01.
BNDESpar diz que Furnas deve ser
privatizada em 2001
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O diretor-superintendente
da BNDESpar, Eleazar de Carvalho,
disse, dia 16.01.2001, acreditar
que a privatização de Furnas
possa ser colocada em prática
em 2001. "Mas ainda não temos
um cronograma", afirmou. Carvalho
disse que o BNDES está trabalhando
em conjunto com Furnas na
modelagem de venda da companhia
que, por determinação do presidente
Fernando Henrique Cardoso,
será pulverizada. Sobre a
questão da dívida de Furnas
com o seu fundo de pensão,
o diretor da BNDESpar afirmou
que o assunto ainda precisa
ser definido. Ele afirmou
também que já existe um processo
de redução do número de empresas
na carteira de participações
da BNDESpar. Segundo Carvalho,
em 1999 essa carteira tinha
ativos de 197 empresas e no
ano passado esse número caiu
para 137 empresas. (Estado
- 16.01.2001)
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A ONS deverá apresentar, até
o dia 17.01.2001, sua defesa
com relação à multa estabelecida
pela Aneel pela não apresentação
dos orçamentos da empresa relativos
a 2001 e 2002. Com a apresentação
do orçamento, a multa pode ser
anulada. Mas, caso a Superintendência
de Fiscalização Econômica e
Financeira da Aneel mantenha
a punição, a ONS ainda poderá
recorrer a um de seus diretores
ou à diretoria colegiada da
agência para analisar a questão.
(Gazeta Mercantil - 17.01.2001)
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03.
Aneel e Inmetro iniciam inspeção
em medidores de energia
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Começa na últimas semanas de
janeiro de 2001 a inspeção nos
medidores de energia das 62
concessionárias de energia do
Brasil. A fiscalização, realizada
em conjunto pela Aneel e pelo
Inmetro, dará uma amostragem
das condições de medição e manutenção
dos medidores, do tipo monofásico.
O custo total do projeto é de
R$ 2,4 mi e a previsão de José
Mário de Miranda Abdo, diretor-geral
da Aneel, é de que 30 mil unidades
sejam inspecionadas. Segundo
Roberto Guimarães, diretor de
Metrologia Legal do Inmetro,
o projeto começa pelas três
distribuidoras de energia do
Rio de Janeiro: Light, Cerj
e Cenf. A partir do final de
abril de 2001, as amostragens
serão realizadas em todo o Brasil.
Quem está custeando a estrutura
do trabalho é a Aneel. (Canal
Energia - 16.01.2001)
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04.
Aneel obriga Itamar a dividir
Cemig
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A Aneel não atenderá o pedido
do governador Itamar Franco
de prorrogar o prazo vencido
no dia 31.12.2000 para que a
Cemig seja dividida em empresas
independentes de geração, transmissão
e distribuição de energia. No
documento enviado ao governador,
o diretor da Aneel, Luciano
Pacheco Santos, alegou que a
disputa judicial entre o governo
mineiro, que tem o controle
acionário da Cemig, e os sócios
estratégicos (as americanas
Southern Eletric, AES e o banco
Opportunity) não é motivo para
que as cláusulas contratuais
não sejam cumpridas. Em sua
carta ao governador, o diretor
da Aneel afirmou ainda que houve
tempo suficiente, 3 anos e 5
meses, para a adaptação às normas.
Os termos para a desverticalização
da companhia, como é chamado
o processo de cisão, foram assinados
em 1998. (Valor - 17.01.2001)
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05.
Covas quer antecipar a vistoria
do Ibama na usina de Porto Primavera
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O governador de São Paulo, Mário
Covas, pediu, no dia 16.01.2001,
na reunião do PED, a antecipação
da vistoria do Ibama na usina
de Porto Primavera de fevereiro
para o final de janeiro de 2001,
numa tentativa de acelerar a
retomada do processo de privatização
da Cesp Paraná. O objetivo da
vistoria é verificar o atendimento
dos compromissos ambientais
necessários para o enchimento
do lago na cota 257 metros.
A questão ambiental foi a responsável
pelo adiamento do leilão da
empresa, no ano passado. Durante
o encontro houve a apresentação
de uma série de sugestões para
a montagem de um cronograma
de vendas, mas nada ficou decidido.
