1-
Venda de Furnas será pulverizada e sai em 2001
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O presidente da Eletrobrás, Firmino Sampaio, confirmou, dia 06.02.2001,que
Furnas será vendida de forma pulverizada ainda em 2001. Ele previu
que, se o governo conseguir definir a modelagem de venda até março
haverá tempo hábil para realizar a venda da subsidiária ainda
em 2001. Isso porque são necessários cerca de nove meses para
tomar todas as providencia relativa à privatização: a contratação
de consultorias e confecção do edital de vendas. A questão é saber
se o governo vai optar por dividir os ativos de transmissão e
geração para promover a venda. Sampaio afirmou que até o momento
a única definição é que a venda de Furnas será feita de forma
pulverizada, junto ao público. O presidente da Eletrobrás também
informou que Furnas já lançou licitação para contratar uma empresa
que fará adequação da subsidiária às normas contábeis dos Estados
Unidos, visando a sua privatização. (Valor - 07.02.2001)
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2-
Aneel fixa valor das cotas da Conta Consumo Combustível para 2001
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A Aneel fixou os valores das cotas anuais da conta de consumo
de combustíveis (CCC) a serem recolhidas mensalmente pelas distribuidoras
de energia elétrica. Para o cálculo das cotas anuais de 2001,
a Aneel considerou o cenário que projeta uma queda média nos preços
dos combustíveis da ordem de 8,78% em relação aos preços praticados
em dezembro de 2000. O atual montante global da Conta CCC para
2001 manteve-se no mesmo patamar fixado para 2000, ou seja, da
ordem de R$1.996 mi. As cotas da CCC poderão ser revistas em abril,
quando termina o período de chuvas, possibilitando a reavaliação
do custo dos combustíveis e dos volumes de geração térmica e hidráulica
para 2001. (Aneel - 07.02.2001)
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3-
Distribuidoras vão à Justiça por reajuste
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As distribuidoras de energia elétrica vão à Justiça pedir reajuste
de tarifas entre 7% e 10% para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Desde o final de 2000, as empresas pedem à Aneel o aumento, que
tem sido negado. O reajuste pedido pelas empresas de distribuição
seria dado independentemente dos reajustes anuais. Elas alegam
que houve aumento de custos na energia comprada da usina de Itaipu,
com preço vinculado ao dólar, e que, por isso, estariam em desequilíbrio
econômico-financeiro. A alegação das distribuidoras é que o reajuste
extraordinário por esse motivo está previsto nos contratos. (Folha
- 07.02.2001)
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4-
Aneel promove fórum sobre relações com os consumidores
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Do dia 07.02.2001 até o dia 09.02.2001, a Aneel promove o Fórum
de comunicação com o cidadão: a Aneel e os agentes reguladores.
No evento, os representantes das 64 concessionárias do país vão
discutir alternativas para tornar a relação com os consumidores
mais clara e eficiente. O encontro será realizado no auditório
da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos da Universidade
de Brasília. Na abertura do evento, estarão presentes os ministros
de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, de Comunicação de Governo,
Andrea Matarazzo, e o diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda
Abdo. (Canal Energia - 06.02.2001)
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5-
Inmetro e Aneel fiscalizarão relógios de luz em casas do Rio
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Fiscais do Inmetro e da Aneel começam, dia 07.02.2001, a aferição
dos relógios de luz na região central e nos subúrbios do Rio de
Janeiro. O primeiro bairro a ser visitado pelos fiscais, a partir
das 9h, será o de Irajá, na Zona Norte da cidade. Segundo a Aneel,
a medição correta dos relógios de luz é uma forma de garantir
aos consumidores que as faturas emitidas pela distribuidoras correspondem
ao consumo real das residências. A fiscalização iniciou-se no
final de janeiro de 2001, com a verificação de mil relógios de
luz em casas de cidades do interior do Rio. A partir de abril
os fiscais passarão a percorrer residências de outras localidades
do país. A divulgação dos resultados da aferição dos relógios
será feita no final do processo de fiscalização. (Agência JB -
06.02.2001)
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O Diretor Financeiro e de Relações com Inverstidores da EMAE,
Antonio Carlos Thyse de Azevedo, esclareceu à equipe Eletrobrás-UFRJ,
que a notícia publicada pelo Jornal do Commercio e editada pelo
IFE, no dia 05.02.2001, sobre a cisão da EMAE é falsa. De acordo
com a EMAE, "todas as noticias sobre cisão e incorporação da Empresa
não passam de mera especulação, sem qualquer fundamento". (EMAE
- 07.02.2001)
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2-
Copel será vendida inteira em leilão no segundo semestre
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A Copel será privatizada inteira em leilão, que será realizado
provavelmente entre setembro e outubro de 2001, disse, dia 06.02.2001,
o presidente da companhia. "A idéia é privatizar como um bloco,
com geração, transmissão, distribuição e área de telecomunicações.
