1-
BNDES defende uso de recursos do FGTS na privatização de Furnas
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O presidente do BNDES, Francisco Gros, defendeu, dia 05.02.2001,
o uso de recursos do FGTS na privatização de Furnas na venda da
participação minoritária de 32% que o governo ainda detém no capital
da Companhia Vale do Rio Doce. De acordo com Gros, "isso seria
muito importante, mas isso ainda não foi definido pelos gestores
do FGTS". Para Gros, o uso dos recursos do fundo dos trabalhadores
seria importante para que os participantes tivessem outras opções
de investimentos além das ações da Petrobras que foram compradas
em oferta realizada entre julho e agosto do ano passado. O governo
já decidiu que a venda do controle de Furnas será feita em modelo
de oferta pulverizada, favorecendo o uso do FGTS. Gros reafirmou
que o governo pretende vender ainda em 2001 as geradoras de energia
elétrica federais Furnas, Chesf e Eletronorte, mas não deu nenhuma
previsão de datas. Disse apenas que Furnas não irá a leilão antes
do segundo semestre de 2001. (Folha - 06.02.2001)
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2-
Preços dos MAE terão divulgação semanal a partir de julho de 2001
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Os preços da energia comercializada no MAE serão divulgados semanalmente,
a partir de julho de 2001, para todos os submercados - Norte,
Sul, Nordeste e Sudeste-Centro Oeste. Hoje, o anúncio dos valores
acontece uma vez por mês. O projeto já está em fase adiantada
de desenvolvimento na Asmae. A divulgação semanal dos valores
funciona como um passo anterior para a liberação diária dos preços
do MAE. O projeto da Asmae já alinhavou alguns pontos para a liberação
semanal dos valores: os preços serão calculados antecipadamente
para a primeira contabilização, também serão calculados posteriormente
para a segunda contabilização e as distribuidoras poderão fazer
declaração de carga para a primeira contabilização. (Canal Energia
- 05.02.2001)
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1-
Empresas vendedoras de energia formam novo segmento no mercado
brasileiro
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Com a reestruturação do setor de energia brasileiro, surge o
segmento das empresas vendedoras de energia, com a função de intermediar
a compra e venda de energia para consumidores livres e distribuidoras.
Atualmente já estão homologadas na Aneel 27 empresas para um mercado
que deverá movimentar cerca de R$ 5 bi em 2003 e R$10 bi em 2006,
datas marcos do processo de liberação do setor elétrico brasileiro.
Duas são as principais características deste segmento: margens
de lucro muito pequenas; e necessidade das empresas disporem de
ativos firmes para negociar no mercado atacadista. Estas características
indicam uma tendência à verticalização da estrutura produtiva
no setor elétrico: este segmento tende a ser composto por empresas
vinculadas às empresas que já atuam no mercado como geradoras
e/ou distribuidoras. Esta possibilidade, derivada da lógica e
dinâmica competitiva do mercado, coloca em questão dois aspectos.
A possibilidade de formação de oligopólios gerando pressão para
elevação das tarifas. A outra é o estímulo ao aumento da capacidade
geradora para ampliar os ativos destas empresas. Idealmente, estas
possibilidades neutralizariam a elevação das tarifas, mas os fatos
e exemplos da Crise da Califórnia devem servir de base para a
política energética brasileira. (Nuca-IE-UFRJ - 06.02.2001)
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2-
Grupo Norte-americano PSEG entrará como vendedor no mercado brasileiro
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A PSEG, presente hoje no controle da distribuidora Rio Grande
de Energia (RGE) além de desenvolver projeto de uma térmica a
resíduo asfáltico com a Petrobras, trará para o país sua companhia
especializada em venda de energia que já opera nos EUA. Segundo
Luiz Lessa, diretor de desenvolvimento de negócios da companhia,
esta é uma operação fundamental dentro da plataforma de energia
do grupo, que inclui distribuição, geração e venda. Lessa explicou
que a PSEG aproveitará no Brasil a tecnologia que domina em intermediação
de energia nos EUA. (Gazeta Mercantil - 05.02.2001)
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3-
Enron investirá US$ 20 mi por ano em subsidiária para venda de
eletricidade
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A Enron investirá US$ 20 mi por ano na implantação do sistema
gerencial da sua subsidiária para venda de eletricidade. De acordo
vice-presidente da norte-americana Enron no Brasil, João Carlos
Albuquerque, a melhor forma de diminuir os riscos do mercado,
nos primeiros anos de liberalização, é deter ativos próprios de
geração, de forma a dispor de energia para garantir os primeiros
contratos em um cenário de oferta ainda insuficiente de eletricidade.
