01.
Aneel vai interferir na briga
de Furnas e MAE
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Caso o conflito envolvendo
as empresas que integram o
MAE e o sistema Eletrobrás
não se resolva até o dia 02.02.2001,
a primeira tentativa de auto-regulação
do setor elétrico sem a imposição
de regras pela Aneel vai fracassar.
O prazo para uma solução terminou
no dia 31.01.2001, mas os
integrantes do MAE e a Eletrobrás
continuam com reuniões agendadas
sobre o tema em Brasília Por
isso, a Aneel talvez precise
entrar, dia 01.02.2001, nas
discussões, se não houver
acordo entre as partes. Eduardo
Bernini, do MAE, afirmou,
dia 31.01.2001, que ainda
existem pendências de difícil
solução como a queda na receita
futura com a energia secundária
que os credores terão de arcar.
Na fórmula da Eletrobrás,
ela será utilizada para a
cobertura das falhas da energia
nuclear. (Valor - 01.02.2001)
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02.
Crescimento
no consumo de energia será de
5,5% ao ano até 2004
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O crescimento no consumo de
energia no País nos próximos
4 anos será em média 5,5% ao
ano. A previsão é do Ministério
de Minas e Energia, que reviu
os números. Eles giravam em
torno de 5%. No ano 2000, o
consumo aumentou 4,8% em relação
a 1999. O secretário de energia,
Xisto Ferreira Filho, garante
que o sistema elétrico brasileiro
tem capacidade para atender
à demanda. "Temos absoluta certeza
de que não há risco de desabastecimento
nos próximos anos", disse. O
governo conta com o programa
emergencial de termelétricas
para atender ao aumento do consumo.
"Esse programa nos dá uma tranqüilidade
muito grande. O funcionamento
das térmicas diminui a nossa
dependência da situação hidrológica",
afirmou. Cerca de 90% do setor
elétrico nacional é formado
por usinas hidrelétricas. As
térmicas já viabilizadas irão
gerar 2.759 MWs este ano, 2.293
MW, em 2002 e 5.863 MWs em 2003.
Ferreira Filho também garante
que os níveis dos reservatórios
são satisfatórios. (Gazeta Mercantil
- 31.01.2001)
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03.
BNDES investiu R$ 1,3 bi no setor
elétrico em 2000
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O setor elétrico recebeu um
financiamento de R$ 1,3 bi do
BNDES em 2000, ano em que o
banco registrou um recorde histórico
no desembolso de recursos, atingindo
a marca de R$ 23,39 bi, volume
17% maior em relação ao ano
de 1999. O setor de infra-estrutura
recebeu um financiamento total
de R$ 8,6 bi, sendo o segundo
no ranking de quem mais obteve
recursos, perdendo apenas para
o setor industrial, com R$ 10,4
bi. Para 2001, a estimativa
do BNDES é de desembolsar R$
26 bi em financiamentos. O plano
estratégico para o período 2000/2005
prevê um crescimento médio anual
da ordem de 8,8%. Se a meta
for cumprida, em 2005 o volume
de recursos ficará na casa dos
R$ 30 bi. (Canal Energia - 31.01.2001)
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04.
BNDES estuda abertura de financiamento
para unidades produtoras de energia
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O BNDES estuda a possibilidade
de abrir uma linha de financiamento
especial para as unidades produtoras
de energia elétrica a partir
do bagaço da cana-de-açúcar.
Segundo informações da assessoria
de imprensa do banco, ainda
não existe nada de concreto
sobre o estudo. As unidades
produtoras de energia elétrica
reivindicam a obtenção de financiamento
específico para a cogeração,
impulsionando o setor sucroalcooleiro.
De acordo com informações de
consultores do setor, das 195
unidades produtoras paulistas,
apenas 20 estão prontas para
gerar energia elétrica a partir
do bagaço da cana. Outro dado
divulgado pelos consultores
é o custo para adaptação de
uma usina paulista de cogeração,
que é de R$ 6 mi. (Canal Energia
- 31.01.2001)
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05.
BNDESPar venderá ações da Copel
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O BNDESPar venderá suas ações
com direito a voto da Copel,
companhia de energia elétrica
do Paraná, no leilão de privatização
da companhia, em conjunto com
o governo do estado. A privatização
da empresa é aguardada pelo
mercado para o segundo semestre
de 2001. De acordo com o diretor
do banco, Eleazar de Carvalho,
"essa é a forma ideal de se
desfazer das ações". O BNDESPar
detém 26,41% das ações ordinárias
da Copel e 22,17% das preferenciais.