Isso vai otimizar o valor da companhia", disse o presidente da
Copel, Ingo Hubert. Ele afirmou que o processo de privatização
está dentro do prazo previsto e garantiu que a venda da empresa
será feita em 2001. (Reuters - 06.02.2001)
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1-
Setor elétrico se interessa por emissão de debêntures
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As empresas do setor elétrico começam o ano de 2001 com forte
interesse na emissão de debêntures. Dados da CVM indicam que pelo
menos quatro companhias têm intenção de colocar papéis no mercado
local, um volume financeiro de R$ 1,09 bi, próximo ao total de
R$ 1,4 bi captado pelo setor em 2000. Uma nova colocação que será
enviada para a autarquia nos próximos dias vai quase igualar esse
montante. A atratividade pelo mercado local deve-se, principalmente,
aos prazos mais longos de captação, que em alguns casos, já chega
a cinco anos e à queda dos custos, proporcionada principalmente
pela redução da Selic. Analistas esperam que energia estará entre
os maiores emissores de debêntures em 2001, assim como o setor
de telecomunicação. Em 2000, o setor elétrico foi o segundo com
maior volume de emissões na CVM, atrás somente de telecomunicação.
Os R$ 1,4 bi captados representaram participação de 17%. Em 1999,
o setor correspondeu a 29% do total de debêntures emitidas e em
2001 a expectativa é de que alcance 20%. (Valor - 07.02.2001)
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2-
Empresas optam por reduzir as dívidas contraídas no exterior
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Empresas que costumavam emitir no mercado externo têm dado preferência
pela dívida em reais, contraída por meio de debêntures. Algumas
companhias citam como um dos motivos as graves perdas com a desvalorização
cambial sofridas no passado, quando o passivo estava, em alguns
casos, concentrado em moeda americana. A emissão de uma debênture
pode ter custo mais baixo que a colocação de um eurobônus no mercado
externo. Ainda é possível, internamente, captar em prazos de até
cinco anos, enquanto as empresas brasileiras estão só agora começando
a realizar operações de três anos no exterior. Esses dois fatores
têm levado à preferência por emissões domésticas. (Valor - 07.02.2001)
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3-
Energia Paulista emitirá R$ 442 mi em debêntures
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A Energia Paulista Participações, empresa do grupo AES, pretende
emitir R$ 442,526 mi em debêntures simples, enviando a proposta
à CVM. A proposta da empresa prevê a emissão de quatro séries
de debêntures. Serão colocados 13.592.366 papéis na primeira série
e 15.534.133 na segunda série, com preço unitário de R$ 12,50
em ambas as séries. A terceira emissão contará com 4.881.011 debêntures
e a última será composta por 5.578.298 debêntures, essas últimas
com preço de R$ 7,50 a unidade. O líder da operação é o Banco
Brascan. (Infoenergia - 06.02.2001)
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4-
Cesp conclui operação para lançamento de US$ 300 mi em eurobônus
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A WestLB e o banco Finantia anunciaram, no dia 02.02.2001, a
conclusão da operação de emissão de US$ 300 mi em eurobônus com
vencimento de três anos da Cesp. Os papéis devem ser emitidos
ainda em fevereiro de 2001, mas a Companhia deve iniciar um roadshow
por países da Europa e Estados Unidos. A operação faz parte do
programa da Companhia, que pretende lançar no mercado o equivalente
a US$ 700 mi. (Infoenergia - 06.02.2001)
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5-
Eletropaulo vai captar mais US$ 100 mi
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A Eletropaulo Metropolitana está finalizando um empréstimo de
US$ 100 mi, com prazo de 3 anos, para fazer frente a um vencimento
de US$ 50 mi em fevereiro de 2001 e também para reduzir os custos
de seu passivo, aproveitando as melhores condições do mercado
externo. O empréstimo, que está sendo coordenado pelo banco Itaú,
será dividido em duas tranches (parcelas), de US$ 50 mi cada uma.
