01.
Eletrobrás e MAE assinam acordo de dívida
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No dia 05.01.2001, credores e devedores devem
assinar os acordos de diretrizes que orientarão
a forma de pagamento dos R$ 578 mi devidos por
Furnas ao MAE. Além disso, na reunião, os agentes
apresentarão pareceres judiciais e propostas
para subsidiar a Aneel na elaboração das resoluções
que estipularão as tarifas que podem ser cobradas
da Eletrobrás para o fornecimento de energia
enquanto as usinas nucleares de Angra I e II
tiverem sua produção interrompida. A definição
de tarifas especiais para suprir a ausência
das usinas nucleares foi acertada no encontro
entre os agentes em 27.12.2000, e a Aneel deverá
homologar as resoluções até o dia 20.01.2001.
Com a resolução do impasse, o MAE poderá realizar
o acerto de contas que está paralisado desde
novembro de 2000. (Estado - 04.01.2001)
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02.
Preços
da energia no MAE despencam e favorecem distribuidoras
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O preço da energia comercializada no MAE está
custando metade do valor cobrado em dezembro de
2000 e um terço do preço de outubro de 2000. Conforme
divulgado em relatório pelo MAE, dia 04.01.2001,
o grande volume de chuvas no final de 2000 encheu
os reservatórios das hidrelétricas antes do período
de cheia tradicional. O mercado só esperava esse
patamar de preços em fevereiro. Além disso, em
janeiro há uma desaceleração sazonal da demanda
por energia e cerca de 1.000 MW novos estão entrando
no sistema nacional. Quem se beneficia dos preços
baixos são as distribuidoras, que antes compravam
caro para revender ao consumidor final com tarifa
fixa. Saem prejudicadas as geradoras, que estavam
vendendo suas sobras de energia em contratos mais
lucrativos. (Valor - 05.01.2001)
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03.
Celesc conclui projeto para evitar cisão
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O grupo de trabalho formado para elaborar uma
proposta alternativa à cisão da Celesc concluiu,
dia 04.01.2001, seu estudo, que será apresentado
ao Conselho de Administração da concessionária.
Essa é a primeira etapa do caminho que a idéia
deverá seguir em busca de respaldo para evitar
a divisão da companhia nas áreas de geração e
distribuição, prevista nos contratos de concessão
assinados com a Aneel. A proposta do grupo para
a Celesc está baseada na indicação de uma diretoria
executiva profissional, pelo Conselho de Administração,
que agiria sem interferência política, e na definição
de metas de desempenho. Depois do Conselho de
Administração, o grupo buscará apoio do governador
Esperidião Amin e dos órgãos reguladores. Para
sanear a Celesc e impulsionar novos projetos,
o comitê defende financiamento do BNDES. (Estado
- 04.01.2001)
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04.
Celesc precisa de investimentos para evitar problemas
durante o verão
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Com mais de 1,7 milhão de clientes e picos de
demanda em áreas onde o consumo é baixo na maior
parte do ano, a Celesc não tem como evitar problemas
no fornecimento de energia elétrica durante o
verão. De acordo com o diretor de distribuição
da empresa, Paulo César Silveira, "existe uma
saturação tecnológica em nossos sistemas. Há casos
que simplesmente não podem ser evitados, mesmo
com precauções tomadas antes da temporada". Para
deixar o sistema funcionando de maneira "ideal",
mas ainda assim passível de defeitos, existiria
apenas um caminho: aumentar as tarifas. Segundo
Silveira, a tarifa residencial, atualmente de
US$ 80 o MW/h, teria que subir a US$ 200 o MW/h
para serem atingidos os índices de primeiro mundo.
Ainda assim, o aumento do preço surtiria efeito
no mínimo em cinco anos. (Gazeta Mercantil - SC
- 05.01.2001)
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05.
Celpe implantará sistema de fornecimento para rede
de supermercados
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A Celpe e o Bompreço fecharam, dia 04.01.2001,
um contrato no valor de R$ 4,15 mi para que a
ex-estatal implante todo o sistema de fornecimento
de energia de alta tensão para a central de distribuição
que a rede de supermercados está instalando em
Jaboatão dos Guararapes. O contrato envolve a
instalação de linhas de transmissão e de uma subestação
de 69 mil volts exclusivas para a central, além
da operação e manutenção da subestação durante
dois anos. Com isso, a Celpe começa a desenvolver
grandes parcerias com clientes isolados, o que
pode representar uma preparação para as negociações
que serão realizadas após a criação do MAE. A
central de distribuição será instalada, na primeira
etapa, em uma área de 65 mil metros quadrados.
