01.
Bier confirma intenção de vender Furnas, Chesf
e Eletronorte
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O secretário-executivo do Ministério da
Fazenda, Amaury Bier nega que o governo
esteja colocando o programa de privatização
em segundo plano, como dizem antigos aliados,
hoje críticos da política econômica. De
acordo com Bier, o avanço foi muito grande
nesse setor com a privatização da Vale,
do Sistema Telebrás, com o início da venda
do setor elétrico, e com a conclusão do
processo do Banespa, extremamente importante
do ponto de vista da modernização do sistema
financeiro. Segundo Bier, a meta para
2002 é continuar privatizando os bancos
estaduais e o setor elétrico, com a intenção
de venda de Furnas, Chesf e Eletronorte.
(Jornal do Brasil - 08.01.2001)
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02.
Adiada
assinatura de acordo com MAE
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A data de assinatura do acordo entre a Eletrobrás
e participantes do MAE para a liquidação
da dívida de R$ 575 mi, atribuída a Furnas,
foi adiada de 15.01.2001 para 22.01.2001.
A data prevista para liquidação à vista
dos compromissos, no entanto, continua sendo
31.01.2001. A decisão foi tomada no dia
05.01.2001, durante reunião dos credores,
em São Paulo. O motivo alegado foi o atraso
no envio, pela Eletrobrás, de minuta da
proposta apresentada verbalmente na assembléia
geral dos credores, em 27.12.2001. (Gazeta
Mercantil - 08.01.2001)
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03.
Concessionárias se previnem contra apagões
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As concessionárias de energia elétrica concluem
a fase de emergência do programa de investimentos
em transmissão até o final de abril de 2001,
com melhorias em subestações consideradas
de risco. Com isto, aumenta o grau de segurança
da rede, que transporta a energia em tensão
superior a 230 KV, e por onde os problemas
localizados podem se propagar. Além disso,
até o final de 2001, as cerca de 100 subestações
das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste
que pertencem à rede básica estarão adaptadas
ao programa denominado Esquemas de Controle
de Segurança (ECS) no Sistema Interligado
Brasileiro. Do ponto de vista de obras,
o projeto iniciado em 1999 pode ser dividido
em duas partes: a revisão da configuração
e modernização das subestações e a implantação
de um sistema de tecnologia da informação.
A junção dos dois conjuntos de medidas tem
por objetivo isolar a área afetada, até
a correção do problema. Como as informações
serão transmitidas online, o prazo previsto
para esse processo é de 300 milésimos de
segundo. (Gazeta - 08.01.2001)
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04.
Luz sobe 6,5% acima da inflação em 2000
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A tarifa cobrada pela energia elétrica para
consumidores residenciais deve fechar 2000
com um aumento real próximo de 6,5%. Até
agora, o aumento médio foi de 12,91%, enquanto
a inflação medida pelo IPCA deverá ficar
próxima de 6% em 2000. O maior aumento chegou
a 20,67% para a Celesc. As distribuidoras
voltaram a procurar o governo em janeiro
de 2001 para pedir reajustes tarifários
entre 7% e 9%, além dos que estão sendo
concedidos a cada 12 meses para cumprimento
dos contratos. O governo negou o pedido.
(Folha - 07.01.2001)
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05.
Inmetro cria programa para controlar consumo
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O Inmetro criou o Programa Brasileiro de
Etiquetagem (PBE), que tem por objetivo
contribuir para a diminuição do consumo
de energia elétrica nos eletrodomésticos
da chamada linha branca (geladeiras e fogões)
e dos condicionadores de ar, além de estabelecer
requisitos de segurança para os produtos
e ações para a definição de índices mínimos
de eficiência energética. Os resultados
referentes ao consumo e eficiência energética
destes produtos chegam até o consumidor
por meio de uma etiqueta, a Etiqueta Nacional
de Conservação de Energia, cujo principal
objetivo é informar exatamente o consumo
de energia e a eficiência energética, além
de outros dados técnicos relevantes para
cada produto. A informação contida na etiqueta
é fornecida pelos fabricantes e verificada
periodicamente. (Estado - 06.01.2001)
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06.
