01.
Governo vai priorizar privatização de Furnas
|
O governo federal está prometendo como
uma das principais prioridades de 2001
a venda de Furnas. Do lado operacional,
a divisão de ativos da geração de energia
elétrica, dos ativos de transmissão, é
uma das dificuldades. Até o fim de janeiro,
ou início de fevereiro de 2001, o BNDES
deverá encaminhar ao ministro da Minas
e Energia, Adolfo Tourinho, a modelagem
que transforma Furnas em uma empresa pública,
com a venda pulverizada integral das ações
da empresa. Antes da venda, todavia, será
preciso que o Congresso Nacional aprove
a Lei das Sociedades Anônimas e impeça
que, no futuro, um sócio majoritário compre
as ações dos minoritários. De acordo com
o secretário-executivo do Ministério da
Fazenda, Amaury Bier, só depois da venda
de Furnas é que será iniciado o processo
de privatização da Chesf e da Eletronorte.
(Jornal do Brasil - 03.01.2001)
Índice
|
02.
Eletronuclear paralisará Angra 2
|
A Eletronuclear confirmou o desligamento
da usina de Angra 2 entre os dias 12.01.2001
e 23.01.2001, para a troca de um transformador.
Neste período, o sistema elétrico brasileiro
ficará sem os 1,3 mil MW gerados pela usina,
e a folga na relação oferta/demanda no Rio
cairá de 700 MW para 300 MW, ou seja, cerca
de 3% da energia consumida no estado. O
novo transformador vai substituir um equipamento
queimado em outubro de 2000, e custou R$
1,6 mi à Eletronuclear. A empresa ainda
não sabe quando Angra 2 começará a operar
comercialmente, o que depende de autorização
da Comissão Nacional de Energia Elétrica.
(Gazeta Mercantil - 03.01.2001)
Índice
|
03.
ONS garante fornecimento de energia no Rio
durante parada de Angra 2
|
De acordo com o ONS, o fornecimento de energia
para o Rio de Janeiro não será prejudicado
pela parada da usina nuclear Angra 2. Como
o sistema funciona interligado, o que vai
acontecer é um remanejamento temporário
do fornecimento de cada uma para o Estado.
A assessoria de imprensa do ONS garantiu
que "não há a menor possibilidade" de falta
de energia no Rio de Janeiro. (Último Segundo
- 03.01.2001)
Índice
|
04.
Aneel começa a cobrar novos índices de DEC
e FEC
|
A Aneel começa, a partir de janeiro de 2001,
a cobrar das concessionárias de energia
elétrica os novos índices de qualidade,
que limitam o número de horas (DEC) e a
freqüência (FEC) de interrupções de energia
nas diversas regiões das áreas de concessão
de cada empresa. As regiões metropolitanas
têm, geralmente, os menores índices, como
é o caso de Salvador - com DEC de 15 horas
e FEC de 11 interrupções - na Coelba - e
de Belém - 23 horas de DEC e 31 interrupções
de FEC - com a Celpa. A Aneel estima que,
em 2001, as 15 maiores distribuidoras do
país vão aplicar cerca de R$ 2,5 bi em melhorias
e investimentos nas suas respectivas áreas
de concessão.(Canal Energia - 02.01.2001)
Índice
|
05.
Tarifa de energia sobe 36% para usinas durante
a safra
|
Os produtores de açúcar e álcool de todo
o País passarão a pagar mais 36% na conta
de energia elétrica durante a safra a partir
de janeiro de 2001, segundo cálculos feitos
pelo Sindicato da Indústria do Açúcar e
do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar). O
acréscimo resultou de uma alteração feita
pela Aneel, publicado no D.O. no dia 29.11.2000.
Até então, as empresas do setor tinham um
benefício de sazonalidade que era ofertado
para o setor agrícola. Como as usinas só
usam a parte industrial durante o período
de safra, de seis meses, a tarifa de energia
era paga com o mesmo preço aplicado aos
clientes industriais durante esse período.
