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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 574 - 30 de janeiro de 2001
Editor: Prof. Nivalde J. Castro



01. Aneel divulga a lista de empresas pré-qualificadas para o leilão de linhas de transmissão
02. Aneel notifica Cerj pela série de interrupções ocorridas em dezembro de 2000
03. ONS não prevê risco no fornecimento para 2001
04. Firjan divulgará relatório com índices de interrupções em todo o país
05. Consema aprova termelétrica em Cubatão
06. Luz no Campo irá beneficiar 128 mil famílias no MS
07. Celpe enfrenta segundo apagão em menos de 12 horas
08. Cataguazes-Leopoldina tem receita operacional bruta de R$ 527 mi em 2000
09. Aumento médio no consumo das distribuidoras do sistema Cataguazes-Leopoldina foi de 3,9% em 2000
10. Cataguazes-Leopoldina investirá R$ 277 mi em 2001
11. CPFL planeja reestruturação societária
12. Celesc pretende vender ações da Casan
13.
Copel pode ser vendida por R$ 9 bi
14. EDF planeja investir US$ 3 bi em dois anos no Brasil
15. PSEG define Brasil como prioridade na América Latina
16. Brasil é prioridade mundial para Tractebel
17. PSEG terá participação em térmica de 614 MW no PR
18.
MG terá nova térmica a gás de 500MW
19. Cemig e Petrobras negociam gasoduto em MG
20. Enron OnLine vira a maior empresa de internet
21.
Onze energéticas européias criam plataforma comum de e-business
22. México venderá energia elétrica para os Estados Unidos
23. Califórnia mantém estado de alerta de energia
24. RWE espera para lançar contra-oferta para a Hidrocantábrico

 

 



01. Aneel divulga a lista de empresas pré-qualificadas para o leilão de linhas de transmissão


Todas as quinze empresas brasileiras e estrangeiras que apresentaram os documentos exigidos pelo Edital de Licitação foram pré-qualificadas para participarem do leilão das Linhas de Transmissão Tucuruí - Vila do Conde (Pará), Interligação Norte - Nordeste (Pará ao Maranhão) e Interligação Sul - Sudeste (Paraná a São Paulo). Para o leilão de expansão da interligação Sul-Sudeste (grupo A), as cinco pré-qualificadas foram: consórcio Inter Expansion, da Espanha (formado pelas empresas Cobra, Elecnor, Abengoa e Isolux Wat); consórcio Energia Sul-Sudeste, do Brasil (formado pela Schahin Engenharia, Alusa, Copel e PEM Engenharia); Civília Engenharia Espanha; Furnas e Asea Brown Boveri Ltda. (Brasil). As empresas pré-qualificadas para o leilão da linha de transmissão Tucuruí-Vila do Conde (grupo B) foram consórcio Inter Expansion (Espanha); consórcio TUC 2001, do Brasil (formado pela Schahin Engenharia e Alusa); Earth Tech Brasil Ltda. ; Camargo Corrêa Equipamentos e Sistemas (Brasil) e Asea Brown Boveri Ltda. Já os qualificados para o leilão da Interligação Norte-Nordeste foram os consórcios Inter Expansion; Novatrans Energia (formado pelas empresas Civília Engenharia, da Espanha, e PEM Engenharia, do Brasil); TUC 2001; Earth Tech (formado pelas empresas Earth Tech Brasil e Earth Tech Environment and Infraestructure, dos EUA) e a empresa Asea Brown Boveri Ltda. O leilão, promovido pela Aneel, será realizado no dia 14.02.2001, às 10h, na BVRJ. A empresa vencedora será aquela que oferecer o menor valor da tarifa de transmissão. Ao todo, serão 1.575 Km de linhas licitadas que representam um investimento de R$ 1,190 bi. O tempo de entrada em operação comercial é de 14 meses para o trecho Tucuruí-Vila do Conde e 22 meses para as outras duas. A implantação dessas linhas significará o aumento de 4.200 MW na capacidade de transporte de energia elétrica. Estas empresas pré-qualificadas deverão entregar a garantia de proposta até às 17h do dia 13.02.2001. (Aneel - 29.01.2001)

