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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 565 - 17 de janeiro de 2001
Editor: Prof. Nivalde J. Castro



01. BNDESpar diz que Furnas deve ser privatizada em 2001
02. ONS apresenta defesa
03. Aneel e Inmetro iniciam inspeção em medidores de energia
04. Aneel obriga Itamar a dividir Cemig
05. Covas quer antecipar a vistoria do Ibama na usina de Porto Primavera
06. Arce acredita que seis grupos podem disputar leilão da Cesp
07. Leilão da Cesp depende de interesse de compradores
08. Emissão de eurobônus pela Cesp deve ser efetuada até fevereiro de 2001
09. BB, Light, BNDES e Bandeirante captam US$ 670 mi no exterior
10. CPFL fará oferta por parte da Rio Grande Energia
11. Previ não tem pressa para se reestruturar na área de energia
12. Cerj registra consumo recorde de energia
13.
CRM e e-commerce entram na cartilha de negócios do setor
14. AES e Intelig vão dividir redes de fibra ótica
15. Gás natural canalizado sobe 5,03% em fevereiro de 2001
16. Petrobras não vai mais usar Project Finance
17. Califórnia declara alerta máximo
18.
Southern California confirma default
19. Repsol YPF assegura que fusão Endesa-Iberdrola é ilegal

 



01. BNDESpar diz que Furnas deve ser privatizada em 2001


O diretor-superintendente da BNDESpar, Eleazar de Carvalho, disse, dia 16.01.2001, acreditar que a privatização de Furnas possa ser colocada em prática em 2001. "Mas ainda não temos um cronograma", afirmou. Carvalho disse que o BNDES está trabalhando em conjunto com Furnas na modelagem de venda da companhia que, por determinação do presidente Fernando Henrique Cardoso, será pulverizada. Sobre a questão da dívida de Furnas com o seu fundo de pensão, o diretor da BNDESpar afirmou que o assunto ainda precisa ser definido. Ele afirmou também que já existe um processo de redução do número de empresas na carteira de participações da BNDESpar. Segundo Carvalho, em 1999 essa carteira tinha ativos de 197 empresas e no ano passado esse número caiu para 137 empresas. (Estado - 16.01.2001)

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02. ONS apresenta defesa


A ONS deverá apresentar, até o dia 17.01.2001, sua defesa com relação à multa estabelecida pela Aneel pela não apresentação dos orçamentos da empresa relativos a 2001 e 2002. Com a apresentação do orçamento, a multa pode ser anulada. Mas, caso a Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel mantenha a punição, a ONS ainda poderá recorrer a um de seus diretores ou à diretoria colegiada da agência para analisar a questão. (Gazeta Mercantil - 17.01.2001)
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03. Aneel e Inmetro iniciam inspeção em medidores de energia


Começa na últimas semanas de janeiro de 2001 a inspeção nos medidores de energia das 62 concessionárias de energia do Brasil. A fiscalização, realizada em conjunto pela Aneel e pelo Inmetro, dará uma amostragem das condições de medição e manutenção dos medidores, do tipo monofásico. O custo total do projeto é de R$ 2,4 mi e a previsão de José Mário de Miranda Abdo, diretor-geral da Aneel, é de que 30 mil unidades sejam inspecionadas. Segundo Roberto Guimarães, diretor de Metrologia Legal do Inmetro, o projeto começa pelas três distribuidoras de energia do Rio de Janeiro: Light, Cerj e Cenf. A partir do final de abril de 2001, as amostragens serão realizadas em todo o Brasil. Quem está custeando a estrutura do trabalho é a Aneel. (Canal Energia - 16.01.2001)


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04. Aneel obriga Itamar a dividir Cemig


A Aneel não atenderá o pedido do governador Itamar Franco de prorrogar o prazo vencido no dia 31.12.2000 para que a Cemig seja dividida em empresas independentes de geração, transmissão e distribuição de energia. No documento enviado ao governador, o diretor da Aneel, Luciano Pacheco Santos, alegou que a disputa judicial entre o governo mineiro, que tem o controle acionário da Cemig, e os sócios estratégicos (as americanas Southern Eletric, AES e o banco Opportunity) não é motivo para que as cláusulas contratuais não sejam cumpridas. Em sua carta ao governador, o diretor da Aneel afirmou ainda que houve tempo suficiente, 3 anos e 5 meses, para a adaptação às normas. Os termos para a desverticalização da companhia, como é chamado o processo de cisão, foram assinados em 1998. (Valor - 17.01.2001)


