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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 590 - 21 de fevereiro de 2001
Editor: Prof. Nivalde J. Castro

 

 

1- Fracassa negociação de dívida entre Eletrobrás e credores


A Eletrobrás e seus agentes credores no MAE esgotaram as alternativas de negociação para equacionar a dívida gerada pelo atraso das operações na usina nuclear de Angra II. O imbróglio, que desde setembro de 1999 perturba o setor, será herdado pela Aneel. Pelo menos foi essa a deliberação das empresas reunidas durante mais de cinco horas em assembléia realizada, dia 19.02.2001, na sede da Asmae. Os credores pediam à Eletrobrás o ajuste de texto em quatro pontos do acordo, que originou a elaboração de uma "side letter" (carta anexada ao documento principal). A devedora foi taxativa ao afirmar que a proposta encaminhada aos grupos é fiel ao acerto verbal, ocorrido no dia 02.02.2001, em Brasília, e recusou-se a rever o texto. Os agentes do MAE adotaram a mesma postura da energética federal e abriram mão do diálogo, partindo para o encaminhamento ao órgão regulador. Sob o ponto de vista das companhias, o apêndice configura-se em uma espécie de seguro, garantido o compromisso da Eletrobrás. (Gazeta Mercantil - 20.02.2001)

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2- Credores da Eletrobrás acionam Aneel


Os credores da Eletrobrás foram unânimes em assinar, dia 19.02.2001, a "side letter" (carta anexada ao acordo principal) para envio à Aneel, transferindo a responsabilidade do acerto da dívida ao regulador. "A 'side letter' reflete com perfeição os entendimentos mantidos entre credor e bdevedores", disse o diretor da Light Danilo de Souza Dias. A assembléia realizada, dia 19.02.2001, revelou a divisão das credoras em dois grupos. O primeiro, minoritário, estava disposto a assinar tanto o acordo da dívida com a Eletrobrás quanto o anexo, assumindo o risco de uma negociação unilateral. O outro, temerário, preferia selar somente o acordo global, atribuindo a decisão sobre a "side letter" à Aneel. Estima-se que 22 empresas já assinaram o termo, entre elas o grupo Rede, Copel e Cemar. (Gazeta Mercantil - 20.02.2001)

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3- Secretário de energia de SP discute dívida de Furnas


O secretário de energia de São Paulo, Mauro Arce, reuniu-se, dia 20.02.2001, com as concessionárias do Estado para discutir o acordo para liquidação da dívida assumida pela Eletrobrás junto ao MAE . Arce afirmou ter convocado a reunião para inteirar-se de detalhes das negociações - rompidas na noite do dia 20.02.2001, quando a Assembléia dos credores decidiu condicionar a assinatura do acordo à aprovação, pela Aneel, de uma carta propondo mudanças na redação original. "Não me proponho a resolver o assunto, mas quero me situar em relação a ele, pois sua solução é importante do ponto de vista do mercado", afirmou Arce. (Gazeta Mercantil - 21.02.2001)

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4- Aneel multa Cemig por não desmembramento


A Aneel decidiu autuar a Cemig pelo fato de o governo mineiro não ter promovido, até 31.12.2000, o desmembramento da estatal em seis empresas (quatro de distribuição, uma de geração e outra de transmissão). O assunto está sob sigilo. Nenhum dos lados revela o teor da notificação. A multa aplicada é de aproximadamente R$ 5 mi, poderia ser de até 2% do faturamento da empresa, o que, em valores de 1999, representaria R$ 80 mi. Se a Cemig não for desmembrada, poderá sofrer uma série de punições, como perda da concessão, impedimento para realizar licitações e inviabilidade de promover reajustes tarifários e rolar dívidas. De imediato, não deve haver uma solução, já que o governo nem sequer enviou o projeto de desverticalização da estatal para que a Assembléia o autorize. (Folha - 21.02.2001)

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5- Aneel multa Celesc em quase R$ 1 mi