Albuquerque acredita na alavancagem do mercado quando ocorrer
a redução dos contratos iniciais, em 2003. Mesmo assim, a empresa
já começou a preparar o terreno para protagonizar a verdadeira
batalha prevista para depois de 2006. "A Enron vai dar prioridade
aos ativos que contribuam para viabilizar a subsidiária de venda
de energia da empresa", lembra o executivo. (Gazeta Mercantil
- 05.02.2001)
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4-
A paranaense Tradener prevê participação no atacado de energia
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A primeira empresa a obter o registro da Aneel, a Tradener, que
tem 45% de seu capital controlado pela Copel, espera, até 2006,
responder por cerca de 10% de toda a energia negociada no mercado.
O diretor de Planejamento da Tradener, Fernando Umbria, prevê
crescimento gradual dos negócios até 2006, quando deverão ser
movimentados entre US$ 10 bi e US$ 12 bi. Em 2000, calcula o executivo,
o ainda incipiente mercado de venda de energia movimentou cerca
de US$ 400 mi nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste mesmas regiões,
responsáveis por cerca de 75% de todo volume negociado de energia.
Para 2001, a Tradener espera que o sistema nas mesmas regiões
movimente cerca de US$ 2 bi. (Gazeta Mercantil - 05.02.2001)
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5-
El Paso fortalece presença no Brasil
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A aquisição da Coastal Corporation pela El Paso Energy, anunciada
no dia 29.01.2001, resultou em uma companhia com valor de mercado
estimado em US$ 50 bi. Essa aquisição poderá fortalecer a posição
do grupo no Brasil, onde opera desde 1997, com quatro usinas próprias
e outra em parceira que juntas têm capacidade de gerar 451 MW
de energia. Já a Coastal participa de consórcios para exploração
de blocos na Bahia, em parcerias com a Petrobras, Unocal e a brasileira
Ipiranga. Mas é na geração de energia que o novo grupo tem maior
presença no Brasil. A El Paso prevê investimentos de aproximadamente
US$ 1,7 bi, desde sua chegada ao Brasil, até 2002. Atualmente
a El Paso Energy está investindo na construção de três usinas
movidas a gás natural: a Macaé Merchant (no Rio), com capacidade
de 700 MW; a térmica de Araucária (Paraná), com capacidade de
470 MW; e a Termonorte Catarinense, com capacidade de 300 MW.
As duas últimas estão incluídas no PPT do Ministério de Minas
e Enegia. Juntas, elas terão capacidade de geração próxima a 1.500
MW. (Valor - 06.02.2001)
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6-
Consumo de energia cresceu 6,6% no Paraná
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O consumo de energia elétrica no Paraná cresceu 6,6% no ano de
2000, um acréscimo de 1 milhão de MWh de eletricidade. O aumento
foi influenciado pela indústria e comércio onde o consumo adicional
de energia elétrica atingiu patamares de 9,9% e 7,5% respectivamente.
Os dois setores absorvem 56,6% de toda eletricidade comercializada
diretamente pela Copel. O consumo residencial registrou aumento
de 3,3%, praticamente acompanhando os 3,1% de acréscimo no número
de ligações (66 mil novos domicílios passaram a ser atendidos
pela concessionária). A zona rural fechou o ano com elevação de
4,3% sobre o consumo apurado em 1999. (Gazeta do Povo - PR - 06.02.2001)
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7-
Cemig não informa reajuste a mais de 700 mil consumidores
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Mais de 700 mil domicílios atendidos pela Cemig tiveram as contas
reajustadas a partir da segunda semana de fevereiro de 2001 em
função da reclassificação dos consumidores, que retira desses
usuários os subsídios anteriormente aplicados pela estatal. Perderam
os subsídios os consumidores que gastam entre 30 KW/h e 129 KW/h.
