01.
Aneel divulga critérios de reajuste
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O diretor-geral da Aneel,
José Mário Abdo, divulgou,
dia 11.01.2001, três minutas
de resolução que estabelecem
critérios para os reajustes
e revisões tarifárias da energia
elétrica. Os textos vão a
consulta pública e ficarão
prontos no início de maio
de 2001, sendo que o prazo
para envio de críticas e sugestões
termina no dia 18.02.2001.
Segundo Abdo, a Agência pretende
esclarecer nas resoluções
os procedimentos que são atualmente
aplicados, não havendo mudanças
nas regras previstas na legislação
para tarifas. Uma das minutas
estabelece o roteiro e os
prazos das propostas que devem
ser apresentadas pelas concessionárias
ao solicitar a revisão. O
texto também relaciona as
informações que devem ser
apresentadas pelas empresas,
como, por exemplo, os montantes
mensais relativos à receita
requerida e a receita verificada
no ano-teste e no período
entre uma revisão e outra.
Outra minuta de resolução
trata da revisão tarifária
extraordinária das tarifas
de energia elétrica, e pretende
indicar em que situações as
empresas poderão requerer
reajuste em suas tarifas fora
da data dos reajustes anuais.
As audiências públicas e as
consultas públicas da Aneel
podem ser consultadas em http://www.aneel.gov.br/defaultaudidef_se.htm
. (Jornal do Commercio, Gazeta
Mercantil e Aneel - 12.01.2001)
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02.
Aneel
avaliará fusão Endesa/Iberdrola
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A decisão do Tribunal para a
Defesa da Concorrência da Espanha,
aprovando a fusão, deverá ser
apresentada ao órgão regulador
brasileiro. Segundo o diretor-geral
da Aneel, José Mário Abdo, a
fusão deverá ser submetida à
Agência porque implica em mudança
no controle acionário das concessionárias
brasileiras nas quais a Endesa
e a Iberdrola têm participação.
Abdo disse que a Aneel está
acompanhando o processo. Com
a fusão, as duas empresas estão
próximas do limite máximo de
participação no mercado de distribuição
na região Nordeste, que é de
25%. De acordo com Abdo, as
duas empresas não poderão participar
de nenhum leilão para aquisição
de empresas distribuidoras de
energia no Nordeste. Existe
uma folga, porém, no mercado
nacional de distribuição, cujo
limite máximo é de 20% e a Endesa
e a Iberdrola têm juntas menos
de 10%. A situação das duas
empresas também é tranqüila
no mercado de geração de energia.
(Estado - 11.01.2001)
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03.
Furnas anunciará lucro recorde
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Furnas anunciará, até o fim
de janeiro de 2001, um lucro
recorde de R$ 600 mi, resultado
70% maior do que o de 1999.
O resultado é influenciado positivamente
pelo efeito contábil da adesão
da empresa ao Refis do governo
federal, para refinanciamento
da dívida, mas é um feito a
ser comemorado pelo governo,
principalmente considerando
que a estatal está na lista
das privatizações para 2001.
(Valor - 12.01.2001)
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A Eletronuclear confirmou para
a zero hora do dia 12.01.2001,
o desligamento da usina de Angra
II para a troca de um transformador,
que está operando provisoriamente
desde outubro do ano passado,
quando um equipamento da usina
registrou um problema técnico.
Segundo o cronograma divulgado,
Angra II voltará a funcionar
no dia 23.01.2001, já utilizando
os três transformadores de que
dispõe. Com 1.350 MW, a potência
instalada da usina não será
alterada após a substituição.
A paralisação programada de
Angra II é considerada pelo
ONS como sendo um risco controlado
para a rede básica. (Canal Energia
- 11.01.2001)
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05.
Risco cambial atrasa cronograma
de térmicas
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A dificuldade dos investidores
em obter financiamento, relacionada
à solução da questão do risco
cambial das usinas, tem atrasado
o cronograma de grandes termelétricas
projetadas para o Brasil. Esta
dificuldade provocou o adiamento
do início de operação da usina
de 350 MW que a El Paso Energy
construirá em Santa Catarina
de dezembro de 2002 para 2003.
Em alguns casos, como as termelétricas
do Nordeste e Minas Gerais,
o cronograma flui bem. Em outros,
como os três projetos do grupo
norte-americano AES que, juntos,
terão potência próxima a 2,5
mil MW, só será possível prever
qual será o andamento das obras
no segundo semestre de 2001.
(Gazeta Mercantil - 12.01.2001)
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06.