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02. Aneel notifica Cerj pela série de interrupções ocorridas em dezembro de 2000


Depois de emitir autos de infração contra Furnas e Light, a Aneel notificou, dia 29.01.2001, a Cerj pela série de interrupções no sistema verificada em dezembro de 2000. A Aneel quer explicações sobre os problemas que aconteceram. A empresa terá 15 dias para fazer sua defesa e enviá-la para a Aneel. Segundo a assessoria de imprensa da distirbuidora, a defesa já está sendo preparada. (Canal Energia - 29.01.2001)


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03. ONS não prevê risco no fornecimento para 2001


O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou que não há risco de faltar energia em 2001, mesmo considerando o fato de que as chuvas de janeiro de 2001 não terem sido tão fortes como se previa. Apesar disso, os reservatórios das usinas estão com um volume de energia maior do que nessa mesma época no ano de 2000. Na região Sudeste, os reservatórios estão com 31,5% da capacidade, contra 29% em janeiro de 2000. Os reservatórios de energia na região Sul estão com energia armazenada em 100% da capacidade, motivo pelo qual a importação de energia da Argentina foi suspensa nas duas últimas semanas de janeiro de 2001. (Folha - 30.01.2001)


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04. Firjan divulgará relatório com índices de interrupções em todo o país


O Conselho Empresarial de Energia da Firjan divulgará, no dia 01.02.2001, um relatório sobre interrupções em todo o país. O Secretário de Infra-Estrutura e Novos Investimentos do Sistema, José Octávio Campos, diz que este estudo foi baseado em dados do ONS. "Fizemos um levantamento sobre os índices de interrupções em cada estado brasileiro, destacando o motivo, o tempo de duração e a quantidade durante todo o ano passado", explica. O secretário diz ainda que o Conselho apresentará em maio de 2001 outro relatório que irá abordar os níveis de reservatório no período chuvoso. Ele conta que a idéia é realizar estes estudos todos os anos, fazendo sempre uma análise comparativa com os dados anteriores. "Nosso objetivo é discutir o desenvolvimento do setor elétrico através de pesquisas anuais", diz. (Canal Energia - 29.01.2001)


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05. Consema aprova termelétrica em Cubatão


O Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (Consema) aprovou, dia 29.01.2001, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) da usina termelétrica Central de Cogeração da Baixada Santista (CCBS), em Cubatão. O empreendimento, de responsabilidade da Petrobras e do Consórcio Marubene, grupo energético japonês, contou com a aprovação dos 24 conselheiros presentes, depois que o Ministério Público e os seis representantes da bancada ambientalista se retiraram da reunião. A maior polêmica em relação à construção da termelétrica gira entorno da emissão de poluentes na região de Cubatão. O empreendimento deverá substituir a queima de óleo combustível nas quatro caldeiras da Refinaria Presidente Bernardes, da Petrobras, pela queima de gás natural e o gás produzido na própria refinaria, que hoje não é utilizado. Além do vapor para a refinaria, porém, a termelétrica deverá gerar energia elétrica, que será usada pela Petrobras e o excedente revendido. (Estado - 30.01.2001)


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06. Luz no Campo irá beneficiar 128 mil famílias no MS


O Programa Luz no Campo irá fornecer rede de energia elétrica a mais de 2,8 mil propriedades rurais do Estado e 128 mil famílias que moram em assentamentos rurais no Mato Grosso do Sul. Os proprietários rurais pagam apenas metade do custo da obra e os assentamentos ganham a rede inteiramente de graça. Equipes da Secretaria de Estado de Habitação e Infra-Estrutura do MS (Sehinfra) estão visitando os municípios cadastrados para efetivar a assinatura dos contratos. O custo do km de rede, incluindo posto de transformação e padrão de energia, é de R$ 7,9 mil. O proprietário paga apenas 50% do valor da obra com carência de seis meses e prazo de amortização de até sete anos. (Correio do Estado - MS - 30.01.2001)


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07. Celpe enfrenta segundo apagão em menos de 12 horas


