01.
Aneel vai leiloar linhas
de transmissão de 1.600
km
|
A Aneel vai leiloar
no dia 14.02.2001, na
Bolsa de Valores do
Rio de Janeiro, as autorizações
para a construção de
três linhas de transmissão,
com um total de 1.600
km. O órgão regulador
informou, dia 10.01.2001,
que 17 editais foram
retirados por potenciais
concorrentes ao leilão.
Segundo a Aneel, estariam
nesta lista as empresas
Schneider Eletric Alta
Tensão, Schain Engenharia,
Siemens, Alstom Brasil,
Mitsubishi Corporation
do Brasil e Abengoa/MTC
Engenharia. Os documentos
de pré-qualificação
para participar do leilão
deverão ser apresentados,
no 19.01.2001, à CBLC,
em São Paulo. O resultado
da pré-qualificação
será divulgado pela
Aneel no dia 30.01.2001.
Vence a disputa quem
oferecer a menor tarifa
de transmissão. As linhas
de transmissão serão
leiloadas em três grupos.
O primeiro deles é o
da Expansão da Interligação
Sul-Sudeste, com 328
km de extensão, ligando
a subestação de Bateias,
no Paraná, à subestação
de Ibiúna, em São Paulo.
No segundo grupo está
a Linha de Transmissão
Tucuruí, com 323 km,
que liga Tucuruí a Vila
do Conde, no Estado
do Pará. O terceiro
grupo corresponde à
Expansão da Interligação
Norte-Nordeste, com
extensão de 920 km,
fazendo a ligação de
Tucuruí, no Pará, a
Presidente Dutra, no
Maranhão. A Aneel estima
serem necessários investimentos
da ordem de R$ 1,1 bi
para construir as linhas.
(Valor, Estado e JB
- 11.01.2001)
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02.
Inflação
do setor elétrico preocupa
governo
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O secretário de Acompanhamento
Econômico do Ministério
da Fazenda, Cláudio Considera,
avaliou, dia 10.01.2001,
que a maior preocupação
do governo em relação
aos índices de inflação
em 2001 está concentrada
no setor de energia elétrica.
Segundo ele, em 2001,
as distribuidoras, principalmente
da região Centro-Sul,
serão compensadas pelo
subsídio que fornecem
às termoelétricas da região
Norte para a compra de
óleo diesel. Essa compensação,
que também abrange a compra
de energia de hidroelétricas,
fará com que os percentuais
de reajuste das tarifas
sejam maiores do que o
IGP-M anual de 9%, ao
qual os contratos estão
indexados. (Estado - 11.01.2001)
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03.
Energia deve subir 10% acima
da inflação até 2005
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A energia elétrica deverá
aumentar até 10% acima
da inflação para os consumidores
residenciais até 2005,
segundo apuração da Folha.
O aumento acontecerá porque
os preços cobrados pelas
geradoras de energia estão
defasados e irão subir
assim que os contratos
com as distribuidoras
começarem a ser renovados,
a partir de 2003. A meta
de inflação do governo
para este ano é de 4%
e, para 2002, de 3,5%,
medidas pelo IPCA. De
acordo com avaliação feita
por um técnico do setor,
o governo precisava fazer
caixa quando iniciou o
processo de privatização
das distribuidoras de
energia elétrica, em 1995.
Por isso, congelou o preço
da energia vendida pelas
geradoras, controladas
pelo Tesouro Nacional,
e permitiu que as distribuidoras
reajustassem o preço de
suas tarifas usando o
IGP-M, tornando as distribuidoras
ativos mais atraentes
para venda em leilão.
De acordo com essa avaliação
técnica, quando as geradoras
estatais forem privatizadas
e terminarem os contratos
com as distribuidoras
com preço fixado pelo
governo, os PPA, elas
precisarão reajustar o
preço da energia vendida
para as distribuidoras
para fazer novos investimentos
e ampliar a capacidade
de geração. As estratégias
do governo para combater
o aumento do preço da
energia são aumentar a
capacidade de geração
de energia, segurando
o preço com uma oferta
maior do produto, e segurar
os custos com transmissão.
Para isso, no entanto,
é preciso que o programa
emergencial de termelétricas
deslanche. Outra arma
do governo é a revisão
tarifária das distribuidoras
de energia. A partir de
2003, a Aneel irá estabelecer
um redutor para o IGP-M,
que serve para reajustar
aproximadamente 50% da
tarifa cobrada pelas distribuidoras.
