1-
Fracassa negociação de dívida entre Eletrobrás e credores
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A Eletrobrás e seus agentes credores no MAE esgotaram as alternativas
de negociação para equacionar a dívida gerada pelo atraso das
operações na usina nuclear de Angra II. O imbróglio, que desde
setembro de 1999 perturba o setor, será herdado pela Aneel. Pelo
menos foi essa a deliberação das empresas reunidas durante mais
de cinco horas em assembléia realizada, dia 19.02.2001, na sede
da Asmae. Os credores pediam à Eletrobrás o ajuste de texto em
quatro pontos do acordo, que originou a elaboração de uma "side
letter" (carta anexada ao documento principal). A devedora foi
taxativa ao afirmar que a proposta encaminhada aos grupos é fiel
ao acerto verbal, ocorrido no dia 02.02.2001, em Brasília, e recusou-se
a rever o texto. Os agentes do MAE adotaram a mesma postura da
energética federal e abriram mão do diálogo, partindo para o encaminhamento
ao órgão regulador. Sob o ponto de vista das companhias, o apêndice
configura-se em uma espécie de seguro, garantido o compromisso
da Eletrobrás. (Gazeta Mercantil - 20.02.2001)
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2-
Credores da Eletrobrás acionam Aneel
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Os credores da Eletrobrás foram unânimes em assinar, dia 19.02.2001,
a "side letter" (carta anexada ao acordo principal) para envio
à Aneel, transferindo a responsabilidade do acerto da dívida ao
regulador. "A 'side letter' reflete com perfeição os entendimentos
mantidos entre credor e bdevedores", disse o diretor da Light
Danilo de Souza Dias. A assembléia realizada, dia 19.02.2001,
revelou a divisão das credoras em dois grupos. O primeiro, minoritário,
estava disposto a assinar tanto o acordo da dívida com a Eletrobrás
quanto o anexo, assumindo o risco de uma negociação unilateral.
O outro, temerário, preferia selar somente o acordo global, atribuindo
a decisão sobre a "side letter" à Aneel. Estima-se que 22 empresas
já assinaram o termo, entre elas o grupo Rede, Copel e Cemar.
(Gazeta Mercantil - 20.02.2001)
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3-
Secretário de energia de SP discute dívida de Furnas
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O secretário de energia de São Paulo, Mauro Arce, reuniu-se,
dia 20.02.2001, com as concessionárias do Estado para discutir
o acordo para liquidação da dívida assumida pela Eletrobrás junto
ao MAE . Arce afirmou ter convocado a reunião para inteirar-se
de detalhes das negociações - rompidas na noite do dia 20.02.2001,
quando a Assembléia dos credores decidiu condicionar a assinatura
do acordo à aprovação, pela Aneel, de uma carta propondo mudanças
na redação original. "Não me proponho a resolver o assunto, mas
quero me situar em relação a ele, pois sua solução é importante
do ponto de vista do mercado", afirmou Arce. (Gazeta Mercantil
- 21.02.2001)
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4-
Aneel multa Cemig por não desmembramento
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A Aneel decidiu autuar a Cemig pelo fato de o governo mineiro
não ter promovido, até 31.12.2000, o desmembramento da estatal
em seis empresas (quatro de distribuição, uma de geração e outra
de transmissão). O assunto está sob sigilo. Nenhum dos lados revela
o teor da notificação. A multa aplicada é de aproximadamente R$
5 mi, poderia ser de até 2% do faturamento da empresa, o que,
em valores de 1999, representaria R$ 80 mi. Se a Cemig não for
desmembrada, poderá sofrer uma série de punições, como perda da
concessão, impedimento para realizar licitações e inviabilidade
de promover reajustes tarifários e rolar dívidas. De imediato,
não deve haver uma solução, já que o governo nem sequer enviou
o projeto de desverticalização da estatal para que a Assembléia
o autorize. (Folha - 21.02.2001)
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5-
Aneel multa Celesc em quase R$ 1 mi
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A Celesc perdeu mais uma queda de braço contra a Aneel. O órgão
regulador do setor multou a estatal em quase R$ 1 mi por não ter
cindindo a empresa em geração e distribuição até 31.12.2000, conforme
prevê o contrato de concessão. A companhia tem 15 dias para recorrer
da decisão tomada. Os diretores de administração, Sebastião Brito,
e da área econômica, Ênio Branco, foram designados pelo presidente
da estatal para convencer a diretoria da agência de que a Celesc
só não se dividiu porque o projeto de cisão está emperrado na
Assembléia Legislativa. A proposta foi enviada aos deputados dias