O consumo de energia previsto será de 131,4 MWh
por ano. (Jornal do Comércio - PE - 05.01.2001)
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06.
CMS Energy lança oferta por 100% da CPEE
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A companhia americana CMS Energy lançou, dia 04.01.2001,
uma oferta pública de compra de ações por 100%
da distribuidora paulista CPEE, da qual já possui
81,2%, de acordo com o Unibanco, coordenador da
operação. A oferta é de R$ 165 por lote de mil
ações e tem prazo de até o dia 12.02.2001 para
ser concretizada na Bovespa. Essa oferta pública
de ações foi aprovada em 29.09.2001 em uma assembléia
da CMS Brasil Energia, filial da CMS Energy. (BNAmericas
- 05.01.2001)
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07.
Começam obras da hidrelétrica de Guaporé (MT)
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Começam
no dia 08.01.2001 as obras da usina hidrelétrica
do rio Guaporé, localizado no município de São
Domingos, a 430 km de Cuiabá (MT). O diretor presidente
da Rede/Cemat, Nuremberg Borja de Brito, anunciou
que serão investidos R$ 120 mi na construção,
que está prevista a ser entregue em dezembro de
2002. A usina do rio Guaporé vai gerar 120 MW,
com a implantação de 3 turbinas geradoras de 40
MW cada. (Folha do Estado - MT -05.01.2001)
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08.
Logos Energia/Arcadis aposta em fontes alternativas
de energia
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A Logos Energia/Arcadis, companhia que responde
pela gestão do aterro Bandeirante, localizado
em Perus (SP), inicia em 2001 as obras de um
empreendimento pioneiro no Estado de São Paulo.
O grupo dará o pontapé inicial na geração de
energia no aterro. O projeto baseia-se na produção
de eletricidade a partir dos detritos do aterro
sanitário local, com potência de 18 MW. A estimativa
é de que a geração de energia comece em meados
de 2002. O custo de geração do MWh neste projeto
é de R$ 80, ante R$ 60 de hidrelétricas e R$
70 a R$ 75 de térmicas. A Logos Energia/Arcadis
também está apostando em outro tipo de fonte
alternativa de energia: energia eólica. Pelos
cálculos da empresa, essa capacidade pode chegar
a 6 mil MW. Em 2001, a empresa participará da
disputa para explorar duas usinas eólicas no
Ceará, com 30 MW cada uma. A pré-qualificação
está aberta até 15.02.2001, seguindo o cronograma
elaborado pelo governo local e pela Coelce.
(Gazeta Mercantil - 04.01.2001)
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09.
Senador sugere plebiscito sobre privatizações
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O senador Álvaro Dias irá articular aprovação
de seu projeto para modificação do Programa
Nacional de Desestatização, prevendo a realização
de um plebiscito para tratar das privatizações
das empresas do chamado setor estratégico,
incluindo empresas do setor de energia elétrica.
Este projeto deverá ser integrado ao projeto
do PT que prevê também a realização de um
plebiscito para a aprovação destas privatizações.
O Senador destacou que as que as privatizações
do setor elétrico estão muito adiantadas e
que provavelmente o projeto não será votado
a tempo de impedi-las. (Gazeta Mercantil -
04.01.2001)
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10.
Governador do Rio entra na discussão sobre
o reajuste do gás
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O governador do estado do Rio de Janeiro,
Anthony Garotinho, enviou um ofício ao ministro
de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, reclamando
abertamente da fórmula atual de reajuste,
indexada atualmente à variação cambial e
aos preços do óleo bruto no mercado internacional.
Garotinho saiu em defesa principalmente
de dois setores, cerâmica e salineiro, que,
de acordo com Garotinho, não têm condições
de suportar o aumento imposto pela Gaspetro.