Cotação dos preços do MAE será semanal em
junho de 2001 e diária em 2002
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Em junho de 2001, a cotação dos preços da
energia no atacado, hoje divulgada mensalmente,
será semanal. E em 2002 a cotação será diária,
como numa bolsa de valores, com variações
de hora em hora. A Asmae irá estabelecer
três preços para períodos diferentes do
dia: mais alto para a hora de pico, das
18h às 23h; outro para a hora de menor consumo,
das 23h às 6h; e o terceiro para a manhã
e a tarde. (Estado - 06.01.2001)
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07.
Eletronet entra em operação em março de 2001
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A
Eletronet, empresa de fibras óticas instaladas
nas torres de transmissão de energia da
Eletrobrás, entra em operação no fim de
março de 2001 e já consumiu investimentos
de US$ 540 mi. A empresa, resultado da associação
da AES Corporation com a Eletrobrás, permitirá
que provedores de serviços de telecomunicações
terceirizem suas redes. É um conceito novo
no Brasil, que pode reduzir em até 70% o
custo de instalação de uma rede. Até o fim
de janeiro de 2001, a Eletronet assinará
seus dois primeiros contratos. Estão avançadas
as negociações com uma operadora de telefonia
e com uma fornecedora de serviço para usuários
corporativos. (Valor - 08.01.2001)
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08.
Eletropaulo capta US$ 350 mi
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A Eletropaulo Metropolitana concluiu uma
captação de US$ 350 mi em um empréstimo
no mercado internacional liderado pelo
BankBoston. Os recursos entraram no caixa
da empresa nos dias 04.01.2001 e 05.01.2001,
segundo informou o diretor financeiro
da Eletropaulo Metropolitana, Orestes
Gonçalves Júnior. O prêmio pago pela companhia
ficou em 3,50% ao ano sobre a Libor. Considerando-se
a Libor de um ano no dia 05.01.2001, de
5,365% ao ano, o custo total do empréstimo
da Eletropaulo Metropolitana ficou em
8,86% ao ano, excluídas as comissões.
O prazo total foi de cinco anos, mas com
carência de dois, reduzindo o prazo médio
para 3,5 anos. (Valor - 08.01.2001)
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09.
Lages terá nova subestação até dezembro
de 2001
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O edital de licitação para a construção
de uma nova subestação de energia em
Lages foi assinado, dia 05.01.2001,
pelo presidente da Celesc, Francisco
Küster. A iniciativa solicitando uma
nova subestação para Lages partiu da
Associação Comercial e Industrial de
Lages (Acil). Com a nova subestação,
que será construída na Cidade Alta,
as empresas terão maior segurança no
caso de acidentes, além de uma garantia
de quedas e oscilações menos constantes
de energia elétrica no sistema. O empreendimento
incluirá linha de transmissão de 8,5
km, um transformador abaixador de tensão
138.000/23.000 volts e potência de 26,67
MVA e uma entrada de linha de 130 mil
volts na subestação Vidal Ramos Júnior.
O investimento será em torno de R$ 4,8
mi e a previsão é que a subestação entre
em operação em dezembro de 2001. (A
Notícia - SC- 05.01.2001)
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10.
Distrito Federal sofre apagão
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Sete cidades do Distrito Federal ficaram
às escuras por causa do vento forte
e da chuva que caiu no dia 07.01.2001
à tarde. O problema teve início por
volta das 16 horas. Gama, Ceilândia
e Taguatinga foram os pontos mais
atingidos. Em Taguatinga, no entanto,
a causa da falta de luz foi outra.
A cidade ficou no escuro depois que
um ônibus bateu em três postes de
energia elétrica, derrubando um deles.
Até o início da noite do dia 07.01.2001,
ainda havia locais sem fornecimento
de energia elétrica. (Correio Braziliense
- 08.01.2001)
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11.
USP produz energia elétrica com hidrogênio
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Sob a alçada do Ministério das Minas
e Energia, o departamento de química
da USP, no campus de São Carlos, está
produzindo energia elétrica em uma
célula combustível de hidrogênio.