Mas a tendência, segundo Carvalho,
é de permanecer com a participação
no capital não-votante da companhia.
(Gazeta Mercantil - 01.02.2001)
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06.
Governo do Paraná criará agência
para fiscalizar Copel
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Pressionado pela opinião pública,
o governo do Paraná vai instituir
uma agência de controle e fiscalização
para avaliar o pós-privatização
da Copel, que pode ser vendida
até o fim de 2001. A idéia é
fazer uma agência nos mesmos
moldes da Aneel, para garantir
que os futuros controladores
da companhia mantenham o compromisso
de apoiar o desenvolvimento
do estado. A agência estadual
cuidaria também de fiscalizar
que os novos donos da Copel
continuem a política de atender
as regiões mais pobres do Paraná,
onde o fornecimento de energia
não é economicamente viável,
mas representa um direito dos
cidadãos. (Agência JB - 31.01.2001)
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07.
Licitações para hidrelétricas
atraem grupos do setor
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Os
grandes grupos do setor elétrico
estão atentos em relação às
licitações que serão promovidas
pela Aneel em 2001 para a construção
de hidrelétricas. O volume será
recorde, totalizando 7,3 mil
MW de produção de energia, equivalentes
a 11,5% de toda a demanda energética
do país. Em 2000 foram leiloados
2,3 mil MW com ágios que ficaram
acima de 200%. De acordo com
analistas, a busca por geração
própria é a melhor estratégia
para as distribuidoras. As tarifas
da maioria delas andam em descompasso
com os reajustes pagos às supridoras,
que são as geradoras. Isso somado
aos recentes aumentos de custo
representados pela conta de
consumo de combustíveis. A EDP
e a CPFL criaram recentemente
companhias somente para a geração
elétrica, a Energem e a CPFL
Geração, respectivamente, sinalizando
um aumento nos investimentos
em geração. (Valor - 01.02.2001)
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08.
Alliant Energy formaliza entrada
no capital da Saelpa
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A Energipe, controlada pela
Companhia de Força e Luz Cataguazes-Leopoldina,
assinou, dia 31.01.2001, um
contrato de participação e
um acordo de acionistas com
a Alliant Energy, que agora
terá até 49,9% do capital
total da PBPART-SE 1 S/A,
uma empresa especialmente
constituída para compra e
controle da Saelpa. A Cataguazes-Leopoldina
manterá os 51,1% restantes.
No contrato estão previstos
aportes de capital na PBPART-SE
1 S/A, no valor de US$ 110
mi, que serão efetivados em
etapas até janeiro de 2002.
Do total, R$ 118 mi foram
capitalizados no dia 31.01.2001.
(CFLCL - 31.01.2001)
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09.
AES refaz oferta de recompra
da Tietê
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O grupo norte-americano
AES refez a oferta pública
de recompra das ações da
Companhia de Energia Elétrica
Tietê em circulação no mercado.
A operação chegou a ser
anunciada em abril de 2000,
mas não se concretizou em
virtude das mudanças nas
regras da CVM. Um novo pedido
foi protocolado no dia 30.01.2001.O
preço será o mesmo anunciado
em abril, de R$ 7,50 por
lote de mil ações ordinárias
e R$ 12,50 por lote de mil
preferenciais. Os valores,
contudo, serão reajustados
pelo IGP-M, mais juros de
12% ao ano até a data da
nova oferta. A forma de
pagamento dos minoritários
e o veículo que será usado
pela AES para fazer a oferta
foram alterados. A liquidação
financeira será feita da
seguinte forma: 25% das
ações serão pagas em dinheiro
e o restante em debêntures
da Energia Paulista, sendo
que 35% do total terão prazo
de 360 dias e 40% de 720
dias. (Gazeta Mercantil
- 01.02.2001)
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10.
Nordeste terá mais duas
termelétricas
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Duas termelétricas, a
Termopernambuco e a Termoaçu,
esta última no Rio Grande
do Norte, estão sendo
implantadas pela Guaraniana
- Celpe e deverão entrar
em operação até 2003,
segundo previsão do PPT
para a Região Nordeste.
Além das térmicas, a Chesf
já anunciou a reativação
da usina térmica a diesel
da companhia, localizada
no bairro do Bongi, na
zona Oeste do Recife.
A unidade tem capacidade
para gerar 150 MW, 30%
dos 500 MW do consumo
do Recife e 15% da demanda
do Estado, que é de mil
MW. Construída nos anos
70, a planta está parada
desde o início dos anos
80, depois de funcionar
por uma década. (Gazeta
Mercantil - 31/01/2001)
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11.
