1-
Aneel homologará acordo entre a Eletrobras e o MAE
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O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, informou que a diretoria
colegiada deverá homologar o acordo acertado entre a Eletrobrás
e o MAE, para liquidação da dívida de R$ 578 mi assumida pela
estatal, na reunião programada para o dia 20.02.2001. Abdo explicou
que a agência não ficou omissa no processo de entendimento entre
o MAE e a Eletrobrás, afirmando que a não interferência da Aneel
na negociação foi uma iniciativa deliberada da agência. "O MAE
estava nascendo quando o problema começou a ocorrer. Se a agência
tivesse feito uma intervenção, isso acabava imediatamente com
a credibilidade do mercado atacadista, o que seria um desastre",
justificou. (Gazeta Mercantil - 12.02.2001)
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2-
Aneel reduz limite para consumidor livre em 2003
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A Aneel publicará uma resolução que considera consumidor livre
aquele que, a partir de 2003, tiver demanda contratada superior
a 50 kW. Com isso, até clientes residenciais poderão escolher
o fornecedor. Atualmente, a demanda mínima é de 3MW, o que já
inclui shopping centers, grandes hospitais, universidades, fábricas
ou prestadoras de serviço, correspondendo a 20% desse mercado.
Em 2003, esse número será 50% do mercado de energia. A agência
já havia indicado que a partir de 2003, reduziria o limite para
1 MW, mas nos últimos dias começaram a surgir comentários para
adiar a expansão da liberalização, com o argumento que o Brasil
poderia repetir os mesmos erros da Califórnia. A Aneel então,
decidiu contra-atacar, e reduziu esse limite para 0,05 MW ou 50
KW em 2003, liberando totalmente o mercado a partir de 2005. Objetivando
preparar o segmento de consumidores residenciais para o mercado
livre, a Aneel também pretende editar resolução para obrigar concessionárias
de energia a detalhar, nas contas de luz, quanto o consumidor
está pagando pela geração, transmissão e distribuição de energia,
além dos impostos que incidem sobre a tarifa. (Gazeta Mercantil
e Folha - 12.02.2001)
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3-
Aneel realiza seminário sobre tecnologia da informação no setor
energético
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Nos dias 19.03.2001 e 20.03.2001, a Aneel realizará o II Seminário
Nacional da Gestão da Informação e do Conhecimento no Setor de
Energia Elétrica (Sinconee), no Hotel Nacional, em Brasília. O
seminário promoverá as experiências adquiridas pelas empresas
do setor energético na área do conhecimento e da informação, abordando
legislação e negócios via Internet. O evento também mostrará a
importância da tecnologia neste segmento através de sistemas como
o workflow adotado pela Aneel. O Sinconee contará ainda com a
participação de empresas como Eletrobrás, Enron, Cemig, ONS e
ANP. Os interessados poderão obter maiores informações através
do site da Sinconee, http://www.sinconee.com/. (Canal Energia
- 09.02.2001)
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1-
EDP vai investir mais de US$ 1 bi no Brasil
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De acordo com o presidente da EDP, Fernando Noronha Leal, "a
EDP e seus parceiros vão investir, nos próximos quatro anos, pelo
menos, mais de US$ 1 bi no Brasil, a maior parte no Programa Prioritário
de Termoeletricidade. Acreditamos no crescimento do Brasil e queremos
crescer junto com os brasileiros". Com estas palavras, Noronha
Leal, reafirmou o compromisso do Grupo em investir no país, durante
a cerimônia solene de lançamento da FAFEN Energia, Usina de Co-Geração
de Camaçari, situada no Pólo Petroquímico Camaçari, na Bahia.
(Energy Bureau - 12.02.2001)
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2-
Empresa de Transmissão Paulista vai incorporar a EPTE
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A Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE) está para
ser incorporada pela Empresa de Transmissão Paulista, segundo
fontes do mercado financeiro. A intenção do governo paulista seria
criar uma empresa de transmissão maior e mais enxuta que pudesse
atrair o interesse de um sócio privado estratégico. A união de
uma empresa com linhas de transmissão na capital (a EPTE) com
outra com forte atuação na periferia tornaria a nova estrutura
altamente favorável para competir no rentável segmento de transmissão
de dados. (Jornal do Commercio - 12.02.2001)
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3-
Light afirma que apagão foi causado pela chuva
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Um apagão deixou às escuras ruas do Rio e de Niterói, no início
da noite do dia 10.02.2001. Na Zona Oeste, segundo a Light, 60
mil pessoas ficaram sem luz, na maioria dos casos por causa de
danos na rede provocados pela queda de árvores. A Light informou
que os problemas de abastecimento foram causados pela chuva forte.