A Celesc perdeu mais uma queda de braço contra a Aneel. O órgão regulador do setor multou a estatal em quase R$ 1 mi por não ter cindindo a empresa em geração e distribuição até 31.12.2000, conforme prevê o contrato de concessão. A companhia tem 15 dias para recorrer da decisão tomada. Os diretores de administração, Sebastião Brito, e da área econômica, Ênio Branco, foram designados pelo presidente da estatal para convencer a diretoria da agência de que a Celesc só não se dividiu porque o projeto de cisão está emperrado na Assembléia Legislativa. A proposta foi enviada aos deputados dias antes do recesso parlamentar. A Constituição Estadual obriga o executivo enviar ao legislativo qualquer matéria que envolva a participação da iniciativa privada em estatal. (A Notícia - SC - 21.02.2001)

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6- Eletrobrás disponibiliza R$ 1 bi em financiamentos para o Reluz


A Eletrobrás disponibilizará R$ 1 bi para as concessionárias de todo o país interessadas em implantar o projeto Reluz (Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente) em um prazo de três anos. Segundo informações da Secretaria de Energia, Indústria Naval e Petróleo, o financiamento será repassado às concessionárias e estas farão o repasse aos clientes. As empresas do setor interessadas no programa poderão obter até 75% dos recursos financiados pela Eletrobrás para tocar os projetos. A amortização terá um prazo de cinco anos, além de carência de mais dois anos, com juros de menos de 0,5% ao mês. (Canal Energia - 20.02.2001)

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1- Bandeirante Energia lucrou R$ 50,27 mi em 2000


A Bandeirante Energia S/A informou, dia 21.02.2001, que obteve lucro líquido de R$ 50,27 mi, em 2000, contra prejuízo de R$ 189,25 mi em 1999. Já a receita operacional líquida da empresa, cresceu de R$ 1,872 bi no ano de 1999 para R$ 2,356 bi em 2000. Também registraram aumento as despesas da Bandeirante, de R$ 1,963 bi em 1999 para R$ 2,077 bi em 2000. Ao final de 2000, o patrimônio líquido somava R$ 656,91 mi, enquanto a dívida total da empresa era de R$ 2,633 bi. (Folha - 21.02.2001)

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2- Bandeirante Energia investe R$ 20 mi no Vale


A Bandeirante Energia prevê investimentos de R$ 20 mi em 2001, no Vale do Paraíba em expansão das redes, serviços de manutenção e no atendimento aos clientes. Em 2000, quando a empresa registrou crescimento de 4,5% na região, os investimentos foram de R$ 21 mi. De acordo com o gerente-executivo da área comercial da concessionária no Vale do Paraíba, Rene Mina Vernice, a meta é ampliar o faturamento mensal de R$ 40 mi em 4,5%, a empresa espera manter o mesmo ritmo de crescimento ocorrido em 2000. A intenção da Bandeirante é ser reconhecida como referência no setor de energia. Uma das medidas nesse sentido é a reestruturação dos três Pontos de Atendimento ao Cliente mantidos em São José, Taubaté e Guaratinguetá, onde foram aplicados recursos de R$ 900 mil. A inauguração do novo ponto em São José será no dia 15.03.2001. (Gazeta Mercantil - 21.02.2001)

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3- CEB gasta R$ 27 mi com perdas de energia elétrica


A CEB registrou perdas técnicas e comerciais de 9,6% da energia gerada no ano de 2000. Este número aponta para um incremento das perdas da Companhia desde o ano de 1999, quando o índice chegou a 8,8%. Para o diretor de distribuição da Companhia, Sílvio Queiroz Pinheiro, este aumento de perdas é provocado pelo crescimento horizontal da população urbana, no Distrito Federal. Atualmente, a CEB gasta R$ 184 mi com a compra de energia elétrica. Deste total, as perdas representam R$ 27 mi, o equivalente a 14,7% do total dos custos. Esta energia é adquirida de Furnas e também de Itaipu, já que a distribuidora brasiliense possui apenas duas geradoras, com capacidade de produção muito pequena: a Paranoá produz 13 MW e a usina térmica do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), outros 8 MW. Vale destacar que, do total das perdas, 343,4 mil MWh aconteceram por conta de falhas no projeto de distribuição, equipamentos e instalações. Outros 60,6 mil MWh estão diretamente ligados a perdas provocadas por ligações clandestinas na rede elétrica. (Infoenergia - 19.02.2001)

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4- CEEE investe R$ 6 mi para melhorar qualidade na medição de energia


