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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 573 - 29 de janeiro de 2001
Editor: Prof. Nivalde J. Castro



01. Acordo sobre dívidas no MAE poderá sair
02. Eletrobrás teme que falta de acordo paralise os negócios no MAE
03. Aneel divulgará empresas habilitadas para leilão de linhas de transmissão
04. Aneel notifica a Coelba por cisão não realizada
05. Confirmação das multas contra Light e Furnas pode levar 90 dias
06. Tarifa de energia no RJ subirá em fevereiro de 2001
07. Chesf assina convênio com Ministério das Minas e Energia
08. Bônus da Light atrai mercado externo
09. Divisão da CEB não significa privatização
10. Embaixada dos EUA intermediará impasse da Cemig
11. Cooperativa inaugura especialização na área de energia
12. Ministro de Minas e Energia assina protocolo de cogeração
13.
Projeto de cogeração da Ambev vai gerar 83 MW de energia
14. Iberdrola ameaça vetar fusão com Endesa
15. Governo espanhol se opõe à oferta da EDP sobre a Hidrocantábrico
16. EDF oferece 19% da Snet a Endesa em troca de entrar na Espanha
17. Califórnia estuda financiar distribuidoras quebradas
18.
EUA recorrerão ao México para obter energia

 

 



01. Acordo sobre dívidas no MAE poderá sair


A Eletrobrás, junto a representantes dos credores, tentará reunir-se com a Aneel, dia 29.01.2001, a fim de obter a manifestação informal do órgão regulador sobre alguns pontos constantes do acordo sobre a dívida de R$ 578 mi frente ao MAE, que vem sendo costurado desde o dia 27.12.2000. O presidente da Eletrobrás, Firmino Sampaio, mantém o dia 29.01.2001 como data final para a aceitação ou não da proposta, que prevê a liquidação do total devido no dia 31.01.2001. Embora a liquidação à vista dos créditos tenha sido bem recebida, os credores têm questionado pontos do mecanismo previsto para cobertura de eventuais reduções na produção das usinas nucleares. As negociações em curso visam reduzir o risco de geradores e distribuidoras terem perdas financeiras em função do mecanismo proposto para cobertura da produção das nucleares. Por isso, um dos pontos mais polêmicos é a possibilidade de utilização, com essa finalidade, do fundo Encargos de Serviços do Sistema, bancado pelas distribuidoras. Segundo Sampaio, o fundo será um dos temas da reunião com a Aneel. "A conversa estará bastante relacionada à interpretação da regulação e aos pontos em que ela se aplica ao acordo", diz ele. (Gazeta Mercantil - 29.01.2001)

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02. Eletrobrás teme que falta de acordo paralise os negócios no MAE


A Eletrobrás espera que no dia 29.01.2001, os credores da dívida de Furnas pela energia de Angra II comercializada no MAE dêem o sinal positivo para o fechamento do acordo firmado no dia 27.12.2000. "A empresa busca uma solução para contornar as questões judiciais existentes. Se não houver um acordo e o caminho for a alternativa judicial, os negócios do mercado atacadista podem ficar paralisados. A saída, então, será recorrer ao órgão regulador para resolver a questão", comenta Marco Aurélio Palhas, diretor de Engenharia da Eletrobrás. Segundo ele, o tempo é curto para operacionalizar o acordo, pois há a necessidade de emitir faturas, demonstrativos, comparecer a reunião e submeter o acordo à Aneel. Marco Aurélio ressalta os riscos para o MAE, caso o acordo não seja sacramentado. "Como é possível operar num mercado onde não se paga e não se recebe pela energia vendida?", pergunta. "O mercado pode ficar paralisado", acrescenta o diretor da Eletrobrás, alegando estar preocupado com o procedimento de algumas empresas que estão retendo as faturas de Furnas pelo transporte de energia. Ele preferiu não citar nomes. (Canal Energia - 26.01.2001)


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03. Aneel divulgará empresas habilitadas para leilão de linhas de transmissão


