1-
Acordo entre Eletrobrás e credores do MAE é fechado em Brasília
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Foi assinado, dia 01.02.2001, o acordo entre a Eletrobrás e os
credores da dívida referente à energia de Angra II comercializada
no MAE. O acordo foi fechado segundo a proposta apresentado pela
Eletrobrás do dia 27.12.2000. Segundo a proposta apresentada na
época, com todas as compensações feitas com as distribuidoras,
a estatal, do total da dívida de R$ 578 mi, pagará R$ 185 mi aos
12 credores privados. A proposta chega a este valor retirando
os R$ 182 mi das faturas emitidas por Furnas entre setembro de
1999 e abril de 2000 e os R$ 91 mi das faturas emitidas entre
maio e agosto de 2000. (Canal Energia - 01.02.2001)
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2-
Dívida com credores no MAE deve ser liquidada em fevereiro de
2001
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Depois de muitas discussões, finalmente Eletrobrás e os credores
da dívida gerada pela comercialização da energia de Angra II no
MAE chegaram a um acordo. Segundo informou o diretor de engenharia
da Eletrobrás, Marco Aurélio Palhas, os credores devem levar o
acordo para apreciação dos respectivos conselhos. A expectativa
é que o acordo seja assinado em meados de fevereiro de 2001, quando
somente então a estatal poderá efetivamente liquidar a dívida
com as empresas. Segundo Palhas, as intermináveis reuniões realizadas
ajudaram para que pequenos ajustes fossem feitos na proposta apresentada
pela Eletrobrás no dia 27.12.2000, já que haviam interpretações
diferentes do documento entre os credores. O acordo segue ainda
para ser examinado pela Aneel, que por não ter participado ativamente
do processo, dificilmente colocará objeções para a assinatura
efetiva do acordo. (Canal Energia - 01.02.2001)
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3-
Tarifa no MAE tem alta de 357%
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O volume de chuvas do mês de janeiro de 2001 não foi suficiente
para manter baixos os preços da energia no MAE. Em fevereiro de
2001, os contratos no curto prazo estão até 357% mais caros do
que no mês de janeiro, segundo tabela divulgada, dia 01.02.2001
no site da Asmae. Nas regiões Sudeste e Centro - Oeste foi registrado
um aumento de 285% no MW/h. Passou de R$ 56,92 no mês passado
para R$ 160, 29 em todas as cargas (leve, média e pesada). Na
região Sul, passou de R$ 56,92 para R$ 153,47 nas cargas leve
e média. O horário de carga pesada, chamado de ponta ou pico,
registrou os mesmos valores que a região Sudeste. Nas regiões
Norte e Nordeste os valores tiveram o maior salto: o MWh que custava
R$ 33, 87 em janeiro agora vale R$ 121,47 em todas as cargas.
(Valor - 02.02.2001)
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4-
Asmae afirma que reservatórios estão abaixo da média histórica
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Segundo relatório da Asmae, a previsão de chuvas em janeiro,
mês mais pluvioso do ano, não se confirmou ao longo do país. Os
reservatórios das hidrelétricas, com isso, estão 25% abaixo da
média histórica do período, enquanto que em dezembro de 2000 estavam
10% acima. Somente na região Sudeste os reservatórios estão na
média prevista. No Sistema Sul, o custo de produção de energia
aumentou 99% , e no Norte 23%. A Asmae também considerou as limitações
do sistema de transmissão nacional, incapaz de promover intercâmbio
de locais com os reservatórios cheios para os sistemas que sofreram
maiores secas. (Valor - 02.02.2001)
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5-
Aneel autoriza reajuste de tarifas para 12 distribuidoras
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A Aneel autorizou 12 distribuidoras do Interior dos Estados de
São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Paraíba a reajustar,
a partir deste sábado, suas tarifas de energia elétrica. O reajuste
varia de 13,39% a 18,08%. Os reajustes definidos para cada distribuidora
são os seguintes: Empresa Luz e Força Santa Maria, no Espírito
Santo, 16,74%; Companhia Luz e Força de Mococa, Minas Gerais e
São Paulo, 16,91%; Companhia Sul Paulista de Energia, em São Paulo,
16,78%; Companhia Paulista de Energia Elétrica, em São Paulo,
14,85%; Companhia Jaguari de Energia, em São Paulo, 18,08%; Também
podem aumentar os preços de suas tarifas: Companhia Luz e Força
Santa Cruz, em São Paulo e Paraná, 15,62%; Caiua-Serviços de Eletricidade