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05. Covas quer antecipar a vistoria do Ibama na usina de Porto Primavera


O governador de São Paulo, Mário Covas, pediu, no dia 16.01.2001, na reunião do PED, a antecipação da vistoria do Ibama na usina de Porto Primavera de fevereiro para o final de janeiro de 2001, numa tentativa de acelerar a retomada do processo de privatização da Cesp Paraná. O objetivo da vistoria é verificar o atendimento dos compromissos ambientais necessários para o enchimento do lago na cota 257 metros. A questão ambiental foi a responsável pelo adiamento do leilão da empresa, no ano passado. Durante o encontro houve a apresentação de uma série de sugestões para a montagem de um cronograma de vendas, mas nada ficou decidido. (Canal Energia - 16.01.2001)


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06. Arce acredita que seis grupos podem disputar leilão da Cesp


O secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce, acredita que, além dos seis grupos pré-identificados para o leilão da Cesp Paraná em dezembro de 2000 (Duke, EDF, EDP, Endesa, Southern e AES), outros dois, a VBC e a Tractbel, poderão entrar na disputa pela estatal no próximo leilão. Segundo o secretário, alguns grupos interessados na aquisição da companhia defendem a realização do leilão até o dia 15.04.2001. Uma das principais incertezas apontadas pelos investidores é com relação à dívida da companhia, uma questão que, segundo Arce, deverá ser desfeita em pouco tempo. "Isso é uma questão interessante. Procure saber dentre esses grupos, quais estão tomando empréstimos em moeda nacional. Todo mundo faz em moeda estrangeira e, portanto, é uma coisa que pode ser bem equacionada", afirmou. (Estado - 16.01.2001)


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07. Leilão da Cesp depende de interesse de compradores


A definição de uma nova data para o leilão de privatização da Cesp Paraná depende de uma avaliação dos grupos interessados na compra da companhia, informou, dia 16.01.2001, o presidente do PED, André Franco Montoro Filho. De acordo com Montoro, "é a mesma coisa que aconteceu quando houve a venda da Bandeirantes: nós fizemos um leilão, não houve interessados e, quando os interessados se mostraram presentes, nós realizamos a venda. A mesma coisa prevalece com relação à Cesp Paraná. Por enquanto, ainda não houve um interesse firme e, portanto, não tem nada marcado". (Estado - 16.01.2001)


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08. Emissão de eurobônus pela Cesp deve ser efetuada até fevereiro de 2001


O secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce disse, dia 16.01.2001, que a emissão de US$ 500 mi em eurobônus pela Cesp Paraná deverá ser efetuada até o dia 15.02.2001. "Neste momento, está sendo efetuada a avaliação do rating da Cesp, porque este eurobônus não será garantido nem pelo Estado, nem pelo Tesouro federal, mas pela própria empresa", disse. De acordo com André Franco Montoro Filho, presidente do PED e secretário estadual de Planejamento, a captação servirá para a rolagem da dívida da companhia com vencimento em maio de 2001. Arce avaliou que a quitação da dívida de curto prazo e o enchimento do lago não terão impacto imediato na definição do preço mínimo da companhia. (Estado - 16.01.2001)


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09. BB, Light, BNDES e Bandeirante captam US$ 670 mi no exterior


A Light começou a sondar os investidores para lançar US$ 150 mi no exterior em fevereiro de 2001 e a Bandeirante Energia acaba de obter US$ 120 mi em empréstimo externo para rolar dívida interna em debêntures. O Banco do Brasil, por sua vez, emite, dia 17.01.2001, papel de US$ 100 mi, em sua primeira captação em títulos no mercado externo desde 1997. O BNDES também deverá captar recursos no exterior, US$ 300 mi de títulos em euro, até março de 2001. As empresas e bancos brasileiros correm para aproveitar a "janela" no mercado externo, aberta com a alta da nota de crédito do Brasil pela Standard & Poor's e as emissões de mais de US$ 2,2 bi da República neste ano. A diretoria da Light, por exemplo, chegou a pensar em captar os recursos no mercado interno, por intermédio de debêntures, mas parece ter escolhido o mercado externo. (Valor - 17.01.2001)


