01.
Adiada a reunião que selaria o
acordo entre o MAE e a Eletrobrás
|
Foi adiada a reunião entre
o MAE e a Eletrobrás, que
estabeleceria um acordo definitivo
para o pagamento da dívida
de Furnas, em decorrência
da comercialização da energia
gerada por Angra II. O encontro
estava marcado para acontecer,
dia 22.01.2001. na sede da
Asmae, em São Paulo. Ainda
não foram oficialmente divulgados
os motivos do adiamento e
a nova data da reunião. (Canal
Energia - 22.01.2001)
Índice
|
02.
Debate
entre Eletrobras e distribuidoras
pode romper acordo com o MAE
|
As últimas semanas de janeiro
de 2001 serão decisivas para
as negociações sobre a dívida
da Eletrobrás junto ao MAE.
Se os credores e devedor não
assinarem o acordo até o fim
de janeiro de 2001, já
que a última proposta da Eletrobrás
prevê o pagamento à vista dos
recursos devidos em 31.01.2001,
haverá o rompimento definitivo,
o que significa pedir a intervenção
do governo ou recorrer a ações
na Justiça. As credoras concordaram
com a parte financeira, mas
questionaram pontos do tópico
comercial, sobre o tratamento
a ser dado à produção das usinas
nucleares Angra I e II. As dúvidas
convergem sobre sua participação
na compensação da energia que,
eventualmente, Angra I e II
não consigam produzir para cumprir
os contratos de venda da produção
a longo prazo. A intensificação
desse debate veio a somar-se
com a antiga disputa entre Eletrobrás
e distribuidoras pela produção
excedente da usina de Itaipu.
As distribuidoras alegam que
têm direito a esse excedente
e podem usá-lo para atender
ao crescimento de seu mercado
ou para compensar a redução
da produção das nucleares. Já
a Eletrobrás, que reivindica
o mesmo direito, não estaria
disposta a citar Itaipu no texto
do acordo. (Gazeta Mercantil
- 23.01.2001)
Índice
|
03.
Aneel recebe cinco propostas para
construção de nova linha Norte-Nordeste
|
A Aneel recebeu cinco propostas
de grupos interessados na construção
da nova linha de transmissão
unindo os sistemas Norte e Nordeste.
Essa interligação é necessária
para aumentar a capacidade de
transferência de energia entre
uma região e outra. Como a cheia
do Rio Tocantins ocorre numa
época diferente do período do
Rio São Francisco, a Eletronorte
e a Chesf acabam promovendo
esses intercâmbios para evitar
qualquer falha no fornecimento
de energia. A nova interligação
vai do Pará ao Maranhão e, a
partir daí, espalha-se pela
rede de distribuição da Chesf.
O mesmo acontece no sentido
contrário. Será instalada uma
rede com 924 km de extensão,
com tensão de 500 kV. A previsão
de investimento é de R$ 623
mi. Foram pré-qualificados os
consórcios Inter Expansión,
da Espanha; Novatrans Energia,
parceria entre empresas brasileira
e espanhola; TUC 2001 (brasileiro);
Consórcio Earth Tech (EUA/Brasil)
e a empresa Asea Brown Boveri
(ABB). O leilão será promovido
pela Aneel no dia 14.02.2001,
na BVRJ. No dia 30.01.2001,
a Aneel divulgará os nomes das
empresas habilitadas a participarem
do leilão. O prazo para a entrada
em operação é de 22 meses. (Jornal
do Commercio - PE - 23.01.2001)
Índice
|
04.
Eletrobrás abre concorrência para
termelétrica no RJ
|
A Eletrobrás está abrindo concorrência
internacional para implantação
de uma usina termelétrica no
Estado do Rio de Janeiro. A
participação somente será permitida
às empresas brasileiras, estrangeiras
autorizadas a funcionar no Brasil
e estrangeiras que tiverem representação
legal no Brasil, com poderes
expressos para receber citação
e responder administrativa ou
judicialmente. O edital estará
disponível para os interessados
a partir do dia 23.01.2001 e
a apresentação dos envelopes
acontecerá no dia 09.03.2001.
Maiores informações podem ser
encontradas no site da Eletrobrás
(www.eletrobras.gov.br). (Gazeta
Mercantil - 22.01.2001)
Índice
|
05.
Térmica de Piratininga ganhará
gerador a gás
|
As obras de ampliação e modernização
da termoelétrica de Piratininga
serão iniciadas oficialmente
no dia 23.01.2001, com a presença
do ministro das Minas e Energia,
Rodolpho Tourinho, e do presidente
da Petrobras, Henri Philippe
Reichstul. A Petrobras é a principal
parceira da Emae na ampliação
e conversão da usina de Piratininga
do óleo combustível para o gás
natural, onde serão aplicados
R$ 300 mi. A participação dos
sócios ainda não foi divulgada,
mas estima-se que a Petrobras
fique com 40% e os 60% restantes
com a Emae. O grupo francês
TotalFinaElf também negocia
uma participação no projeto.
