01.
Aneel autoriza reajustes para Furnas e Eletrosul
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A Aneel autorizou, dia 28.12.2000, um
reajuste de 8% nas tarifas de energia
elétrica da Eletrosul e de Furnas. O reajuste
começa a vigorar em 01.01.2001. O aumento,
segundo explicou a Aneel, é em decorrência
do reajuste de 7% nas tarifas de energia
produzida pela Itaipu Binacional e pela
correção da alíquota da Cofins, que passou
de 2% para 3%. Segundo a Aneel, as distribuidoras
só poderão repassar o aumento para o consumidor
final nas datas-base dos reajustes anuais.
De acordo com a Agência, o preço do KW
na tarifa básica da energia de Itaipu
passará, a partir de 01.01.2001, de US$
17,60 para US$ 18,83. (Estado - 28.12.2000)
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02.
Aneel
autoriza reajuste de tarifas da Cerj
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A Aneel autorizou, dia 28.12.2000, o reajuste
anual nas tarifas de energia elétrica da
Cerj. Segundo a Aneel, o aumento será aplicado
em duas etapas. A primeira, a ser cobrada
a partir do dia 31.12.2000, será de 15,91%,
e a segunda, a partir de 07.02.2001, será
de 1,90%. A adoção de um reajuste parcelado,
segundo explicação da diretoria da Aneel,
segue a prática de Furnas, que também dividiu
em duas vezes o aumento da energia que fornece
à Cerj. O reajuste anual das concessionárias
está previsto no contrato de concessão do
serviço. (Aneel - 28.12.2000)
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03.
Itaipu define reajuste de 7% em tarifa de
energia
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O Conselho de Administração de Itaipu Binacional
definiu um reajuste de 7% nas tarifas de
energia praticadas pela empresa a partir
de 01.01.2001, em consonância com as especificidades
próprias do Tratado de Itaipu. Com o aumento,
o preço do KW, na tarifa básica, passará
de US$ 17,60 para US$ 18,83. O último reajuste
de Itaipu ocorreu em 29.12.1998. (Gazeta
do Paraná - 29.12.2000)
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04.
Aneel anuncia nova Tarifa Atualizada de Referência
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A Aneel anunciou o novo valor da Tarifa
Atualizada de Referência (TAR), que passará
de R$ 19,35 para R$ 29,40 por MWh a partir
de 01.01.2001. A TAR é usada para o cálculo
da Compensação Financeira pela Utilização
dos Recursos Hídricos, paga pelas usinas
hidrelétricas com potência superior a 30
MW aos Estados e municípios que tiveram
parte de seu território destinado à formação
dos reservatórios. A resolução da Aneel
que estabelece o novo valor da tarifa foi
publicada dia 29.12.2000 no Diário Oficial.
Segundo a agência, 6,75% do valor da energia
produzida por 120 usinas hidrelétricas do
País são destinados à Compensação Financeira.
Em 1999, de acordo com a Aneel, o valor
total arrecadado foi de R$ 286,5 mi, e a
estimativa é de que chegue a R$ 300 mi neste
ano. (Estado - 28.12.2000)
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05.
Aneel antecipa fiscalização na Light
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Os apagões que aconteceram em dezembro de
2000 fizeram a Aneel antecipar para o dia
15.01.2001, a fiscalização anual na Light
que estava prevista para março de 2001.
O superintendente em exercício de Fiscalização
dos Serviços de Eletricidade da Aneel, Manoel
Negrisoli, explicou que os técnicos da agência
vão concentrar a fiscalização no desempenho
técnico da empresa e o trabalho de oito
técnicos deve levar três semanas. Negrisoli
disse ainda que os técnicos vão fiscalizar
as equipes de manutenção da empresa e se
elas estão devidamente aparelhadas. O cronograma
de obras também será fiscalizado pela Aneel.
Negrisoli afirmou que o objetivo é verificar
se esses investimentos vão reduzir o número
e o tempo dos desligamentos de energia.
(O Globo - 02.01.2001)
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06.