antes do recesso parlamentar. A Constituição Estadual obriga o
executivo enviar ao legislativo qualquer matéria que envolva a
participação da iniciativa privada em estatal. (A Notícia - SC
- 21.02.2001)
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6-
Eletrobrás disponibiliza R$ 1 bi em financiamentos para o Reluz
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A Eletrobrás disponibilizará R$ 1 bi para as concessionárias
de todo o país interessadas em implantar o projeto Reluz (Programa
Nacional de Iluminação Pública Eficiente) em um prazo de três
anos. Segundo informações da Secretaria de Energia, Indústria
Naval e Petróleo, o financiamento será repassado às concessionárias
e estas farão o repasse aos clientes. As empresas do setor interessadas
no programa poderão obter até 75% dos recursos financiados pela
Eletrobrás para tocar os projetos. A amortização terá um prazo
de cinco anos, além de carência de mais dois anos, com juros de
menos de 0,5% ao mês. (Canal Energia - 20.02.2001)
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1-
Bandeirante Energia lucrou R$ 50,27 mi em 2000
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A Bandeirante Energia S/A informou, dia 21.02.2001, que obteve
lucro líquido de R$ 50,27 mi, em 2000, contra prejuízo de R$ 189,25
mi em 1999. Já a receita operacional líquida da empresa, cresceu
de R$ 1,872 bi no ano de 1999 para R$ 2,356 bi em 2000. Também
registraram aumento as despesas da Bandeirante, de R$ 1,963 bi
em 1999 para R$ 2,077 bi em 2000. Ao final de 2000, o patrimônio
líquido somava R$ 656,91 mi, enquanto a dívida total da empresa
era de R$ 2,633 bi. (Folha - 21.02.2001)
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2-
Bandeirante Energia investe R$ 20 mi no Vale
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A Bandeirante Energia prevê investimentos de R$ 20 mi em 2001,
no Vale do Paraíba em expansão das redes, serviços de manutenção
e no atendimento aos clientes. Em 2000, quando a empresa registrou
crescimento de 4,5% na região, os investimentos foram de R$ 21
mi. De acordo com o gerente-executivo da área comercial da concessionária
no Vale do Paraíba, Rene Mina Vernice, a meta é ampliar o faturamento
mensal de R$ 40 mi em 4,5%, a empresa espera manter o mesmo ritmo
de crescimento ocorrido em 2000. A intenção da Bandeirante é ser
reconhecida como referência no setor de energia. Uma das medidas
nesse sentido é a reestruturação dos três Pontos de Atendimento
ao Cliente mantidos em São José, Taubaté e Guaratinguetá, onde
foram aplicados recursos de R$ 900 mil. A inauguração do novo
ponto em São José será no dia 15.03.2001. (Gazeta Mercantil -
21.02.2001)
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3-
CEB gasta R$ 27 mi com perdas de energia elétrica
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A CEB registrou perdas técnicas e comerciais de 9,6% da energia
gerada no ano de 2000. Este número aponta para um incremento das
perdas da Companhia desde o ano de 1999, quando o índice chegou
a 8,8%. Para o diretor de distribuição da Companhia, Sílvio Queiroz
Pinheiro, este aumento de perdas é provocado pelo crescimento
horizontal da população urbana, no Distrito Federal. Atualmente,
a CEB gasta R$ 184 mi com a compra de energia elétrica. Deste
total, as perdas representam R$ 27 mi, o equivalente a 14,7% do
total dos custos. Esta energia é adquirida de Furnas e também
de Itaipu, já que a distribuidora brasiliense possui apenas duas
geradoras, com capacidade de produção muito pequena: a Paranoá
produz 13 MW e a usina térmica do Setor de Indústria e Abastecimento
(SIA), outros 8 MW. Vale destacar que, do total das perdas, 343,4
mil MWh aconteceram por conta de falhas no projeto de distribuição,
equipamentos e instalações. Outros 60,6 mil MWh estão diretamente
ligados a perdas provocadas por ligações clandestinas na rede
elétrica. (Infoenergia - 19.02.2001)
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4-
CEEE investe R$ 6 mi para melhorar qualidade na medição de energia
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A CEEE pretende investir cerca de R$ 6 mi para a compra e manutenção
de medidores de energia elétrica. O diretor de distribuição da
empresa, Carlos Marcelo Cecin, diz que a concessionária está investindo
também em melhorias de tecnologia nos medidores. "Nosso objetivo
é evitar fraudes na medição de energia elétrica", explica. Para
isto, o diretor conta que a estatal está implantando em Porto
Alegre e Pelotas projetos pilotos com sistemas de medição mais
sofisticados. "Estamos convencidos de que este é o caminho", diz.