Com a conversão, a usina passará
a ser a primeira termoelétrica
a gás natural do Estado de São
Paulo. Pronta, vai consumir
5 milhões de metros cúbicos
de gás por dia, fornecidos pela
Comgás. Numa primeira fase,
a usina receberá duas turbinas
a gás, com capacidade de produção
de 400 MW que serão acrescidos
aos já 472 MW instalados. As
turbinas entrarão em operação,
em ciclo aberto em dezembro
de 2001. No final de 2002, as
outras duas máquinas entrarão
em operação e também quatro
caldeiras de recuperação de
calor, completando o ciclo térmico.
Ao final do processo, em 2003,
a termoelétrica ampliará a produção
de energia dos atuais 472 MW
para 1.272 MW. (Valor - 23.01.2001)
Índice
|
06.
Projeto de despoluição do Rio
Pinheiros inclui aumento de produção
de hidrelétrica
|
O governo do Estado de São Paulo
deverá lançar, até a primeira
metade do mês de fevereiro de
2001, o edital de licitação
para a escolha de uma empresa,
ou consórcio, que se disponha
a financiar a despoluição das
águas do Rio Pinheiros. O projeto,
estimado em cerca de US$ 100
mi, possibilitará a reversão
do curso do rio, com o bombeamento
das águas para a represa Billings,
proporcionando um enorme ganho
ambiental e regularizando a
produção de energia da usina
hidroelétrica de Henry Borden,
em Cubatão, que, atualmente,
é subaproveitada por causa da
pouca quantidade de água na
represa. Hoje, a média anual
de geração da usina é de 140
MW e subirá, com a inclusão
da água do Rio Pinheiros, para
600 MW/ano. Entre as possibilidades
estudadas pelos técnicos envolvidos
na elaboração do projeto, há
a opção de a empresa ou consórcio
que vencer a disputa obter o
retorno financeiro do investimento
recebendo a energia que passará
a ser gerada pela usina. (Agência
Estado - 22.01.2001)
Índice
|
07.
Emissão de eurobônus apressa a
privatização da Cesp-Paraná
|
Como
parte do plano para acelerar
a privatização da Cesp-Paraná,
o governo do Estado de São Paulo
vai lançar eurobônus para rolar
a dívida da companhia. Serão
R$ 500 mi, a serem emitidos
em fevereiro de 2001. Segundo
o secretário de Energia do estado
de São Paulo, Mauro Arce, a
confirmação de uma nova data
para o leilão da empresa depende
da emissão dos bônus e do enchimento
do reservatório da usina de
Porto Primavera. Embora a emissão
já tenha sido aprovada pelo
Banco Central, o PED ainda não
tem previsão de quando se reunirá
para avaliar a Cesp. (Canal
Energia - 22.01.2001)
Índice
|
08.
Light e Eletropaulo já iniciaram
a separação
|
Os acertos para o descruzamento
societário entre a Light e
a Eletropaulo estão na reta
final. Os acionistas das duas
companhias elaboram um novo
acordo societário que será
a base do processo de cisão.
A EDF vai se tornar a controladora
da Light, enquanto que a AES
ficará com a maioria do capital
da Eletropaulo. Atualmente,
o controle da distribuidora
paulista se dá por meio da
Light, que está em mãos da
EDF e da AES. O diretor-presidente
da Light, Michel Gaillard,
afirmou que a separação vai
ocorrer o mais rápido possível
e explicou que "o cronograma
depende da CVM, da Aneel e
do Cade". (Valor - 23.01.2001)
Índice
|
09.
Prioridade da Light é elevar
geração
|
A meta da Light é reforçar
presença na área de geração
de energia e deter o controle
de 4 mil MW dos cerca de
20 mil MW adicionais que
o Brasil precisa produzir
até 2005. O diretor-presidente
da Light, Michel Gaillard,
afirmou que, para atingir
o objetivo, a empresa analisa
as oportunidades de privatização
no setor, como Cesp Paraná,
Copel, Chesf e Furnas. Gaillard
adianta que ainda não está
definido como serão feitos
os novos investimentos.
Se por meio da Light, da
EDF ou das duas em parceria.
Hoje a Light tem em construção
projetos que somam 800 MW
de eletricidade e outros
900 MW em hidrelétricas
adquiridas com a privatização
e já em operação. Os projetos
em carteira na área de geração
incluem as termoelétricas
Norte Fluminense, Itaocara,
Cabiúnas e Paracambi. Na
Norte Fluminense, o investimento
é em parceria com Escelsa,
Petrobras, Eletrobrás e
Cerj. Em Cabiúnas, a sociedade
é com Petrobras e Mitsui.
(Valor - 23.01.2001)
Índice
|
10.
Gerasul e Celesc disputam
R$ 3,3 mi mensais
|
A Gerasul e a Celesc estão
iniciando uma batalha
jurídica por R$ 3,3 mi
mensais. O valor é a diferença
entre o que a distribuidora
catarinense vem pagando
por parte da energia que
compra da Gerasul e a
tarifa que a geradora
pode cobrar segundo determinação
da Aneel. No total, como
a questão já se arrasta
por três meses, a dívida
da Celesc é de R$ 9,9
mi. O presidente da estatal,
Francisco Küster, diz
que não reconhece o reajuste
tarifário nem o débito.