Rio enfrenta novo apagão no Reveillon
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Na madrugada do dia 31.12.2001, os moradores
de cerca de dez ruas da cidade do Rio de
Janeiro ficaram sem luz. Segundo a assessoria
de imprensa da Light, a queda de galhos
sobre a fiação e um acidente com um ônibus
que danificou um poste estão entres causas
do apagão no Alto Leblon, no Grajaú e em
Cascadura entre outros bairros. Nos últimos
dias as justificativas da companhia para
os sucessivos apagões se baseiam em que
eventos isolados, como curto-circuito, ventos
e chuva fortes, têm provocado os cortes.
(Gazeta Mercantil - 02.01.2001)
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07.
Governo de São Paulo pretende remarcar leilão
da Cesp para março de 2001
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O
novo leilão da Cesp Paraná deve ocorrer
na segunda quinzena de março de 2001, segundo
o secretário de Energia de São Paulo, Mauro
Arce. A expectativa do governo paulista
é de que na ocasião o reservatório da usina
Sérgio Motta já esteja na cota de 257 metros.
Essa era a principal reivindicação das empresas
candidatas à compra da estatal, que acabaram
desistindo de participar do leilão. Outro
fator positivo para acelerar o processo
de privatização da Cesp Paraná, segundo
o secretário, é a rolagem da dívida de US$
500 mi que vence em maio de 2001. O Banco
Central já teria autorizado a companhia
a lançar eurobônus também no valor de US$
500 mi, e a emissão está prevista para o
dia 15.02.2001. Os dois principais entraves
apontados pelos compradores estarão aparentemente
resolvidos, mas eles encontrarão no próximo
leilão uma empresa mais cara à venda. (Valor
- 02.01.2001)
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08.
Paraná ganha 15 meses para resgatar ações
da Copel
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O Banco Central concordou com a prorrogação
por 15 meses do resgate de ações da Copel,
dadas ao Banco Itaú pelo governo do Paraná
em garantia por precatórios podres no
valor de R$ 350 mi. Os títulos venceriam
no dia 31.12.2000 e representavam a ameaça
de o Estado perder o controle acionário
da companhia, a maior empresa do Paraná,
em vias de ser privatizada. (Agência JB
- 28.12.2000)
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09.
BID formaliza empréstimo à hidrelétrica
de Dona Francisca
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O BID assinou, na última semana de 2000,
os contratos correspondentes ao empréstimo
de US$ 41 mi concedido para a construção
da hidroelétrica de Dona Francisca,
com 125 MW de potência, situada sobre
o rio Jacuí, no estado do Rio Grande
do Sul. O projeto da hidrelétrica de
Dona Francisca é desenvolvido pela Copel,
Celesc, Inepar Energia, Gerdau e pela
empresa de engenharia Desenvix. O custo
total do projeto é de US$ 118 mi. (BNAmericas
- 02.01.2001)
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10.
Tradener fornece energia ao grupo Odebrecht
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Desde o dia 01.01.2001, a Tradener,
comercializadora de energia elétrica
controlada pela Copel, está intermediando
o suprimento de 22 MW da Copel para
a unidade da OPP Polietilenos, pertencente
ao Grupo Odebrecht, localizada no
pólo petroquímico de Triunfo (RS).
A grande novidade da operação está
no fato de a energia ser fornecida
diretamente à OPP, sem passar pela
rede de distribuição, já que o pólo
petroquímico está ligado numa subestação
da rede básica, de 230 KV. A OPP,
que também é um consumidor livre e
tem uma necessidade de 44 MW, torna-se
um cliente do tipo híbrido, com demanda
igualmente dividida entre a Copel
e a AES Sul, que até agora era o supridor
integral da OPP. Ricardo Simões, responsável
pela área de suprimento energético
do Grupo Odebrecht, acredita que,
como consumidor livre, a OPP Polietilenos
terá condição de colocar no mercado
toda energia elétrica que não for
consumida, o que reduz o custo global
de energia da empresa. (Gazeta Mercantil
- 02.01.2001)
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11.