A Aneel irá divulgar, dia 30.01.2001, os nomes das empresas habilitadas a participarem do leilão das linhas de transmissão Tucuruí - Vila do Conde (Pará), Interligação Norte - Nordeste (Pará ao Maranhão) e Interligação Sul - Sudeste (Paraná a São Paulo). O leilão será realizado no dia 14.02.2001, a partir das 10h, na BVRJ. Quatorze empresas brasileiras e estrangeiras apresentaram os documentos exigidos no edital de licitação para participar do leilão. Para analisar as inscrições a Aneel leva em consideração aspectos técnicos, jurídicos, econômicos, contábeis e fiscais. Se os documentos estiverem de acordo com o edital, as empresas são declaradas aptas a disputarem a licitação. No leilão será declarada vencedora a empresa que oferecer o menor valor de tarifa de transmissão. Ao todo, serão licitados 1.575 km de linhas, que representam um investimento total de R$ 1,190 bi. O tempo de entrada em operação comercial dessas linhas é de 14 meses para o trecho Tucuruí-Vila do Conde, e 22 meses para as outras duas linhas de transmissão. A implantação dessas linhas e instalações de transmissão está prevista no Plano de Expansão do Setor Elétrico 1999-2008. Quando as linhas entrarem em operação, serão responsáveis pelo aumento de 4.200 MW na capacidade de transporte de energia elétrica. (Folha - 29.01.2001)


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04. Aneel notifica a Coelba por cisão não realizada


A Aneel irá definir, até a segunda quinzena de fevereiro de 2001, se multa as concessionárias de energia que não efetivaram a cisão de suas empresas, separando geradoras, transmissoras e distribuidoras. A Coelba já recebeu o auto de infração da Aneel, que estipula o valor da multa em R$355 mil e apresentou sua defesa em 29.12.2000, estando aguardando definição da Aneel, segundo afirmou Eugênio Teixeira, da assessoria para assuntos de regulação da concessionária. Teixeira conta que a justificativa da Coelba se baseia no fato de a empresa ser "essencialmente distribuidora" de energia. "No âmbito da geração, temos apenas duas pequenas hidrelétricas, nos municípios de São Desidério e Correntina. E, na área de transmissão, possuímos somente uma linha com capacidade acima de 230 mil volts, como especifica a legislação", disse. Ele explica que transformar esses ativos de geração e transmissão em novas empresas, separadas da distribuição, seria economicamente inviável. Com tais argumentos, a Coelba espera que a Aneel não obrigue a cisão da empresa, permitindo o seu funcionamento com a estrutura atual. (Correio da Bahia - 29.01.2001)


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05. Confirmação das multas contra Light e Furnas pode levar 90 dias


A confirmação da multa de R$ 15 mi imposta pela Aneel pode levar 90 dias, se todas as esferas do processo punitivo forem utilizadas pelas empresas. O prazo começa a ser contado a partir da data em que a Light e Furnas confirmarem o recebimento da multa. A previsão da agência é de receber, até o dia 29.01.2001, a confirmação de recebimento por parte das empresas. "O processo punitivo já foi iniciado. Se todas as instâncias forem usadas, a confirmação ou não das multas pode durar 90 dias", explica Ivan Camargo, engenheiro que está respondendo pela superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Aneel. Como Furnas e Light informaram que irão recorrer da decisão, espera-se que o processo se arraste por mais um tempo. Num primeiro momento, as empresas têm 15 dias para fazerem as suas defesas. Enviadas a um relator, a Aneel fica com mais 30 dias para manter ou não a punição. Depois deste prazo, as empresas voltam a ter mais 15 dias para recorrer a última instância, a diretoria colegiada da Aneel, que analisa a questão e tem mais 30 dias para apontar a decisão final. "Agora a ação cabe às empresas para fazerem as suas defesas nos dois processos", observa Camargo. (Canal Energia - 26.01.2001)