(Canal Energia - 16.01.2001)
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06.
Arce acredita que seis grupos
podem disputar leilão da Cesp
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O secretário de Energia de São
Paulo, Mauro Arce, acredita
que, além dos seis grupos pré-identificados
para o leilão da Cesp Paraná
em dezembro de 2000 (Duke, EDF,
EDP, Endesa, Southern e AES),
outros dois, a VBC e a Tractbel,
poderão entrar na disputa pela
estatal no próximo leilão. Segundo
o secretário, alguns grupos
interessados na aquisição da
companhia defendem a realização
do leilão até o dia 15.04.2001.
Uma das principais incertezas
apontadas pelos investidores
é com relação à dívida da companhia,
uma questão que, segundo Arce,
deverá ser desfeita em pouco
tempo. "Isso é uma questão interessante.
Procure saber dentre esses grupos,
quais estão tomando empréstimos
em moeda nacional. Todo mundo
faz em moeda estrangeira e,
portanto, é uma coisa que pode
ser bem equacionada", afirmou.
(Estado - 16.01.2001)
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07.
Leilão da Cesp depende de interesse
de compradores
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A
definição de uma nova data para
o leilão de privatização da
Cesp Paraná depende de uma avaliação
dos grupos interessados na compra
da companhia, informou, dia
16.01.2001, o presidente do
PED, André Franco Montoro Filho.
De acordo com Montoro, "é a
mesma coisa que aconteceu quando
houve a venda da Bandeirantes:
nós fizemos um leilão, não houve
interessados e, quando os interessados
se mostraram presentes, nós
realizamos a venda. A mesma
coisa prevalece com relação
à Cesp Paraná. Por enquanto,
ainda não houve um interesse
firme e, portanto, não tem nada
marcado". (Estado - 16.01.2001)
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08.
Emissão de eurobônus pela Cesp
deve ser efetuada até fevereiro
de 2001
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O secretário de Energia de
São Paulo, Mauro Arce disse,
dia 16.01.2001, que a emissão
de US$ 500 mi em eurobônus
pela Cesp Paraná deverá ser
efetuada até o dia 15.02.2001.
"Neste momento, está sendo
efetuada a avaliação do rating
da Cesp, porque este eurobônus
não será garantido nem pelo
Estado, nem pelo Tesouro federal,
mas pela própria empresa",
disse. De acordo com André
Franco Montoro Filho, presidente
do PED e secretário estadual
de Planejamento, a captação
servirá para a rolagem da
dívida da companhia com vencimento
em maio de 2001. Arce avaliou
que a quitação da dívida de
curto prazo e o enchimento
do lago não terão impacto
imediato na definição do preço
mínimo da companhia. (Estado
- 16.01.2001)
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09.
BB, Light, BNDES e Bandeirante
captam US$ 670 mi no exterior
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A Light começou a sondar
os investidores para lançar
US$ 150 mi no exterior em
fevereiro de 2001 e a Bandeirante
Energia acaba de obter US$
120 mi em empréstimo externo
para rolar dívida interna
em debêntures. O Banco do
Brasil, por sua vez, emite,
dia 17.01.2001, papel de
US$ 100 mi, em sua primeira
captação em títulos no mercado
externo desde 1997. O BNDES
também deverá captar recursos
no exterior, US$ 300 mi
de títulos em euro, até
março de 2001. As empresas
e bancos brasileiros correm
para aproveitar a "janela"
no mercado externo, aberta
com a alta da nota de crédito
do Brasil pela Standard
& Poor's e as emissões de
mais de US$ 2,2 bi da República
neste ano. A diretoria da
Light, por exemplo, chegou
a pensar em captar os recursos
no mercado interno, por
intermédio de debêntures,
mas parece ter escolhido
o mercado externo. (Valor
- 17.01.2001)
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10.
CPFL fará oferta por parte
da Rio Grande Energia
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A CPFL fará uma oferta
de compra da participação
da Previ e da VBC na Rio
Grande Energia (RGE).
O diretor de participações
da Previ, Sérgio Rosa,
explica que o objetivo
é consolidar as participações
no setor de energia dos
sócios da CPFL. O outro
sócio na Rio Grande, o
grupo norte-americano
PSEG, terá direito de
preferência na negociação,
mas terá de cobrir a oferta
que será feita por intermédio
da CPFL, segundo Rosa.