A maioria dos registros de falta de luz ocorreu em Jacarepaguá,
Bangu, Santíssimo e Realengo. Na maior parte das ruas, o problema
foi causado pela queda de galhos de árvores na rede. Ao todo,
20 circuitos elétricos foram atingidos. A empresa enviou, entre
a madrugada e a manhã do dia 11.02.2001, cem funcionários às ruas
para restabelecer o sistema. (O Globo - 12.02.2001)
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4-
Impacto cambial varia para distribuidoras
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As distribuidoras elétricas podem repassar a diferença cambial
às tarifas, mas isso só é feito uma vez por ano, na data do reajuste.
A distribuidora Light, cujo mês de reajuste é em novembro, obteve
um aumento de 15,9%. De acordo com analistas, a Light é a companhia
que se encontra em posição mais confortável, pois pegou o câmbio
já em movimento de alta. A Cerj, por exemplo, cujo reajuste anual
das tarifas tem como data-base o mês de janeiro, obteve um aumento
de 8,58%. Segundo o diretor administrativo-financeiro da CPFL,
Otávio Carneiro de Rezende, os reajustes das elétricas tomam como
base o câmbio do dia anterior. O impacto será maior ou menor dependendo
da data de reajuste de cada distribuidora. (Valor - 12.02.2001)
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5-
Arrecadação de ICMS sobre energia aumenta 117,9% no Paraná
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A arrecadação do ICMS sobre a energia elétrica no Paraná cresceu
117,9% entre 1995 e 2000, saltando de R$ 251,6 mi para R$ 548,2
mi. No mesmo período, o consumo de energia aumentou 31,4%. A expansão
do recolhimento do tributo no setor é apontado como reflexo direto
do processo de industrialização do Estado. Os números da evolução
setorial do consumo de energia elétrica revelam um panorama mais
claro do que ocorreu no Paraná nos últimos cinco anos: entre 1995
e 2000 a demanda subiu 31,4% no setor industrial, 43,7% no comercial
e 31,2% no residencial. Causa acessória da arrecadação em alta
de ICMS foi o reajuste de tarifas, acumulado em 57,5% no período
(Último Segundo - 09.02.2001)
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6-
Ourinvest entra em consórcio de usina
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O Banco Ourinvest entrou no consórcio para a construção da hidrelétrica
de Ourinhos, composto pela prestadora de serviços Tejofran e as
construtoras Gomes Lourenço e Telar. Com o novo sócio, os investimentos
necessários para a construção da usina, orçada em R$ 70 mi, passam
a ser divididos por quatro. Prevista para entrar em operação em
meados de 2003, a hidrelétrica de Ourinhos tem duas concorrentes
de peso disputando a compra dos 44 MW médios que serão produzidos:
a americana Enrone a Light. A Tejofran, a Telar e a Gomes Lourenço
formaram o consórcio Ourinhos Energia para disputar a concessão
da hidrelétrica em 2000. (Valor - 12.02.2001)
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1-
Câmbio volta a ter impacto nas companhias com dívidas em moeda
estrangeira
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A alta do dólar no quarto trimestre de 2000 e no início de 2001
tende a afetar novamente o resultado final das empresas que contraíram
dívidas em moeda estrangeira. As mais expostas ao câmbio são aquelas
que não exportam e, consequentemente, não têm vendas em dólar.
Neste time, estão as companhias de eletricidade ou as redes varejistas.
A cotação média do dólar , que ficou em R$ 1,8149 no terceiro
trimestre de 2000, subiu 6,3% no quarto trimestre, para R$ 1,9295.
Em 2001, a moeda americana valorizou-se mais 1,7%, com uma cotação
média de R$ 1,9628 até o dia 08.02.2001. O impacto do câmbio sobre
as despesas financeiras varia de empresa para empresa. De acordo
com analistas, se a companhia se protegeu com aplicações em dólar
ou fez emissões, o efeito sobre o resultado será menor. (Valor
- 12.02.2001)
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2-
Impacto do câmbio é expressivo no setor elétrico
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Segundo analistas, o impacto do câmbio é expressivo no setor
elétrico porque as empresas possuem grande endividamento em moeda
estrangeira. Além disso, nas distribuidoras do Sul e Sudeste,
cerca de um terço da energia comprada é proveniente da binacional
Itaipu, cujos valores são fixados em dólar. A Light, por exemplo,
tinha uma dívida de R$ 5,4 bi até o terceiro trimestre de 2000,
sendo que, deste total, R$ 4,276 bi eram em moeda estrangeira.
Na Eletropaulo, dos R$ 3,010 bi devidos até setembro de 2000,
R$ 1,8 bi era em dólares. (Valor - 12.02.2001)
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3-
Eletrobrás deve ser favorecida pelo câmbio
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A Eletrobrás está numa situação diferente da maioria das companhias
do setor, no que se refere ao impacto do câmbio sobre seu endividamento.