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06. Tarifa de energia no RJ subirá em fevereiro de 2001


A partir do dia 07.02.2001, as contas de luz ficarão novamente mais caras no Rio. A Light deverá aumentar suas tarifas em 1,53%, enquanto a Cerj poderá elevar os valores em até 1,90%. Os aumentos foram autorizados pela Aneel, em 2000, nos meses da revisão tarifária anual das concessionárias de energia elétrica. No dia 06.11.2000, a Aneel autorizou reajuste de 16,57% para as tarifas da Light, já contabilizada a elevação de um ponto percentual na alíquota da Cofins, que passou de 2% para 3%. O novo reajuste, de 1,53%, tem como causa o aumento parcelado praticado por Furnas. No caso da Cerj, o reajuste autorizado no dia 28.12.2000, também foi dividido em duas parcelas. A maior, de 15,91%, está valendo desde o fim de 2000. O percentual restante, de 1,90%, também teve como justificativa o aumento parcelado praticado por Furnas, que também fornece energia para a Cerj. (Jornal do Brasil - 29.01.2001)


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07. Chesf assina convênio com Ministério das Minas e Energia


Um convênio no valor de R$ 13,5 mi foi assinado, dia 25.01.2001, pelo Ministério das Minas e Energia e a Chesf. A parceria irá beneficiar pequenas comunidades do semi-árido nordestino com energia elétrica e sistemas de bombeamento d'água acionados por energia solar, utilizando painéis fotovoltaicos. A verba proporcionará a aquisição de seis mil kits de sistemas fotoviltaicos que serão instalados de acordo com a indicação dos locais pelo governo estadual. (Folha de Pernambuco - 26.01.2001)


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08. Bônus da Light atrai mercado externo


A Light alongou o prazo de seus eurobônus para depois de 2002, desafiou o "risco eleição" no mercado externo e saiu vitoriosa. A empresa conseguiu colocar um título de US$ 150 mi de vencimento em dois anos pagando cupom de apenas 8% ao ano e rendimento de 8,25% ao ano. A demanda forte não foi totalmente atendida. Uma mostra disso foi o preço do papel, de 99,5% do valor de face. Logo após a finalização da venda do título, no dia 26.01.2001, o eurobônus da Light já era negociado a 99,8% do valor de face no mercado secundário internacional, o que indica que a emissão foi mesmo um sucesso. Os títulos da Light servem para rolar dívida externa da empresa, de exatos US$ 150 mi, que estão vencendo no dia 16.02.2001. (Valor - 29.01.2001)


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09. Divisão da CEB não significa privatização


A recente divisão da companhia braziliense CEB entre ativos de geração e distribuição não significa que a companhia será privatizada, de acordo com o diretor administrativo da empresa, Valdir Leal. A CEB dividiu seus ativos para obedecer os termos do contrato de concessão com a Aneel, o que resultou na criação de uma nova companhia, a CEB Geração, que possui duas pequenas usinas: a hidrelétrica de Paranoa, com 30 MW, e a termoelétrica de SIA, com 8 MW. A CEB Geração irá assumir os interesses da CEB em outros projetos de geração maiores, como os 20% do projeto da hidrelétrica de Lajeado, com 800 MW e os 45% do projeto da hidrelétrica de Corumba IV, com 127 MW. A CEB também possui 35 % do projeto da hidrelétrica de Queimados, com 105 MW. A CEB, no entanto, irá continuar controlando os ativos de distribuição e irá investir, em 2001, cerca de US$ 61 mi em melhorias no seu sistema, com a extensão e instalação de subestações e com o reforço da rede. (BNAmericas - 29.01.2001)


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10. Embaixada dos EUA intermediará impasse da Cemig