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10. CPFL fará oferta por parte da Rio Grande Energia


A CPFL fará uma oferta de compra da participação da Previ e da VBC na Rio Grande Energia (RGE). O diretor de participações da Previ, Sérgio Rosa, explica que o objetivo é consolidar as participações no setor de energia dos sócios da CPFL. O outro sócio na Rio Grande, o grupo norte-americano PSEG, terá direito de preferência na negociação, mas terá de cobrir a oferta que será feita por intermédio da CPFL, segundo Rosa. Se a oferta não for coberta, a CPFL incorpora a parte dos dois grupos e ainda poderia estudar a compra da parte da PSEG na RGE. Rosa destacou que esta proposta está em fase de encaminhamento. Segundo ele, este foi o caminho encontrado para evitar um litígio judicial entre os sócios na RGE, já que a PSEG teria invocado direito de preferência e também um fórum arbitral para decidir a questão, quando da proposta de incorporação da RGE. (Gazeta Mercantil - 17.01.2001)

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11. Previ não tem pressa para se reestruturar na área de energia


A Previ, além de estar presente na CPFL e RGE, tem hoje participação na Bandeirante, Coelba, Cosern e Escelsa. Segundo o diretor de participações da Previ, Sérgio Rosa, alguns parceiros, como a Iberdrola, já revelaram a intenção de comprar as participações da Previ nas duas distribuidoras do Nordeste. O diretor do fundo disse, entretanto, que a fundação não tem pressa em se reestruturar na área de energia e que a princípio não tem planos de vender participações para a parceira Iberdrola. Uma forte preocupação do fundo hoje, segundo Rosa, é com os investimentos em geração. A Previ está interessada em se preparar para as concessões de termoelétricas e hidrelétricas, segundo Rosa. (Gazeta Mercantil - 17.01.2001)

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12. Cerj registra consumo recorde de energia


A Cerj registrou consumo recorde às 22h do dia 11.01.2001. Segundo a empresa, apesar da exigência máxima do sistema elétrico, não houve qualquer ocorrência por sobrecarga. A Cerj aponta as altas temperaturas como principais fatores para o recorde do consumo, normalmente verificado no verão. Num período de 15 dias, de 27.12.2000 a 11.01.2001, o recorde foi batido por três vezes. Em 1997 e 1999, a Cerj registrou a demanda máxima no dia 30 de dezembro, às 22h. (Globo - 16.01.2001)

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13. CRM e e-commerce entram na cartilha de negócios do setor


Se antes da privatização do setor as empresas de energia elétrica concentravam altos investimentos na parte de automação dos controles e de telecomunicações, o mercado agora vive uma nova realidade quando o assunto tecnologia está em pauta. Depois da adoção de softwares de ERP (Enterprise Resource Planning) e dos tradicionais sistemas de cobrança, as companhias partem para novas soluções, como o emprego de CRM (Customer Relationship Management) e do e-commerce nos negócios. De acordo com as estimativas do diretor da área de Energia da A.T. Kearney, as empresas do setor, de acordo com estimativas de Arthur Ramos, têm aplicado, em média, entre 5% e 10% dos seus investimentos no uso de novas tecnologias da informação. Segundo ele, a tendência é de que, nos próximos três anos, este nível se investimento tenha uma redução. (Canal Energia - 16.01.2001)


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14. AES e Intelig vão dividir redes de fibra ótica


A Eletronet, o braço de telecomunicações da americana AES, e a Intelig fecharam acordo para que as duas empresas passem a dividir suas redes de transmissão de voz e dados em cabos de fibra ótica. O contrato inicial é de cerca de R$ 50 mi, mas o valor será ampliado no decorrer dos próximos dez anos, na medida em que as companhias forem concluindo a implantação de suas redes. Este é o primeiro contrato firmado pela Eletronet no Brasil, que já investiu US$ 500 mi no país desde meados de 2000 para implantar cerca de 30% das 22 mil quilômetros de extensão de cabos previstos. (Globo - 16.01.2001)