(Folha - 11.01.2001)
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04.
Fiesp descarta crise externa
e aposta em energia e transportes
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De acordo com o diretor
de infra-estrutura da
Fiesp, Pio Gavazzi, "os
mercados de energia e
de telecomunicações estão
ávidos por investimentos,
e, mesmo que haja uma
desaceleração da economia
dos Estados Unidos, não
devem ser afetados, já
que há uma carência nessas
áreas que precisará ser
preenchida por algum tempo".
O diretor da Fiesp destaca
a área de energia elétrica.
"No ramo de energia, a
construção de hidrelétricas
e de térmicas, previstas
para 2001 e 2002, deve
impulsionar os investimentos
na área, já que muitos
desses equipamentos e
máquinas são fabricados
no Brasil", completou
Gavazzi. (Valor - 11.01.2001)
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05.
Preço do MAE deve cair em
fevereiro de 2001
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O conselheiro do MAE,
Fernando Quartin Barbosa,
acredita que a previsão
para a energia no MAE
em fevereiro "é de preço
baixo". Quartin explica
que o período chuvoso
torna mais tranqüila a
comercialização de energia
no país, pois o preço
é refletido pela variação
de água nos níveis de
reservatório. De acordo
com o ONS, o nível de
armazenamento dos reservatórios
atingiu o índice de 29%
neste mês de janeiro de
2001, 10% a mais do que
em 2000. O resultado refletiu
diretamente nos preços
do MAE, que despencaram
quase pela metade nos
quatro submercados em
janeiro de 2001. (Canal
Energia - 10.01.2001)
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06.
Pnud e Ministério da Ciência
e Tecnologia investem em
energia
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O Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento
(Pnud), em parceria com
diversos órgãos ligados
ao governo federal, está
realizando uma série de
projetos na área de desenvolvimento
de energia alternativa.
Um deles prevê a instalação
de uma turbina eólica
de cerca de 30 kW em Fernando
de Noronha. A previsão
é que este projeto seja
concluído até o mês de
junho de 2001. Além do
Pnud, o Ministério da
Ciência e Tecnologia também
decidiu investir em programas
de uso da bionergia, que
utiliza matéria de origem
vegetal para produção
de energia. Para 2001,
o ministério planeja investir
R$ 100 mi para incentivar
pesquisas e o desenvolvimento
de equipamentos para difundir
o emprego da solução.
(Canal Energia - 10.01.2001)
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07.
Light culpa geradoras por
apagões no RJ
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Segundo
José Márcio Ribeiro, assistente-executivo
de operação da Light,
apenas as falhas ocorridas
no Leme e na subestação
de Frei Caneca foram de
responsabilidade da distribuidora.
"Com os apagões, nós perdemos
2 milhões de clientes
no período. Mas fomos
responsáveis apenas pela
falta de luz em 27 mil
clientes (20 mil em Frei
Caneca e 7.000 no Leme'',
disse o executivo citando
números do ONS. De acordo
com ele, os apagões são
de responsabilidade das
geradoras. Ribeiro ressaltou
que as falhas admitidas
pela Light não chegam
a constituir blecautes
por serem de pequena dimensão,
entretanto admitiu que
com a rede de 50 mil km
de linhas, é perfeitamente
natural que ocorram problemas
na distribuição de energia.
(Folha - 10.01.2001)
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08.
Duke Energy, EDP e VBC
devem participar do leilão
da Copel
|
A Duke Energy International
do Brasil, subsidiária
da norte-americana Duke
Energy, anunciou que
vai participar do leilão
da Copel. O presidente
da Duke Energy do Brasil,
Michael Dulaney, disse
que a empresa "tem uma
longa história com a
Copel, conhece a companhia
paranaense muito bem
e claro que tem interesse
em adquiri-la". O Brasil,
segundo ele, é o maior
mercado de interesse
da empresa depois dos
Estados Unidos. O dinheiro
para o investimento
não seria problema,
apesar do desconhecimento
do preço mínimo. Além
da Duke, já declarou
seu interesse pela Copel
a VBC Energia S/A, formada
pelos grupos Votorantim,
Bradesco e Camargo e
Corrêa. A Copel teria
uma importância estratégica
nos negócios da VBC
pelo porte e atuação
no setor energético.