A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil irá intermediar os conflitos que se arrastam há mais de um ano entre o governo de Minas Gerais e os seus sócios estrangeiros na Cemig, as norte-americanas Southern Electric e AES. O embaixador americano Anthony Harrington revelou, dia 26.01.2001, estar disposto a intermediar o impasse entre o governo e os investidores em busca de uma solução rápida. O foco da disputa está na ação judicial impetrada pelo governo mineiro para anular o acordo de acionistas celebrado em 1997, após o leilão de alienação em que o consórcio Southern Electric, AES e Banco Opportunity passou a deter 32,96% do capital votante da Cemig. O governador Itamar Franco entende que o acordo, feito pela gestão anterior, confere perda de controle ao sócio majoritário, embora continue com 50,95% das ações ordinárias da empresa. Por conta da ação anulatória, que tem originado dezenas de recursos, o governo suprimiu os cargos de diretoria ocupados pelos minoritários e o direito de indicação de conselheiros e direitos, e retirou o poder de veto em algumas decisões, antes garantidos ao consórcio pelo acordo original de acionistas. (Gazeta Mercantil - 29.01.2001)

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11. Cooperativa inaugura especialização na área de energia


A cooperativa Coopfurnas, composta por ex-funcionários de empresas de energia, através de parceria com o Senai, inaugura no dia 05.02.2001, aulas para operadores de térmicas. O curso "Qualificação para Operação de Usinas Termelétricas" será ministrado por 12 instrutores da Coopfurnas, que já tiveram passagens por companhias como Furnas, Eletrobrás e Cepel. Além de uma turma já preenchida, com 40 alunos, existe uma fila com 120 pessoas aguardando a abertura de novas vagas no Centro de Treinamento Euvaldo Lodi, em Benfica (RJ). A próxima será aberta em março de 2001. Astor Alberto Muniz, presidente da Coopfurnas, diz que o anúncio de oito projetos de termelétricas para o Rio provocou a extensão dos cursos. Muniz conta que há negociações com os consórcios controladores das usinas para o aproveitamento da mão-de-obra formada nos cursos. "Já iniciamos entendimentos com representantes da UTE Norte Fluminense e Termo Rio, que ficará em Duque de Caxias. Eles vão precisar desses profissionais". O próximo projeto de Coopfurnas é abrir uma turma para operadores de termelétricas em Macaé, cidade que deverá receber três usinas. (Gazeta Mercantil - 29.01.2001)

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12. Ministro de Minas e Energia assina protocolo de cogeração


O ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, assinará, dia 29.01.2001, o protocolo de implantação de projeto de cogeração de energia que terão como empreendedores as empresas Pirelli/Energy Works e Cervejarias Kaiser/Koblitz. A solenidade de assinatura do protocolo acontecerá na cidade de Feira de Santana (BA), a partir das 11h. O suprimento de gás natural será feito pelas companhias distribuidoras Bahiagás, Sulgás e Comgás, que atenderão, além das unidades da Pirelli localizadas em Feira de Santana, Gravataí (RS) e Campinas (SP), a Cervejaria Kaiser em Feira de Santana. De acordo com o ministério, o projeto terá abrangência de 31,75 MW, com um consumo estimado de 230,6 mil metros cúbicos diários de gás natural. Esse é o sétimo evento do Programa de Geração Distribuída. (AF - 29.01.2001)

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13. Projeto de cogeração da Ambev vai gerar 83 MW de energia


O insumo energia começa a receber um tratamento diferenciado na planilha de negócios da Ambev. A saída da empresa para ficar cada vez menos dependente deste item passa por uma estratégia que inclui um investimento de R$ 60 mi na instalação de nove unidades de cogeração até dezembro de 2003. Depois de aderir ao programa prioritário de termeletricidade do governo federal, a Ambev recorreu a uma experiência caseira para espelhar as futuras unidades, que terão capacidade instalada que variam entre 5 MW e 10 MW. O exemplo a ser seguido é da fábrica do Rio de Janeiro, que gera hoje 12 MW de energia. Um projeto de expansão do sistema colocará mais 4 MW na unidade de cogeração existente. "O sistema de cogeração da fábrica funciona desde 1996. Com os novos projetos, o objetivo é atingir a 2/3 do total de demanda de energia. Isso representa 83 MW", conta José Carlos Xavier, gerente corporativo de Operações Industriais da Ambev. (Canal Energia - 26.01.2001)