A Cemig, porém, não disponibilizou o índice de reajuste. De acordo
com o gerente de Planejamento Comercial da companhia, Antônio
Jorge Macedo da Cunha, somente em março de 2001 os consumidores
terão conhecimento do percentual de aumento na conta. Segundo
ele, 1.364.965 consumidores, 33% do total, que gastam até 29 KW/h,
continuam tendo subsídios. (Estado de Minas - 06.02.2001)
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1-
Empréstimos tem prazos mais longos
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Desde o ano 2000 que as operações de crédito de prazo médio para
as empresas vêm aumentando. Segundo estudo do BBV Banco, o prazo
saiu de 84,41 dias corridos na média para 95,8 dias. As linhas
que mais alongaram prazos foram as de aquisição de bens que saltaram
de 273,3 dias corridos para 362,2 dias. Tudo isso, segundo analistas,
se deve a queda das margens de lucro, que fazem com que os bancos
aceitem emprestar a prazos maiores. Para as empresas, isso facilita
a uma melhor adaptação do fluxo de caixa para o pagamento de dívidas.
Além disso, as grandes empresas continuam sendo as que têm acesso
mais fácil às linhas de longo prazo e as pequenas continuam operando
linhas mais curtas como a de desconto de recebíveis. (Gazeta Mercantil
- 05.02.2001)
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1-
Ministro inaugura segunda unidade de térmica no Rio Grande do
Norte
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No dia 05.02.2001, o ministro das Minas e Energia, Rodolpho Tourinho,
inaugura a segunda Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN-2)
em Guamaré, no Rio Grande de Norte, além de visitar as obras do
CDA (Centro de Defesa Ambiental). Segundo o Ministério das Minas
e Energia, cerca de R$ 880 mi serão aplicados em energia no estado
até 2005. Iniciada em 1998, a construção e montagem da nova unidade
consumiu investimentos de R$ 204 mi para o aproveitamento de gás
natural a partir do desenvolvimento dos campos de Pescada e Arabaiana.
Desde 1997, foram investidos no Rio Grande do Norte cerca de R$
1,3 bi em projetos relacionados a gás natural e unidades da Petrobrás.
O gás natural produzido no Rio Grande do Norte é considerado fundamental
para implementação do PPT em todo Nordeste. No estado serão implantados
ainda a Termoaçu, com capacidade de 325 MW na primeira fase, e
479 MW no total. A usina, prevista para entrar em operação em
2003, conta com investimentos de R$ 540 mi. (Canal Energia - 05.02.2001)
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2-
Começam obras da termelétrica de Camaçari
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O ministro das Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, e o presidente
da Petrobrás, Philippe Reischstul, anunciam, dia 06.02.2001, em
Salvador, o início das obras de construção da primeira usina termelétrica
da Bahia, que vai abastecer a Fafen, Fábrica de Fertilizantes
Nitrogenados do Pólo Petroquímico de Camaçari. A usina, de 58
MW de potência, vai usar o gás natural como combustível, e gerar
152 toneladas/hora de vapor. O obra custará R$ 125 mi e ser concluída
até o fim de 2001. O projeto é uma parceria entre a Petrobrás
e a EDP. (Correio da Bahia - 06.02.2001)
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3-
Ultragaz quer manter mercado do GLP e conquistar fatias da eletricidade
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A Ultragaz, subsidiária integral do Grupo Ultra, começou, dia
05.02.2001, uma ofensiva para não deixar que o gás natural devore
fatias do mercado residencial abastecido com Gás Liquefeito de
Petróleo (GLP) e para que o insumo passe a ser visto como uma
alternativa energética para além do fogão, substituindo a energia
elétrica. "Qualquer companhia de gás natural vai querer conquistar
fatias do nosso mercado", admitiu o gerente de Tecnologia e Aplicações
da Ultragaz, Wagner Daraia. A fatia da Ultragaz, de 100 mil t/mês
ou 1,320 milhão t/ano de gás, rendeu R$ 907 mi em 2000. Segundo
estima Daraia, em 2000 o crescimento em volume de vendas será
de 4%, previsão anual mantida para o próximos triênio. A estratégia
da Ultragaz para não perder mercado e, ao mesmo tempo conquistar
novos nichos prevê a instalação de gás canalizado em casas e prédios
de apartamentos desde o desenho da planta. (Terra - 05.02.2001)
Índice
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1-
Endesa e Iberdrola desistem da fusão
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A Endesa e a Iberdrola desistiram, dia 05.02.2001, da fusão que
estavam negociando há cerca de sete meses devido às condições
impostas pelo governo espanhol para aprovar o negócio. Reunidos
para estudar as condições impostas pelo governo espanhol ao projeto,
os conselhos de administração de ambos os grupos decidiram por
unanimidade renunciar à fusão. A decisão foi registrada num comunicado
conjunto, publicado pela CNMV. Em entrevista, os presidentes declararam
que respeitavam a medida do Poder executivo, mas que a consideram
absurda, pois desvirtua o sentido econômico e estratégico da operação.