Governo do PR reafirma necessidade
de vender Copel
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O governador do Estado do Paraná,
Jaime Lerner, afirmou, dia 11.01.2001,
que as empresas contratadas
para fazer a avaliação econômico-financeira
e a modelagem da Copel vão decidir
a melhor forma para a venda
da estatal. De acordo com ele,
o governo pretende discutir
as decisões das empresas de
consultoria somente depois que
elas terminarem os trabalhos.
Por enquanto, ainda não se sabe
se a companhia será ofertada
em um único bloco ou em partes,
uma vez que a Copel foi dividida
em cinco subsidiárias para cumprir
normas da Aneel. Lerner disse
que o governo está preocupado
em manter a transparência em
todo o processo de privatização
e reforçou a necessidade de
a estatal ser vendida, mesmo
sendo rentável. "Todas as empresas
do setor energético do país
estão sendo privatizadas e se
a Copel permanecer nas mãos
do governo perderá competitividade".
(Gazeta do Povo - PR - 12.01.2001)
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07.
AES anuncia interesse no leilão
da Copel
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A
norte-americana AES Corporation
é mais uma das empresas de energia
elétrica que atuam no Brasil
interessadas na privatização
da Copel. O presidente da AES
Sul, Damian Obiglio, disse,
dia 11.01.2001, em Porto Alegre,
que todas as empresas que atuam
no setor no mundo têm interesse
na estatal paranaense. Obligio
disse que a situação da economia
mundial vai ser o fator decisivo
quando o leilão for marcado,
muito mais do que o preço mínimo
e o modelo que o governo irá
adotar. "A Copel vai estar disputando
com projetos mundiais e com
as condições econômicas do mundo
e isso vai pesar mais na venda".
A AES pode participar do leilão
da companhia nas áreas de distribuição
e geração de energia, sem entrar
no limite de mercado imposto
pela Aneel. (Gazeta do Povo
- PR - 12.01.2001)
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08.
PED discute venda da Cesp Paraná
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Segundo o secretário de Energia
de São Paulo, Mauro Arce,
na reunião do dia 16.01.2001,
os conselheiros do PED serão
informados sobre o enchimento
do lago da represa Engenheiro
Sérgio Motta e o andamento
da emissão dos US$ 500 mi
em eurobônus que serão utilizados
para quitar dívidas de curto
prazo da companhia, com vencimento
em 10.05.2001. Na reunião
também poderá ser iniciado
o debate sobre o aumento do
preço mínimo da companhia,
estipulado no primeiro leilão
em R$ 1,739 bi. (Estado -
12.01.2001)
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09.
BM&F pretende lançar contratos
de energia elétrica
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O presidente da BM&F, Manoel
Felix Cintra Neto, pretende
lançar no mercado novos
contratos a serem negociados
pela instituição, entre
eles contratos de energia
elétrica. De acordo com
o presidente da BM&F, '"esses
contratos são um pouco mais
complexos, mas nossos técnicos
estão analisando a questão".
Uma das dúvidas é sobre
o indicador a ser usado
para a liquidação, "temos
que verificar qual se o
interesse das indústrias
é um indicador de preços
ou a liquidação física",
afimrou Cintra Neto. Ainda
não há data prevista para
o lançamento desses contratos.
(JB e Estado - 11.01.2001)
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10.
Itaipu estima chegar a 1
bilhão de MWh até junho
de 2001
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A estimativa de Itaipu
Binacional, depois de
fechar 2000 com 93,4 milhões
de MWh, é atingir um novo
recorde no volume de produção
em maio ou junho de 2001.
A previsão, se o atual
nível de produção for
mantido na casa de 963
milhões de MWh, é de atingir
a marca de 1 bilhão de
MWh acumulados. A produção
mensal da hidrelétrica
está entre 7,5 milhões
e 7,7 milhões de MWh,
atualmente. Itaipu tem
hoje capacidade instalada
de 12,6 mil MW, com 18
turbinas em funcionamento.
No início de 2004, a usina
ganhará mais 1,4 mil MW
de capacidade, com o acréscimo
previsto de mais duas
turbinas. (Canal Energia
- 11.01.2001)
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11.
Eletronorte contesta valores
de indenizações
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A Eletronorte tentará
reduzir a ''preço de mercado''
as indenizações que foi
condenada a pagar na Justiça
Federal, pela desapropriação
de terras inundadas há
12 anos para formação
do lago da hidrelétrica
de Balbina. De acordo
com o presidente da Eletronorte,
José Antônio Muniz Lopes,
"o valor cobrado equivale
a de uma nova usina no
Sudeste''. Três ações
já foram propostas e outras
duas serão ajuizadas pela
Eletronorte para reduzir
o valor das indenizações.