Já na entressafra, as companhias pagavam
uma tarifa reduzida, que representava 10%
da média dos últimos 12 meses. "Com a alteração,
a empresa vai pagar o que consumiu mais
36% de acréscimo na entressafra", afirmou
o presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha.
(Jornal do Comércio - PE - 03.01.2001)
Índice
|
06.
PE inicia programa para reduzir gasto com
energia
|
O Programa de Redução do Consumo de Energia
Elétrica (Procel), lançado em fevereiro
de 2000 pelo Governo de Pernambuco e orçado
em R$ 192 mil, começa a sair do papel até
abril de 2001. As ações terão de partida
duas unidades-piloto: o centro administrativo
do Governo Estadual e o Hospital da Restauração,
o maior da rede pública da Região Metropolitana
do Recife. Ainda em 2001, o objetivo da
Secretaria de Administração é implantar
o projeto em 50% da máquina pública estadual,
ficando a metade restante para 2002. A meta
é atingir, em dois anos, uma economia mensal
de R$ 640 mil (20%) na fatura de eletricidade,
cuja média é de R$ 3,2 mi. (Gazeta Mercantil
NE - 03.01.2001)
Índice
|
07.
Co-geração atrai indústria têxtil
|
A
indústria têxtil brasileira começa a aderir
à co-geração com gás natural do gasoduto
Bolívia-Brasil. Os principais objetivos
das empresas são garantir a estabilidade
do preço da energia depois da liberação
do mercado, evitar o risco de blecautes
e obter ganhos ambientais. Mas a maioria
delas ainda têm dúvidas sobre o sistema
ou estuda a viabilidade econômica do negócio.
Além de especulações de que várias empresas
catarinenses estão pensando na possibilidade
de usar a co-geração, sabe-se de concreto
que a Santista Têxtil e a Polyenka assinaram
em dezembro de 2000 um protocolo de implantação
de um projeto de co-geração de energia que
terá como empreendedores as Gerasul e a
CPFL, em Americana (SP). Com capacidade
instalada para geração de 400 MW e consumo
estimado em dois milhões de metros cúbicos
de gás/dia, a usina atenderá oito empresas,
de diversos setores, em sistema de condomínio,
e deverá estar pronta até 2003. O investimento
total supera os US$ 250 mi. (Valor - 03.01.2001)
Índice
|
08.
Coteminas investe em hidrelétrica em MG
|
A Coteminas está investindo cerca de R$
33 mi na construção de uma usina hidrelétrica
no interior de Minas Gerais. O presidente
da empresa, Josué Christiano Gomes da
Silva, afirma que o objetivo da empresa
é reduzir custos. Mas não divulga o percentual
de redução nem o peso da commoditie na
composição do preço dos produtos fabricados
pela Coteminas. A usina vai gerar 112
MW. Do total, um terço será usado pela
empresa. Com data de conclusão prevista
para setembro de 2001, o projeto está
orçado em R$ 100 mi. Participam dele ainda
a Cemig e a Companhia Vale do Rio Doce,
que entrarão com outros R$ 66 mi. (Valor
- 03.01.2001)
Índice
|
09.
AES Sul faz promoção em conta de luz
|
A AES Sul começou a emitir, dia 02.01.2001,
uma promoção nas suas contas de luz,
de forma que todos os consumidores que
paguem a conta em dia concorram ao sorteio
de um carro por mês. Além do incentivo
à pontualidade no pagamento, o novo
conceito de conta contempla a multiutilidade.
Poderão ser incluídos outros pagamentos,
como telefone, planos de saúde e até
consórcios. A nova conta da AES Sul
terá lançamento oficial no dia 11.01.2001,
com intensa campanha de divulgação.
(Zero Hora - 03.01.2001)
Índice
|
10.