Embora suas dívidas em dólares somassem R$ 3 bi até o terceiro
trimestre de 2000, a empresa, que comercializa a energia de Itaipu,
também recebe na mesma moeda uma parte do que vende às distribuidoras.
Até setembro de 2000, a empresa tinha receber R$ 26 bi, dos quais
R$ 12,9 bi em moeda americana. A companhia, portanto, deve ser
favorecida pelo câmbio. (Valor - 12.02.2001)
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1-
Indefinição do governo adia investimentos em termelétrica
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A demora do Governo em negociar com geradoras e distribuidoras
um novo modelo de cobrança de tarifas de energia térmica já provoca
o adiamento de novos investimentos. Empresas como a Tractebel,
a Cataguazes-Leopoldina e a Perez Companq são algumas das que
consideram as condições atuais insatisfatórias e aguardam definições
para iniciar novos projetos. O principal problema do modelo vigente,
segundo as empresas, é o risco cambial. Afinal, o preço do gás
sofre as oscilações do mercado internacional e é cotado em dólar,
enquanto o valor pago pelo consumidor de energia é tabelado, tendo
como referência para o reajuste a variação do IGP-M. "Não é fácil
transformar um modelo estatal num modelo privado, é natural que
haja certa demora nas definições. Os agentes precisam sentar e
negociar. Enquanto isso não acontecer, não haverá novos empreendimentos",
afirma Gil Maranhão Neto, diretor da Tractebel. (Jornal do Commercio
- 12.02.2001)
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2-
Aneel registra oito termelétricas do interior de SP
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Oito usinas termelétricas do interior de São Paulo foram registrada
pela Aneel. As térmicas são de propriedade de empresas privadas
do ramo de bebidas destiladas, caracterizadas, a partir de agora,
como produtoras independentes. As empresas e suas respecticas
usinas são: Bom Retiro, com três unidades de 1.200 kW (em Capivari);
Conquista, com uma uniadade de 440 kW (em Palmital); Destil, com
uma unidade de 1.200 kW e outra de 800 kW (em Marapoama); Santa
Fany, com uma unidade de 1.200 kW (em Regente Feijó); Pioneiros,
com três unidades de 1.200 kW (em Sud Mennucci;. Sobar, com três
unidades de 1.200 kW e uma de 264 kW (em Espírito Santo do Turvo);
Alcomira, com duas unidades de 1.200 kW (em Mirandópolis) e Londra,
com uma unidade de 1.200 kW (em Itaí). (Canal Energia - 09.02.2001)
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3-
EDP financia usina termoelétrica na Bahia
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A EDP estará financiando, através da Energen, 80% da Usina de
Co-Geração de Camaçari, situada no Pólo Petroquímico Camaçari,
na Bahia. A central termoelétrica terá investimentos de US$ 60
mi e capacidade total de 56,4 MW de energia elétrica e 125 t/h
de vapor, usando como combustível o gás natural fornecido pelos
poços explorados na região da Bahia. A Petrobras participa do
empreendimento, com 20% dos investimentos. A FAFEN Energia é constituída
pela Petrobras e pela Energen e tem por finalidade o fornecimento
garantido de energia elétrica e vapor para a fábrica da FAFEN
- Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados, empresa da Petrobras.
