01.
Aneel emite autos de infração
contra Light e Furnas
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A Aneel emitiu quatro autos
de infração contra a Light
e Furnas, que terão 15 dias
para apresentar defesa. As
multas variam de 0,1% a 1%
da receita anual líquida das
empresas, podendo chegar a
R$ 15 mi. A Aneel considerou
como falha humana os problemas
ocorridos na subestação Frei
Caneca e na rede de distribuição
subterrânea no Leme, Rio de
Janeiro. Quanto à interrupção
na usina nuclear de Angra
II, a Aneel concluiu que houve
problema operacional. (Agência
Brasil - 25.01.2001)
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02.
Furnas
vai recorrer de multas aplicadas
pela Aneel por apagões
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O Departamento Jurídico de Furnas
informou que irá entrar com
recurso no dia 26.01.2001 contra
as multas emitidas pela Superintendência
de Fiscalização de Eletricidade
da Aneel em decorrência de apagões
ocorridos em dezembro de 2000,
no Rio de Janeiro. Uma das multas
tem valor de R$ 5.825.795,30
e se refere ao problema ocorrido
na subestação de Ivaiporã, no
Paraná, que provocou desligamento
de energia em onze Estados e
no Distrito Federal. A segunda
multa é relacionada ao apagão
provocado por falha na subestação
de São José, no Rio de Janeiro,
e tem valor de R$ 640.837,48.
(Agência Brasil - 26.01.2001)
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03.
Light vai recorrer da multa por
falhas no sistema
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A Light emitiu comunicado, dia
25.01.2001, afirmando que vai
recorrer da decisão da Aneel
de multar a empresa em até 1%
de sua receita por causa da
interrupção na subestação Frei
Caneca e na rede de distribuição
subterrânea do Leme, no Rio
de Janeiro. Segundo a agência,
as paralisações aconteceram
por falha humana. O desligamento
acidental na subestação Frei
Caneca, ocorrido no dia 13.12.2000,
provocou uma interrupção de
12 minutos no fornecimento de
energia no Centro do Rio de
Janeiro. No comunicado, a empresa
informa que está investindo
R$ 28 mi para modernizar a subestação.
(Canal Energia - 25.01.2001)
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04.
Eletrobrás ameaça pedir ação da
Aneel no MAE
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A Eletrobrás começa a desistir
de buscar uma solução negociada
para a dívida de R$ 578 mi junto
ao MAE. A dificuldade de chegar
a um entendimento com os credores
está levando seu presidente,
Firmino Sampaio, a recorrer
à intervenção oficial. "Se não
tivermos o acordo assinado até
31.01.2001, vamos pedir à Aneel
para baixar uma resolução",
afirmou Sampaio no dia 25.01.2001.
No dia 26.01.2001, os credores
reúnem-se em São Paulo para
avaliar o texto final da proposta.
Mas, ao contrário do que se
esperava, a estatal não fez
qualquer concessão: o novo documento
sofreu ajustes para submeter-se
às normas regulatórias, mas
não incorporou as sugestões
de geradores e distribuidores.
Por isso, fontes do setor avaliam
ser difícil obter qualquer conclusão
na reunião, embora "'a proposta
não tenha nenhum ponto intransponível".
(Gazeta Mercantil - 26.01.2001)
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05.
Aneel informa que 90% contratos
de distribuição de energia já
estão assinados
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O diretor-geral da Aneel, José
Mário Miranda Abdo, informou
em entrevista coletiva, que
cerca de 90% dos contratos das
empresas do mercado de distribuição
de energia já estão assinados.
Segundo ele, a agência aprovou
esta semana a assinatura do
contrato com a Eletroacre (Companhia
de Eletricidade do Acre) e com
a Cepisa (Companhia Energética
do Piauí). Os 10% restantes
que precisam ser assinados são
com a Ceron (Centrais Elétricas
de Rondônia) e a Ceam (Companhia
Energética do Amazonas), entre
outras. (Canal Energia - 25.01.2001)
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06.
Avança Brasil quer reduzir dependência
do país da geração hidrelétrica
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Aumentar o fornecimento de energia
à base de gás natural para reduzir
a dependência do país da geração
hidrelétrica também é um dos
pontos que faz parte do Programa
Avança Brasil, que ainda em
2001 abrirá licitação para fazer
a análise ambiental de todos
os projetos. No caso da energia
para Amazônia, o Programa quer
dar ênfase à energia térmica,
por ser considerada uma alternativa
limpa. O Programa Avança Brasil
prevê nos próximos oito anos
investimentos de R$ 73 bi em
uma série de projetos para os
setores de infra-estrutura,
meio ambiente, social e informação
e conhecimento. (Agência Brasil
- 25.01.2001)
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07.
