capacidade máxima, de 1.800 MW. (Valor - 05.03.2001)

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5- Privatização da Cesp deve ser retomada em março de 2001

O governador do Estado de São Paulo em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou que o processo de privatização da Cesp deve ser retomado até o fim de março de 2001. Isso porque com a liberação judicial para que a empresa execute a ampliação da capacidade de fornecimento da Usina Hidrelétrica Sérgio Motta, o Estado tem como retomar a operação de enchimento do reservatório. "Assim que o lago atingir a cota de água necessária para que as 18 turbinas instaladas na barragem entrem em funcionamento, faremos uma nova avaliação do preço da Cesp e daremos início aos procedimentos para marcar a data do leilão", afirmou Alckmin. (Infoenergia - 07.03.2001).

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6- Angra 2 assina termo de compromisso ambiental


O termo de Compromisso de Conduta referente ao licenciamento ambiental de Angra 2 que permitirá a comercialização da energia produzida pela usina, foi assinado pela Eletronuclear e pelo Ibama no dia 06.03.2001. Segundo a nota do Ministério Público Federal, a Eletronuclear deve promover melhorias nas condições de tráfego e segurança nos 60 km do trecho da rodovia BR-101 entre as cidades de Angra dos Reis e Parati. A empresa deverá contratar novos estudos para melhorar as condições de operação do Plano de Emergência Externo. De acordo com o termo, também será iniciado o processo de licenciamento, no Ibama, para a ampliação dos depósitos de rejeitos nucleares. (Último Segundo - 06.03.2001)

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1- AES Sul tem prejuízo pelo quarto ano consecutivo


A AES Sul, fechou o quarto ano consecutivo com prejuízo. A companhia apurou um resultado líquido negativo de R$ 147,9 mi em 2000, ante a perda de R$ 353,9 mi registrada no exercício anterior. Assim como nos dois anos anteriores, o prejuízo de 2000 foi causado pelas pesadas despesas financeiras líquidas, que alcançaram R$ 357,9 mi. O resultado financeiro reflete o custo da captação de US$ 729,2 mi por intermédio do lançamento, em março de 1998, de bônus internacionais que vencem em abril de 2009, com pagamentos trimestrais de juros. Em 1999, atingido pela desvalorização cambial, o resultado financeiro líquido havia totalizado R$ 611,7 mi negativos, sendo R$ 417,4 mi por conta da variação monetária. No ano 2000, a receita líquida da AES Sul cresceu 22,7%, para R$ 783,9 mi, mas ficou abaixo dos R$ 845 mi previstos pelo presidente Daminan Obligio no início de dezembro. Conforme o balanço publicado pela empresa, o prejuízo de 2000 foi causado pelos "efeitos remanescentes da variação cambial" , além das "significativas oscilações" do mercado spot de energia. Outro motivo foi o "descasamento" entre as datas de reajuste da energia comprada dos fornecedores e vendida pela companhia aos seus 925 mil consumidores. (Valor - 05.03.2001)

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2- Celpe tem prejuízo de R$ 50,3 mi em 2000


A Celpe fechou o ano de 2000 com um prejuízo de R$ 50,3 mi. Um fato quase inédito na história da empresa e o primeiro balanço depois da privatização, ocorrida em fevereiro de 2000. O resultado, encaminhado, dia 06.03.2001, à CVM, mostra ainda que a receita operacional líquida da Celpe foi de R$ 820,7 mi. Apesar do número negativo, o balanço não demonstra uma situação ruim para a Celpe. Isso porque o prejuízo foi uma forma de os novos controladores da companhia, o consórcio Guaraniana, liderado pelo grupo espanhol Iberdrola, reaverem o investimento realizado na compra da ex-estatal. O prejuízo é resultado de algumas amortizações feitas ao longo do ano de 2000, como para o pagamento da Fundação de Previdência (Celpos), onde foram aplicados em torno de R$ 100 mi. Além disso, os novos controladores também anteciparam o pagamento ao Governo do Estado das duas parcelas restantes da privatização. (Jornal do Commercio - PE - 07.03.2001)

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3- Celpe aumenta receita operacional líquida em 23% no ano 2000