Cecin cita como exemplos instalações diferenciais no poste e nos
próprios medidores, com sistemas que evitam instalações clandestinas.
Outro sistema destacado pelo diretor é a medição centralizada
no poste, com a leitura de todos os clientes feito em um único
medidor. (Canal Energia - 19.02.2001)
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1-
BNDES limita crédito em reais
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As empresas com faturamento acima de US$ 20 mi não podem mais
tomar financiamento à exportação em reais corrigido pela TJLP.Com
esta decisão, o BNDES pretende ampliar a atuação dos bancos comerciais
para a concessão e crédito à exportação para as pequenas e médias
empresas. As grandes empresas exportadoras e as multinacionais
foram as principais tomadoras dos recursos financiados pelo BNDES-Exim.O
custo de um financiamento em reais pelo BNDES-Exim para uma empresa
de primeira linha é de cerca de 11,25% 9,25%, enquanto a operação
em dólar pelos bancos comerciais para a mesma empresa, para um
prazo de 360 dias custa 6,5% a.a. , além do Adiantamento de Contrato
de Câmbio (ACC) mais barato, porém com risco cambial. "As grandes
empresas conseguem facilmente financiar suas exportações no mercado.
Podem tomar ACC barato e não precisam de financiamento em reais
do BNDES-Exim", afirmou Renato Sucupira, diretor do BNDES-Exim.
(Valor - 20.02.2001)
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1-
Petrobras negocia compra da CEG
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A Petrobras já chegou a um acordo para a compra dos 25% da CEG
que a norte-americana Enron está vendendo por um valor estimado
em US$ 200 mi. A empresa provavelmente realizará a operação com
um parceiro estratégico, que pode ser um fundo de pensão, segundo
fontes que acompanham o processo. O negócio depende ainda de aprovação
no Conselho de Administração da Petrobras e do Cade. De acordo
com o diretor de gás e energia da estatal, Delcídio Gomez, existe
também uma dúvida a respeito da existência ou não de direito de
preferência dos outros sócios da CEG, as espanholas GasNatural
e Iberdrola, a argentina Pluspetrol e a União, por intermédio
do BNDESPar. O diretor da Petrobras não confirmou oficialmente
a iminência de fechamento do negócio, mas admitiu que Petrobras
e Enron vêm mantendo negociações. (Gazeta Mercantil - 21.02.2001)
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2-
Petrobrás terá US$ 6 bi para investir em gás e energia ate 2005
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A área de gás é a que mais cresce na Petrobras. O planejamento
estratégico da companhia prevê que as vendas do energético ficarão
35% maiores a cada ano, até 2005, quando a companhia estará vendendo
70 milhões de metros cúbicos por dia. Os investimentos previstos
para a área de gás e energia da estatal são de US$ 6 bi nesse
período, US$ 1,8 bi do caixa da Petrobras e o restante através
de financiamento, para a construção de termelétricas. A Petrobras
participa de 31 projetos do programa emergencial de térmicas do
Ministério de Minas e Energia, das quais 10 entram em operação
até o final de 2001. (Gazeta Mercantil - 21.02.2001)
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3-
Petrobras pode atrapalhar planos de British Gas e Pan American
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O diretor de gás e energia da Petrobras, Delcídio Gomez, afirmou
que até o fim de março de 2001 devem estar assinados 25 contratos
de venda de gás natural para térmicas que garantirão a plena capacidade
do gasoduto Bolívia-Brasil, de 30 milhões de metros cúbicos por
dia e atualmente transportando apenas 6 milhões. Caso a Petrobras
consiga fechar os contratos, estará frustrando os planos das multinacionais
British Gas e Pan American de importar gás boliviano para o Brasil
por meio de contratos não-interruptíveis no gasoduto Brasil-Bolívia.
