01.
BNDES finaliza estudo sobre oferta
de energia no mercado brasileiro
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Com previsão para publicação
em fevereiro de 2001, o estudo
"O Cenário Macro-Econômico
e as Condições de Oferta de
Energia Elétrica no Brasil",
do BNDES está em sua fase
final. Feito por Fábio Giambiagi,
gerente da área de planejamento
da instituição, e por consultores
do PNUD na área de planejamento
do BNDES, o estudo, iniciado
em agosto de 2000, é dividido
em duas partes. Na primeira,
é feita uma análise das perspectivas
de crescimento econômico do
Brasil para os próximos três
anos, enquanto a segunda analisa
a questão da oferta de energia
elétrica e tenta responder
se existe algum tipo de restrição
dessa oferta que possa vir
a comprometer a perspectiva
de crescimento do país. No
estudo, os autores também
procuram apontar saídas que
o governo possa adotar para
minimizar problemas na área
de energia. Uma das propostas
é a criação de uma mercado
de heads no setor, ou seja,
seguros para os investidores.
Outra proposta é a integração
dos mercados de energia e
de gás natural, que ainda
estão muito separados. (Canal
Energia - 08.01.2001)
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02.
Estudo
do CNPE vai decidir futuro de
Angra 3
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O CNPE decidiu acelerar a discussão
a respeito da continuidade do
programa nuclear brasileiro,
reavivando a idéia de concluir
a usina nuclear de Angra 3,
que já se arrasta por décadas.
Um estudo sobre a viabilidade
e a necessidade de construção
da usina está sendo elaborado
pela secretaria de energia do
Ministério de Minas e Energia
em conjunto com técnicos da
Eletrobrás e da Eletronuclear
e será entregue ao conselho
em fevereiro de 2001. O maior
desafio da equipe que prepara
o documento é definir de onde
virão os US$ 1,6 bi que faltam
para a conclusão da obra. A
opção de privatizar a Eletronuclear
está afastada, pois o setor
nuclear é considerado de segurança
nacional. Especialistas do setor
dizem, entretanto, que a viabilidade
de Angra 3 deve ser avaliada
levando-se em conta os custos
de construção de outras usinas
e de importação de energia e
tendo em vista a demanda na
região Rio de Janeiro/Espírito
Santo. Em março de 2001, o CNPE
apresentará um parecer ao governo.
(Gazeta Mercantil - 09.01.2001)
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03.
Aneel duplica equipe de fiscais
para verificar serviços da Light
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Durante três semanas, a partir
do dia 15.01.2001, uma equipe
de oito pessoas da Aneel ficará
concentrada no trabalho de fiscalização
do fornecimento de energia da
Light. Com o dobro de pessoal
que costuma usar em ações similares,
a agência vai dividir sua tarefa
em duas etapas: uma técnica,
com duração de duas semanas,
e outra comercial, estimada
em uma semana. A tarefa envolverá
ainda itens como a vistoria
nas regulagens de proteções,
atualização dos equipamentos
e o levantamento de defeitos
por região, além dos procedimentos
de manutenção, a tecnologia
empregada, a capacitação e o
treinamento ministrado para
as equipes de manutenção da
Light. O relatório do trabalho
com recomendações e determinações
sobre o que a Light deve fazer
para melhorar o serviço será
divulgado até o final de fevereiro
de 2001. (Canal Energia - 08.01.2001)
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04.
Crea-RJ quer informações sobre
apagões
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O Conselho Regional de Engenharia
e Arquitetura do Rio de Janeiro
(Crea-RJ), em conjunto com o
deputado estadual Jamil Haddad,
entra, dia 09.01.2001, com uma
representação junto ao Ministério
Público Estadual do Rio de Janeiro
para que peça à Aneel, Light,
Cerj e à Agência Reguladora
de Serviços Públicos (Asep)
do Estado do Rio, dados sobre
os apagões ocorridos em novembro
e dezembro de 2000 nas cidades
do Rio de Janeiro, Niterói (RJ)
e São Gonçalo (RJ). "Queremos
informações sobre os apagões,
dados de freqüência, desligamento,
tempo de desligamento e os motivos.