Chesf aplica R$ 30 mi em fibra ótica
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A Chesf vai investir R$ 30 mi em 2001
na implantação de um rede de fibra
ótica que vai contornar todo o Nordeste
e interligar a região ao resto do
País. O investimento será realizado
através da Eletronet, empresa formada
pela Eletrobras e pela AES. Criada
em 1999, a Eletronet será a responsável
em alugar a rede das geradoras de
energia às empresas de telecomunicações.
Antes disso, porém, as próprias geradoras
estão bancando os investimentos e
adaptando a rede existente para que
ela possa servir aos interesses das
teles. Quando a fibra ótica estiver
instalada, as geradoras de energia
elétrica ganharão dinheiro cobrando
uma espécie de pedágio pela utilização
de sua infra-estrutura. Segundo o
presidente da Chesf, Mozart de Siqueira
Campos, o retorno do investimento
se dará em aproximadamente dez anos.
(Diário de Pernambuco - 02.01.2001)
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12.
AES pagará US$ 1,3 bi pela chilena
Gener
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A norte-americana AES vai pagar
cerca de US$ 1,3 bi para ficar com
pouco menos de 90% da geradora de
energia termoelétrica Gener SA,
do Chile, quando a oferta de compra
for concluída, informou o presidente
da AES Andes, Naveed Ismail. A AES,
que no Brasil tem participação em
empresas como Eletropaulo Metropolitana,
Cesp Tietê e Cemig, pagou US$ 841,2
mi pela participação de 61,5% na
Gener em leilão realizado, dia 28.12.2000,
na Bolsa de Santiago. Pouco depois
do leilão, Ismail disse que a AES
planeja comprar mais 25% da Gener,
dia 29.12.2000, em leilão dos ADSs
(American Depositary Shares) da
empresa chilena nos EUA. A companhia
americana vai pagar o equivalente
em peso a US$ 0,242647059 por ação
local e US$ 16,50 por ADS da Gener.
(Estado - 28.12.2000)
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13.
Tribunal de Defesa da Concorrência
da Espanha endurece condições à
fusão Endesa-Iberdrola
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O Tribunal de Defesa da Concorrência
espanhol (TDC), uma instituição
autônoma mas integrada organicamente
no Ministério da Economia, endurecerá
as condições propostas pela Comissão
Nacional de Energia (CNE) à fusão
Endesa-Iberdrola. Os integrantes
do TDC concordam com a necessidade
de impor condições mais rigorosas
para a fusão e alguns dos seus
integrantes são favoráveis até
ao veto do projeto. O TDC divulgará
o seu veredicto antes do dia 10.01.2001.
A partir dessa data o governo
da Espanha tem um mês para aprovar
ou reprovar a fusão, com as condições
que julgue necessárias. (El Mundo
- 02.01.2001)
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14.
Elétricas espanholas querem liberalização
total
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As companhias elétricas espanholas
querem um sistema de preços
totalmente liberalizado, no
qual as tarifas sejam fixadas
com base na procura, nas taxas
de juro e nos custos dos combustíveis.
A Endesa, Iberdrola, Unión Fenosa
e Hidrocantábrico apoiam a sua
reivindicação numa cláusula
de um acordo assinado em dezembro
de 1996, que serviu de base
à lei elétrica feita em 1997,
onde se previa que o processo
de abertura do setor ocorreria
em 2001. As empresas espanholas
pretendem firmar um protocolo
que consagre a liberalização
total do mercado. (Diário Econômico
- PT - 02.01.2001)
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15.
Enelven
separa suas atividades em duas companhias
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A estatal de energia venezuelana, Enelven,
separou suas atividades de geração e distribuição,
criando duas novas companhias. A mudança
está de acordo com a nova lei de eletricidade
da Venezuela e também irá facilitar a privatização
da companhia. As novas companhias são a
Enelven Geradora (Enelgen) e a Enelven Distribuidora
(Eneldis). As companhias qualificadas para
o leilão de 51% da Enelven no fim de janeiro
ou início de fevereiro de 2001 são: Enron,
CMS, PSEG, AES, Union Fenosa, Iberdrola,
Perez Companc e Enerzul. A Enelven tem uma
capacidade instalada de 1.175 MW. (BNAmericas
- 02.01.2000)
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