Um problema técnico deixou todo o município de Olinda sem energia durante a manhã do dia 29.01.2001. Em alguns lugares, a falta de luz durou até seis horas, como foi o caso de Jardim Fragoso. Segundo informações da Celpe, o problema foi causado pelo rompimento de alguns cabos do alimentador que serve à subestação da empresa, localizada em Jardim Fragoso. Por conta disso, a Celpe precisou efetuar uma vistoria nos seis alimentadores daquela subestação. Esse foi o segundo problema de falta de energia ocorrido com a Celpe em menos de 12 horas. No dia 28.01.2001, o bairro do Pina e parte de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, ficaram sem luz por cerca de uma hora. A distribuidora esclareceu que o problema ocorreu por conta da falha em um equipamento que foi instalado na nova subestação do Pina. O aparelho foi trocado e o fornecimento de energia normalizado. A Celpe também informou que a nova subestação irá melhorar a disponibilidade de energia nos bairros do Pina, Boa Viagem, Brasília Teimosa, Cabanga, Coelhos, Ilha do Leite e Joana Bezerra. (Folha - 30.01.2001)


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08. Cataguazes-Leopoldina tem receita operacional bruta de R$ 527 mi em 2000


De acordo com o boletim de relações com investidores divulgado no dia 29.01.2001, a receita operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina (CFLCL) foi de R$ 527 mi em 2000, o que representa um crescimento de 40,3 % em relação a de 1999. Com vendas físicas consolidadas de 3.813 GWh em seus mercados próprios, a CFLCL apurou nesse exercício um aumento de 26,7 % no volume comercializado de energia. De acordo com a CFLCL, o resultado deveu-se, principalmente, às aquisições da Celb, em novembro de 1999, e da Saelpa, no mesmo mês de 2000. O faturamento da Celb foi somado ao exercício de 2000. Em 1999, foi registrada apenas a receita de dezembro. Em relação à Saelpa, apenas o faturamento de dezembro de 2000 foi considerado no resultado da Cataguazes Leopoldina. (CFLCL - 29.01.2001)


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09. Aumento médio no consumo das distribuidoras do sistema Cataguazes-Leopoldina foi de 3,9% em 2000


No ano 2000, o aumento médio no consumo de energia elétrica nos mercados próprios das cinco distribuidoras do Sistema Cataguazes-Leopoldina foi de 3,9 %. Individualmente, a CFCL teve alta de 6,8%; Celb, 5,8%; Cenf, 5,2%; Energipe, 3,2%; e Saelpa, 2,6%. De acordo com a Cataguazes-Leopoldina, em dezembro de 2000, o destaque foi o consumo de energia elétrica na área de concessão da CELB, com um aumento de 11,2 % em relação ao mesmo mês de 1999, seguido pelos mercados da CFLCL e CENF, com 6,3 % e 2,4 % de acréscimos nas vendas. (CFLCL - 29.01.2001)


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10. Cataguazes-Leopoldina investirá R$ 277 mi em 2001


O Conselho de Administração da Cataguazes-Leopoldina aprovou, dia 18.01.2001, a proposta da Diretoria relativa ao programa de investimentos de 2001. No documento, constam aplicações da ordem de R$ 277 mi no aumento da geração própria de energia elétrica e melhoria dos sistemas elétricos da Companhia e de suas controladas CENF, Energipe, CELB, Saelpa e Cat-Leo Energia. Desse montante, 55 % serão aplicados em geração, 36 % em transmissão e distribuição de energia elétrica e os 9 % restantes em serviços auxiliares. Dos projetos de geração de energia elétrica, estão em andamento as obras da PCH Nova Sinceridade, de 9,5 MW de potência e capacidade de produção de 40 GWh, e da Usina Termelétrica de Juiz Fora, de 82 MW de potência (na primeira fase) e capacidade de produção de 655 GWh. Esses dois empreendimentos de propriedade da Cat-Leo Energia, que envolverão recursos da ordem de R$ 110 mi, entram em operação em junho e setembro de 2001, elevando a capacidade de produção anual do Sistema Cataguazes-Leopoldina de 270 para 965 GWh/ano. (CFLCL - 29.01.2001)

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11. CPFL planeja reestruturação societária