S/A, em São Paulo, 15,60%; Companhia Nacional de Energia Elétrica,
em São Paulo, 14,62%; Empresa Elétrica Bragantina S/A, em Minas
Gerais e São Paulo, 15,34%; Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema
S/A, em São Paulo, 13,39%; Companhia Força e Luz do Oeste, no
Paraná, 17,42%; e Companhia Energética da Borborema, na Paraíba,
15,93%. Segundo a Aneel, para que fossem concedidos os reajustes
foram considerados custos da energia comprada, a conta de consumo
de combustível, a reserva global de reversão, a compensação financeira,
a taxa de fiscalização, os encargos de conexão e transmissão,
além da variação do IGP-M dos últimos 12 a 18 meses, dependendo
da distribuidora. (Estado - 02.02.2001)
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6-
Aneel fixa valor das CCC
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A Aneel fixou os valores das cotas anuais da Conta de Consumo
de Combustíveis (CCC). A CCC é o rateio do custo dos combustíveis
fósseis que são usados para a geração termelétrica recolhido mensalmente
pelas distribuidoras de energia elétrica, que repassam parte desse
valor para o consumidor. Segundo a Aneel, a CCC para 2002 será
de R$ 1,996 bi, o mesmo valor da CCC do ano passado. Para o cálculo
das cotas anuais de 2001, a Aneel considerou um cenário que prevê
queda média de 8,78% no preço do óleo combustível usado nas usinas
térmicas em relação ao preço praticado em dezembro de 2000. Ainda
de acordo com a Agência, as cotas da CCC poderão ser revistas
em abril de 2001, quando termina o período de chuvas, o que possibilitará
a reavaliação do custo dos combustíveis e dos volumes de geração
térmica e hidráulica para este ano. Apesar de não ter havido variação
do valor da CCC na média nacional, houve diferença nos três sistemas
do parque de energia brasileiro. No sistema isolado, que compreende
a região Norte, com exceção do Pará e Tocantins, a CCC passou
de R$ 653 mi para R$ 878 mi. No sistema Sul, Sudeste e Centro-Oeste,
a CCC caiu de R$ 1,26 bi para R$ 1,09 bi. No sistema Nordeste
mais Pará e Tocantins, a CCC caiu de R$ 76,5 mi para R$ 21,2 mi.
(Estado - 02.02.2001)
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7-
Aneel atualiza valor normativo
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A Aneel divulgou os novos limites máximos de repasse que os distribuidores
de energia poderão embutir nas tarifas com relação ao valor da
energia que adquirem das geradoras - o chamado valor normativo
(VN). Assim, o valor máximo a ser repassado para o setor de energia
competitiva (que inclui hidrelétricas, termelétricas e usinas
de gás natural) passa dos R$ 57,20/MWh, fixados em julho de 1999,
para R$ 72,35/MWh, ao passo que o relativo ao segmento de carvão
natural subiu de R$ 61,80/MWh para R$ 38,13/MWh. O VN para os
demais setores sofreu reajustes menores com relação aos valores
de 1999 - R$ 79,29/MWh (PCH), R$ 89,86 (biomassa/resíduos), R$
112,21/MWh (energia eólica) e R$ 264,12/MWh (energia solar). O
diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo, afirmou que "aumentando-se
o VN, estimula-se a expansão do sistema, com a construção de novas
usinas". Abdo ainda ressaltou que esses novos VNs aplicam-se apenas
a projetos novos de geração de energia, não tendo nenhum impacto
sobre os já existentes. A decisão de se reajustar os VNs decorreu
da avaliação da Aneel de que houveram mudanças estruturais no
sistema que justificam a medida. "Os preços internacionais das
termelétricas aumentaram pelo menos 25% - o que aumenta o nível
de investimento necessário para um projeto desse tipo". (Gazeta
Mercantil - 02.02.2001)
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8-
Ibama libera enchimento de Primavera
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O enchimento do reservatório da usina de Porto Primavera, considerado
essencial para garantir a privatização da Cesp Paraná, foi liberado
no dia 01.02.2001, apenas duas horas antes do horário previsto
pelo governo de São Paulo para fechamento das comportas da barragem
localizada no Rio Paraná. Segundo o secretário de Energia, se
as chuvas continuarem em fevereiro no mesmo volume de janeiro,
a cota de 257 metros acima do mar no lago será atingida no início
de março de 2001. A inundação da área é o passo necessário para
que a usina chegue à capacidade máxima de geração de energia,
de 1.800 MW. Com isso, o governo paulista, maior acionista da
empresa, poderá levar a diante seu objetivo de privatizar a companhia.
