01.
Aneel lançará licitação
para novas hidrelétricas
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A Aneel lança nos primeiros
dias de março de 2001,
licitação para a construção
de oito novas usinas
hidrelétricas. No total,
serão mais 2.268 MW,
representando um investimento
de R$ 5 bi. Outras 19
usinas serão licitadas
no segundo semestre
de 2001 e em 2002, representando
um aumento de 6.700
MW. A previsão é que
as usinas entrem em
operação em 2005. (Folha
- 15.01.2001)
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02.
Tourinho
anuncia entrada em operação
de 17 PCH em três anos
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Até 2003, estarão em operação
17 PCH, produzindo um
total de 732 MW. A afirmação
foi feita pelo ministro
das Minas e Energia, Rodolpho
Tourinho, que participa
do seminário As Perspectivas
de Atendimento do Consumo
de Energia Elétrica, na
sede da Firjan. "A Eletrobrás
já deu garantia de compra
de 1.200 MW, com financiamento
do BNDES, para viabilizar
o projeto", afirmou. Segundo
ele, as PCH têm capacidade
de geração de até 30 MW.
Para 2001, já estão autorizados
ou em execução projetos
para geração de 63 MW.
Em 2002, serão 191 MW
e, no ano seguinte, mais
118 MW. Também para 2003,
há um projeto básico de
geração de 614 MW. (Jornal
do Brasil - 15.01.2001)
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03.
Tourinho abre encontro sobre
energia elétrica
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O ministro das Minas e
Energia, Rodolpho Tourinho,
abre, dia 15.01.2001,
na sede da Firjan, no
Rio de Janeiro, seminário
sobre "As perspectivas
do atendimento do consumo
de energia elétrica".
O encontro contará com
4 painéis. O primeiro,
a cargo do presidente
da Eletrobrás, Firmino
Sampaio, fará uma análise
da evolução do mercado
de energia elétrica no
país. O segundo, sobre
o programa de obras prioritárias
para oferta de energia
elétrica, estará a cargo
do secretário de Energia
do Ministério das Minas
e Energia, Xisto Vieira
Filho. A regulação do
setor elétrico é o tema
do terceiro painel que
terá como conferencista
o diretor-geral da Aneel,
José Mário Abdo, enquanto
o uso eficiente de energia
elétrica será abordado
pelo diretor de Projetos
Especiais da Eletrobrás,
José Alexandre Resende.
(Agência Brasil - 14.01.2001)
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04.
Brasil e Coréia assinarão
acordo para utilização de
energia nuclear
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Durante a visita do presidente
Fernando Henrique Cardoso
a Seul, de 17.01.2001
a 20.01.2001, será assinado
acordo de cooperação para
a utilização pacífica
da energia nuclear entre
Brasil e Coréia . O acordo,
negociado pelo Itamaraty,
está aguardando assinatura
desde 1998. As áreas de
cooperação previstas são:
pesquisa básica, pesquisa
e desenvolvimento, desenho
e construção de reatores
de pesquisa e centrais
de geração nucleoelétrica,
ciclo do combustível,
segurança, proteção ambiental,
produção e aplicação de
radioisótopos na indústria,
agricultura e medicina,
salvaguardas e proteção
física, assim como formação
e capacitação de pessoal.
(Último Segundo - 14.01.2001)
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05.
Tourinho e Covas irão inaugurar
obras da termelétrica de
Piratininga
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O ministro de Minas e
Energia, Rodolpho Tourinho,
e o governador de São
Paulo, Mário Covas, participam
no próximo dia 23.01.2001
do início das obras da
usina termelétrica de
Piratininga, que vai agregar
mais 400 MW ao sistema
elétrica brasileiro. Das
dez usinas termelétricas
programadas para entrar
em operação em 2001, com
participação minoritária
da Petrobras, sete estão
com obras em andamento
ou iniciando. Já iniciaram
obras as termelétricas
Fafen (BA), Termobahia
(BA), Corumbá (MS), TermoRio
(RJ), Puerto Suárez (Bolívia)
e Ibirité (MG). As três
termelétricas restantes
Cubatão (SP), Refap/Canoas
(RS) e Três Lagoas (MS)
dependem das licenças
ambientais, que estão
em fase final de análise,
e devem iniciar as obras
até fevereiro de 2001.
A usina termelétrica de
Araucária, de 470 MW e
com início de operação
previsto para 2002, também
já teve sua obra iniciada.