Para garantir a cobrança
do preço estabelecido
pela agência reguladora,
a Gerasul apelou à Central
de Custódia e de Liquidação
Financeira de Títulos
(Cetip), órgão do Banco
Central. Atualmente corre
em segunda instância,
no TJSC, um agravo de
instrumento apresentado
pela Gerasul para derrubar
a liminar que impede a
cobrança da dívida diretamente
na conta bancária da Celesc.
(Gazeta Mercantil - SC
- 23.01.2001)
Índice
|
11.
Chesf pode aumentar tarifa
|
A partir de fevereiro
de 2001, a Chesf poderá
aumentar suas tarifas
em 6,38%. O reajuste foi
concedido em agosto de
2000 pela Aneel e faz
parte de um aumento maior
de 16,22% que foi dividido
em duas etapas. Ao conceder
o reajuste anual das geradoras,
a Aneel decidiu escalonar
os percentuais. O primeiro
passou a valer em agosto
de 2000 e o segundo entrará
em vigor em fevereiro
de 2001. Essa foi a forma
encontrada para que o
aumento das geradoras
passasse a ser sincronizado
com os das distribuidoras
que, muitas vezes, precisam
absorver o impacto de
um reajuste por até um
ano. (Jornal do Commercio
- 21.01.2001)
Índice
|
12.
EDP planeja mais investimentos
no Brasil
|
A EDP investiu US$ 1,3
bi em 1999 e 2000 para
participar do controle
de quatro distribuidoras
de energia elétrica
no Brasil e planeja
investir mais US$ 1,3
bi na geração de energia
até 2005. A meta da
empresa é passar dos
atuais 177 MW para 4.000
MW gerados. Para isso,
a EDP está viabilizando
a construção de uma
usina termelétrica movida
a gás natural na região
de Araraquara (SP),
onde, segundo o presidente
da EDP para o Brasil,
Eduardo Benini, já existem
condições para um empreendimento
que pode chegar a 1.000
MW. Esse é um dos nove
empreendimentos previstos
no PPT onde a EDP terá
participação. (Gazeta
Mercantil - 22.01.2001)
Índice
|
13.
Cresce o investimento
português no Brasil
|
De janeiro a setembro
de 2000 o Brasil recebeu
US$ 1,508 bi em capitais
provenientes de Portugal.
Esse valor, segundo
o Instituto de Comércio
Externo de Portugal
(ICEP), representa
um crescimento em
relação a 1999, mas
é inferior ao de 1998,
ano em que o Brasil
recebeu US$ 4,098
bi de janeiro a dezembro.
Nos nove primeiros
meses de 2000, o grande
destaque foram atividades
imobiliárias, aluguéis
e serviços prestados
às empresas, responsáveis
pela entrada de US$
1,428 bi e pela saída
de US$ 309 mi. Em
segundo lugar, ficou
o setor de produção
e distribuição de
eletricidade e água,
com a entrada de US$
26 mi e a saída de
US$ 12 mi. (Jornal
do Commercio - 23.01.2001)
Índice
|
14.
Governo espanhol estuda
se levará em conta
alegações da Repsol
|
Os advogados do
Ministério da Economia
espanhol estão estudando
se o governo deve
considerar as alegações
da Repsol contra
o processo de fusão
Endesa-Iberdrola
antes de decidir
se autoriza ou não
a operação. A Repsol
solicitou uma audiência
para que seus argumentos
sejam considerados
pelo governo e não
descarta recorrer
a via judicial para
paralizar a fusão.
(Europa Press -
23.01.2001)
Índice
|
15.
RWE confirma interesse por Hidrocantábrico
|
O principal grupo de energia
alemão, RWE, está estudando
adquirir uma participação no
capital social da Hidrocantábrico.
A Hidrocantábrico está em um
período de incerteza pela aprovação
da CNMV da oferta pública de
aquisição de ações lançada pela
Ferroatlantica e pela EnBW.
Depois da aprovação da CNMV,
se abrirá um prazo de 15 dias
para apresentar contra ofertas.
(El Mundo - 23.01.2001)
Índice
|
16.
Instituições canadenses financiarão
construção de central elétrica
no México
|
A Sociedade para a Expansão
das Exportações do Canadá
e o Bank of America financiarão
a construção de uma central
elétrica no estado mexicano
de Campeche, com capacidade
de produzir 250 MW. As instituições
canadenses anunciaram no dia
22.01.2001 um financiamento
de US$ 133,6 mi para o projeto
da TransAlta Campeche S.A,
que construirá uma central
produtora de energia elétrica,
aproveitando o gás natural
produzido na região. A TransAlta
é uma empresa da província
canadense de Alberta, com
operações nos Estados Unidos,
Austrália e México, e no Canadá
é responsável pela produção
de oito mil MW. (Notimex -
22.01.2001)
Índice
|
|