(Valor - 02.02.2001)
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9-
Enchimento coordenado de Porto Primavera garante água em Itaipu
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O enchimento da represa em Porto Primavera será feito de forma
coordenada, e em várias etapas, pelo ONS, para evitar problemas
em outras hidrelétricas. Localizada no Rio Paraná, abaixo da represa
da Usina Sérgio Motta, a Hidrelétrica de Itaipu não deve sofrer
com a falta de água em suas turbinas, apesar de estar operando
a plena carga para abastecer a região Sudeste. De acordo com o
engenheiro Júlio César Meirelles, assistente da diretoria técnica
de Itaipu, a hidrelétrica não depende apenas da vazão do Rio Paraná.
Neste momento, é abastecida em 50% por águas de afluentes, como
o Paranapanema, Ivaí e Piquiri. Em situações normais, os afluentes
contribuem apenas com 30% do volume de água. O processo de enchimento,
segundo o engenheiro, foi programado para esta época para aproveitar
a regularidade das chuvas na região. A previsão é de mais chuvas,
o que "diminui ainda mais a influência da descarga do Paraná em
Itaipu". (Valor - 02.02.2001)
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1-
CPFL estuda possibilidade de aquisição da usina Serra da Mesa
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A CPFL estuda a possibilidade de adquirir a usina de Serra da
Mesa, que é parte integrante da Holding Serra da Mesa. A concessionária
ainda analisa programas voltados para o fortalecimento da atividade
de geração através da obtenção para construção e exploração do
projeto CERAN (Complexo Energético Rio das Antas), no Rio Grande
do Sul, além de estudos para viabilizar a implantação da termelétrica
Carioba II. (Canal Energia - 02.02.2001)
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2-
Metodologia reduz custos da transmissão de energia elétrica
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O engenheiro eletricista pernambucano João Ricardo Paes de Barros,
do Departamento de Estudos do sistema de Transmissão da Chesf,
desenvolveu uma metodologia inédita de planejamento para expansão
do sistema de transmissão de energia. Testada durante dois anos
no Nordeste, representou uma redução de custos da ordem de US$
55 mi. Ela consiste em identificar problemas de sobrecarga de
circuitos e as estações de onde se deve transferir energia para
a sua solução. O Ministério das Minas e Energia está interessado
na descoberta e discute a sua adoção para uso em todo o País.
(Gazeta Mercantil Nordeste - 02.02.2001)
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3-
Celpe refinancia débitos com o Governo Federal
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Em 2000 a Celpe refinanciou, em 60 meses, R$ 7,14 mi, de um total
de R$ 13,881 mi, em débitos com o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa
Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido), pela
adesão ao Refis. Do resto do montante, R$ 5,48 mi foram abatidos
de créditos fiscais e R$ 1,25 mi já amortizados até dezembro de
2000. A empresa aderiu ao Programa alegando ter condições mais
vantajosas para o pagamento e à indexação pela TJLP. O balanço
da empresa, de 2000, será afetado negativamente pelo montante
do débito por não constar nas demonstrações contábeis anteriores
uma reserva de recursos para essa finalidade. Pelas regras da
CVM, a Celpe teria que publicar comunicado relevante sobre essa
negociação antes de publicar o seu Balanço. As regras do Refis
exigem que a empresa se mantenha em dia com o pagamento regular
dos impostos e contribuições. (Jornal do Comércio - PE - 02.02.2001)
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1-
BNDES desembolsará R$ 2,1 bi para setor elétrico em 2001
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O Chefe do Departamento de Energia Elétrica do banco, Carlos
Haude, afirmou que "em 2001, o BNDES fará um desembolso de R$
2,1 bi em projetos de geração, distribuição e linhas de transmissão".
