01.
Eletrobras anunciará reestruturação
da Eletronorte
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A Eletrobras está para anunciar
a reestruturação da Eletronorte,
o que poderá ser um passo
para a privatização de Tucurui.
As empresas deficitárias da
companhia, entre elas Balbina
e São Manoel, serão desmembradas
da Eletronorte, só ficando
os ativos lucrativos. Com
a Influência da crise de energia
na Califórnia, crescem as
possibilidades de adoção do
modelo de privatização via
pulverização. (Folha - 24.01.2001)
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02.
MP
quer processar Gerasul e Aneel
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O Ministério Público Estadual
de Santa Catarina requereu,
dia 23.01.2001, à Secretaria
de Direito Econômico do Ministério
da Justiça um processo administrativo
contra a Aneel e Gerasul por
abuso do poder econômico. Os
promotores acusam a Aneel e
a Gerasul por um prejuízo de
R$ 75 mi, decorrentes de aumentos
nas tarifas da própria Gerasul
autorizados pela Agência. O
requerimento é assinado pela
coordenadora de Defesa do Consumidor
do Centro das Promotorias da
Coletividade, Márcia Agriar
Arend, e pelo promotor Fabrício
José Cavalcanti. No documento,
eles qualificam de repulsiva
a clausula 27, que permite reajuste
justificado nas tarifas da Gerasul,
em concordância com a Aneel.
O requerimento cita ainda que
a Celesc fica frágil perante
as clausulas do contrato. Os
promotores vão solicitar ao
Ministério Público Federal ações
civis e penais contra a Aneel.
(Diário Catarinense - 24.01.2001)
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03.
Secretaria Nacional de Energia
estuda construção de Angra III
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Enquanto muitos países começam
a descartar a alternativa da
energia nuclear, o Brasil se
prepara para tirar da gaveta
o projeto de construção da usina
nuclear de Angra III, avaliada
entre US$ 1,5 bi e US$ 1,7 bi.
Um relatório técnico está em
fase de estudos na Secretaria
Nacional de Energia. Segundo
a Secretaria, este documento
será encaminhado em março de
2001 ao Conselho Nacional de
Política Energética que discutirá
o projeto e só então encaminhará
uma proposta, recomendando ou
descartando a decisão de construir
Angra III. A proposta, depois,
será analisada pelo presidente
Fernando Henrique Cardoso e
pelo Congresso Nacional. Angra
3 está incluída no plano de
desenvolvimento energético que
pretende aumentar o total gerado
no Brasil para 96.000 MW até
2007. De acordo com o professor
Jair Albo Marques, da Aben (Associação
Brasileira de Energia Nuclear),
a implantação de Angra 3 traria
impactos muito positivos para
o setor energético brasileiro,
especialmente para os estados
do Rio de Janeiro e Espírito
Santo. O professor acha que
a energia nuclear seria uma
boa alternativa para complementar
o montante gerado predominantemente
por hidrelétricas. O país apresenta
a sexta maior reserva de urânio
do mundo, sendo que apenas 30%
de seu território foi prospectado.
(Canal Energia - 23.01.2001)
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04.
Privatização da Cesp pode sair
em março de 2001
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Segundo o secretário de energia
de São Paulo, Mauro Arce, a
Cesp deve ser privatizada na
segunda quinzena de março de
2001. Há uma corrida para que
a privatização da Cesp Paraná
ocorra antes da Copel, que deverá
ser programada para o início
do segundo semestre. As empresas
interessadas na Cesp Paraná
reivindicavam um adiamento do
leilão, para que o governo acertasse
com o Ibama, o enchimento do
reservatório da hidrelétrica
de Porto Primavera, o que já
está sendo feito. Arce disse
que, além das seis empresas
que se habilitaram em dezembro
de 2000 para o leilão, podem
haver mais duas interessadas,
como a VBC (Votorantin, Bradesco
e Camargo Corrêa) e a belga
Tractebel. (Estado e Folha -
24.01.2001)
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05.
PED reavaliará preço da Cesp
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O valor de venda da usina Cesp
Paraná será reavaliado pelos
integrantes do PED, segundo
o secretário de Energia de São
Paulo, Mauro Arce. Segundo o
secretário, a alta do dólar
elevou a dívida da empresa,
puxando o preço para baixo.
Mas o aumento na capacidade
instalada com a entrada em operação
da usina de Porto Primavera,
e a proximidade da liberação
do preço da energia, marcada
para 2003, a alta da dívida
será compensada. (Folha - 23.01.2001)
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06.