Cresce o mercado de consultoria em energia
|
A Abesco, entidade que reúne as Energy
Service Companies (Escos), como são
conhecidas as empresas que prestam
consultoria para evitar desperdício
de energia, já tem 27 associadas no
Brasil. Uma delas é a Copel, que utiliza
o serviço para garantir a fidelidade
de seus usuários. Em troca da serviço,
as Escos compartilham o benefício
obtido, cobrando um percentual sobre
a economia efetiva. O diretor da Esco
ligada à Servtec, empresa paulista
especializada em refrigeração, Reginaldo
Vinha, estima que o mercado brasileiro
de eficiência energética poderia chegar
a US$ 300 mi, entretanto, apenas 5%
são efetivamente explorados. No exterior,
o mercado é bem mais desenvolvido.
A Johnson & Johnson e a Asea Brown
Boveri têm, no Canadá, algumas das
maiores Escos em atividade hoje. De
acordo com Vinha, "a empresa criada
pelo grupo Enron tem contratos somados
de aproximadamente US$ 20 bi". (Gazeta
Mercantil - 03.01.2001)
Índice
|
11.
Enersis pretende investir no Brasil
|
A Enersis quer se transformar em uma
prestadora de multiserviços na região
da América Latina e está pretendendo
participar dos processos de privatização
do Brasil e do México. A companhia
chilena considera o Brasil um dos
mercados mais interessantes e vem
realizando estudos, que estão em estado
avançado, para a construção de duas
centrais térmicas de ciclo combinado
no mercado brasileiro, totalizando
mil MW. Essa iniciativa está associada
ao fornecimento futuro da Cerj e da
Coelce, duas empresas onde e Enersis
tem participação acionária. De acordo
com analistas, a Enersis pretende
construir uma central de 720 MW para
abastecer a região do Rio de Janeiro
e outra de 250 MW para a Coelce. Além
desses investimentos, a Enersis estuda
ter uma participação na Cesp Paraná.
(Gazeta Mercantil Latino Americana
- 02.01.2001)
Índice
|
12.
Governo da Califórnia apoia petição
da Southern
|
O governador da Califórnia, Gray
Davis, aderiu a petição da Southern
California Edison, solicitando ao
Tribunal de Apelação do Distrito
de Columbia, para que obrigue o
regulador (FERC) a estabelecer as
bases tarifárias do mercado elétrico
da Califórnia. O governador assinala
em um documento que a FERC "falhou
na sua responsabilidade de proteger
aos californianos do que a agência
descreve como um mercado não funcional".
(Platts - 03.01.2001)
Índice
|
13.
Washington abre mercado de energia
|
A agência que regula gás, eletricidade
e telefonia da capital norte-americana
de Washington, o "D.C. Public
Service Comission", abriu o mercado
de energia elétrica local no dia
01.01.2001. Maryland seguirá esse
movimento em 01.07.2001 e Virginia
atualmente está testando a competição,
com planos de abrir o mercado
em 2002. (The Washington Times
- 02.01.2001)
Índice
|
14.
México estuda abertura do setor
elétrico
|
Políticos do Partido de Ação
Nacional do México, o PAN, estão
na fase final de elaboração
da proposta de reforma que busca
abrir o setor elétrico à iniciativa
privada. De acordo com Juan
Mouriño, presidente da Comissão
de Energia da Câmara de Deputados,
a competição será aberta somente
na geração de energia, permanecendo
nas mãos do Estado a transmissão
e comercialização. A distribuição
poderá ser flexibilizada através
de concessões por zonas, mas
somente dentro de cinco ou seis
anos, afirmou Mouriño. (BNamericas
- 03.01.2001)
Índice
|
15.
Endesa
e Iberdrola podem precisar vender US$ 23 bi
em ativos
|
A Endesa e Iberdrola poderão ter de vender
mais ativos do que propunham para que a
pretendida fusão das duas empresas seja
aprovada pelo governo da Espanha. O Tribunal
de Defesa da Concorrência espanhol (TDC),
recomendou que as empresas de desfaçam de
US$ 23 bi em ativos de geração e distribuição,
frente aos US$ 14 a US$ 17 bi pretendidos
pelas companhias. (Reuters - 03.01.2001)
Índice
|
|