Os presidentes da Eletrobrás
e da Eletronorte disseram
que não insistirão no
pedido ao governo do Amazonas
para anular na Justiça
os títulos das terras
que Incra considerou fraudulentos.
(Gazeta Mercantil - 12.01.2001)
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12.
São Paulo vai ganhar 800
MW em energia de mini-usinas
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O presidente da Agência
de Desenvolvimento Tietê-Paraná,
Wison Quintella, informou
ao ministro das Minas
e Energia, Rodolpho
Tourinho, a implantação
de mini-usinas ao longo
da hidrovia Tietê-Paraná,
que incrementarão em
800 MW a geração de
energia elétrica no
estado de São Paulo.
Quintella afirmou que
a produção irá desafogar
a sobrecarga do consumo
energético no estado,
em conseqüência da economia
na rede normal de abastecimento.
Segundo a Agência Brasil,
a maioria das mini-usinas
pertence à empresa de
bebidas AmBev. (Canal
Energia - 11.01.2001)
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13.
El Paso compra área
para usina em Guaramirim
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A El Paso, principal
acionista da termelétrica
a gás que vai funcionar
em Santa Catarina,
anunciou, dia 11.01.2001,
a compra do terreno
em Guaramirim, onde
passará a gerar energia
a partir de 2003.
O investimento, de
R$ 250 mi, vai proporcionar
a produção de 300
a 350 MW. No local
escolhido, próximo
à estação de distribuição
da SC-Gás e de uma
subestação da Celesc,
há água disponível
para o resfriamento
das turbinas, fornecida
pelo rio Itapocu.
Segundo o secretário
executivo do Conselho
de Desenvolvimento
Municipal, Tito Flávio
da Fonseca, a informação
de que Guaramirim
terá a preferência
dos investidores para
sediar a usina já
despertou o interesse
de empresas do Paraná
e São Paulo. (Diário
Catarinense - 12.01.2001)
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14.
Contrato de compra
de gás natural para
TCN deve ser assinado
até abril de 2001
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Técnicos e advogados
da Petrobrás, da
El Paso Energy e
da SCGás vão reunir-se
no dia 17.01.2001,
no Rio de Janeiro,
para discutir aspectos
legais do contrato
de compra do gás
natural que será
fornecido para a
Termo Catarinense
Norte (TCN). Um
técnico da Celesc,
que atualmente discute
o modelo de compra
da energia produzida,
também participará
da reunião. Segundo
o presidente da
SCGás, Luiz Gomes,
as diretrizes básicas
do documento estão
acertadas e restam
agora apenas questões
jurídicas para resolver.
O contrato deverá
estar pronto e analisado
pelos conselhos
das empresas até
março ou abril de
2001. A distribuidora
de gás comprará
o combustível da
Petrobrás e será
responsável pela
venda para a TCN.
O contrato tem duração
de 20 anos e prevê
o fornecimento de
até 1,7 milhão de
metros cúbicos de
gás por dia. No
total, diz Gomes,
a operação deverá
movimentar US$ 1,5
bi nas duas décadas.
(Gazeta Mercantil
- SC - 12.01.2001)
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15.
AES estuda unir rede elétrica
da Argentina com a do Chile e
Brasil
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A AES, que possui distribuidoras
e geradoras na Argentina, comunicou,
dia 11.01.2001, que estuda a
possibilidade de unir a rede
elétrica da Argentina com a
do Chile, onde acaba de comprar
96% da geradora Gener. O novo
diretor geral da Gener, Andrés
Gluski, também não descartou
conectar a rede argentina com
a brasileira. A AES iniciará,
ainda em janeiro de 2001, negociações
formais com a TotalFinaElf para
a venda dos ativos da Gener
na Argentina. (La Nacion - 12.01.2001)
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16.
Califórnia terá blecautes
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As autoridades de energia
da Califórnia, anunciaram,
dia 11.01.2001, que uma pane
no sistema elétrico acarretaria
uma série de blecautes intermitentes,
que vão afetar cerca de dois
milhões de pessoas, a maioria
no norte do estado. Funcionários
da Operadora Independente
do Sistema (OIS) da Califórnia,
que administra cerca de 75%
da rede elétrica que serve
aos 34 milhões de habitantes
do estado, anunciaram à imprensa
que os blecautes já estavam
programados para acontecer
entre as 16h e 20h, hora local.
Os blecautes, durante os quais
a energia elétrica de bairros
inteiros é cortada por uma
hora, são o último recurso
do qual as empresas de energia
podem lançar mão para prevenir
o colapso total da rede elétrica.
(O Globo - 12.01.2001)
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