Ibama começa vistoria para liberar
enchimento da usina Sérgio Motta
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A fiscalização do Ibama para
a liberação do enchimento do
lago da usina Sérgio Motta foi
iniciada dia 23.01.2001, com
perspectiva de conclusão até
o final de janeiro de 2001.
A fiscalização vai comprovar
se a Cesp concluiu as exigências
para a elevação do nível do
lago, de 250 km de extensão
e 10 km de largura média, em
quatro metros. De acordo com
a bióloga do Ibama, Sílvia Guedes,
o trabalho de avaliação dos
dados coletados deve ser concluído
até 02.02.2001. (Estado - 23.01.2001)
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07.
Celesc vai priorizar quitação
de dívidas
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O
presidente da Celesc, Francisco
Küster, delimitou três assuntos
para tratar na reunião do dia
24.01.2001, com o governo do
Estado e o Conselho de Administração,
para agilizar o processo e encontrar
rapidamente uma solução para
a crise que se instalou na estatal
desde que as dívidas começaram
a vencer. O primeiro assunto
será a estrutura societária,
para definir como será administrada
a divisão da empresa em geradora,
transmissora e distribuidora
de energia. O tema seguinte
será o mais delicado, na opinião
de Küster, e vai tratar de como
recuperar as finanças da Celesc,
que tem contas vencidas de R$
97 mi e mais R$ 165 mi por vencer
em curto prazo. O último tópico
será sobre o novo modelo de
gestão da empresa, atualmente
atrasado na avaliação do presidente
da empresa. (Diário Catarinense
- 24.01.2001)
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08.
Enersul divulga crescimento
no consumo de energia de 6%
ao ano no MS
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Desde 1997, após sua privatização,
a Enersul investiu R$ 210
mi para melhorar o sistema
e o atendimento no Mato Grosso
do Sul, sem incluir os recursos
gastos com geração de energia.
Mas o diretor-presidente da
empresa, Francisco Gomide,
informa que ainda é necessária
a aplicação de R$ 55 mi por
ano na adequação e ampliação
da rede em conseqüência de
uma taxa de crescimento anual
de 6% no consumo de energia
elétrica. A empresa, a maior
do estado, com receita líquida
de R$ 282,6 milhões, possui
541 mil clientes. As indústrias
respondem por apenas 21% do
consumo, enquanto o índice
nacional é de 50%. (Gazeta
Mercantil - MS - 24.01.2001)
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09.
Grupo Frigoara investe na
hidrelétrica Alto Jauru (MT)
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Depois de muitos problemas
com o fornecimento de energia
durante a década de 90,
o grupo Frigoara, que atua
em Mato Grosso no setor
agropecuário, resolveu investir
na geração própria de energia,
com a criação da Araputanga
Centrais Elétricas S.A.
(Arapucel) em julho de 1996.
O primeiro fruto dessa investida
será concretizado em janeiro
de 2002, com a inauguração
da primeira turbina da PCH
Alto Jauru, empreendimento
orçado em R$ 36 mi e que
gerará 20 MW. As obras,
no oeste mato-grossense,
estão em andamento e o cronograma
prevê que a segunda máquina
geradora entre em funcionamento
em maio de 2002. O projeto
recebeu financiamento da
Sudam para as obras civis
e o grupo está tentando
fechar empréstimo com o
BNDES para a compra de equipamentos.
A previsão é de que o consumo
próprio responda por 30%
do total de energia gerado,
sendo o excedente comercializado
com a Cemat. (Gazeta Mercantil
- MT - 24.01.2001)
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10.
International Paper apresentará
projeto de cogeração à Aneel
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A International Paper
apresentará à Aneel um
projeto de cogeração de
energia. O Gerente-geral
de Tecnologia de Aplicações
da International Paper,
Walter Bianchi, diz que
o objetivo é reduzir custos
na empresa. "Hoje nós
gastamos muito mais com
energia do que há um ano.
Então, temos que buscar
alternativas para continuarmos
competitivos no mercado",
diz. A empresa assinou
no dia 17.01.2001 um protocolo
de intenções com o Ministério
de Minas e Energia, que
prevê o uso de gás na
geração de energia a preços
competitivos. A empresa
terá 90 dias para apresentar
o projeto para Aneel.
"Nossa proposta é dividida
em duas fases", conta.
A primeira prevê o aumento
na geração de energia
de 28 MW para 33 MW até
o final deste ano. A segunda
fase é gerar 130 MW de
energia até o final de
2003. Atualmente, o combustível
utilizado pela empresa
para geração de energia
é o óleo. "Mas só faremos
a troca por gás se os
preços forem mais baixos",
avisa. Caso contrário,
o gerente diz que a International
Paper continuará gerando
energia com óleo. (Canal
Energia - 23.01.2001)
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11.