A CPFL já está traçando um plano de reestruturação societária para garantir poder de fogo em novos investimentos, onde irá competir com grupos estrangeiros. Os sócios Previ e VBC, empresa que reúne os grupos Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa para investimentos em energia, estão afinados em consolidar todos os investimentos no setor elétrico a partir da CPFL.. A nova estrutura societária e de ativos deve deixar a CPFL em melhores condições para buscar capitalização, por intermédio de lançamento de debêntures e também empréstimos. O plano em discussão prevê a incorporação da holding Serra da Mesa, que é controladora da CPFL, à própria distribuidora. Esta estratégia fortaleceria a companhia no mercado, segundo fontes da Previ. Além de passar Serra da Mesa, que detém uma hidrelétrica em Tocantins, de controladora para controlada, os sócios têm interesse também na incorporação de outros ativos dos acionistas à CPFL, como a participação da Previ e VBC na distribuidora RGE. Segundo Sérgio Rosa, diretor de planejamento da Previ, o fundo está preparando investimentos, por intermédio da CPFL, em concessão de termoelétricas e hidrelétricas. (Gazeta Mercantil - 30.01.2001)

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12. Celesc pretende vender ações da Casan


O presidente da Celesc, Francisco Küster, afirmou, dia 29.01.2001, que vai encaminhar para a Assembléia Legislativa o projeto pedindo autorização para a venda das ações da Casan, tão logo os deputados reiniciem os trabalhos após o recesso, a partir do dia 15.02.2001. A Celesc incorporou ações que representam 19,3% do capital da Casan em 1999, em troca de dívidas. Küster calcula que o valor destas ações girem em torno de R$ 110 mi. Esse valor seria utilizado para o pagamento de dívidas já vencidas da Celesc, que somam R$ 97 mi. O presidente da Celesc afirmou fará o possível para apressar esse processo. (Diário Catarinense - 30.01.2001)

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13. Copel pode ser vendida por R$ 9 bi


Uma fonte ligada ao governo do Estado do Paraná informou que a venda da Copel pode atingir o montante de R$ 9 bi em leilão que deve ocorrer ainda em 2001. O valor é três vezes maior do que a previsão inicial de R$ 3 bi do governo para o preço mínimo. A quantia também é o triplo da avaliação de especialistas sobre a companhia. Se a estatal de fato for vendida por este valor, o ágio será de 300%, quase equivalente ao ágio da venda do Banestado, que foi de 303%, o maior da história das privatizações brasileiras. Ainda de acordo com a fonte, a companhia será vendida num único bloco e três consórcios participarão da disputa: um norte-americano, um alemão e um canadense. Apesar das especulações, as consultorias é que irão definir, por exemplo, qual será o lance mínimo para o leilão, a forma da venda, se em bloco ou dividida. (Gazeta do Povo - PR - 30.01.2001)


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14. EDF planeja investir US$ 3 bi em dois anos no Brasil


A EDF planeja investir cerca de US$ 3 bi em dois anos com o objetivo de ampliar para 4 mil MW a potência instalada no Brasil, hoje limitada a 800 MW. Parte do recurso irá para as privatizações. Esta definição sairá no início de fevereiro de 2001, junto com o detalhamento do plano estratégico da matriz francesa. Michel Gaillard, principal executivo da empresa no Brasil e presidente da Light, revela que o orçamento mundial da EDF para os próximos cinco anos é próximo a US$ 30 bi, dos quais a maior parte será direcionada ao Brasil, um dos mercados prioritários da empresa junto com Europa e China. Antes mesmo de decisões sobre as privatizações, a EDF já definiu investimentos em projetos próprios de geração térmica e hidrelétrica. Atualmente, mantém quatro projetos em carteira, por meio da distribuidora Light. A expectativa do grupo, segundo Gaillard, é de que parte dos US$ 3 bi sejam dirigidos, também, à aquisição das concessões de três usinas hidrelétricas que serão licitadas pela Aneel a partir de fevereiro de 2001. O interesse da empresa recai principalmente sobre a usina de Foz do Chapecó, na divisa de Santa Catarina com Rio Grande do Sul; Serra do Facão, em Minas Gerais; e Simplícios, no interior do Estado do Rio. (Gazeta Mercantil - 30.01.2001)