(El País e JB - 06.02.2001)
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2-
Condições impostas pelo governo afetaram o projeto de fusão
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Os presidentes da Endesa e da Iberdrola afirmaram, dia 05.02.2001,
que as condições impostas pelo governo, apesar de zelarem pela
competição, afetam muito o projeto de fusão, pois dificultam a
rentabilidade dos desinvestimentos e o plano de expansão desenvolvido.
As razões, de maneira resumida, são as seguintes: o governo teria
um controle muito grande sobre o processo de desinvestimento e
tutelaria o desenvolvimento da nova empresa, cujos planos de expansão
teriam que ser modificados e as cotas de participação impostas
(42% da geração, 48% da distribuição e 40% da comercialização)
reduziriam muito a economia de custos proporcionada pela fusão.
Uma das mais importantes, entretanto, foi ter que abrir mão dos
descontos governamentais na venda dos ativos. Essa condição faria
o saldo da venda chegar a quase zero. Foram levadas em conta ainda
informes internacionais, como da JP Morgan, que desaconselhavam
a fusão tanto no aspecto financeiro como no jurídico. Segundo
o presidente da Endesa, a decisão de não seguir adiante foi uma
resposta aos que viam a união como um fato político e não empresarial
e não constitui um desafio ao governo espanhol. (El País - 06.02.2001)
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3-
Mercado recebe bem a ruptura da fusão Endesa-Iberdrola
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Analistas e investidores receberam com otimismo a ruptura do
processo de fusão entre a Endesa e a Iberdrola. Os especialistas
consideram que a negativa dos conselhos de administração a continuar
com a união das duas elétricas espanholas abre novas possibilidades
de negócio para ambas empresas. Os investidores haviam se mostrado
desfavoráveis a operação de troca de ações proposta na fusão,
a considerar que era prejudicial para os acionistas da Iberdrola.
(El Mundo - 06.02.2001)
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4-
EDP reavalia parceria com Iberdrola
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A parceria entre a EDP e a Iberdrola terá que ser repensada,
à luz da ruptura da fusão entre a elétrica espanhola e a Endesa.