Também queremos saber se a Asep
usa a mesma argumentação da
Light, por exemplo, que culpou
as chuvas pelos apagões", afirmou
o presidente do Crea - RJ, José
Chacon de Assis. (Estado - 09.01.2001)
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05.
Governo do PR começa a preparar
venda da Copel
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O Governo do Estado do Paraná
está dando os primeiros passos
para iniciar o processo de privatização
da Copel. No dia 09.01.2001,
a empresa divulgou fato relevante
informando que o governo daquele
Estado está inaugurando o processo
internacional de licitação para
contratação da empresa especializada
que vai fazer a avaliação econômico-financeira
e a modelagem da venda do controle
acionário. (Estado - 09.01.2001)
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06.
Governo do PR explica caso Copel/Banestado
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O governo do Estado do Paraná
encaminhou, dia 08.01.2001,
para a Justiça Federal a resposta
sobre a ação civil proposta
pelos Ministérios Públicos Federal
e Estadual questionando a compra
de títulos públicos pelo Banestado
oferecendo ações da Copel como
garantia de pagamento. O MP
quer a anulação do contrato
pelo qual o governo comprou
os títulos que estavam em posse
do Banestado. Se a Justiça julgar
a ação procedente, os títulos
voltam a pertencer ao banco
e as ações da Copel deixam de
servir como garantia. Na época
da compra, o Banestado pagou
aproximadamente R$ 350 mi pelos
títulos. Papéis e dívidas que
passaram para o governo paranaense
no processo de saneamento do
banco, antes da privatização.
Como garantia do pagamento,
o Paraná ofereceu 120% do valor
dos títulos em ações da Copel.
Este percentual representa 48,29%
do capital votante da companhia.
Não há estimativa de quando
a decisão sobre a liminar será
divulgada. (Gazeta do Povo -
PR - 09.01.2001)
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07.
AES quer liderança do mercado
de transmissão de dados
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A
AES está disposta a se tornar
a líder do mercado que mistura
telecomunicações com distribuição
de energia. A empresa já tem
a Eletropaulo Telecom, a Light
Telecom e a infra-estrutura
da AES Sul, distribuidora gaúcha
de energia, além da Eletronet.
A AES está pretendendo agora
comprar 51% da companhia de
transmissão de dados via fibra
ótica que o governo paulista
está criando, mesmo com a negociação
já avançada entre a National
Grid e o governo paulista. Com
o controle da nova companhia
de telecom paulista, a AES estenderia
sua rede de fibra ótica pelo
país todo. (Valor - 09.01.2001)
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08.
Chuva agrava o problema da falta
de energia em Goiânia
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A chuva forte que caiu sobre
Goiânia na tarde do dia 08.01.2001
aumentou o número de bairros
da cidade sem energia elétrica.
Até o meio-dia eram 100 lugares
prejudicados, mas o número
subiu para 146, sendo quase
7 mil pessoas atingidas. O
problema teve início com o
temporal que caiu na madrugada
e provocou a queda de várias
árvores sobre a fiação elétrica.
De acordo com a Celg, 40 equipes
de técnicos estão trabalhando
em regime de plantão ininterruptamente
desde a madrugada para restabelecer
o sistema. Apesar do esforço,
a empresa não tem previsão
de quando o problema estará
totalmente resolvido. (Último
Segundo - 09.01.2001)
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09.
Quase 50% dos consumidores
de energia elétrica de Roraima
estão inadimplentes
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A empresa concessionária
de energia elétrica da capital
roraimense vem amargando
um prejuízo mensal de cerca
de R$ 1,9 mi devido à inadimplência.
Dos 49 mil consumidores
da concessionária Boa Vista
Energia, 48% não pagam as
contas em dia. São cerca
de 23 mil usuários devedores.
Para tentar vencer a crise
e receber as contas atrasados,
a Boa Vista Energia tem
feito promoções, facilitando
e parcelando as dívidas.