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15. PSEG define Brasil como prioridade na América Latina


A norte-americana Public Service Enterprise Group (PSEG) está entrando na segunda etapa de investimentos no Brasil, que é o foco prioritário da companhia na América Latina. Depois de investir US$ 1,5 bi há quatro anos em toda região, o grupo definiu um orçamento de US$ 2 bi para 2001 e 2002. Desse total, o montante destinado ao Brasil dependerá do desenvolvimento da plataforma de geração, distribuição e comercialização que a empresa estruturará a partir das oportunidades de privatização e parcerias privadas. A prioridade são as privatizações de Copel e Celesc, segundo Luiz Lessa, diretor de desenvolvimento de negócio do grupo no Brasil. O pacote de hidrelétricas que será licitado pela Aneel também interessa à PSEG. Como a empresa é especialista em térmicas, esta é a oportunidade de obter know-how em outro modelo de geração elétrica, segundo Lessa. Além de novas licitações, o grupo norte-americano buscará adquirir participação em hidrelétricas já licitadas, segmento onde operará em parceria. (Gazeta Mercantil - 30.01.2001)


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16. Brasil é prioridade mundial para Tractebel


Pertencente ao grupo franco-belga Suez-Lyonnaise des Eaux, a Tractebel definiu o mercado brasileiro como prioridade mundial. Diante disso, o presidente do conselho da Gerasul, Maurício Stolle Bähr, acredita que o total de investimentos previstos para o País para o ano de 2001 certamente superará os R$ 400 mi de 2000. A Tractebel ainda tem espaço para ampliar sua participação na geração, uma vez que os ativos totais da empresa nesse segmento não ultrapassam o limite de 20% imposto pela Aneel. Mas também deverá canalizar recursos para distribuição de eletricidade, uma de suas especialidades no exterior. Bähr revelou que o grupo está atento à privatização da Copel, além da Cesp Paraná. (Gazeta Mercantil - 30.01.2001)


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17. PSEG terá participação em térmica de 614 MW no PR


A PSEG aprovou um projeto de US$ 600 mi para construção de uma térmica movida a resíduo asfáltico, com potência de 614 MW, no Paraná. O projeto está dentro do PPT e, ainda no primeiro semestre de 2001, a empresa escolherá os fornecedores dos equipamentos e a participação de capital próprio no investimento. A PSEG terá 75% do projeto da termelétrica de Cofepar, a Petrobras (que entrará com a matéria-prima oriunda da Repar, refinaria do Paraná), outros 20% e a Ultrafértil, com 5%. Essa empresa fornecerá a amônia, utilizada para limpeza dos gases produzidos e comprará sulfato de amônia, que será produzido pela termelétrica, utilizado como fertilizante e importado pelo País. A entrada da PSEG em novas usinas a gás dependerá da solução que será dada para o descasamento entre o preço do gás (em dólar) e as tarifas (em reais). (Gazeta Mercantil - 30.01.2001)


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18. MG terá nova térmica a gás de 500MW


O Estado de Minas Gerais terá uma nova usina térmica a gás, prevista no PPT. Segundo o superintendente de expansão da geração da Cemig, Ronaldo de Oliveira Martins, a Sulminas começa a ser construída em setembro de 2001. Com potência de 500 MW, a usina deve entrar em operação em setembro de 2003. A Sulminas tem o financiamento da Cemig (31%), Petrobras (20%), Texaco (29%) e ABB Alstom Power (20%) e está orçada em R$ 600 mi. Para Martins, a principal vantagem das termelétricas a gás é a geração ininterrupta de energia, ao contrário das hidrelétricas. Além disso, abastece, em parte, a demanda de energia, diminuindo os riscos de fornecimento. (Gazeta Mercantil - 30.01.2001)


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19. Cemig e Petrobras negociam gasoduto em MG