Quem o admite são fontes da própria EDP, já que foram eliminados
os pressupostos que fundamentaram o divórcio em Portugal: a existência
do projeto de fusão espanhol. A solução para crescer no mercado
ibérico foi a compra de ativos através da Hidrocantábrico, sobre
a qual a EDP lançou uma OPA considerada cara pela maioria dos
analistas. Com aquela hipótese de expansão fracassada, resta à
EDP uma quota de mercado de 19%, se conseguir obter a luz verde
do Executivo de Madrid para a Hidrocantábrico. (Semanário Econômico
- PT - 06.02.2001)
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5-
Governador da Califórnia sanciona lei para compra de energia elétrica
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O governador da Califórnia, Gray Davis, sancionou, no dia 01.02.2001,
uma lei que autoriza o Departamento estadual de Recursos Hídricos
(DWR, sigla em inglês) a firmar contratos de longo prazo de compra
de energia elétrica. O governo californiano emitirá bônus da receita
no montante de US$ 10 bi para financiar compras de energia no
atacado como parte do pacote legislativo. A lei destina ainda,
em caráter de empréstimo, US$ 500 mi do fundo geral do Estado
ao DWR para a compra de energia até a assinatura dos contratos
de longo prazo. Além disso, o aumento temporário das tarifas de
9% a 15%, aprovado pela Comissão de Empresas de Serviços Públicos
da Califórnia para a PG&E e pela SoCal Ed, agora vai tornar-se
permanente. Durante quase três semanas, o governo comprou toda
a energia no volátil mercado a vista, desembolsando mais de US$
40 mi por dia para manter as luzes acesas. (Gazeta Mercantil -
05.02.2001)
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6-
Nova lei elimina a possibilidade de escolha do consumidor na Califórnia
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A nova lei sancionada pelo governador da Califórnia elimina a
possibilidade de escolha do consumidor, que era o ponto forte
da histórica lei estadual sobre desregulamentação, de 1996. Segundo
esta legislação, os clientes tinham a possibilidade de optar por
tarifas mais baratas de fornecimento de energia por um determinado
período de anos, assinando os serviços de uma fornecedora direta,
como a Enron Corp., em vez da PG&E, da SoCal Ed ou da SDG&E. Entretanto,
de acordo com a legislação, os clientes residenciais que consomem
menos de 130% da média utilizada em um domicílio não serão obrigados
a pagar o aumento das tarifas de energia elétrica. (Gazeta Mercantil
- 05.02.2001)
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7-
Deputados californianos preparam projeto de lei para auxiliar
distribuidoras
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Os deputados estaduais da Califórnia tentarão preparar um projeto
de lei que permita às duas maiores distribuidoras do estado recuperar
bilhões de dólares para cobrir custos com energia, que não puderam
pagar devido a uma arrecadação insuficiente, devendo as empresas
ceder, em troca, uma participação acionária ao Estado. (Gazeta
Mercantil - 05.02.2001)
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8-
Califórnia ativará usinas energéticas para evitar novas crises
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O estado da Califórnia anunciou que planeja ativar dezenas de
usinas energéticas nos próximos dois anos para garantir o abastecimento
de 50 mil MWs ao Estado, que entrou na quarta semana consecutiva
de máxima emergência energética. Após a negativa do secretário
americano da Energia, Spencer Abrahams, de impor um preço máximo
à energia na região oeste dos Estados Unidos, a Comissão de Energia
da Califórnia divulgou, dia 05.02.2001, seu novo plano estratégico.
A porta-voz da Comissão, Claudia Chandler, informou que a Califórnia
está construindo no momento seis usinas geradoras, trabalha para
reativar outras nove e concedeu permissões para a construção de
mais 12. (Notimex - 05.02.2001)
Índice
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9-
Califórnia ativará usinas energéticas para evitar novas crises
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O fornecimento de energia elétrica continua instável na Califórnia,
o que está afetando a atividade econômica no estado e no país.
"A economia da Califórnia seria a 6ª do mundo se o estado fosse
um país independente", diz Fred Furlong, um economista regional
do Federal Reserve Bank de São Francisco. O PIB do estado foi
de cerca de US$ 1,118 tri em 1998 (dado mais recente), o que corresponde
a pouco mais de um oitavo do PIB dos EUA nesse ano. Se o PIB da
Califórnia cair 1%, ou aproximadamente US$ 11 bi, isso significaria
uma contração de 0,12% do PIB nacional. (Gazeta Mercantil - 05.02.2001)
Índice
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10-
Crise na Califórnia afeta Vale do Silício
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O Vale do Silício, região onde está sediada a maior parte das
empresas de tecnologia de ponta do país, ameaça entrar em crise
graças à crise energética californiana. Essas empresas estão entre
os setores da economia que mais agregam valor e seus processos
de produção de alta tecnologia são altamente dependentes do fornecimento
de energia elétrica. Alguns representantes de empresas de alta
tecnologia na Califórnia alertaram que os blecautes podem se tornar
tão prejudiciais para os seus processos que elas terão de transferir
a produção para fora do estado ou mesmo para fora do país. (Gazeta
Mercantil - 05.02.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando
Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa,
Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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