Segundo o governador, mesmo considerando
apenas o âmbito dos países do Mercosul,
o Brasil perde na competição com os países
vizinhos. Enquanto no Brasil o gás natural
está saindo na base de US$ 2,49 por milhão
de BTU, a commodity está sendo comercializada
a US$ 1,40 na Argentina e a US$ 1,25 na
Bolívia. (Gazeta Mercantil - 05.01.2001)
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11.
Gás natural tem pouca flexibilidade de preço
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Segundo o coordenador-técnico da Abegás,
Leopoldo Macedo, muitas vezes o gás natural
é mais caro do que a energia elétrica e
o óleo combustível, pois é possível negociar
com as distribuidoras desses produtos melhores
preços, inferiores à tabela fixada "Se a
empresa utiliza energia elétrica, ela pode
remanejar o horário de pico e com isso pagar
menos", diz Macedo. No caso do óleo, como
ele é vendido diretamente ao consumidor,
pode-se negociar preços por conta da concorrência."'Quem
depende de gás natural não tem essa possibilidade
e paga o valor da tabela", completa. (Gazeta
Mercantil - 05.01.2001)
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12.
Onip instala Comitê de Gás e Termelétrica
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A Organização Nacional da Indústria do
Petróleo (Onip) instala no dia 09.01.2001,
o Comitê de Gás e Termelétrica. O comitê
se propõe a ampliar a utilização do gás
natural no setor industrial e a otimizar
a compra de bens e serviços nos projetos
das termelétricas em construção no País.
(Gazeta Mercantil - 04.01.2001)
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13.
Terceira maior distribuidora da Argentina
será privatizada
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A direção da distribuidora e transmissora
estatal da província argentina de Santa
Fe, Epesf, publicará as bases de privatização
da empresa em fevereiro de 2001. Nessas
bases estará definido o preço base de
venda da Epesf, que deverá estar em
torno de US$ 700 mi. Já mostraram interesse
pela compra da estatal argentina a Tractebel,
a AES e a Repsol-YPF. A Epesf distribui
energia em toda a província de Santa
Fe, tem 870 mil clientes e é a terceira
maior distribuidora da Argentina. (BNAmericas
- 05.01.2001)
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14.
Califórnia aprova reajuste temporário
no preço da eletricidade
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As autoridades do Estado da Califórnia
autorizaram, dia 04.01.2001, um reajuste
temporário de entre 7 e 15% nos preços
da energia elétrica. O reajuste, aprovado
por unanimidade pela Comissão de Serviços
Públicos da Califórnia (PUC), foi
imediatamente criticado pelas companhias
de eletricidade Pacific Gas and Electric
(PG&E) e Southern California Edison,
que consideraram os percentuais insuficientes.
A PUC autorizou um reajuste de 9%
nos preços da energia elétrica para
consumo doméstico e de até 15% para
uso industrial, dependendo do porte
da empresa. O reajuste terá uma vigência
de 90 dias, prazo após o qual a PUC
fará uma nova avaliação da medida.
(Ultimo Segundo - 04.01.2001)
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15.
Clinton convida governo da Califórnia para reunião
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O presidente Clinton convidou o governador da
Califórnia, Gray Davis, e executivos de companhas
de energia elétrica do estado para um encontro
na Casa Branca, na segunda semana de janeiro de
2001, com o objetivo de encontrar uma solução
para a crise de energia pela qual a Califórnia
está passando. Reguladores e oficiais de estado
culpam diversos fatores para o fracasso da experiência
de desregulamentação do mercado de energia na
Califórnia, incluindo um aumento na demanda de
energia pelo estado, devido ao crescimento econômico
e populacional, enquanto nenhuma usina foi construída
para atender a demanda. (Reuters - 05.01.2001)
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16.
Governo do México autoriza centrais geotérmicas
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A Comissão Federal de Eletricidade do México
autorizou que a Alstom construa quatro centrais
geotérmicas no México, com 25 MW cada uma, com
um investimento de US$ 113 mi. Essas centrais
serão localizadas na localidade de Los Azufres,
no Estado de Michoacan, e se utilizarão para
produzir eletricidade a partir de vapor de fontes
geotermais. Esse projeto faz parte do programa
do governo mexicano que tem por objetivo aumentar
a capacidade de produção de energia do país
utilizando fontes geotermais.(Europa Press -
04.01.2001)
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