Presidente da Celesc é contra
privatização
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A
Celesc enfrenta uma das maiores
crises financeiras de sua história
mas seu presidente, Francisco
Küster, diz que o caminho não
é a privatização, e sim a concessão
de um maior apoio financeiro
para as estatais. Segundo ele,
a privatização não resolve o
problema financeiro das estatais.
Para Küster, "não existe possibilidade"
de que a Celesc seja privatizada.
"Nosso objetivo é manter a Celesc
como estatal, porém gerenciada
como uma empresa privada", completou.
(Canal Energia - 25.01.2001)
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08.
Secretário de Energia do Rio
critica quebra de acordo entre
Aneel e Asep
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O secretário estadual de Energia,
Indústria Naval e Petróleo,
Wagner Victer, afirmou, dia
25.01.2001, ter estranhado
a atitude da Aneel que anunciou
a rescisão do convênio com
a Agência Reguladora de Serviços
Públicos concedidos do Estado
do Rio (Asep). Segundo Victer,
o convênio foi assinado em
1998, antes de Anthony Garotinho
assumir o governo, e não foi
colocado em operação por decisão
do Estado, que entende que
"a atribuição de fiscalizar
cabe à Aneel", já que a concessão
para a prestação de serviço
de fornecimento de energia
é dada pelo governo federal.
A Asep seria a responsável
pela mediação dos conflitos
entre as concessionárias e
os consumidores. Para Victer,
antes que a Asep pudesse assumir
esta tarefa, seria conveniente
que o governo federal fizesse
os investimentos devidos no
estado para a conclusão de
obras como as linhas de transmissão
Cachoeira Paulista-Rio e Ouro
Preto-Norte Fluminense. (Agência
JB - 25.01.2001)
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09.
Projetos da Endesa e Iberdrola
no Brasil poderão ser reavaliados
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Endesa e Iberdrola poderão
reavaliar os seus programas
de investimento no Brasil,
depois de aprovada a fusão
entre os dois grupos na
Espanha, o que deverá ocorrer
no dia 09.02.2001. A reavaliação
dos investimentos fará parte
da estratégia conjunta dos
dois grupos no mercado brasileiro.
Somente as empresas operadoras
pela Iberdrola no Brasil
têm programados investimentos
de R$ 1,67 bi até 2003.
Os recursos serão aplicados
nos sistemas operacionais
da Coelba, Celpe e Cosern,
além da Tele Leste Celular.
Em 2001, os investimentos
previstos são de R$ 705
mi e de R$ 515 mi em 2002.
O diretor-presidente da
Iberdrola Energia do Brasil,
Andrés Bartrina, diz que,
certamente, a reavaliação
dos investimentos da Iberdrola
será para cima, pois os
recursos previstos até 2003
são os "mínimos necessários".
(Valor - 26.01.2001)
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10.
Light lança eurobônus com
prazo de dois anos
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A Light irá lançar, dia
26.01.2001, no mercado
internacional, eurobônus
com valor entre US$ 100
mi a US$ 150 mi com prazo
de dois anos. A empresa
vai pagar um cupom de
8% ao ano, oferecendo
um rendimento ao investidor
de 8,125%, segundo a superintendente
financeira da empresa,
Lívia Baião. "É uma taxa
excelente, principalmente
se compararmos com a última
captação, em agosto de
2000, quando pagamos 10%
para lançar US$ 150 mi
de eurobônus também de
dois anos", disse. Os
recursos serão utilizados
para rolagem de um vencimento
de US$ 150 mi previsto
para fevereiro de 2001.
Lívia Baião chama a atenção
para o fato de que, apesar
de o vencimento dos papéis
ultrapassar a data das
eleições presidenciais
de 2002, a demanda pelos
bônus da Light "está sendo
excelente". A princípio,
a emissão está para US$
100 mi, mas por causa
dessa recepção aos papéis,
a executiva da Light espera
que a emissão alcance
os US$ 150 mi. (Gazeta
Mercantil - 26.01.2001)
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11.