A CEEE pretende investir cerca de R$ 6 mi para a compra e manutenção de medidores de energia elétrica. O diretor de distribuição da empresa, Carlos Marcelo Cecin, diz que a concessionária está investindo também em melhorias de tecnologia nos medidores. "Nosso objetivo é evitar fraudes na medição de energia elétrica", explica. Para isto, o diretor conta que a estatal está implantando em Porto Alegre e Pelotas projetos pilotos com sistemas de medição mais sofisticados. "Estamos convencidos de que este é o caminho", diz. Cecin cita como exemplos instalações diferenciais no poste e nos próprios medidores, com sistemas que evitam instalações clandestinas. Outro sistema destacado pelo diretor é a medição centralizada no poste, com a leitura de todos os clientes feito em um único medidor. (Canal Energia - 19.02.2001)

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1- BNDES limita crédito em reais


As empresas com faturamento acima de US$ 20 mi não podem mais tomar financiamento à exportação em reais corrigido pela TJLP.Com esta decisão, o BNDES pretende ampliar a atuação dos bancos comerciais para a concessão e crédito à exportação para as pequenas e médias empresas. As grandes empresas exportadoras e as multinacionais foram as principais tomadoras dos recursos financiados pelo BNDES-Exim.O custo de um financiamento em reais pelo BNDES-Exim para uma empresa de primeira linha é de cerca de 11,25% 9,25%, enquanto a operação em dólar pelos bancos comerciais para a mesma empresa, para um prazo de 360 dias custa 6,5% a.a. , além do Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) mais barato, porém com risco cambial. "As grandes empresas conseguem facilmente financiar suas exportações no mercado. Podem tomar ACC barato e não precisam de financiamento em reais do BNDES-Exim", afirmou Renato Sucupira, diretor do BNDES-Exim. (Valor - 20.02.2001)

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1- Petrobras negocia compra da CEG


A Petrobras já chegou a um acordo para a compra dos 25% da CEG que a norte-americana Enron está vendendo por um valor estimado em US$ 200 mi. A empresa provavelmente realizará a operação com um parceiro estratégico, que pode ser um fundo de pensão, segundo fontes que acompanham o processo. O negócio depende ainda de aprovação no Conselho de Administração da Petrobras e do Cade. De acordo com o diretor de gás e energia da estatal, Delcídio Gomez, existe também uma dúvida a respeito da existência ou não de direito de preferência dos outros sócios da CEG, as espanholas GasNatural e Iberdrola, a argentina Pluspetrol e a União, por intermédio do BNDESPar. O diretor da Petrobras não confirmou oficialmente a iminência de fechamento do negócio, mas admitiu que Petrobras e Enron vêm mantendo negociações. (Gazeta Mercantil - 21.02.2001)

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2- Petrobrás terá US$ 6 bi para investir em gás e energia ate 2005


A área de gás é a que mais cresce na Petrobras. O planejamento estratégico da companhia prevê que as vendas do energético ficarão 35% maiores a cada ano, até 2005, quando a companhia estará vendendo 70 milhões de metros cúbicos por dia. Os investimentos previstos para a área de gás e energia da estatal são de US$ 6 bi nesse período, US$ 1,8 bi do caixa da Petrobras e o restante através de financiamento, para a construção de termelétricas. A Petrobras participa de 31 projetos do programa emergencial de térmicas do Ministério de Minas e Energia, das quais 10 entram em operação até o final de 2001. (Gazeta Mercantil - 21.02.2001)

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3- Petrobras pode atrapalhar planos de British Gas e Pan American


O diretor de gás e energia da Petrobras, Delcídio Gomez, afirmou que até o fim de março de 2001 devem estar assinados 25 contratos de venda de gás natural para térmicas que garantirão a plena capacidade do gasoduto Bolívia-Brasil, de 30 milhões de metros cúbicos por dia e atualmente transportando apenas 6 milhões. Caso a Petrobras consiga fechar os contratos, estará frustrando os planos das multinacionais British Gas e Pan American de importar gás boliviano para o Brasil por meio de contratos não-interruptíveis no gasoduto Brasil-Bolívia. Esse tipo de serviço, considerado fundamental na estratégia das empresas, necessita de capacidade livre na tubulação. (Gazeta Mercantil - 21.02.2001)

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4- Petrobras planeja construção de gasoduto ligando reservas bolivianas ao gasoduto Brasil-Bolívia