De acordo com o superintendente de expansão da geração da Cemig, Ronaldo de Oliveira Martins, as negociações com a Petrobras para a construção de um novo gasoduto em Minas Gerais devem sair ainda na primeira metade de 2001. O novo ramal do gasoduto Brasil-Bolívia sairia de São Carlos (SP) e chegaria até Belo Horizonte. (Gazeta Mercantil - 30.01.2001)


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20. Enron OnLine vira a maior empresa de internet


O crescimento das receitas da Enron, de US$ 40,1 bi em 1999 para US$ 100,8 bi em 2000, pode ser creditado quase inteiramente a compra e venda de contratos de gás natural e eletricidade. A Enron é agora a maior empresa de internet, depois que, no ano de 2000, tiveram início as operações da Enron OnLine, um mercado para o comércio de commodities. A ênfase da companhia em operações de trading com objetivo de proteção contra riscos foi emulada por outras empresas do setor energético - como a Duke Energy, Dynegy e Williams Energy- e é copiado cada vez mais em outros setores. A trajetória da Enron, em contrapartida a integração virtual, visa criar uma "integração virtual" envolvendo o acesso a milhões de fornecedores e compradores de commodities e serviços. A partir desse tipo de acesso a um grande número de empresas, que a internet multiplica enormemente, a Enron passou a ser o mercado central para a negociação de contratos de eletricidade e gás ou outros produtos e serviços. (Valor - 30.01.2001)


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21. Onze energéticas européias criam plataforma comum de e-business


As principais empresas de energia da Europa irão unir esforços para criarem a Eutilia, uma plataforma comum de e-business, que irá reduzir os custos na cadeia de fornecimento global. A Scottish Power, Endesa, Iberdrola, EDF, RWE AG, Enel, Electrabel, United Utilities, National Grid, Vattenfall e Nuon são as empresas envolvidas neste projeto, que irá custar cerca de US$ 27,5 bi, e estará operacional já em 2001. (Diário Econômico - PT - 30.01.2001)


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22. México venderá energia elétrica para os Estados Unidos


O México estará vendendo de segunda-feira a sábado, até o dia 14.02.2001, 50 MW de energia elétrica para o estado da Califórnia, informou, dia 29.01.2001, a Comissão Federal de Eletricidade (CFE). A CFE informou que "a energia é vendida a empresa Department of Water Resources da Califórnia a um preço de US$ 230 por MW/h e a quantidade de energia vendida pode ser aumentada, de comum acordo pelas partes". Acrescentou que o aumento poderia ser de até 100 MW em "horas sem pico" e "as transações respectivas podem ser programadas com um mês de antecipação a fim de poder assegurar seu cumprimento". (AFP - 30.01.2001)


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23. Califórnia mantém estado de alerta de energia


O estado de alerta de energia elétrica continua na Califórnia pelo 14° dia consecutivo, embora o governo acredite que não será mais necessário recorrer aos apagões. O nível de alerta três se manteve no fim de semana e foi renovado no dia 29.01.2001. A informação foi divulgada por um porta-voz da California Independent System Operator (Cal-ISO), a agência que regula 75% da rede elétrica estatal. "Isto está sendo avaliado a cada momento", disse o porta-voz da Cal-ISO. "Não há nenhum apagão previsto, mas não há garantia de que não será usado", acrescentou. O nível de alerta três, acionado quando as reservas de energia estão abaixo de 1,5% de todas as reservas disponíveis no Estado, indica a possibilidade de corte de eletricidade. (France Presse - 29.01.2001)


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24. RWE espera para lançar contra-oferta para a Hidrocantábrico


A companhia elétrica e de serviços alemã, RWE, está esperando a decisão da Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola, a CNMV, para fazer uma contra-oferta de compra de ações para a Hidrocantábrico. Um porta-voz da RWE declarou que primeiro a CMNV deverá analisar a oferta feita pela EDP e que, até que não se conheça essa decisão, terá que esperar. A RWE afirma não ter fixado ainda um preço concreto para sua oferta. (El País - 30.01.2001)


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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Assistentes de pesquisa: Alexandre de Aquino, Clarissa Ayres, Fernando Fernandes, Marcelo Medeiros, Marlene Marchena, Rafael Sa, Silvana Carvalho e Tiago Costa.

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ

Contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

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