Light troca sistema subterrâneo
por postos de transformação
de superfície
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Preocupada em reduzir
o nível de falhas, ganhar
velocidade na operação
do sistema e eliminar
as dificuldades de manutenção,
a Light decidiu investir
forte no uso de postos
de transformação de superfície,
em substituição ao sistema
subterrâneo tradicional.
Quase três anos depois
de implantar o projeto,
a empresa passou a utilizar
a solução como padrão
em todas as novas ligações
de sistema. Segundo Fernando
Ferro Macedo, chefe do
departamento de Expansão
Litorânea, mais de 300
pontos já foram instalados
em toda a área de concessão
da Light. "Este é um padrão
único para toda nova ligação
da empresa", comenta Fernando
Macedo. (Canal Energia
- 25.01.2001)
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12.
Consórcio aplica R$700
mi no setor energético
da Bahia
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A capacidade de transmissão
de energia elétrica
na Bahia terá um aumento
de 30%, a partir de
2002, com a entrada
em operação da linha
Sudeste/Nordeste. A
rede em construção será
a maior do estado, alcançando
uma extensão de 1,1
mil km. O sistema deverá
entrar em operação até
dezembro 2002, interligando
a Serra da Mesa, em
Goiás, ao município
de Governador Mangabeira,
na Bahia. O empreendimento
exigirá um investimento
da ordem de R$700 mi
do consórcio formado
pelas empresas Inepar
e a italiana Enel Power.
O gerente do departamento
de novos negócios da
Coelba, Veroilson Matos,
afimou que "as duas
empresas ganharam o
direito de construir
a linha de 500 KV, num
leilão realizado pelo
governo federal. Agora
o consórcio vai escolher
uma concessionária para
operar e manter a linha.
A Coelba é uma das candidatas".
(Correio da Bahia -
26.01.2001)
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13.
Avaliação da Copel tem
15 candidatos
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Quinze empresas de
consultoria brasileiras
e estrangeiras se
cadastraram na Secretaria
da Fazenda do Estado
do Paraná para fazer
a modelagem e avaliação
da Copel. Estas empresas
vão auxiliar no processo
de privatização da
companhia que deve
ocorrer no segundo
semestre de 2001.
Uma comissão formada
pela Secretaria irá
avaliar as propostas
e divulgar posteriormente
o nome de duas escolhidas
para realizar os serviços.
(Gazeta do Povo -
PR - 26.01.2001)
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14.
Bacia de Ribeirão
Conceição tem estudos
aprovados
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A empresa SIIF do
Brasil teve aprovado
os seus estudos
de inventário hidrelétrico
da bacia hidrográfica
do Ribeirão Conceição,
afluente do rio
Santana, em Minas
Gerais. As divisões
são constituídas
dos seguintes aproveitamentos:
Bolsa, com distância
da foz de 8 km e
4 MW, e Alça, com
distância da foz
de 6,2 km e 1,3
MW. Os estudos não
garantem qualquer
direito quanto à
obtenção da concessão
ou autorização do
aproveitamento do
potencial hidrelétrico.
O inventário deverá
ser registrado no
Crea. (Canal Energia
- 25.01.2001)
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15.
EDP oferece US$ 3,2 bi pela Cantabrico
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A EDP e o banco espanhol Cajastur
ofereceram US$ 3,2 bi em dinheiro
e compromisso de pagamento de
dívida pela Hidroelectrica del
Cantabrico, possivelmente encerrando
uma disputa de controle da quarta
maior empresa concessionária
de serviços públicos da Espanha,
que já dura um ano. A proposta
é a quarta apresentada desde
março de 2000, sendo difícil
de ser superada, já que a EDP
e o Cajastur controlam uma participação
acionária suficientemente grande
para bloquear os rivais. A luta
pela Cantabrico ressalta a disputa
entre as empresas concessionárias
para conquistar fatia de mercado
enquanto o setor energético
da Europa se abre à concorrência.
(Gazeta Mercantil e El País
- 26.01.2001)
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16.
E.ON poderá ser a maior acionista
da Sydkraft
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A E.ON, a terceira maior elétrica
da Alemanha, apresentará uma
oferta formal de compra de
um pacote de ações da elétrica
sueca Sydkraft para se converter
na sua maior acionista. Atualmente
a E.ON controla 42,8 % dos
direitos de voto e 19,4% do
capital da Sydkraft e acredita
que a aquisição pode se concretizar
nas primeiras semanas de fevereiro
de 2001 e assim continuar
com a ampliação das suas atividades
de energia na Europa. (Enervia
- 26.01.2001)
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