Apesar do prejuízo divulgado no balanço de 2000, o crescimento da Celpe pode se traduzir pela melhoria de sua arrecadação. Enquanto em 1999, a receita operacional líquida ficou em R$ 663,3 mi, a do ano 2000 atingiu R$ 820,7 mi, ou seja, um crescimento em torno de 23% entre os dois anos. Além disso, o mercado de energia também cresceu, a uma taxa de 6,2%. Outro ponto importante é o volume de investimentos realizados pela companhia na melhoria de seus serviços. Em 1999, ainda como estatal, a empresa aplicou cerca de R$ 60 mi no sistema. Em 2000, primeiro ano pós-privatização, esse volume cresceu para R$ 105 mi e, em 2001, a previsão é de que sejam investidos mais R$ 164 mi. (Jornal do Commercio - PE - 07.03.2001)

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4- CPFL compra a Cia Nacional de Energia


A CPFL informou, dia 06.03.2001, à Bovespa que comprou 98,69% do capital social da Companhia Nacional de Energia Elétrica (CNEE), subsidiária da Caiuá, por R$ 95 mi. A negociação foi fechada por meio da subsidiária da CPFL, a Nova I, com a aquisição de 2,3 milhões de ações da Nacional - de titularidade da Caiuá - sendo 1, 9 milhão de ordinárias e 400 mil preferenciais. A CNEE fornece energia para 75 mil clientes em 15 municípios da região de Catanduva, interior de São Paulo. Em 2000, a companhia comercializou 388.260 MWh. Sua área de distribuição elétrica fica encravada no meio da área de concessão da CPFL, que engloba as regiões de Barretos, São José do Rio Preto e Araçatuba, dentre outras, que contornam a concessão da CNEE. A aquisição da Nacional pela CPFL ainda depende da aprovação da Aneel.(Valor - 07.03.2001)

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5- Celesc assina acordo com a El Paso

A Celesc assinou um pré contrato com a americana El Paso no dia 05.03.2001 que garante suprimento de energia durante 20 anos. A energia, que virá da termoelétrica a ser construída pela empresa estrangeira em Guaramirim, terá seu preço ligado às variações cambiais para assegurar o investimento. O acordo é da ordem de US$ 250 mi e a deve gerar 400 MW. A El Paso possui 70% do projeto, além de deter 15% da Petrobrás, 5% da Celesc e da SC Gás e da SC Tecnologia. O contrato definitivo deve ser assinado em 45 dias e inclui cláusula de câmbio porque a companhia utilizará gás natural importado, também sujeito a instabilidade do mercado. O governo do estado de Santa Catarina disse não se preocupar com essa cláusula pois espera que a Aneel defina algum tipo de proteção para esse tipo de problema em breve. De qualquer forma, perdas não são esperadas, pois os aumentos nos custos serão repassados aos consumidores, segundo o governador do estado, Paulo Bauer. (BNAmericas - 07.03.2001)

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6- Cemig recorre contra multa aplicada pela Aneel


A Cemig recorreu, dia 06.03.2001, contra a multa de R$ 3,76 mi, ou 0,1% do faturamento da empresa, aplicada pela Aneel. Ela foi multada em fevereiro de 2001 porque não realizou a separação de seus setores de geração, transmissão e distribuição de energia em diferentes empresas até o final de 2000, quando terminou o prazo acertado em 1997 entre a Aneel e o governo de Minas Gerais. O presidente da empresa, Djalma de Morais, havia informado que a Cemig iria alegar, no recurso, que a divisão dependia de autorização da Assembléia Legislativa. (Estado - 07.03.2001)

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1- BNDES prevê investimento externo direto de US$ 24 bi em 2001


O BNDES, em estudo publicado na Sinopse Econômica, aposta na continuidade da importância do investimento externo direto (IED) para o financiamento do déficit em transações correntes em 2001. Espera-se que o IED para 2001 seja da ordem de US$ 24 bi, abaixo da cifra recorde de US$ 31 bi registrado em 2000. Segundo o estudo, o país continuará recebendo montantes expressivos de IED, garantidos pelo potencial do mercado doméstico brasileiro somado ao aumento da credibilidade na economia do país por parte dos investidores estrangeiros e ao movimento de queda dos juros dos EUA. Mais detalhes podem ser encontrados em: http://www.bndes.gov.br/publica/sinopse/poleco.htm. (BNDES e UFRJ - 07.03.2001)