Se a oferta não for coberta,
a CPFL incorpora a parte
dos dois grupos e ainda
poderia estudar a compra
da parte da PSEG na RGE.
Rosa destacou que esta
proposta está em fase
de encaminhamento. Segundo
ele, este foi o caminho
encontrado para evitar
um litígio judicial entre
os sócios na RGE, já que
a PSEG teria invocado
direito de preferência
e também um fórum arbitral
para decidir a questão,
quando da proposta de
incorporação da RGE. (Gazeta
Mercantil - 17.01.2001)
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11.
Previ não tem pressa para
se reestruturar na área
de energia
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A Previ, além de estar
presente na CPFL e RGE,
tem hoje participação
na Bandeirante, Coelba,
Cosern e Escelsa. Segundo
o diretor de participações
da Previ, Sérgio Rosa,
alguns parceiros, como
a Iberdrola, já revelaram
a intenção de comprar
as participações da Previ
nas duas distribuidoras
do Nordeste. O diretor
do fundo disse, entretanto,
que a fundação não tem
pressa em se reestruturar
na área de energia e que
a princípio não tem planos
de vender participações
para a parceira Iberdrola.
Uma forte preocupação
do fundo hoje, segundo
Rosa, é com os investimentos
em geração. A Previ está
interessada em se preparar
para as concessões de
termoelétricas e hidrelétricas,
segundo Rosa. (Gazeta
Mercantil - 17.01.2001)
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12.
Cerj registra consumo
recorde de energia
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A Cerj registrou consumo
recorde às 22h do dia
11.01.2001. Segundo
a empresa, apesar da
exigência máxima do
sistema elétrico, não
houve qualquer ocorrência
por sobrecarga. A Cerj
aponta as altas temperaturas
como principais fatores
para o recorde do consumo,
normalmente verificado
no verão. Num período
de 15 dias, de 27.12.2000
a 11.01.2001, o recorde
foi batido por três
vezes. Em 1997 e 1999,
a Cerj registrou a demanda
máxima no dia 30 de
dezembro, às 22h. (Globo
- 16.01.2001)
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13.
CRM e e-commerce entram
na cartilha de negócios
do setor
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Se antes da privatização
do setor as empresas
de energia elétrica
concentravam altos
investimentos na parte
de automação dos controles
e de telecomunicações,
o mercado agora vive
uma nova realidade
quando o assunto tecnologia
está em pauta. Depois
da adoção de softwares
de ERP (Enterprise
Resource Planning)
e dos tradicionais
sistemas de cobrança,
as companhias partem
para novas soluções,
como o emprego de
CRM (Customer Relationship
Management) e do e-commerce
nos negócios. De acordo
com as estimativas
do diretor da área
de Energia da A.T.
Kearney, as empresas
do setor, de acordo
com estimativas de
Arthur Ramos, têm
aplicado, em média,
entre 5% e 10% dos
seus investimentos
no uso de novas tecnologias
da informação. Segundo
ele, a tendência é
de que, nos próximos
três anos, este nível
se investimento tenha
uma redução. (Canal
Energia - 16.01.2001)
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14.
AES e Intelig vão
dividir redes de fibra
ótica
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A Eletronet, o braço
de telecomunicações
da americana AES,
e a Intelig fecharam
acordo para que
as duas empresas
passem a dividir
suas redes de transmissão
de voz e dados em
cabos de fibra ótica.
O contrato inicial
é de cerca de R$
50 mi, mas o valor
será ampliado no
decorrer dos próximos
dez anos, na medida
em que as companhias
forem concluindo
a implantação de
suas redes. Este
é o primeiro contrato
firmado pela Eletronet
no Brasil, que já
investiu US$ 500
mi no país desde
meados de 2000 para
implantar cerca
de 30% das 22 mil
quilômetros de extensão
de cabos previstos.
(Globo - 16.01.2001)
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15.