A Petrobras planeja a construção de um gasoduto ligando as reservas, no sul da Bolívia, ao gasoduto Brasil-Bolívia, para verticalizar a atuação no fornecimento do gás para o mercado brasileiro. O gasoduto torna-se necessário à medida em que as reservas bolivianas de gás vão aumentando, de acordo com a empresa. É um empreendimento mais caro que a expansão da capacidade da tubulação existente no mesmo trajeto, mas a empresa vem enfrentando a resistência da norte-americana Enron, que alega que a Petrobras cresce demais no país (já tem 21% do mercado de distribuição e uma capacidade de refino maior que o consumo local de derivados de petróleo), causando excessiva dependência. Quando o gasoduto Brasil-Bolívia estiver transportando os 30 mi de m³ de gás natural que comporta, 50% da receita de exportações da Bolívia virá da Petrobras. (Gazeta Mercantil - 19.02.2001)

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5- Propostas para Candiota 3 são abertas

Três empresas apresentaram propostas à CGTEE para realizar a avaliação econômico-financeira do projeto da termelétrica a carvão Candiota 3, no Rio Grande do Sul. Depois de verificar se as candidatas atendem aos pré-requisitos técnicos e comerciais, a comissão de licitação da estatal, integrante do sistema Eletrobrás, anunciará na primeira quinzena de março de 2001 qual a consultoria habilitada para realizar o estudo. A empresa aprovada terá 90 dias para apresentar o projeto, que inclui análise de mercado, retorno do investimento e recomendação de preço mínimo para a conclusão da termelétrica de 350 MW. A licitação para construção de Candiota 3 será lançada até o final do primeiro semestre de 2001. (Gazeta Mercantil - 21.02.2001)

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6- El Paso poderá instalar segunda termelétrica no RJ


O CEO mundial da El Paso, William Wise, vem ao Brasil em março de 2001. O ponto alto da agenda é o encontro com o governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, para debater a instalação de uma segunda termelétrica do grupo. Até o fim de fevereiro de 2001, sai a licença ambiental para a primeira, a Macaé Merchant, no Norte Fluminense. Os investimentos estão orçados em US$ 300 mi cada. A El Paso, embora tenha queixas sobre o descompasso entre o custo do gás natural e o valor normativo de fornecimento de energia, comuns às demais operadoras, mostra-se mais confiante na superação breve do impasse e tem um plano ambicioso de investimentos para o País. (Jornal do Commercio - 21.02.2001)

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1- Capuava Co-geração pretende implementar projeto no Grande ABC


A Capuava Co-geração, subsidiária da Rolls-Royce Power Ventures, pretende implementar projeto já assinado com a Petroquímica União (PqU), de Santo André, para geração de 500 toneladas por hora de vapor d'água e 240 MW de energia elétrica. Para tal, ainda precisa conseguir o fornecimento de gás natural mais barato, viabilizar a venda de energia elétrica e obter a aprovação, pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, da licença ambiental para instalação de uma usina termelétrica no Grande ABC. O projeto, com investimento previsto de US$ 208 mi, visa garantir auto-suficiência energética à PqU e aumentar a oferta de energia elétrica disponível para outras empresas instaladas no Grande ABC. (Diário do Grande ABC - 21.02.2001)

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1- Energy East adquire RGS por US$ 2,4 bi


O grupo norte-americano Energy East anunciou, dia 20.02.2001, ter chegado a acordo para a compra da RGS Energy Group por US$ 2,4 bi. Após a operação, a Energy East ficará com receitas anuais de US$ 5 bi e venderá electricidade a 1,8 milhões de habitantes e gás natural a cerca de mais um milhão. O valor oferecido aos acionistas da RGS representa um prêmio de 24% sobre a média dos últimos 20 dias das acções da empresa. Além disso, a Energy East vai ainda assumir cerca de um US$ 1 bi de dívida da RGS. (Semanário Econômico - 21.02.2001)

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2- Monopólio de energia deverá ser quebrado na China