Esse tipo de serviço, considerado fundamental na estratégia das
empresas, necessita de capacidade livre na tubulação. (Gazeta
Mercantil - 21.02.2001)
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4-
Petrobras planeja construção de gasoduto ligando reservas bolivianas
ao gasoduto Brasil-Bolívia
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A Petrobras planeja a construção de um gasoduto ligando as reservas,
no sul da Bolívia, ao gasoduto Brasil-Bolívia, para verticalizar
a atuação no fornecimento do gás para o mercado brasileiro. O
gasoduto torna-se necessário à medida em que as reservas bolivianas
de gás vão aumentando, de acordo com a empresa. É um empreendimento
mais caro que a expansão da capacidade da tubulação existente
no mesmo trajeto, mas a empresa vem enfrentando a resistência
da norte-americana Enron, que alega que a Petrobras cresce demais
no país (já tem 21% do mercado de distribuição e uma capacidade
de refino maior que o consumo local de derivados de petróleo),
causando excessiva dependência. Quando o gasoduto Brasil-Bolívia
estiver transportando os 30 mi de m³ de gás natural que comporta,
50% da receita de exportações da Bolívia virá da Petrobras. (Gazeta
Mercantil - 19.02.2001)
Índice
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5-
Propostas para Candiota 3 são abertas
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Três empresas apresentaram propostas à CGTEE para realizar a
avaliação econômico-financeira do projeto da termelétrica a carvão
Candiota 3, no Rio Grande do Sul. Depois de verificar se as candidatas
atendem aos pré-requisitos técnicos e comerciais, a comissão de
licitação da estatal, integrante do sistema Eletrobrás, anunciará
na primeira quinzena de março de 2001 qual a consultoria habilitada
para realizar o estudo. A empresa aprovada terá 90 dias para apresentar
o projeto, que inclui análise de mercado, retorno do investimento
e recomendação de preço mínimo para a conclusão da termelétrica
de 350 MW. A licitação para construção de Candiota 3 será lançada
até o final do primeiro semestre de 2001. (Gazeta Mercantil -
21.02.2001)
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6-
El Paso poderá instalar segunda termelétrica no RJ
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O CEO mundial da El Paso, William Wise, vem ao Brasil em março
de 2001. O ponto alto da agenda é o encontro com o governador
do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, para debater a instalação
de uma segunda termelétrica do grupo. Até o fim de fevereiro de
2001, sai a licença ambiental para a primeira, a Macaé Merchant,
no Norte Fluminense. Os investimentos estão orçados em US$ 300
mi cada. A El Paso, embora tenha queixas sobre o descompasso entre
o custo do gás natural e o valor normativo de fornecimento de
energia, comuns às demais operadoras, mostra-se mais confiante
na superação breve do impasse e tem um plano ambicioso de investimentos
para o País. (Jornal do Commercio - 21.02.2001)
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1-
Capuava Co-geração pretende implementar projeto no Grande ABC
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A Capuava Co-geração, subsidiária da Rolls-Royce Power Ventures,
pretende implementar projeto já assinado com a Petroquímica União
(PqU), de Santo André, para geração de 500 toneladas por hora
de vapor d'água e 240 MW de energia elétrica. Para tal, ainda
precisa conseguir o fornecimento de gás natural mais barato, viabilizar
a venda de energia elétrica e obter a aprovação, pela Secretaria
de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, da licença ambiental
para instalação de uma usina termelétrica no Grande ABC. O projeto,
com investimento previsto de US$ 208 mi, visa garantir auto-suficiência
energética à PqU e aumentar a oferta de energia elétrica disponível
para outras empresas instaladas no Grande ABC. (Diário do Grande
ABC - 21.02.2001)
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1-
Energy East adquire RGS por US$ 2,4 bi
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O grupo norte-americano Energy East anunciou, dia 20.02.2001,
ter chegado a acordo para a compra da RGS Energy Group por US$
2,4 bi. Após a operação, a Energy East ficará com receitas anuais
de US$ 5 bi e venderá electricidade a 1,8 milhões de habitantes
e gás natural a cerca de mais um milhão. O valor oferecido aos
acionistas da RGS representa um prêmio de 24% sobre a média dos
últimos 20 dias das acções da empresa. Além disso, a Energy East
vai ainda assumir cerca de um US$ 1 bi de dívida da RGS. (Semanário
Econômico - 21.02.2001)
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2-
Monopólio de energia deverá ser quebrado na China
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O governo chinês ressaltou a necessidade de quebrar os monopólios
existentes no fornecimento de energia para acelerar o desenvolvimento
do setor. Até o momento, os planos de reforma do sistema energético
objetiva quebrar o monopólio em quatro áreas. Entre as propostas