(Último Segundo - 14.01.2001)
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06.
Tourinho descarta crise
similar a da Califórnia
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O ministro de Minas e
Energia, Rodolpho Tourinho,
descartou a possibilidade
de o Brasil vir a sofrer
problemas de crise de
abastecimento e de disparada
de preços de eletricidade
similares aos enfrentados
pelo Estado da Califórnia,
nos Estados Unidos. Segundo
Tourinho, "todas as medidas
necessárias foram tomadas
para equilibrar a desregulamentação
do setor, a partir de
2003, com a garantia de
competitividade entre
os agentes e ampliação
da fonte geradora dentro
da matriz energética do
País". O ministro cita,
por exemplo, a atuação
do ONS, que classificou
de "muito mais independente
do que o norte-americano".
Outra comparação entre
o mercado livre norte-americano
e o brasileiro é o grau
de exposição dos agentes
para garantir o abastecimento.
Enquanto nos Estados Unidos
boa parte dos distribuidores
estava exposta, comprando
energia no mercado "spot",
no Brasil foram firmados,
em 1998, contratos de
longo prazo para garantir
a transição equilibrada
de um mercado regulamentado
pelo governo para um modelo
de livre competição. O
ministro relatou que o
modelo californiano, que
não se preocupou em aumentar
a oferta de geração para
atender o crescimento
de consumo, é oposto ao
brasileiro. "Ampliamos
a geração e a transmissão
de energia, garantindo
maior oferta no futuro",
disse. (Estado - 13.01.2001)
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07.
Modelo elétrico brasileiro
é mais seguro para Duke
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O
diretor de Assuntos Regulatórios
da Duke Energy no Brasil,
Paulo Born, acredita que
o modelo do setor elétrico
brasileiro traz mais segurança
ao mercado do que o da
Califórnia. Mas ele alerta
que é necessário avançar
na oferta de energia,
para que os riscos sejam
reduzidos. De acordo com
Born, "o programa prioritário
de termelétricas é crucial
e é importante que o programa
de ampliação da transmissão
também corra". Segundo
o diretor, na Califórnia,
além dos problemas regulatórios,
a escassez de linhas de
transmissão dificulta
o abastecimento de regiões
onde a escassez é mais
acentuada e deixa os distribuidores
a mercê dos produtores
locais. O diretor considera
fundamental para o Brasil
que as atividades de geração
fiquem totalmente separadas
das de transmissão. Born
acha que deve haver também
critérios melhores de
repasse dos custos às
tarifas. "A estrutura
tarifária para o consumidores
finais tem fortes subsídios
cruzados", avalia. (Estado
- 12.01.2001)
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08.
Califórnia serve de alerta
para executivos
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Mesmo se considerando
as diferenças entre
os sistemas elétricos,
as legislações e as
conjunturas em que vivem
a Califórnia e o Brasil,
os executivos das principais
empresas energéticas
brasileiras advertem
que na ponta do problema
da Califórnia está um
quadro de déficit na
oferta, ameaça da qual
o Brasil não está inteiramente
livre. Para o presidente
da CPFL, Wilson Ferreira
Júnior, a possibilidade
de um déficit energético
no Brasil não está totalmente
descartada. Ele considera
que, "guardadas as peculiaridades
de cada sistema, o que
ameaça a continuidade
do fornecimento na Califórnia
é um desequilíbrio entre
a oferta e a demanda,
coisa que precisamos
tomar cuidado para evitar
que aconteça no Brasil".
Fontes do setor elétrico
lembram que estão saindo
do papel poucos projetos
do PPT, que ainda não
conta com uma adesão
substancial do capital
privado devido a falta
de mecanismos que permitam
o repasse do custo,
em dólar, do gás natural
para as tarifas, em
real. O diretor-executivo
da Apine, Cristóvão
Soares de Faria Júnior,
acrescenta que o setor
enfrenta também dificuldades
para a recomposição
dos níveis dos reservatórios
das usinas hidrelétricas,
o que pode reduzir o
seu rendimento. O co-presidente
da Enron para a América
do Sul, Orlando González,
acredita que a postura
que vem sendo adotada
pela Aneel, de segurar
repasses de custos das
distribuidoras para
as tarifas de fornecimento,
não seja muito diferente
de um dos principais
erros da administração
estadual da Califórnia:
o controle dos preços
ao consumidor. (Estado
- 15.01.2001)
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09.