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14. Iberdrola ameaça vetar fusão com Endesa


O presidente da Iberdrola, Iñigo Oriol, ameaçou, dia 28.01.2001, em declarações dadas à imprensa, vetar a fusão planeada com a Endesa se o governo espanhol insistir em impor condições muito restritas à concretização da operação entre as duas elétricas, que representam cerca de 80% da produção do setor energético na Espanha. O Executivo espanhol tem até o dia 09.02.2001 para decidir se a fusão pode avançar e em que condições. (Reuters - 29.01.2001)


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15. Governo espanhol se opõe à oferta da EDP sobre a Hidrocantábrico


O Ministro da Economia da Espanha, Rodrigo Rato, advertiu que a oferta conjunta da EDP e da Cajastur sobre a Hidrocantábrico não é bem recebida pelo governo espanhol. Em contradição aberta com as declarações do presidente da EDP, Francisco Sánchez, o ministro assegurou que a operação não terá o respaldo do executivo espanhol. Rato afirmou que "segundo nossa legislação, uma companhia que tenha uma presença decisiva do capital público terá dificuldades". A EDP, em processo de privatização, está controlada em 31% pelo estado português, que é seu principal acionista. (El País - 29.01.2001)


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16. EDF oferece 19% da Snet a Endesa em troca de entrar na Espanha


O grupo estatal francês EDF segue tentando entrar no mercado elétrico espanhol através de várias formas, apesar dos repetidos vetos do governo espanhol, que não quer empresas públicas estrangeiras controlando setores liberalizados. O presidente da EDF, François Rousselet, comentou sua intenção de tentar aportar 19% do capital da Snet, com o valor de US$ 225 mi, como parte do pagamento dos ativos que pretende comprar da Endesa e Iberdriola, já que ambas serão obrigadas a vender ativos no processo de fusão. A autorização da fusão Endesa-Iberdrola, se ocorrer, irá colocar no mercado um importante grupo de ativos procedente do desinvestimento das duas elétricas espanholas. Esse desinvestimento poderá se transformar na porta de entrada da Espanha para companhias européias, como a EDF. (El Mundo - 29.01.2001)


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17. Califórnia estuda financiar distribuidoras quebradas


No dia 26.01.2001, um projeto de lei foi encaminhado à Assembléia Legislativa da Califórnia autorizando o Estado a emitir bônus para comprar energia elétrica para suas empresas distribuidoras e permitir que elas usem parte das taxas que cobram dos clientes no pagamento de dívidas passadas. De acordo com o projeto, o Estado adquiriria a energia para suas distribuidoras enquanto a situação creditícia destas não melhorar para uma classificação BBB+ ou superior. O projeto pressupõe que o preço da energia elétrica cairá abaixo do que os clientes estão pagando, e que as distribuidoras possam usar a diferença para saldar suas dívidas. (Gazeta Mercantil - 29.01.2001)


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18. EUA recorrerão ao México para obter energia


O presidente George W. Bush provavelmente abordará a questão dos problemas energéticos da Califórnia nas conversações que terá com o presidente mexicano em fevereiro de 2001, na esperança de que o México expanda a construção de usinas elétricas para fornecer mais energia aos EUA. Autoridades dos EUA admitem que tais iniciativas terão pouca influência sobre a atual escassez de energia que a Califórnia enfrenta. Mas serão fundamentais para ampliar os esforços do governo Bush, na promoção de uma política energética para a América do Norte, envolvendo tanto México quanto Canadá. Bush afirmou várias vezes, durante a campanha presidencial, que para ele a política energética dos EUA transcende as fronteiras nacionais. (Gazeta Mercantil - 29.01.2001)


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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fernando Fernandes e Tiago Costa - Auxiliares de Pesquisa

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ

Contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

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