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2- Mudanças na economia argentina abrem espaço para captações brasileiras


A nomeação de Ricardo López Murphy para o ministério de Economia argentino trouxe de volta o otimismo do mercado internacional com os países emergentes. A troca de comando da economia do país vizinho ajudou na recuperação dos preços dos títulos da dívida da maioria deles, inclusive o Brasil, e abriu espaço para novas captações externas, públicas ou privadas. O Unibanco, por exemplo, lançou, dia 05.03.2001, US$ 100 mi de eurobônus de dois anos e o governo brasileiro vai lançar, até o fim de março de 2001, cerca de US$ 425 mi em títulos da dívida no mercado japonês. (Gazeta Mercantil - 06.03.2001)

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1- Oferta de gás em SP deve crescer 233% até o fim de 2001


A oferta de gás natural no Estado de São Paulo deverá chegar a 10 milhões de metros cúbicos por dia até o fim de 2001, volume 233% maior que no período anterior à privatização da Comgás e da venda das concessões nas regiões noroeste e sudeste do Estado, quando eram distribuídos 3 milhões de metros cúbicos. Atualmente, estão disponíveis 6 milhões de metros cúbicos diários, a maior parte nas portas das indústrias, que deixam de queimar diesel, óleo combustível e até lenha para produzir vidro, cerâmica e produtos metalúrgicos. A indústria do Estado deverá consumir cerca de 43% do total da capacidade do gasoduto Brasil-Bolívia até dezembro. Hoje, 50% do combustível distribuído em São Paulo são produzidos na bacia de Campos, por R$ 0,1818 o metro cúbico. O gás da Bolívia custa R$ 0,2662 por metro cúbico, 46% mais que o nacional. (Estado - 07.03.2001)

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2- Programa termoelétrico brasileiro ganha três turbinas


A Petrobras, a Light e a Mitsui, empresas que juntas construirão a usina de Cabiúnas, compraram da Mitsubishi Heavy três turbinas no valor de US$ 80 mi para o programa termoelétrico brasileiro no dia 06.03.2001. O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Delcídio do Amaral Gomez, afirmou depois da assinatura do contrato que está muito difícil conseguir turbinas no mercado a curto prazo. Ele lembrou da concorrência entre Brasil e Estados Unidos, país que demanda equipamentos para geração de energia elétrica a gás. Delcídio disse, porém, que as dez turbinas necessárias para a construção do programa de emergência, que deve entrar em vigor em 2001, já estão garantidas. A usina, que deve começar a ser construída ainda em março, terá suas operações iniciadas em 2003, com duas turbinas a gás e uma a vapor. (Diário do Grande ABC - 07.03.2001)

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3- Empresa indiana estuda instalação de termoelétricas


O perigo de escassez de energia elétrica no Brasil já se transformou em foco de atenção de empresas estrangeiras especializadas na construção de usinas termoelétricas. De olho nesse nicho de mercado, a companhia indiana TCE Consulting Engineers anunciou, dia 06.03.2001, em São Paulo, parceria com as empresas nacionais Enerconsult e Logos Engenharia para atuar em território nacional. "Nosso objetivo é conseguir projetar de cinco a dez termoelétricas a gás no País", destacou o presidente da Enerconsult, Luigi Giavina Bianchi. O projeto deve envolver cerca de R$ 5 bis. Nos próximos seis meses, as empresas vão realizar um estudo de mercado para detectar os projetos mais interessantes. De acordo com Bianchi, já existem programas sendo avaliados pelo grupo, mas nenhum negócio foi fechado. As companhias poderão prestar serviços integrados de consultoria, projeto e gerenciamento voltados para a instalação de empreendimentos ligados à geração e co-geração de energia. (Estado - 07.03.2001)

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4- Preço do gás natural cai nos EUA e sobe no Brasil