A Eletropaulo vai pagar a taxa Libor (do mercado interbancário
londrino) mais um "spread" (prêmio), que deve ficar próximo ao
rendimento que oferece o bônus soberno Brasil 04, que dia 05.02.2001
girou entre 9,40% e 9,50% a.a.. Somente este ano, a companhia
já captou US$ 450 mi em duas operações - um empréstimo sindicalizado
de US$ 350 mi e o lançamento de US$ 100 mi em "commercial paper"
no mercado europeu (Euro CP). (Gazeta Mercantil - 06.02.2001)
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1-
Iberdrola disputa gás de SP
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A Iberdrola busca acordo com outra espanhola, a Gas Natural,
visando uma parceria na distribuição de gás canalizado na região
de Sorocaba, interior de São Paulo. Antes da tentativa de união
com a Endesa, a Iberdrola recebeu proposta de compra pela Gas
Natural, cujo principal acionista é a Repsol-YPF. Os valores percentuais
de participação da Iberdrola na área de gás paulista ainda não
foram definidos, a empresa entrará com uma participação minoritária
e a operação continuará a cargo da Gas Natural, seguindo os mesmos
moldes da parceria que as duas já possuem no mercado do Rio de
Janeiro. Na CEG, a Iberdrola detém 9,87% do capital e a Gas Natural
é a operadora, com 18,8% do total. (Valor - 07.02.2001)
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2-
Gas Natural calcula crescimento de demanda por gás no interior
de SP
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A Gas Natural arrematou, em 2000, a última das três áreas da
antiga estatal Comgás, licitadas pelo governo paulista. Pagou
R$ 533,8 mi, com ágio de 462%. Com a concessão, na região de Sorocaba,
a Gas Natural calcula que aumentará o número de consumidores dos
atuais 580 mil para 800 mil. Na região existem pelo menos 150
empresas interessadas no gás. O volume de investimentos previstos
é de R$ 100 mi em cinco anos e R$ 400 mi em até dez anos. Está
prevista também a construção de uma termelétrica na área de concessão,
que terá potência instalada entre 900 MW e 1000 MW. (Valor - 07.02.2001)
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3-
Gás Natural toma lugar do GLP
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O gás natural aos poucos já está dominando mercados industriais
e comerciais antes atendidos pelo GLP. Com a construção de gasodutos,
as distribuidoras de GLP nem querem dimensionar os estragos."Na
linha de gasoduto já estamos perdendo pesado a uns quatro ou cinco
meses", admite Ueze Zahran, diretor-presidente da Copagás. O diretor-financeiro
do grupo Ultra, Fábio Schvarstman, também admite a perda de clientes
para a Congás, distribuidora de gás natural no estado de São Paulo.
Mas segundo o diretor de marketing da Minasgás, Rubem Mesquita,
o gás natural vai chegar mais forte aos grandes consumidores,
como as térmicas, mas vai criar um cultura do gás, abrindo um
mercado para o GLP. (Valor - 06.02.2001)
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4-
GLP busca novas alternativas
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Com a chegada do gás natural, as distribuidoras de GLP buscam
novos mercados, perdidos pelo novo combustível. A Minasgás, da
holandesa SHV, Ultragaz, do grupo Ultra, e Copagás, do grupo paulista
Zahran, acreditam que a venda à granel pode resolver o problema,
além disso, tentam desenvolver novos mercados, incluindo vendas
ao exterior. A Ultragaz espera investir em mercados sul-americano,
sobretudo na Argentina e Uruguai. Nenhuma dessas empresas acredita
em redução no volume total de vendas de GLP, hoje em 7 milhões
de toneladas por ano. Elas prevêem um crescimento de 4% ao ano,
impulsionados pela busca de áreas não atendidas pelo gás natural.
Parte desse aumento virá no setor de vendas à granel, onde em
troca do tanque, a empresa ganha a fidelidade do cliente em longos
contratos. (Valor - 06.02.2001)
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5-
Repsol YPF e Petróleos da Venezuela assinam acordo de produção
de gás
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A companhia energética Repsol YPF e a estatal Petróleos da Venezuela
(PDVSA) assinaram um acordo de produção de gás no campo Quiriquire,
na Venezuela, que permitirá a exploração de 7,6 milhões de metros
cúbicos de gás por dia até o ano 2013. A empresa, derivada da
fusão da espanhola Repsol com a argentina Jazidas Petrolíferas
Ficais, informou em um comunicado que será construído um gasoduto
de 50 km, que chegará até as instalações da PDVSA, situadas em
Jusepín, no Estado venezuelano de Monagas. A assinatura deste
acordo permitirá o aumento das reservas de Repsol em 145 milhões
de barris equivalentes de petróleo, e sua duração coincide com
a finalização do convênio para explorar o Bloco Quiriquire, prevista
para 2013. (Notimex - 06.02.2001)
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6-
Indústria de petróleo e gás pensa em comércio via Internet
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A indústria brasileira de petróleo e gás começa a pensar em comercialização
pela Internet. Projeções indicam, em 2004, esse mercado que poderá
atingir US$ 1 tri. Desse montante US$ 216,8 bi deverão ser em