está a que separa as firmas geradoras de energia da rede elétrica
distribuidora. Além disso, a estrutura industrial existente será
reestruturada, as grandes empresas consumidoras serão incentivadas
a negociar preços diretamente com as geradoras de energia independentes
e as distribuidoras cobrarão apenas taxas de transmissão. Outros
dois fatores importantes que deverão influenciar o desenvolvimento
da indústria energética chinesa são a implementação do projeto
de transporte de energia do oeste para o leste e a instalação
de uma rede elétrica integrada nacional. (Último Segundo - 20.02.2001)
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3-
Pressão do mercado de capitais expande fronteiras na Europa
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Empresas do setor de energia elétrica européias com mais de US$
60 bi para gastar em aquisições podem ser responsáveis por algumas
das maiores transações para bancos de investimento em 2001, na
medida em que gigantes do setor, como são a RWE e a Enel, empenhem-se
numa expansão além de suas fronteiras nacionais. O quadro do setor
de energia de US$ 230 bi da região está sendo redesenhado depois
que uma diretriz da União Européia obrigou a abertura dos mercados
à competição. Nos últimos dois anos, as transações, principalmente
fusões domésticas, envolvendo companhias do setor totalizaram
cerca de US$ 70 bi. (Valor, 21/02/01)
Índice
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4-
Geradoras argentinas assinarão contratos de longo prazo
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As geradoras de energia da Argentina poderão assinar contratos
de longo prazo com os consumidores. Isso fará com que o setor
se torne mais lucrativo sem a necessidade de aumento de tarifas,
pois as empresas poderão prever preços e não ficarão vulneráveis
a instabilidade do mercado. A rigidez e as falhas no sistema regulatório
argentino impõem condições de qualidade inaceitáveis tanto para
consumidores quanto para geradoras. A geração de energia compõe
entre 20 e 25% do preço final da energia argentina, enquanto na
maioria dos países o montante chega a 60%. A competição acirrada
do mercado daquele país, juntamente com as regras, faz com que
as empresas não consigam recuperar seus investimentos. O governo
argentino já anunciou que mudanças na legislação serão feitas
com intuito de atender as reivindicações da empresas. (BNAmericas
- 21.02.2001)
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5-
Peru deve ampliar as privatizações no setor energético
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O governo peruano quer acelerar as privatizações no setor energético,
melhorando e aumentando a competição. Boa parte do sistema elétrico
ainda é estatal e por isso planeja-se aumentar a participação
privada seja através de concessões, seja através de venda de empresas.
Quanto aos preços, as empresas podem enviar pedidos de revisão
de tarifas até 15 de março. O governo terá até o dia 15 de abril
para responder se aceita ou não a mudança, que teria validade
a partir de primeiro de março. Ainda não se sabe se os preços
irão subir ou descer. (BNAmericas - 21.02.2001)
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6-
Repsol-YPF se torna a maior detentora de reservas de gás na Bolívia
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A hispano-argentina Repsol-YPF adquiriu, em um acordo de troca
de ativos, a parcela da argentina Perez Companc na boliviana Petroleira
Andina. O negócio transforma a Repsol-YPF na maior detentora de
reservas de gás na Bolívia (cerca de 200 bi de m³), e aumenta
a participação da companhia nas reservas de San Antonio e San
Alberto, campos bolivianos operados pela Petrobras. A Repsol-YPF
quer usar essa fatia adquirida como moeda de troca para futuros
acordos na área de gás com a Petrobras. (Gazeta Mercantil - 19.02.2001)
Índice
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7-
RWE oferecerá Internet via rede elétrica
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A alemã RWE oferecerá conexão a Internet através da rede de energia
até meados desse ano. Em março a empresa apresentará os primeiros
produtos com esta tecnologia, que permitirá navegar na rede a
uma velocidade de 2 megabytes por segundo. Esse sistema requer
um modem, mas não é preciso que ele esteja ligado ao telefone.
A nova tecnologia não permitirá, num primeiro momento, fazer ligações,
mas a RWE planeja introduzir mais essa novidade em 2002. A empresa
já havia apresentado protótipos numa feira de informática do ano
2000, mas não cumpriu suas promessas de atender ao menos 400 lares
alemães até o final daquele ano. Também havia prometido uma tarifa
mais barata para a Internet e ligações telefônicas, mas até agora
não disse quais seriam elas. (EFE - 21.02.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando
Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa,
Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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