A central deve ficar pronta até o final de 2001 e será uma das
primeiras a entrar em operação dentro do PPT. (Energy Bureau -
12.02.2001)
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4-
Comgás amplia a distribuição de gás natural no interior de SP
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A partir de abril de 2001, indústrias instaladas em Paulínia,
Jaguariúna e Mogi-Guaçu, no interior de São Paulo, começam a receber
o gás natural proveniente do gasoduto Brasil-Bolívia em continuidade
ao programa de distribuição iniciado pela Comgás em novembro de
1999. A empresa pretende ampliar em 600 km a rede de distribuição
no estado, somando 3 mil km de extensão, e aumentar em 62% o fornecimento
do produto na região metropolitana, Baixada Santista, Planalto
Paulista e Vale do Paraíba. A estimativa é de somar 1,348 bilhão
de metros cúbicos até dezembro de 2001. Os investimentos da Comgás,
destinados basicamente à expansão da rede de distribuição, devem
se situar em R$ 250 mi em 2001. (Gazeta Mercantil - 12.02.2001)
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1-
EDP deve ficar com a Hidrocantábrico
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A EDP é a provável vencedora da disputa na compra da Hidrocantábrico
(HC), segundo fontes da Bolsa de Madrid. Isso se deve ao fato
da EDP já ter garantido o apoio da TXU e da Cajastur, que possuem
35% da HC. A RWE, outra concorrente, apesar de possuir apoio dos
executivos da empresa, pode não ter tempo para ter sua proposta
aprovada, enquanto a Ferroatlântico, possuidora da maior proposta,
tem um acordo com a EnBW, cujo 25% do capital é da francesa EDF,
que daria à alemã 50% do seu capital caso seja concretizado o
negócio. Entretanto, ao governo espanhol não agrada que empresas
estatais estrangeiras entrem em seu mercado, o que inviabiliza
a Ferroatlântico e dificulta um pouco a negociação com a EDP,
pois ela necessitaria de autorização governamental para possuir
mais de 3% da HC. Esse problema seria contornado com a privatização
da empresa portuguesa, que já foi anunciada pelo governo luso
para 2002. (Semanário Econômico - PT - 12.02.2001)
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2-
E.ON precisa de apoio de maioria acionista para comprar Iberdrola
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O grupo E.ON vai precisar do apoio de grande parte dos acionistas
se quiser comprar a Iberdrola. Qualquer empresa que tentar adquirir
a Iberdrola terá dificuldades, devido ao fato de que o direito
a voto é limitado a 10% e para refazer esse item do estatuto,
o interessado terá que negociar com os acionistas. Entre eles
estão os bancos BBVA e BBK, que juntos possuem 17,5 % da empresa
e, portanto, têm papel decisivo em qualquer negociação. Até o
dia 08.02.2001, a Eon ainda não havia feito nenhum contato com
os acionistas, mas comunicou a CNVM espanhola que pretende fazer
investimentos no país. Até o momento, os bancos ainda não possuem
estratégia conhecida, já que vetaram a união da Iberdrola com
a Endesa, pois achavam que havia opções que valorizariam mais
a empresa, como a integração com a Gás Natural. A Repsol já afirmou
não ter interesse no negócio, enquanto as americanas Enron e AES
Corporation são outras possíveis candidatas. (Semanário Econômico
- PT - 12.02.2001)
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3-
Califórnia busca saída para crise energética
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O governador da Califórnia, Gray Davis, estabeleceu o dia 12.02.2001
como o prazo final para o decreto de uma legislação destinada
a revitalizar a Pacific Gas & Electric, da PG&E Corp., e a Southern
California Edison, da Edison International. As companhias estão
sufocadas sob dívidas no valor de US$ 11,5 bi, acumuladas durante
a desregulamentação da indústria de serviços de eletricidade californiana.
Davis acredita que o Estado deve fazer alguma coisa para levar
as companhias ao que chama de "viabilidade financeira", em troca
de uma participação acionária do Estado nos negócios. Essa participação
pode ir de encontro à constituição californiana, que, no Artigo
16, Seção 6, afirma que o Legislativo "não tem o poder de autorizar
o Estado, ou qualquer subdivisão política, a fazer subscrição
de ações ou tornar-se acionista de qualquer corporação". (Jornal
do Commercio - 12.02.2001)
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4-
Repsol YPF tem lucro aproximado de US$ 2,295 bi em 2000
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A hispano-argentina Repsol YPF obteve um lucro líquido de cerca
de US$ 2,295 bi no ano 2000, o que representou um aumento de 147%
em relação a 1999. Nos três primeiros trimestres de 2000 o lucro
líquido aumentou 217% até alcançar cerca de US$ 1,627 bi devido
à alta do petróleo no mercado mundial. O quarto trimestre teve
um desempenho inferior devido à queda do preço do petróleo e devido
à crise argentina. Especialistas destacam a importância da exploração
e distribuição petrolífera nas contas da empresa, o que, juntamente
com a política de investimentos agressiva faz com que a Repsol-YPF
seja mais vulnerável a mudanças no preço do petróleo. Além deste
produto, os analistas esperam que os resultados reflitam o crescimento
da divisão de gás, enquanto as de refino devem cair. Pode haver
melhorias na América Latina, mas na Espanha não se espera resultados
muito positivos. Os resultados serão divulgados oficialmente no
dia 15.02.2001. (EP/AFP - 12.02.2001)
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5-
Equador irá privatizar seis geradoras em 2001
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O conselheiro do comitê equatoriano de privatização da Conam,
Marcos Varea, afirmou que seis geradoras e uma companhia de transmissão
estatais equatorianas serão privatizadas assim que as 18 distribuidoras
estatais sejam transferidas ao setor privado. "Nós pretendemos
privatizar as geradoras e a companhia de transmissão três ou quatro
meses depois da venda do controle das distribuidoras, o que deve
ocorrer em junho ou julho de 2001". As seis geradoras, três hidroelétricas
e três termoelétricas, tem 1.636 MW de capacidade instalada. (BNAmericas
- 12.02.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando
Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa,
Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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