A portuguesa EDP também
anunciou que está analisando
o processo de privatização
da Copel. (Gazeta do
Povo (PR) e Diário Econômico
(PT) -11.01.2001)
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09.
MP quer resolver ação
judicial Copel/Banestado
antes da venda
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O promotor de defesa
do patrimônio público
do Ministério Público
do Paraná, Mateus
Bertoncini, acha que
seria apropriado realizar,
antes da venda da
Copel, o julgamento
da ação que pede anulação
do contrato entre
o governo do estado
e o Banestado para
a compra e venda de
títulos podres de
vários estados e cidades
do Brasil . Em sua
análise, se a ação
for julgada improcedente,
o estado do Paraná
deverá pagar sua dívida.
Se não tiver dinheiro,
terá de entregar as
ações da Copel, dadas
como garantia. A garantia
equivale a 48,9% do
capital votante da
companhia, mais de
70 bilhões de ações
ordinárias nominativas.
No entanto, se a ação
for julgada procedente,
a resolução da compra
de títulos podres
passaria para o Banco
Itaú, que adquiriu
o Banestado no fim
de 2000. A perda das
ações da Copel, dadas
como garantia da dívida,
desse modo, estariam
fora de risco. "Isso
interferiria positivamente
no leilão", Bertoncini.
Para ele, o governo
deveria apoiar a ação
para sair da posição
de culpado e ganhar
mais força. (Gazeta
do Povo - PR - 11.01.2001)
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10.
Diretor da Cesp não
acredita na venda
da Copel em 2001
|
O diretor de geração
e transmissão da
Cesp, Sílvio Areco,
não acredita que
o governo paranaense
consiga realizar
a privatização da
Copel em 2001. Segundo
ele, a definição
do modelo de venda
do controle acionário
de uma estatal e
sua efetiva realização
em leilão levam
no mínimo um ano
para serem feitas,
por sua própria
natureza burocrática.
"Mesmo que a Copel
consiga estar com
tudo pronto até
dezembro, com a
necessidade de fechar
os balanços da empresa
a venda deverá ficar
mesmo para o ano
que vem", afirmou.
Ele disse que a
companhia paranaense
poderia desviar
a atenção do investidor
interessado em comprar
a Cesp caso os dois
leilões ocorressem
na mesma época,
o que não deve se
concretizar. (Estado
- 11.01.2001)
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11.
Celpe e PE fazem parceria
de R$ 21 mi
|
A Celpe e o Governo
do Estado de Pernambuco
assinam, em fevereiro
de 2001, um convênio
que prevê um investimento
de R$ 15 mi eletrificação
rural em Pernambuco.
Com este novo contrato,
o programa estadual
para levar energia
às propriedades
rurais vai contar
com R$ 21 milhões
em 2001. Isso porque,
em dezembro de 2000,
a Celpe se comprometeu
com o Estado em
investir R$ 6 milhões,
dinheiro que será
aplicado no decorrer
de 2001. Os recursos
programados são
suficientes para
levar luz elétrica
a 16 mil domicílios
do Interior. De
acordo com o orçamento
global da Celpe
para 2001, serão
investidos R$ 164
mi. Os aportes em
eletrificação rural
representam 13%
do volume geral
de investimentos.
(Diário de Pernambuco
- 11.01.2001)
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12.
RGE pode entrar
na geração
|
A Rio Grande Energia
S.A. (RGE) está
considerando a
perspectiva de
ingressar na geração
com a construção
de uma usina.
A decisão deve
ser tomada em
2001, mas de olho
em 2003, quando
25% dos contratos
de compra de energia
hoje em vigor
serão liberados
para a livre negociação.
A distribuidora
ainda estuda a
possibilidade
de haver grande
investimento em
geração por parte
de outras empresas,
o que aumentaria
a oferta e tornaria
mais econômica
a compra de energia.
De acordo com
o presidente a
RGE, "a decisão
é dos acionistas".
Se a opção for
pela usina, ainda
não há definição
sobre o valor
do investimento,
a capacidade ou
a localização,
que seria, preferencialmente,
na área de atuação
da distribuidora,
na região norte-nordeste
do Rio Grande
do Sul. (Gazeta
Mercantil - 11.01.2001)
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13.