Venda da Copel pode
incluir ações de outras
empresas
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O comprador da Copel
poderá levar no pacote
mais de uma dezena
de outras empresas
nas quais há a participação
acionária da estatal,
dependendo do modelo
escolhido para a privatização.
As empresas advisers
que vão analisar os
números da companhia
para definir a forma
de venda ainda não
foram escolhidas.
As propostas das interessadas
só vão ser abertas
no dia 01.03.2001.
Se as empresas escolhidas
recomendarem a venda
em bloco único, o
novo dono da companhia
vai passar também
a ser proprietário,
por exemplo, da Compagas,
empresa na qual a
Copel tem 51% das
ações. Será ainda
o novo sócio da Sercomtel,
com 45% das ações.
(Gazeta do Povo -
PR - 15.01.2001)
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10.
CSN conclui venda
de participação na
Light
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A CSN informou,
dia 12.01.2001,
ao mercado que a
EDF e a AES, acionistas
integrantes do grupo
controlador da Light,
efetuaram a liquidação
financeira, no exterior,
da operação de compra
de 1,287 bilhão
de ações ordinárias
da Light detidas
pela CSN, pelo valor
de US$ 362 mi. A
CSN decidiu vender
sua participação
na Light por considerar
que o mercado de
energia não faz
parte de sua estratégia
de negócios. O objetivo
da CSN é se concentrar
na área de siderurgia.
(Folha - 12.01.2001)
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11.
Preço do gás natural
não muda até março
de 2001
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Técnicos da Gaspetro
e representantes
da Abegás voltam
a se reunir, dia
15.01.2001, no Rio,
para definir as
tarifas do gás natural
de produção nacional
depois que o governo
suspendeu o reajuste
de 12,6% programado
para o dia 01.01.2001.
Os últimos entendimentos
entre o governo
e a iniciativa privada
indicam que o setor
de gás canalizado
deverá ficar sem
reajustes tarifários
pelo prazo de 90
dias, praticando-se
até 31.03.2001 os
preços que estavam
em vigor no dia
31.12.2000. (Gazeta
- 15.01.2001)
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12.
El Paso negocia
termoelétrica em
Macaé
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Diretores da El
Paso Energy, estão
em negociação
com órgãos ambientais
da região para
fechar a construção
de uma usina termelétrica
em Macaé. A usina,
já aprovada pela
Aneel, usará o
gás que hoje é
queimado nas plataformas
petrolíferas da
Bacia de Campos.
(JB - 15.01.2001)
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13.
Estado português
e EDP reduzem
posição na rede
elétrica a prazo
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O Estado e a
EDP irão reduzir,
a prazo, a respectiva
participação
de 70% e 30%
no capital da
Rede Elétrica
Nacional (REN),
a empresa responsável
pelo transporte
de energia em
Portugal. Esta
medida, prevista
nos textos legais
de autonomização
da sociedade,
visa acomodar
a entrada de
novos produtores,
tanto nacionais,
como estrangeiros,
de acordo com
o presidente
da REN, José
Penedos, que
ainda afirma
que não foi
fixado nenhum
limite temporal
para que o processo
ocorra. (Diário
Econômico -
PT - 15.01.2001)
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14.
Unión Fenosa
espera ser segunda
operadora da
Espanha com
a fusão
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A Unión Fenosa
espera que
as condições
impostas pelo
governo à
fusão Endesa-Iberdrola
lhe permitam
crescer e
se converter
no segundo
operador do
mercado elétrico
espanhol,
com capacidade
de competir
com a nova
empresa. Deste
modo, a Fenosa
pretende se
converter
numa alternativa
à futura Endesa-Iberdrola,
para o que
considera
necessária
a aquisição
de ativos
resultantes
da fusão,
ganhando capacidade
suficiente
para competir
com a empresa
resultante
da fusão.
(Europa Press
- 15.01.2001)
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Fato Relevante
A Coelce convoca seus
acionistas para AGE, a
realizar-se dia 24.01.2001,
com a seguinte ordem do
dia: a) criação do cargo
de Diretor Vice-Presidente
de Projetos Institucionais;
b) reestruturação e mudança
das funções e denominações
das Diretorias; c) apreciação
do pedido de renúncia
de alguns membros, titulares
e suplentes e a eleição
e posse de novos membros,
titulares e suplentes
do Conselho de Administração
da Companhia; d) modificação
do Estatuto Social da
Companhia em seus artigos
11, 17, 19, 20 e 21; e)
outros assuntos de interesse
geral.
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