"Dependendo do valor do
débito, ele pode ser parcelado
em até 12 vezes", garante
Celso Barbosa Guimarães,
presidente interino da empresa.
Segundo Guimarães, por dia
são realizados, em média,
200 cortes de energia elétrica,
sendo que 120 desses usuários
pedem religação de urgência,
pela qual é necessário pagar
R$ 12,89. (Último Segundo
- 09.01.2001)
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10.
Celpe pode reduzir quadro
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O mês de janeiro de 2001
poderá ser decisivo para
os funcionários da Celpe,
quando deverá ser definida
a redução no quadro de
pessoal da empresa, atualmente
na ordem de 2,4 mil. Os
cortes deverão ser iniciados
pelo setor de suprimentos,
já que a diretoria da
empresa estuda a possibilidade
de centralizar o setor
na Bahia. De acordo com
fontes da própria Celpe,
as reuniões internas para
definir as mudanças nos
demais setores estão em
fase de conclusão. De
julho de 2000 até abril
de 2001, cerca de 200
funcionários devem aderir
ao PDV e irão se desligar
da empresa. (Folha de
Pernambuco - 09.01.2001)
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11.
Novo sistema gerencial da
Cemig começa a ser implantado
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Em março de 2001, a Cemig
vai começar a implantar
um novo sistema de gestão
de rede corporativa, projeto
avaliado em R$ 50 mi.
A empresa vencedora da
licitação, aberta este
mês pela concessionária,
será responsável por promover
um upgrade em todo o sistema
de armazenamento e fornecimento
de dados. A empresa escolhida
pela energética mineira
deverá fornecer novos
hardwares e softwares,
além de se comprometer
a implantar o programa
por toda a empresa. (Canal
Energia - 08.01.2001)
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12.
Fornecimento da Cemig
aumenta 7% em 2000
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O aquecimento da atividade
industrial verificado
em 2000, principalmente
no segundo semestre,
resultou num aumento
de 7% do fornecimento
de energia da Cemig
para aquele mercado,
se comparado ao ano
de 1999. De acordo com
o diretor de Operações
da companhia, Aloísio
Vasconcelos, o resultado
supreendeu a empresa,
que projetava aumento
de 4,5% dos negócios
nesse segmento. No mercado
comercial da Cemig o
aumento da demanda foi
de 6,3%. Para o ano
de 2001, a Cemig está
trabalhando com estimativa
de crescimento de 5,%
no mercado industrial,
já contando ao final
deste ano com o início
de operação da usina
de Porto Estrela, inicialmente
com a geração de 56
MW. (Estado de Minas
- 09.01.2001)
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13.
Bandeirante instala
nova tecnologia para
implantar redes de distribuição
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Duas cidades que fazem
parte da área de concessão
da Bandeirante Energia
estão com uma nova
rede de distribuição.
A rede convencional
está sendo substituída
pela rede compacta
ou spacer cable, em
São José dos Campos
e Jundiaí. O sistema
é utilizado em locais
com muitas árvores
e, consequentemente,
com altas tensões
de falha e acidentes.
O engenheiro da divisão
de engenharia da Bandeirante,
Carlos Alberto Cavalcante,
diz que este é um
sistema totalmente
seguro, que evita
acidentes com funcionários
e clientes. A expectativa
da empresa é reduzir
os custos de manutenção
e podas de árvore,
além da melhoria nos
índices do DEC e FEC.
(Canal Energia - 09.01.2001)
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14.
Fábrica alemã pretende
implantar indústria
de módulos de energia
em Manaus
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Os alemães estão
de olho no mercado
de 30 milhões de
brasileiros que
não dispõem de energia
elétrica e podem
implantar uma indústria
na Zona Franca de
Manaus para produção
de módulos de energia
eólica/solar, uma
combinação que usa
o vento e o sol
como matéria-prima,
gerando um produto
considerado "limpo".