De acordo com o coordenador do projeto,
professor Ernesto Gonzalez, "é o combustível
do futuro". Funciona como uma pilha,
mas tem possibilidades de aplicação
inacreditáveis: pode servir como uma
bateria para celular, como combustível
para movimentar um carro (substituindo
a gasolina, o álcool e o diesel) e
até a produção de energia em MW suficientes
para fazer uma fábrica inteira funcionar.
A Petrobras, a Copel e a Mercedes-Benz
já estão interessadas na nova tecnologia.
A Copel já está desenvolvendo um projeto-piloto
pioneiro de eletricidade em residências
a partir da célula de hidrogênio.
(Valor - 08.01.2001)
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12.
Saimco montará equipamentos no Brasil
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A companhia espanhola Saimco, fornecedora
de sistemas para o setor elétrico,
começará a montar no Brasil os equipamentos
de informática que fornece ao projeto
Esquemas de Controle de Segurança
(ECS) no Sistema Interligado Brasileiro,
com o objetivo de agilizar a importação
e implantar uma base sólida no país.
Integrante do grupo Abengoa, que
atua na área de construção civil,
engenharia e tecnologia, a Saimco
é especializada no desenvolvimento
e integração de sistemas eletrônicos
e de informática. Os contratos firmados
até agora no Brasil atingem cerca
de US$ 35 mi. Deste total, cerca
de 50% vem do segmento de transmissão
de eletricidade. Além dos sistemas
para o ECS, encomendados pelo ONS,
a empresa tem contratos com Furnas
e Eletronorte (linha de transmissão
Norte/Sul), Investco (usina de Luís
Eduardo Magalhães) e a distribuidora
Light (RJ). (Gazeta Mercantil -
08.01.2001)
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13.
Petrobras e Abegás discutem preço
do gás natural
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Diretores e técnicos da área de
gás e energia da Petrobras reúnem-se,
dia 08.01.2001, com a Abegás para
discutir a questão do preço do
gás natural, que teve um aumento
de 12,6% no dia 01.01.2001. Na
reunião serão discutidas alternativas
para que o impacto do reajuste
seja o menor possível para as
concessionárias, afim de evitar
a ameaça de migração de grandes
consumidores para combustíveis
alternativos na matriz energética,
como eletricidade e óleo combustível.
A possibilidade de suspensão ou
a modificação da alíquota do reajuste,
no entanto, está descartada pela
direção da estatal. Petrobras
e Abegás vão discutir também sugestões
de políticas diferenciadas para
setores em que o gás natural não
concorra com combustíveis derivados
do petróleo. (Gazeta Mercantil
- 08.01.2001)
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14.
Fusão Endesa-Iberdrola divide
Tribunal
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Dos oito membros do Tribunal
de Defesa da Concorrência espanhol,
o TDC, quatro estão contra e
quatro estão a favor da fusão
das duas elétricas. O Tribunal
deverá enviar um parecer ao
Governo Espanhol até dia 10.01.2001.
Para obterem a autorização,
Endesa e Iberdrola já anunciaram
um plano de venda de capacidade
de produção correspondente à
capacidade da Iberdrola e de
distribuição avaliada em 4 milhões
de clientes, cerca de metade
da carteira de clientes da Iberdrola.
(Diário Econômico - PT - 08.01.2001)
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15.
Repsol-YPF e grandes consumidores se opõem
à fusão Endesa-Iberdrola
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Entre os documentos analisados pelo Tribunal
de Defesa da Concorrência da Espanha (TDC),
estão os apresentados pela Repsol-YPF e
pela Associação Nacional de Grandes Consumidores
de Energia Elétrica (AEGE). As duas partes
consideram que a concentração é ilegal e
recomendam ao TDC a proibição da fusão.
De acordo com a Repsol-YPF e com a AEGE,
a união das elétricas, que hoje têm 80%
da produção, vai contra a medida aprovada
em junho de 2000, que proíbe que os operadores
possuam mais do que 40% da potência instalada.
As partes consideram que esse requisito
não vai ser cumprido, mesmo com a venda
de ativos anunciada. (Enervia - 08.01.2001)
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