O governo chinês ressaltou a necessidade de quebrar os monopólios existentes no fornecimento de energia para acelerar o desenvolvimento do setor. Até o momento, os planos de reforma do sistema energético objetiva quebrar o monopólio em quatro áreas. Entre as propostas está a que separa as firmas geradoras de energia da rede elétrica distribuidora. Além disso, a estrutura industrial existente será reestruturada, as grandes empresas consumidoras serão incentivadas a negociar preços diretamente com as geradoras de energia independentes e as distribuidoras cobrarão apenas taxas de transmissão. Outros dois fatores importantes que deverão influenciar o desenvolvimento da indústria energética chinesa são a implementação do projeto de transporte de energia do oeste para o leste e a instalação de uma rede elétrica integrada nacional. (Último Segundo - 20.02.2001)

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3- Pressão do mercado de capitais expande fronteiras na Europa


Empresas do setor de energia elétrica européias com mais de US$ 60 bi para gastar em aquisições podem ser responsáveis por algumas das maiores transações para bancos de investimento em 2001, na medida em que gigantes do setor, como são a RWE e a Enel, empenhem-se numa expansão além de suas fronteiras nacionais. O quadro do setor de energia de US$ 230 bi da região está sendo redesenhado depois que uma diretriz da União Européia obrigou a abertura dos mercados à competição. Nos últimos dois anos, as transações, principalmente fusões domésticas, envolvendo companhias do setor totalizaram cerca de US$ 70 bi. (Valor, 21/02/01)

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4- Geradoras argentinas assinarão contratos de longo prazo


As geradoras de energia da Argentina poderão assinar contratos de longo prazo com os consumidores. Isso fará com que o setor se torne mais lucrativo sem a necessidade de aumento de tarifas, pois as empresas poderão prever preços e não ficarão vulneráveis a instabilidade do mercado. A rigidez e as falhas no sistema regulatório argentino impõem condições de qualidade inaceitáveis tanto para consumidores quanto para geradoras. A geração de energia compõe entre 20 e 25% do preço final da energia argentina, enquanto na maioria dos países o montante chega a 60%. A competição acirrada do mercado daquele país, juntamente com as regras, faz com que as empresas não consigam recuperar seus investimentos. O governo argentino já anunciou que mudanças na legislação serão feitas com intuito de atender as reivindicações da empresas. (BNAmericas - 21.02.2001)

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5- Peru deve ampliar as privatizações no setor energético

O governo peruano quer acelerar as privatizações no setor energético, melhorando e aumentando a competição. Boa parte do sistema elétrico ainda é estatal e por isso planeja-se aumentar a participação privada seja através de concessões, seja através de venda de empresas. Quanto aos preços, as empresas podem enviar pedidos de revisão de tarifas até 15 de março. O governo terá até o dia 15 de abril para responder se aceita ou não a mudança, que teria validade a partir de primeiro de março. Ainda não se sabe se os preços irão subir ou descer. (BNAmericas - 21.02.2001)

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6- Repsol-YPF se torna a maior detentora de reservas de gás na Bolívia


A hispano-argentina Repsol-YPF adquiriu, em um acordo de troca de ativos, a parcela da argentina Perez Companc na boliviana Petroleira Andina. O negócio transforma a Repsol-YPF na maior detentora de reservas de gás na Bolívia (cerca de 200 bi de m³), e aumenta a participação da companhia nas reservas de San Antonio e San Alberto, campos bolivianos operados pela Petrobras. A Repsol-YPF quer usar essa fatia adquirida como moeda de troca para futuros acordos na área de gás com a Petrobras. (Gazeta Mercantil - 19.02.2001)

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7- RWE oferecerá Internet via rede elétrica


A alemã RWE oferecerá conexão a Internet através da rede de energia até meados desse ano. Em março a empresa apresentará os primeiros produtos com esta tecnologia, que permitirá navegar na rede a uma velocidade de 2 megabytes por segundo. Esse sistema requer um modem, mas não é preciso que ele esteja ligado ao telefone. A nova tecnologia não permitirá, num primeiro momento, fazer ligações, mas a RWE planeja introduzir mais essa novidade em 2002. A empresa já havia apresentado protótipos numa feira de informática do ano 2000, mas não cumpriu suas promessas de atender ao menos 400 lares alemães até o final daquele ano. Também havia prometido uma tarifa mais barata para a Internet e ligações telefônicas, mas até agora não disse quais seriam elas. (EFE - 21.02.2001)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Assistentes de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ

Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

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