transações B2B e a contribuição brasileira poderá ser de US$ 7
bi. O setor tem se recuperado principalmente por iniciativas da
Petrobras e Grupo Ipiranga. Com US$ 1 mi de investimento a Petrobras,
em parceria com o Petrocom (site controlado pela Texaco e Chevron),
criou o "canal cliente" para integrar a empresa com toda a sua
rede de clientes. Criou também um portal para realização de compras
do setor de petróleo e gás do Brasil. O setor só não começou a
investir antes no e-commerce pois ainda há uma forte resistência
cultural na indústria. A Shell Brasil também começou a trabalhar
nesse sentido. (Valor - 06.02.2001)
Índice
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1-
Crise da California influencia política energética do México
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O governo mexicano convenceu a oposição política a modificar
as leis energéticas do país, com um pacote incluindo propostas
de leis regulamentadoras que devem ser debatidas durante o recesso
de verão para uma votação em setembro de 2001. No México, o setor
foi estatizado e, seguindo a Constituição mexicana, somente as
empresas de controle estatal podem distribuir energia e fornecer
serviços públicos. A atual escassez de energia na Califórnia,
aumentou as preocupações com uma desregulamentação malfeita no
México. O objetivo da reforma é incentivar mais investimentos
privados na geração de energia com a revogação de restrições constitucionais
à venda de energia elétrica. Os atuais ativos estatais no setor
de energia não serão privatizados, disse Mourino, presidente da
comissão energética do Congresso. (Gazeta Mercantil - 05.02.2001)
Índice
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2-
Comissão Federal dos EUA critica controle de preços
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Um relatório enviado pela Comissão Federal de Regulamentação
de Energia dos EUA (Ferc, sigla em inglês) aos governadores representantes
dos estados do Oeste do país conclui que os limites impostos aos
preços da energia no atacado, na Califórnia, no ano 2000, pioraram
a escassez dos fornecimentos na região. O relatório também critica
severamente a reação do governo de Sacramento à situação de emergência
de energia elétrica do verão passado (julho-agosto), deprimindo
artificialmente os preços. Também descarta os limites regionais
aos preços de energia no atacado como uma solução para os freqüentes
problemas de preço e fornecimento do serviço no Oeste americano.
Segundo o relatório, os contratos futuros de energia com preços
fixos, que foram negados às distribuidoras da Califórnia e são
muito utilizados no resto da região, são um meio mais eficaz de
restringir o risco dos preços nos voláteis mercados à vista. (Gazeta
Mercantil - 05.02.2001)
Índice
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3-
DWR está recebendo propostas para fornecimento de energia elétrica
para Califórnia
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O Departamento de Recursos Hídricos (DWR) da Califórnia voltou
a solicitar, dia 02.02.2001, ofertas para fornecimento de energia
ao estado, por meio de contratos de longo prazo e a preço fixo.
O DWR também informou que limitará suas compras de curto prazo
a um máximo de 5% de carga. O governo estadual, agora intermediário
entre geradoras e duas distribuidoras, tenta aliviar as despesas
fechando contratos de longo prazo e preços fixos no atacado. Inicialmente
pretendia obter contratos por preço não superior a US$ 55 / MWh,
considerado muito baixo pelo mercado. A primeira solicitação de
ofertas do departamento, encerrada na semana passada, gerou propostas
de um preço médio de US$ 69 / MWh, excluindo a energia para "super
picos". O DWR ainda não se decidiu por qualquer das ofertas. O
Departamento anunciou que, pelo novo pedido, as ofertas devem
ser apresentadas até 06.02.2001, e os fornecimentos poderão começar
no dia 09.02.2001. O pagamento será feito por meio de tarifas
e das receitas dos bônus emitidos. (Gazeta Mercantil - 05.02.2001)
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4-
Autorizada a compra da EnBW pela EDF
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A Comissão Européia concedeu, dia 07.02.2001, o aval para a compra
de 25% da elétrica alemã EnBW pela francesa EDF, após as empresas
terem feito as concessões necessárias para que o negócio fosse
aprovado. Ainda assim, Buxelas impôs severas condições à aquisição
para garantir a livre competição no mercado francês. A EnBW é
uma das empresas que tenta comprar a espanhola Hidrocantábrico.
O governo da França foi o mais relutante em abrir seu mercado
a novos competidores. A Comissão européia pressionou-o para que
cumprisse o acordo que determinava dar acesso a pelo menos 30%
do mercado em 2000 e 35% em 2003. As concessões feitas pela EDF
envolvem a mudança de relação com sua única concorrente nacional,
a CNR. Para preservar a concorrência, a primeira terá que vender
à concorrência 5000 MW de sua produção elétrica durante este ano.
(El País - 07.02.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando
Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa,
Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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