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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 563- 15 de janeiro de 2001
Editor: Prof. Nivalde J. Castro



01. Aneel lançará licitação para novas hidrelétricas
02. Tourinho anuncia entrada em operação de 17 PCH em três anos
03. Tourinho abre encontro sobre energia elétrica
04. Brasil e Coréia assinarão acordo para utilização de energia nuclear
05. Tourinho e Covas irão inaugurar obras da termelétrica de Piratininga
06. Tourinho descarta crise similar a da Califórnia
07. Modelo elétrico brasileiro é mais seguro para Duke
08. Califórnia serve de alerta para executivos
09. Venda da Copel pode incluir ações de outras empresas
10. CSN conclui venda de participação na Light
11. Preço do gás natural não muda até março de 2001
12. El Paso negocia termoelétrica em Macaé
13.
Estado português e EDP reduzem posição na rede elétrica a prazo
14. Unión Fenosa espera ser segunda operadora da Espanha com a fusão

Fato Relevante

01. Coelce convoca AGE

 

 



01. Aneel lançará licitação para novas hidrelétricas


A Aneel lança nos primeiros dias de março de 2001, licitação para a construção de oito novas usinas hidrelétricas. No total, serão mais 2.268 MW, representando um investimento de R$ 5 bi. Outras 19 usinas serão licitadas no segundo semestre de 2001 e em 2002, representando um aumento de 6.700 MW. A previsão é que as usinas entrem em operação em 2005. (Folha - 15.01.2001)

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02. Tourinho anuncia entrada em operação de 17 PCH em três anos


Até 2003, estarão em operação 17 PCH, produzindo um total de 732 MW. A afirmação foi feita pelo ministro das Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, que participa do seminário As Perspectivas de Atendimento do Consumo de Energia Elétrica, na sede da Firjan. "A Eletrobrás já deu garantia de compra de 1.200 MW, com financiamento do BNDES, para viabilizar o projeto", afirmou. Segundo ele, as PCH têm capacidade de geração de até 30 MW. Para 2001, já estão autorizados ou em execução projetos para geração de 63 MW. Em 2002, serão 191 MW e, no ano seguinte, mais 118 MW. Também para 2003, há um projeto básico de geração de 614 MW. (Jornal do Brasil - 15.01.2001)


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03. Tourinho abre encontro sobre energia elétrica


O ministro das Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, abre, dia 15.01.2001, na sede da Firjan, no Rio de Janeiro, seminário sobre "As perspectivas do atendimento do consumo de energia elétrica". O encontro contará com 4 painéis. O primeiro, a cargo do presidente da Eletrobrás, Firmino Sampaio, fará uma análise da evolução do mercado de energia elétrica no país. O segundo, sobre o programa de obras prioritárias para oferta de energia elétrica, estará a cargo do secretário de Energia do Ministério das Minas e Energia, Xisto Vieira Filho. A regulação do setor elétrico é o tema do terceiro painel que terá como conferencista o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, enquanto o uso eficiente de energia elétrica será abordado pelo diretor de Projetos Especiais da Eletrobrás, José Alexandre Resende. (Agência Brasil - 14.01.2001)


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04. Brasil e Coréia assinarão acordo para utilização de energia nuclear


Durante a visita do presidente Fernando Henrique Cardoso a Seul, de 17.01.2001 a 20.01.2001, será assinado acordo de cooperação para a utilização pacífica da energia nuclear entre Brasil e Coréia . O acordo, negociado pelo Itamaraty, está aguardando assinatura desde 1998. As áreas de cooperação previstas são: pesquisa básica, pesquisa e desenvolvimento, desenho e construção de reatores de pesquisa e centrais de geração nucleoelétrica, ciclo do combustível, segurança, proteção ambiental, produção e aplicação de radioisótopos na indústria, agricultura e medicina, salvaguardas e proteção física, assim como formação e capacitação de pessoal. (Último Segundo - 14.01.2001)


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05. Tourinho e Covas irão inaugurar obras da termelétrica de Piratininga


O ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, e o governador de São Paulo, Mário Covas, participam no próximo dia 23.01.2001 do início das obras da usina termelétrica de Piratininga, que vai agregar mais 400 MW ao sistema elétrica brasileiro. Das dez usinas termelétricas programadas para entrar em operação em 2001, com participação minoritária da Petrobras, sete estão com obras em andamento ou iniciando. Já iniciaram obras as termelétricas Fafen (BA), Termobahia (BA), Corumbá (MS), TermoRio (RJ), Puerto Suárez (Bolívia) e Ibirité (MG). As três termelétricas restantes Cubatão (SP), Refap/Canoas (RS) e Três Lagoas (MS) dependem das licenças ambientais, que estão em fase final de análise, e devem iniciar as obras até fevereiro de 2001. A usina termelétrica de Araucária, de 470 MW e com início de operação previsto para 2002, também já teve sua obra iniciada. (Último Segundo - 14.01.2001)


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06. Tourinho descarta crise similar a da Califórnia


O ministro de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, descartou a possibilidade de o Brasil vir a sofrer problemas de crise de abastecimento e de disparada de preços de eletricidade similares aos enfrentados pelo Estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Segundo Tourinho, "todas as medidas necessárias foram tomadas para equilibrar a desregulamentação do setor, a partir de 2003, com a garantia de competitividade entre os agentes e ampliação da fonte geradora dentro da matriz energética do País". O ministro cita, por exemplo, a atuação do ONS, que classificou de "muito mais independente do que o norte-americano". Outra comparação entre o mercado livre norte-americano e o brasileiro é o grau de exposição dos agentes para garantir o abastecimento. Enquanto nos Estados Unidos boa parte dos distribuidores estava exposta, comprando energia no mercado "spot", no Brasil foram firmados, em 1998, contratos de longo prazo para garantir a transição equilibrada de um mercado regulamentado pelo governo para um modelo de livre competição. O ministro relatou que o modelo californiano, que não se preocupou em aumentar a oferta de geração para atender o crescimento de consumo, é oposto ao brasileiro. "Ampliamos a geração e a transmissão de energia, garantindo maior oferta no futuro", disse. (Estado - 13.01.2001)


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07. Modelo elétrico brasileiro é mais seguro para Duke


O diretor de Assuntos Regulatórios da Duke Energy no Brasil, Paulo Born, acredita que o modelo do setor elétrico brasileiro traz mais segurança ao mercado do que o da Califórnia. Mas ele alerta que é necessário avançar na oferta de energia, para que os riscos sejam reduzidos. De acordo com Born, "o programa prioritário de termelétricas é crucial e é importante que o programa de ampliação da transmissão também corra". Segundo o diretor, na Califórnia, além dos problemas regulatórios, a escassez de linhas de transmissão dificulta o abastecimento de regiões onde a escassez é mais acentuada e deixa os distribuidores a mercê dos produtores locais. O diretor considera fundamental para o Brasil que as atividades de geração fiquem totalmente separadas das de transmissão. Born acha que deve haver também critérios melhores de repasse dos custos às tarifas. "A estrutura tarifária para o consumidores finais tem fortes subsídios cruzados", avalia. (Estado - 12.01.2001)


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08. Califórnia serve de alerta para executivos


Mesmo se considerando as diferenças entre os sistemas elétricos, as legislações e as conjunturas em que vivem a Califórnia e o Brasil, os executivos das principais empresas energéticas brasileiras advertem que na ponta do problema da Califórnia está um quadro de déficit na oferta, ameaça da qual o Brasil não está inteiramente livre. Para o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Júnior, a possibilidade de um déficit energético no Brasil não está totalmente descartada. Ele considera que, "guardadas as peculiaridades de cada sistema, o que ameaça a continuidade do fornecimento na Califórnia é um desequilíbrio entre a oferta e a demanda, coisa que precisamos tomar cuidado para evitar que aconteça no Brasil". Fontes do setor elétrico lembram que estão saindo do papel poucos projetos do PPT, que ainda não conta com uma adesão substancial do capital privado devido a falta de mecanismos que permitam o repasse do custo, em dólar, do gás natural para as tarifas, em real. O diretor-executivo da Apine, Cristóvão Soares de Faria Júnior, acrescenta que o setor enfrenta também dificuldades para a recomposição dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, o que pode reduzir o seu rendimento. O co-presidente da Enron para a América do Sul, Orlando González, acredita que a postura que vem sendo adotada pela Aneel, de segurar repasses de custos das distribuidoras para as tarifas de fornecimento, não seja muito diferente de um dos principais erros da administração estadual da Califórnia: o controle dos preços ao consumidor. (Estado - 15.01.2001)