O economista Wilfried
Buss, dono de uma
empresa de consultoria
com sede no Rio
de Janeiro, está
preparando a visita
de uma missão empresarial
da Würth Solergy
que estará em Manaus
na segunda quinzena
de março de 2001
para contatos com
as autoridades locais.
Além da população
do interior do Estado,
os alemães também
pretendem ganhar
grandes consumidores
como supermercados,
shoppings centers
e escolas. No caso
de residências,
um módulo de 100
wats pode sustentar
duas lânpadas, um
televisor e uma
geladeira. O equipamento
custa em torno de
R$ 2 mil, com garantia
de 20 anos. Baixar
esse preço é um
dos objetivos da
instalação da fábrica
na ZFM, onde os
componentes poderiam
ser importados com
os benefícios fiscais.
(A Crítica - AM
- 09.01.2001)
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15.
Gaspetro nega revisão de reajuste
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Após mais de cinco horas de
negociações, nem as distribuidoras
estaduais, nem a Gaspetro, conseguiram
encontrar uma solução para o
problema dos reajustes constantes
do gás natural, cujo preço está
130% mais alto do que em 1998.
As concessionárias, representadas
pela Abegás, queriam que a Gaspetro
cancelasse o reajuste do dia
01.01.2001, de 13%, mas essa
possibilidade sequer foi posta
em discussão pela Gaspetro.
A proposta apresentada pela
Abegas consideraria como piso
o preço do barril de petróleo
a US$ 22 e teto máximo a US$
30.(Gazeta Mercantil - 09.01.2001)
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16.
Tribunal de Defesa da Concorrência
espanhol vai entrega parecer
sobre a fusão Endesa/Iberdrola
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O Tribunal de Defesa Concorrência
da Espanha irá entregar, possivelmente
no dia 10.01.2001, o seu parecer
não vinculativo, relativo
à fusão das elétricas Endesa
e Iberdrola, informaram, dia
08.01.2001, fontes daquele
organismo. O parecer será
conhecido numa altura em que
se tem especulado acerca do
surgimento de dificuldades
à volta da operação. O Tribunal
reuniu-se no dia 05.01.2001
com o intuito de estudar o
processo e dar o seu parecer,
não tendo havido, no entanto,
consenso entre os seus membros,
pelo que ficou adiada uma
decisão para a reunião do
dia 09.01.2001. O governo
terá em sua poder a decisão
final que poderá ou não coincidir
com a do tribunal. (Semanário
Econômico - 08.01.2001)
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17.
Conferência nos Estados Unidos
mostra oportunidades de negócios
no Brasil
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Debater as oportunidades
de negócios no setor de
energia elétrica abertas
no país para as empresas
norte-americanas é o objetivo
da Sexta Conferência Anual
de Energia Brasileira, que
acontecerá nos dias 22.03.2001
e 23.03.2001, em Miami,
Flórida, nos Estados Unidos.
Os setores de petróleo e
de gás natural também serão
foco do evento promovido
pelo Center For Business
Intellingence. Durante o
evento serão relatadas as
experiências de empresas
como a CMS Energy, a Enron
South America e da Tractebel.
A conferência contará ainda
com dois workshops, no dia
22.03.2001, para avaliar
temas como projetos de financiamentos
e privatizações, e também
a estrutura da regulamentação
no país. (Canal Energia
- 08.01.2001)
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18.
China está construindo mais
quatro usinas nucleares
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A Corporação da Industria
Nuclear da China revelou
no dia 05.01.2001 que
desde o inicio de funcionamento
da primeira usina nuclear
no país em 1994, a construção
de mais quatro usinas
nucleares está em andamento.
Atualmente, a Usina de
Qinshan na Provincia de
Zhejiang e a Usina de
Dayawan, na província
de Guangdong, estão em
funcionamento. Dentro
de cinco anos, mais 4
usinas nucleares entrarão
em funcionamento. A capacidade
instalada das usinas termonucleares
poderá chegar a 8 milhões
e 700 mil KW/h. (Último
Segundo - 09.01.2001)
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