Carioba II propõe
mudança de local
em Americana
|
Os empreendedores
do projeto termelétrico
Carioba II,
uma associação
de gigantes
do setor de
energia como
CPFL, Shell
e Intergen,
querem mudar
a usina de lugar
para reduzir
a resistência
ambiental da
comunidade da
região. A proposta
foi apresentada
oficialmente
na última reunião
entre o consórcio
empreendedor
e um grupo de
associações
civis, na noite
do dia 09.01.2001.
O grupo analisa
o deslocamento
da usina termelétrica
a gás natural
para três terrenos
no entorno da
área onde hoje
está a termelétrica
a óleo combustível
Carioba I. De
acordo com Goret
Pereira Paulo,
gerente assistente
do projeto,
"a mudança de
local poderá
melhorar a dispersão
dos poluentes
na atmosfera
e afastar a
usina de áreas
residenciais",
embora não esteja
sendo considerada
a mudança de
cidade. (Gazeta
Mercantil -11.01.2001)
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14.
Nova Brasilândia
vai ganhar subestação
rebaixadora
|
A subestação
rebaixadora
de Nova Brasilândia
(RO) deve
ser inaugurada
entre os dias
13.01.2001
e 14.01.2001,
permitindo
assim um fornecimento
de energia
elétrica mais
eficiente
ao município
e acabando
com os incômodos
racionamentos.
A subestação
será a responsável
por transformar
a energia
de alta em
baixa tensão
para o fornecimento
às residências
e locais públicos.
Dessa forma,
Brasilândia
será abastecida
pelas Usinas
de Samuel
e Cassol.
(Ultimo Segundo
- 11.01.2001)
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15.
Rock in Rio terá geração
própria de 12 MW
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O Rock in Rio, que acontecerá
entre os dias 12 e 21
de janeiro de 2001 no
Rio de Janeiro, contará
com fornecimento de energia
próprio para garantir
a iluminação do evento,
estimado em 1,7 milhão
de pessoas. Segundo Luiz
Braga, diretor-geral da
General Eletric Energy
Rentals, empresa responsável
pela montagem da infra-estrutura
de energia, o evento terá
ao todo 35 geradores,
que irão produzir 12 MW.
Luiz Braga conta que os
geradores utilizados no
Rock in Rio têm potência
que variam de 50 kW a
1,5 mil kW. Os equipamentos
serão divididos por grupos
para atender os diferentes
pontos do evento, como
o palco principal, público,
vídeos, acústica e a parte
de ar-condicionado. (Canal
Energia - 10.01.2001)
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16.
Mercado está dividido
sobre fusão Endesa-Iberdola
|
Aproximadamente a metade
dos analistas e investidores
aposta que as duas elétricas
espanholas não levarão
a cabo a operação de
fusão, devido às duras
condições impostas pelo
TDC. De acordo com alguns
analistas, uma operação
de fusão se faz com
o objetivo de crescer
e ganhar mercado, não
tendo sentido realizar
a fusão se a empresa
compradora irá seguir
com a mesma fatia do
mercado que antes. A
outra metade dos analistas,
no entanto, se mostra
otimista sobre a fusão,
afirmando que o relatório
do TDC já era previsto
e que o governo pode
relaxar algumas das
exigências previstas
no relatório. (El País
- 11.01.2001)
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17.
Energética Californiana
diz não poder pagar
contas
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A Pacific Gas & Electric
(PG&E), empresa de
energia da Califórnia,
anunciou, dia 10.01.2001,
que não tem dinheiro
para pagar suas contas
e irá atrasar a divulgação
de seus resultados
fiscais. A crise do
setor debilitou as
finanças da companhia,
que não consegue mais
obter créditos no
mercado. A PG&E pediu
ajuda ao governo do
Estado para comprar
o gás natural necessário
para garantir o abastecimento
de seus 13 milhões
de clientes. Representantes
do Estado, entre os
quais o governador
Gray Davis, estiveram
reunidos até a noite
do dia 10.01.2001
com o secretário de
Energia dos Estados
Unidos, Bill Richardson,
na Casa Branca, para
tentar encontrar uma
solução para o problema
e evitar a falência
de empresas e o desabastecimento.
(Folha - 11.01.2001)
Índice
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