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09. Venda da Copel pode incluir ações de outras empresas


O comprador da Copel poderá levar no pacote mais de uma dezena de outras empresas nas quais há a participação acionária da estatal, dependendo do modelo escolhido para a privatização. As empresas advisers que vão analisar os números da companhia para definir a forma de venda ainda não foram escolhidas. As propostas das interessadas só vão ser abertas no dia 01.03.2001. Se as empresas escolhidas recomendarem a venda em bloco único, o novo dono da companhia vai passar também a ser proprietário, por exemplo, da Compagas, empresa na qual a Copel tem 51% das ações. Será ainda o novo sócio da Sercomtel, com 45% das ações. (Gazeta do Povo - PR - 15.01.2001)


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10. CSN conclui venda de participação na Light


A CSN informou, dia 12.01.2001, ao mercado que a EDF e a AES, acionistas integrantes do grupo controlador da Light, efetuaram a liquidação financeira, no exterior, da operação de compra de 1,287 bilhão de ações ordinárias da Light detidas pela CSN, pelo valor de US$ 362 mi. A CSN decidiu vender sua participação na Light por considerar que o mercado de energia não faz parte de sua estratégia de negócios. O objetivo da CSN é se concentrar na área de siderurgia. (Folha - 12.01.2001)

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11. Preço do gás natural não muda até março de 2001


Técnicos da Gaspetro e representantes da Abegás voltam a se reunir, dia 15.01.2001, no Rio, para definir as tarifas do gás natural de produção nacional depois que o governo suspendeu o reajuste de 12,6% programado para o dia 01.01.2001. Os últimos entendimentos entre o governo e a iniciativa privada indicam que o setor de gás canalizado deverá ficar sem reajustes tarifários pelo prazo de 90 dias, praticando-se até 31.03.2001 os preços que estavam em vigor no dia 31.12.2000. (Gazeta - 15.01.2001)
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12. El Paso negocia termoelétrica em Macaé


Diretores da El Paso Energy, estão em negociação com órgãos ambientais da região para fechar a construção de uma usina termelétrica em Macaé. A usina, já aprovada pela Aneel, usará o gás que hoje é queimado nas plataformas petrolíferas da Bacia de Campos. (JB - 15.01.2001)

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13. Estado português e EDP reduzem posição na rede elétrica a prazo


O Estado e a EDP irão reduzir, a prazo, a respectiva participação de 70% e 30% no capital da Rede Elétrica Nacional (REN), a empresa responsável pelo transporte de energia em Portugal. Esta medida, prevista nos textos legais de autonomização da sociedade, visa acomodar a entrada de novos produtores, tanto nacionais, como estrangeiros, de acordo com o presidente da REN, José Penedos, que ainda afirma que não foi fixado nenhum limite temporal para que o processo ocorra. (Diário Econômico - PT - 15.01.2001)


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14. Unión Fenosa espera ser segunda operadora da Espanha com a fusão


A Unión Fenosa espera que as condições impostas pelo governo à fusão Endesa-Iberdrola lhe permitam crescer e se converter no segundo operador do mercado elétrico espanhol, com capacidade de competir com a nova empresa. Deste modo, a Fenosa pretende se converter numa alternativa à futura Endesa-Iberdrola, para o que considera necessária a aquisição de ativos resultantes da fusão, ganhando capacidade suficiente para competir com a empresa resultante da fusão. (Europa Press - 15.01.2001)


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Fato Relevante

 

01. Coelce convoca AGE


A Coelce convoca seus acionistas para AGE, a realizar-se dia 24.01.2001, com a seguinte ordem do dia: a) criação do cargo de Diretor Vice-Presidente de Projetos Institucionais; b) reestruturação e mudança das funções e denominações das Diretorias; c) apreciação do pedido de renúncia de alguns membros, titulares e suplentes e a eleição e posse de novos membros, titulares e suplentes do Conselho de Administração da Companhia; d) modificação do Estatuto Social da Companhia em seus artigos 11, 17, 19, 20 e 21; e) outros assuntos de interesse geral.


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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ

Contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

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