Térmicas irão elevar venda
de gás em mais de 400%
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Se todos os projetos termelétricos
nos quais a Petrobras
é sócia vingarem, o volume
de vendas do principal
insumo das usinas, o gás
natural, comercializado
pela sua subsidiária Gaspetro,
aumentará 416% nos próximos
cinco anos. A Petrobras
participa como sócia de
11 projetos previstos
para entrar em operação
em 2001 e em mais 19 usinas
que deverão ficar prontas
até 2005. Com isso, o
volume comercializado
passará dos 18 milhões
de metros cúbicos diários
para 75 milhões de metros
cúbicos/dia em 2005, segundo
o presidente da estatal,
Henri Philippe Reichstul.
Boa parte desse volume,
de 30 milhões de metros
cúbicos, serão importados
da Bolívia pelo gasoduto
Bolívia-Brasil (Gasbol),
ocupando toda a sua capacidade.
Hoje, apenas um quarto
dela é utilizada, com
a importação de pouco
mais de 7 milhões de metros
cúbicos diários. (Valor
- 24.01.2001)
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12.
Redução do VR pode afetar
interesse por termelétricas
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O secretário estadual
de Energia do Rio de
Janeiro, Wagner Victer,
tem recebido inúmeros
telefonemas de executivos
de empresas interessadas
em investir US$ 5 bi
na construção de oito
usinas termelétricas
no Estado. A preocupação
é quanto à possível
redução em quase 30%
do Valor Normativo (VR),
índice que remunera
a geradora de energia
- cairia de US$ 40 para
cerca de US$ 30, segundo
informações do mercado.
Victer já repassou esta
preocupação para o presidente
da Aneel, José Abdo,
porque nos próximos
meses estão sendo negociados
os empréstimos bancários
internacionais. Uma
possível redução, depois
de definida as regras,
certamente afetará as
negociações e o interesse
de empresas. De acordo
com técnicos, se as
oito usinas termelétricas
não forem construídas
e não entrarem em funcionamento,
o abastecimento de energia
no Rio pode ficar irremediavelmente
comprometido em 2003.
(Jornal do Brasil -
24.01.2001)
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13.
TDC fixa prazo de seis
meses para que Endesa-Iberdrola
leiloe ativos
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O Tribunal de Defesa
da Concorrência espanhol
(TDC) fixou um prazo
máximo de seis meses
para que a venda de
ativos exigida às
duas companhias para
a fusão seja efetuada
por meio de um leilão
e não através de acordos
negociados. No parecer
entregue ao Ministério
da Economia no dia
10.01.2001, o TDC
recomenda que o novo
grupo saia da fusão
com 35% de quota de
mercado de geração,
contra os 80% que
atualmente possuem
as duas elétricas
em conjunto e os 41%
constantes na proposta
da fusão. No mercado
da distribuição, a
quota é limitada a
40%, contra os 62%
pretendidos pelas
duas empresas. Caso
o governo aprove a
fusão no dia 09.02.2001,
esse será o maior
processo de venda
de ativos da história
empresarial espanhola
(El País e Diário
Econômico (PT) - 24.01.2001)
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14.
Califórnia poderá
comprar energia
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O presidente dos
EUA, George W. Bush,
estendeu por duas
semanas o prazo
de vigência de uma
ordem federal que
obriga produtoras
a vender energia
para as endividadas
distribuidoras da
Califórnia. Bush
atendeu pedidos
de políticos e autoridades
californianas, mas
reafirmou que o
Estado deverá resolver
o problema de abastecimento
de energia sozinho.
A baixa nos estoques
de energia elétrica
quase levou a população
a passar por novo
racionamento de
energia no dia 23.01.2001.
O órgão que controla
o sistema elétrico
do Estado, manteve
no dia 23.01.2001,
pelo oitavo dia
consecutivo, o "alerta
3", que indica estado
de emergência e
níveis de reserva
de energia muito
próximos ao limite
de 1,5%. (Folha
- 24.01.2001)
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15.
RWE e Energy Group criam joint
venture na Bélgica
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A empresa alemã RWE e a belga
Energy Group criaram uma joint
venture para constituir uma
companhia comercializadora de
energia na Bélgica, chamada
RWE Plus Belgium, com o objetivo
de captar clientes entre consumidores
industriais e elétricas municipais.
O vice-presidente da RWE Plus,
Klaus Bussfeld, assegurou que
o mercado belga é um dos principais
objetivos de internacionalização
da empresa alemã na Europa,
devido a sua proximidade geográfica
e ao grande número de companhias
industriais instaladas. (Europa
Press - 24.01.2001)
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