Haude diz que parte do financiamento será para projetos iniciados
em 2000, porém a maioria será aplicada para novos projetos no
setor. Ele cita como continuição de financiamento a construção
da usina de Lajeado, no Rio Grande do Sul. Além desta usina, o
banco continuará financiando projetos de geração as usinas de
Machadinho, no Rio Grande do Sul; Piraju, em São Paulo e Santa
Clara, na divisa da Bahia com Minsa Gerais. Já na área de distribuição,
o BNDES financiará projetos da Cataguazes Leopoldina, Coelba,
Cosern, CPFL e Elektro. Em relação a projetos novos, o banco irá
finaciar projetos como as usinas de Itapebi, na Bahia; a construção
de três PCHs de responsabilidade da Escelsa e a construção da
linha de transmissão Campos Novos-Blumenau. (Canal Energia - 01.02.2001)
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2-
Redução de juros americanos favorece captação brasileira no exterior
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A redução dos juros nos Estados Unidos, para 5,5%, junto com
a expectativa de novas quedas para 2001 significam custo menor
de captação de recursos para empresas brasileiras, assim como
uma boa oportunidade para que os juros no Brasil continuem caindo.
O custo de captação para os bancos brasileiros, cuja base é o
Libor (taxa interbancária de Londres), mantém trajetória de queda.
O Spread (taxa de risco) também vem caindo, porém a um ritmo mais
lento. Para um prazo de seis meses o Libor estava, no dia 31.01.2001,
em 5,26%, ante 5,52% no dia 04.01.2001. Segundo o executivos do
setor, este será um bom ano para os bancos captarem recursos de
fora. (Gazeta Mercantil, 01.02.2001)
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1-
Gasoduto Bolívia-Brasil tem acesso livre e tarifa de transporte
pode cair
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A ANP divulgou, dia 30.01.2001, parecer favorável à utilização
do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) pela BG e permissão para que
a Enersil, subsidiária da Enron, entregue gás transportado por
esse duto em 11 pontos. Em seu parecer, a ANP determina que a
TBG, operadora do gasoduto e controlada pela Gaspetro/Petrobras,
dê espaço para a BG transportar até 1,8 milhão de m³ de gás interruptível,
pagando tarifa proporcional à distância percorrida. A TBG queria
cobrar tarifa postal (independente da distância) para acessar
o gasoduto. A decisão poderá leva-lá a rever suas tarifas para
baixo. Já a BG tem planos de trazer gás de suas reservas na Bolívia
até o mercado paulista, com tarifa de transporte calculada na
média em US$ 0,12 / milhão de BTU. (Valor - 01.02.2001)
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2-
Enron tem planos para comercialização de gás
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A Enron esta definindo uma nova estratégia de atuação no Brasil,
voltando-se para a comercialização de energia. Exemplo desta reorientação
esta se dando no mercado de gás, onde a Enron pretende trazer
mais 7 milhões de metros cúbicos por dia, volume semelhante ao
que se consome hoje no País, para entrar no mercado de fornecimento
de gás para termelétricas. O primeiro milhão de metros cúbicos,
já encomendado a fornecedores bolivianos, será vendido a distribuidoras
de gás canalizado no Estado de São Paulo, conta o vice-presidente
para a América do Sul da companhia, José Bestard. O fornecimento
para térmicas, diz, é o próximo passo. Bestard acredita que, com
condições contratuais diferentes das oferecidas pela Petrobras,
pode oferecer um produto mais competitivo ao mercado brasileiro.
As cartas na manga seriam a flexibilidade do uso do gás, a Petrobras
só permite que o gás para térmicas tenha esse fim, contratos de
menor duração e menos obrigações de consumo por parte do comprador.