Consumo na região Nordeste
cresce 4,6%
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O consumo de energia na
região Nordeste cresceu
4,6% de janeiro a setembro
de 2000, segundo os dados
mais atualizados da Chesf.
O índice não atinge o
Maranhão, atendido pela
Eletronorte. O segmento
comercial foi o responsável
pelas maiores taxas, com
um aumento de 8,9% (participação
de 13,3%). As vendas de
energia elétrica efetuadas
pela Chesf em 2000 atingiram
48.003.841 MWh. O valor
representa um crescimento
de 4,5% em relação a 1999.
(Gazeta Mercantil - 31.01.2001)
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12.
Coelba descobre 28 mi
ligações clandestinas
na Bahia
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Uma inspeção feita pela
Coelba revelou que 20%
de 140 mil clientes
residenciais, comerciais
e industriais usam ligações
clandestinas ou outros
tipos de fraudes para
reduzir o consumo de
energia elétrica. Os
resultados da operação
realizada por técnicos
da Coelba durante o
ano 2000 foram divulgados,
dia 31.01.2001, pelo
gerente em exercício
do departamento de inspeções
da empresa, Pedro Dantas.
De acordo com Dantas,
quase 80% dos clientes
que fraudam a Coelba
estão localizados em
quatro das maiores cidades
da Bahia: Salvador,
Feira de Santana, Ilhéus
e Itabuna. Em 2000,
os fraudadores causaram
um prejuízo de R$ 30
mi à Coelba, 11% do
valor investido pela
empresa na melhoria
da qualidade em 2000.
Além dos artifícios
encontrados pelos clientes
para reduzir o consumo
de energia elétrica,
a Coelba também identificou
cerca de 25 mil "gatos"
somente em Salvador,
90% deles estão em bairros
periféricos. (Folha
- 01.02.2001)
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13.
Crises estimulam investimentos
em fontes alternativas
|
A dependência excessiva
dos combustíveis tradicionais
e preocupações ambientais
crescentes com as
emissões de gás carbônico
pela queima de combustíveis
fósseis das usinas,
torna viáveis investimentos
cada vez maiores em
fontes alternativas.
Dos vários campos
de energia alternativa,
o de energia eólica
é o mais maduro, com
custos de geração
próximos às usinas
de eletricidade tradicionais.
Entre 2000 e 2005,
US$ 27 bi serão investidos
no sistema eólico
no mundo com possibilidade
de geração de 400GW
até 2020. Além da
energia eólica, a
solar encontra sua
viabilidade no custo
de geração de um único
watt de eletricidade
de uma célula solar:
hoje, de US$ 3,50
contra US$ 200 em
1980. (Valor - 31.01.2001)
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14.
Nenhuma empresa se
interessa por licitação
de gás em MT
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Nenhuma empresa
ou consórcio depositou
as garantias no
valor de R$ 500
mil para participar
da disputa da área
de distribuição
de gás natural em
Mato Grosso, próxima
ao gasoduto Bolívia-
Brasil (Gasbol).
O governo de Mato
Grosso fixou em
R$ 55 mi o valor
mínimo para a concessão
de uma área composta
de 32 municípios,
ao longo do gasoduto.
Segundo analistas,
um dos motivos pode
ser o preço mínimo
elevado, de R$ 55
mi. Outro fator
seria a revisão
tarifária que constava
no edital. Ela previa
o reajuste anual
repassado para as
tarifas seria corrigido
pelo IGP-M. Mas
o gás boliviano,
que seria comprado
pela distribuidora,
tem parte de sua
correção em dólar.
Além disso, o edital
previa uma revisão
tarifária em função
da eficiência a
cada dois anos que
poderia reduzir
as tarifas. (Valor
- 01.02.2001)
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15.
Portugal acredita em solução negociada
para oferta da EDP sobre Hidrocantábrico
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O Governo português acredita
que será possível negociar com
as autoridades espanholas uma
solução para a oferta pública
de aquisição (OPA) da EDP sobre
a Hidrocantábrico. Apesar das
reuniões realizadas no dia 29.01.2001,
entre o ministro da Economia
português, Mário Cristina de
Sousa, e seu colega espanhol,
Rodrigo Rato, terem sido inconclusivas,
Lisboa conta com argumentos
que poderão ainda ser usados,
como o reforço da Telefónica
na Portugal Telecom até 10%.
Outros pontos da negociação
são a futura privatização da
EDP, ainda sem data fixa, e
a abertura do mercado elétrico
português a operadores espanhóis.
(Diário Econômico - PT - 01.02.2001)
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