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15. Gás natural canalizado sobe 5,03% em fevereiro de 2001


Depois de dois dias de reunião e impasse sobre a data do reajuste da tarifa, a Petrobras e Abegás decidiram, dia 16.01.2001, aumentar o gás natural canalizado em 5,03%. O reajuste começa a valer no dia 01.02.2001. Com o aumento, as distribuidoras passarão a pagar R$ 165,78 por mil metros cúbicos de gás, contra os R$ 157,84 por mil metros cúbicos pagos atualmente. A reunião também definiu uma faixa para a variação dos preços do gás, que usa como referência um piso de US$ 23,00 a US$ 29,00 por barril equivalente de petróleo. Segundo o presidente da Abegás, Cícero Ernesto de Sousa, o repasse ao preço final ao consumidor deverá ser integral, uma vez que as distribuidoras seguraram as tarifas, o que afetou suas margens de lucro e a capacidade de investimento das empresas. As empresas não têm mais como reduzir os custos, argumentou Sousa. O impasse ocorreu porque as distribuidoras queriam aplicar o reajuste para dentro de seis meses. (Folha e Estado - 16.01.2001)


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16. Petrobras não vai mais usar Project Finance


O diretor de serviços da Petrobras, Antônio Luiz Menezes, disse que a estatal está abandonando sua estratégia de financiar negócios através de Project Finance. Segundo o diretor, a estatal agora quer contratar empréstimos em nome da empresa para seus projetos. "Adotamos o Project Finance porque a empresa estava sem dinheiro para investir, devido às restrições orçamentárias e aos baixos preços do petróleo. Agora a própria empresa tem capacidade de investimento e de endividamento", explicou. No ano 2000, a Petrobras captou US$ 5,2 bi com Project Finance. (Estado - 16.01.2001)


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17. Califórnia declara alerta máximo


A Califórnia declarou, dia 16.01.2001, uma emergência energética de grau três, o máximo previsto, diante de sua pior crise de escassez de energia e de gás natural para gerar eletricidade. A situação piorou quando a Southern California Edison, uma unidade da Edison International, disse aos mercados financeiros que não poderia pagar os cerca de US$ 596 mi que deve a seus credores. A dificuldade em quitar a dívida coloca a segunda maior companhia elétrica da Califórnia à beira da falência. A emergência decretada na Califórnia permite aos funcionários estaduais ordenar cortes rotativos de eletricidade para preservar o pouco que resta de energia. Cortes de uma hora poderiam evitar o colapso no estado. (Reuters - 16.01.2001)


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18. Southern California confirma default


A Southern California Edison, anunciou, dia 16.01.2001, que suspendeu o pagamento de US$ 230 mi em juros e em principal de suas dívidas e de US$ 366 mi a seus fornecedores de energia e a outras empresas, confirmando um default de suas obrigações. Em um comunicado enviado à Comissão de Valores Imobiliários (SEC), a companhia informou que as ações têm o objetivo de "preservar o fluxo de caixa e que a empresa se viu forçada a considerar novas alternativas para manter seu caixa, com a proposta de continuar atender aos seus clientes". A Pacific Gas & Elelectric e a Southern California Edison Co, uma unidade da Edison International (EIX), sofreram prejuízos de US$ 9 bi desde junho de 2000, porque não conseguiram repassar o aumento dos custos da energia comprada das geradoras para seus clientes. (Dow Jones - 16.01.2001)


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19. Repsol YPF assegura que fusão Endesa-Iberdrola é ilegal


O presidente da Repsol YPF, Alfonso Cortina, está disposto a utilizar todos os argumentos legais que tenha em suas mãos para bloquear a fusão Endesa-Iberdrola e evitar a criação do maior grupo de energia da Espanha. Cortina exigiu ao Executivo e ao Ministro da Economia, Rodrigo Rato, uma audiência para fundamentar sua oposição ao projeto. A equipe jurídica da Repsol YPF enviou, dia 16.01.2001, ao Ministério da Economia, um duro e detalhado informe, onde deixa clara a intenção da empresa em levar o caso para os tribunais, com o objetivo de defender seus interesses. (El País - 17.01.2001)


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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ

Contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

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