Ao anunciar esse objetivo, a Enron compra nova briga com a Petrobras,
que tem na geração térmica o trampolim para suas vendas de gás
natural. (Gazeta Mercantil - 02.02.2001)
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3-
Plano estratégico de usineiros inclui produção de energia
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Os produtores de açúcar e de álcool estão em vias de ter um plano
estratégico com metas definidas para dez anos, equivalente a dois
ciclos da cana-de-açúcar. As usinas pretendem enquadrar-se como
produtores energéticos. De acordo com Eduardo Carvalho, presidente
da União da Indústria Canavieira do Estado de São Paulo (Unica),
"quanto mais os países crescem economicamente, mais precisam de
energia e o gás e o petróleo, por serem fósseis, terminarão dentro
de 20 ou 30 anos. Com a co-geração, fazemos uma eletricidade com
base renovável, que é a cana, e somos, assim, potenciais fornecedores
de eletricidade". (Gazeta Mercantil - 02.02.2001)
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1-
Dispositivo evita desperdício de energia
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Promover a segurança das pessoas que se utilizam de energia elétrica
e indiretamente, proporcionar economia nas contas de luz, com
o fim do desperdício no consumo, são algumas das finalidades e
vantagens do Dispositivo Diferencial Residencial (DR). A Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) passou a recomendar, em sua
última edição, o uso deste dispositivo nas instalações elétricas
de baixa tensão, nos prédios residenciais e comerciais. O DR tem
capacidade para detectar fuga de energia, provocada por um ser
humano, animal ou falha de equipamentos. Quando atua, o DR desliga
automaticamente todo o sistema elétrico impedindo que problemas
mais graves, como choque elétrico, possam ocorrer. (Correio do
Estado - MS - 02.02.2001)
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1-
UTE, Endesa e Alstom planejam construir rede de transmissão do
Uruguai para o Brasil
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A UTE, companhia energética uruguaia, juntamente com a espanhola
Endesa e a alemã Alstom anunciaram um plano de construir uma rede
de transmissão de energia ligando o Uruguai ao Sul do Brasil afim
de suprir a demanda do país. Também seriam construídas uma central
de geração e uma de conversão. A taxa de retorno do projeto, orçado
em cerca de US$ 735 mi, vem sendo estudada há mais de um ano e
"é mais do que razoável", afirma o presidente da UTE. Isso devido
ao fato da procura energética brasileira superar em duas vezes
e meia o consumo uruguaio no horário de pico. A central será movida
a gás natural procedente da Argentina e estará localizada no litoral
uruguaio. O duto que liga esses dois países possui capacidade
de 4 milhões de metros cúbicos e se estima que em seus momentos
de pico requisitará 3,5 milhões. (EL País - Uruguai - 02.02.2001)
Índice
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2-
EDP não será privatizada antes de 2002
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Segundo o ministro da Economia de Portugal, Mário Cristina de
Sousa, o processo de privatização da EDP deverá avançar apenas
em 2002. É a hipótese mais provável para o governo português contornar
o veto político de Madrid à Oferta Pública de Aquisição (OPA)
lançada sobre a Hidrocantábrico pela EDP, em parceria com a CajAstur.
A Espanha argumenta com a Lei 55/99, segundo a qual uma empresa
estrangeira com uma presença significativa do Estado não pode
deter mais de 3% dos direitos de voto de um grupo espanhol. O
ministro português acredita numa derrogação da legislação, dado
que a Comissão Européia contestou o "não" de Madrid. Na corrida
à quarta elétrica espanhola está ainda a RWE e também a Ferroatlântica
(contando com o apoio da EDF). (Diário Econômico - 02.02.2001)
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3-
Congresso da Califórnia veta projeto de lei que destinaria US$
10 mi para a compra de eletricidade
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Os congressistas do Estado da Califórnia vetaram o projeto de
lei que o Senado enviou para aprovação e que previa a utilização
de US$ 10 mi em bônus para a compra de eletricidade. Faltaram
apenas 3 votos para a aprovação. Os opositores do projeto argumentaram
que essa medida provocaria um pesado aumento dos impostos para
os californianos. O projeto custaria ao Departamento de Recursos
Hidráulicos da Califórnia cerca de US$ 500 mi para comprar energia
através de contratos com companhias geradoras, os quais teriam
uma duração de 6 meses a 10 anos. O projeto também autoriza o
Estado a emitir até US$ 10 mi de dólares em bônus para financiar
os contratos. (Europa Press - 02.02.2001)
Índice
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João Paulo Cuenca - Economista
Assistentes
de pesquisa: Alexandre Ornellas, Clarissa Ayres, Fernando
Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa,
Silvana Carvalho e Tiago Costa.
Equipe
de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ
Contato:ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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