Os preços médios mensais à vista para gás natural caíram 34% nos Estados Unidos em fevereiro de 2001 em relação ao mês anterior, segundo dados da Platts, divisão de informações sobre o mercado de energia da The MCGraw-Hill. No mesmo período, no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Natural, o combustível subiu 5,08%, sendo que o aumento reivindicado era de 14%. Um novo reajuste para este ano ainda está em negociação. (Jornal do Brasil - 07.03.2001)

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1- Industria automobilística mantém tendência de crescimento


A industria automobilística, um dos setores intensivos no consumo de energia, apresentou no primeiro bimestre de 2001 sinais expressivos de recuperação da produção. As exportações, as vendas no mercado interno e a produção do setor registraram alta no acumulado deste ano. Foram produzidos 266.581 veículos, mais 16,5%, em relação ao mesmo período de 2000. As vendas de veículos no atacado, das montadoras para as concessionárias, cresceram 21%; as vendas das concessionárias para os consumidores subiram 25,9%. Na comparação entre fevereiro de 2001 ano e fevereiro de 2000, a produção cresceu 7,22%; as vendas no atacado, 14,7%, e, no varejo, 13,5%. (Folha - 07.03.2001)

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2- Indústria aumenta produção em SP


O INA (Índice de Nível de Atividade) da indústria paulista cresceu 9,2% em janeiro de 2001 sobre o mesmo período de 2000 e caiu 0,8% em relação a dezembro de 2000, segundo levantamento da Fiesp. Esse índice leva em conta vários indicadores, como total de pessoal ocupado, salários e faturamento das indústrias paulistas. Os setores que puxaram o crescimento foram metalurgia (+0,2%), plásticos (+0,7%) e têxtil (+1,2%). O INA caiu nos setores químico (-2%), mecânico (-0,5%) e de transporte (-1,5%). (Folha - 07.03.2001)

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1- REE deve multiplicar seu lucro em 2,5 vezes graças às telecomunicações


A Rede Elétrica de Espanha (REE) prevê multiplicar por 2,5 seu lucro líquido até 2005 graças a sua filial de telecomunicações, que comporá 40% da cifra total. A eletricidade na Espanha representará entre 55 e 57% desse crescimento, enquanto a área internacional deve contribuir com um valor entre 3 e 5%. As telecomunicações podem ainda crescer até alcançar 50% em 2009. Para realizar esse plano, que prevê crescimento de 18% ao ano, a REE pretende investir US$ 651,2 mi nas teles, US$ 491,2 em desenvolvimento da rede de distribuição e US$ 223,3 mi em negócios internacionais. A dívida sobre fundos próprios não deve superar 50% para ser coerente com as análises da Standart & Poors. (Europa Press - 07.03.2001)

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2- Hidrocantábrico ameaça posição da Iberdrola em Valência


A Hidrocantábrico (HC) entrou no mercado elétrico de Valência, ameaçando a posição da Iberdrola, tradicional distribuidora da região. Esse ataque corresponde à estratégia de expansão da HC, atualmente com 500 mil clientes na Espanha e gerou conflito com a Iberdrola. Entretanto a Comissão Nacional de Energia deu ganho de causa à Hidrocantábrico. Esta pretende aumentar seu número de clientes, tendo previsto um investimento de US$ 204,7 mi para conseguir atender mais 216 mil domicílios. A empresa está sendo cortejada por várias outras, estando em meio a um leilão que envolve os alemães da RWE, a parceria EDP/CajAstur e a Ferroatlântico, com o apoio da EnBW, aliados da francesa EDF. A oferta da EDP/Cajastur foi aceita no dia 06.03.2001 pela Comissão Européia, pois não criaria uma empresa dominante no mercado ibérico que prejudicasse a concorrência. (Diário Econômico - PT - 07.03.2001)

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3- Endesa pode vender ativos para financiar investimentos


A companhia elétrica espanhola Endesa pode vender sua participação no holding de comunicação Auna e em algumas centrais elétricas na Espanha para financiar seu plano de investimento. Este está estimado em US$ 9,48 bi entre 2000 e 2004. A Endesa pretende manter investimentos altos, que poderão superar US$ 27,9 bi, destinados principalmente à expansão na Europa. A venda da participação na Auna pode gerar US$ 4,6 bi. No fim de 2000, a dívida da elétrica era de US$ 20,4 bi. (Diário Econômico - PT - 07.03.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ

Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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