Gás natural canalizado sobe 5,03%
em fevereiro de 2001
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Depois de dois dias de reunião
e impasse sobre a data do reajuste
da tarifa, a Petrobras e Abegás
decidiram, dia 16.01.2001, aumentar
o gás natural canalizado em
5,03%. O reajuste começa a valer
no dia 01.02.2001. Com o aumento,
as distribuidoras passarão a
pagar R$ 165,78 por mil metros
cúbicos de gás, contra os R$
157,84 por mil metros cúbicos
pagos atualmente. A reunião
também definiu uma faixa para
a variação dos preços do gás,
que usa como referência um piso
de US$ 23,00 a US$ 29,00 por
barril equivalente de petróleo.
Segundo o presidente da Abegás,
Cícero Ernesto de Sousa, o repasse
ao preço final ao consumidor
deverá ser integral, uma vez
que as distribuidoras seguraram
as tarifas, o que afetou suas
margens de lucro e a capacidade
de investimento das empresas.
As empresas não têm mais como
reduzir os custos, argumentou
Sousa. O impasse ocorreu porque
as distribuidoras queriam aplicar
o reajuste para dentro de seis
meses. (Folha e Estado - 16.01.2001)
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16.
Petrobras não vai mais usar
Project Finance
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O diretor de serviços da Petrobras,
Antônio Luiz Menezes, disse
que a estatal está abandonando
sua estratégia de financiar
negócios através de Project
Finance. Segundo o diretor,
a estatal agora quer contratar
empréstimos em nome da empresa
para seus projetos. "Adotamos
o Project Finance porque a
empresa estava sem dinheiro
para investir, devido às restrições
orçamentárias e aos baixos
preços do petróleo. Agora
a própria empresa tem capacidade
de investimento e de endividamento",
explicou. No ano 2000, a Petrobras
captou US$ 5,2 bi com Project
Finance. (Estado - 16.01.2001)
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17.
Califórnia declara alerta
máximo
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A Califórnia declarou, dia
16.01.2001, uma emergência
energética de grau três,
o máximo previsto, diante
de sua pior crise de escassez
de energia e de gás natural
para gerar eletricidade.
A situação piorou quando
a Southern California Edison,
uma unidade da Edison International,
disse aos mercados financeiros
que não poderia pagar os
cerca de US$ 596 mi que
deve a seus credores. A
dificuldade em quitar a
dívida coloca a segunda
maior companhia elétrica
da Califórnia à beira da
falência. A emergência decretada
na Califórnia permite aos
funcionários estaduais ordenar
cortes rotativos de eletricidade
para preservar o pouco que
resta de energia. Cortes
de uma hora poderiam evitar
o colapso no estado. (Reuters
- 16.01.2001)
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18.
Southern California confirma
default
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A Southern California
Edison, anunciou, dia
16.01.2001, que suspendeu
o pagamento de US$ 230
mi em juros e em principal
de suas dívidas e de US$
366 mi a seus fornecedores
de energia e a outras
empresas, confirmando
um default de suas obrigações.
Em um comunicado enviado
à Comissão de Valores
Imobiliários (SEC), a
companhia informou que
as ações têm o objetivo
de "preservar o fluxo
de caixa e que a empresa
se viu forçada a considerar
novas alternativas para
manter seu caixa, com
a proposta de continuar
atender aos seus clientes".
A Pacific Gas & Elelectric
e a Southern California
Edison Co, uma unidade
da Edison International
(EIX), sofreram prejuízos
de US$ 9 bi desde junho
de 2000, porque não conseguiram
repassar o aumento dos
custos da energia comprada
das geradoras para seus
clientes. (Dow Jones -
16.01.2001)
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19.
Repsol YPF assegura que
fusão Endesa-Iberdrola
é ilegal
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O presidente da Repsol
YPF, Alfonso Cortina,
está disposto a utilizar
todos os argumentos
legais que tenha em
suas mãos para bloquear
a fusão Endesa-Iberdrola
e evitar a criação do
maior grupo de energia
da Espanha. Cortina
exigiu ao Executivo
e ao Ministro da Economia,
Rodrigo Rato, uma audiência
para fundamentar sua
oposição ao projeto.
A equipe jurídica da
Repsol YPF enviou, dia
16.01.2001, ao Ministério
da Economia, um duro
e detalhado informe,
onde deixa clara a intenção
da empresa em levar
o caso para os tribunais,
com o objetivo de defender
seus interesses. (El
País - 17.01.2001)
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