1.
Impasse sobre dívida
de Angra II pode prosseguir
|
Sob várias incertezas,
vence no dia 27.12.2000,
a data prevista
pela Eletrobrás
para acertar com
seus credores um
encaminhamento final
para a dívida de
R$ 575 mi. Entre
os profissionais
envolvidos diretamente
na negociação, existe
a sensação de que
não haverá assinatura
de contratos no
prazo anunciado
pelo presidente
da Eletrobrás, Firmino
Sampaio. Alguns
alegam que a redação
final da minuta
do acordo sequer
foi apresentada,
inviabilizando um
desfecho no dia
27.12.2000. Outra
fonte destaca um
obstáculo burocrático,
apontando que o
documento deverá
ser encaminhado
às áreas jurídicas
das próprias credoras,
demandando um novo
período de estudos.
A ausência do consenso
daria-se, neste
caso, não por discordância,
mas sim por detalhes
operacionais. Sob
esse ponto de vista,
é possível acreditar
em uma resolução
ainda em 2000. (Gazeta
Mercantil - 27.12.2000)
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2.
Aneel
pede explicação sobre
apagão no Rio
|
A Aneel pediu à Light
um relatório sobre as
interrupções no fornecimento
de energia ocorridas
na véspera do Natal
e na noite do dia 25.12.2000
no Rio de Janeiro. Segundo
a assessoria de imprensa
da Aneel, os cortes
de energia ocorreram
na rede da concessionária,
sem qualquer ligação
com a rede básica do
sistema interligado
de transmissão. A assessoria
não informou se existe
prazo para que a Light
se explique. O último
apagão atingiu a Baixada
Fluminense e as zonas
Norte e Oeste do Rio.
Alguns moradores ficaram
sem luz das 17h do dia
25.12.2000 até às 6h50
do dia 26.12.2000. (Estado
- 26.12.2000)
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3.
Light diz que problemas
técnicos causaram apagões
da madrugada
|
A Light divulgou,
dia 26.12.2000, informações
sobre os apagões que
atingiram, na madrugada
do dia 26.12.2000,
o Recreio dos Bandeirantes
e a Barra da Tijuca,
na Zona Oeste carioca,
e São João de Meriti,
na Baixada Fluminense.
Segundo a empresa,
a falta de energia
em parte da Avenida
das Américas, no Recreio,
e na Barra foi decorrente
de um defeito em cabo
subterrâneo. Já no
bairro Vilar Formoso,
em Vilar dos Teles,
São João de Meriti,
a causa do apagão
foi um curto-circuito
em um transformador,
provocado por restos
de pipas na rede.
O apagão no bairro
de Coelho da Rocha,
naquele mesmo município,
ocorreu, ainda de
acordo com a Light,
devido a defeito em
um equipamento da
rede aérea, atingindo
cerca de 12 ruas.
(Jornal do Brasil
- 26.12.2000)
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4.
Furnas tem prazo para
enviar relatório sobre
interrupção do sistema
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Furnas tem até o dia
27.12.2000, para encaminhar
à Aneel relatório
técnico para explicar
os motivos que provocaram
duas interrupções
em seu sistema no
mês de dezembro de
2000. A agência ameaça
multar a empresa em
até 1% de sua receita
por causa dos problemas.
Num comunicado oficial
divulgado, a empresa
admitiu que houve
falha humana no apagão
do dia 14.12.2000
que afetou os serviços
de fornecimento de
energia em 15 estados.
Para evitar a paralisação
total, foi preciso
acionar o sistema
de rejeição de carga
(Erac) das regiões
Sudeste/Sul/Centro-Oeste.
Com isso, na ocasião,
houve um corte programado
de cerca de 3 mil
MW, o correspondente
a 9% da carga. Outro
problema enfrentado
por Furnas aconteceu
no dia 13.12.2000,
com o rompimento dos
cabos da linha de
transmissão Adrianópolis-Magé,
que afetou os serviços
da Light e da Cerj.
(Canal Energia - 26.12.2000)
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5.
Bandeirante compensará
as dívidas de Furnas
|
A Bandeirante Energia
conseguiu salvaguarda
na Justiça contra
uma eventual decisão
de Furnas de suspender
o fornecimento de
energia para a distribuidora
paulista. A Bandeirante
obteve do STJ, em
Brasília, uma liminar
que garante a possibilidade
de compensar com créditos
os débitos de R$ 70
mi de Furnas com a
Bandeirante no âmbito
do MAE. A medida cautelar
foi concedida pelo
presidente do STJ,
ministro Paulo Costa
Leite. A partir de
agora, a Bandeirante
poderá deixar de honrar
as novas faturas emitidas
por Furnas para pagamento
da energia gerada
para a distribuidora,
sem correr o risco
de ter o fornecimento
de energia cortado
ou ter seu nome inscrito
no Cadin - Cadastro
dos Inadimplentes.
(Gazeta Mercantil
- 27.12.2000)
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6.
Aneel divulga índices
de DEC e FEC para mais
seis concessionárias
|
A Aneel estabeleceu
novos índices de DEC
e FEC para a Cemat,
Celesc, Cepisa, Enersul,
Celpa e Coelba até
2004. Para a Cemat,
o menor índice de
DEC deverá ser nas
unidades de Cuiabá
Urbano, com 23 horas,
e Chapada dos Guimarães
Urbano, com 29 horas.
Já o FEC ficou estabelecido
para as unidades de
Chapada dos Guimarães
Urbano, com 29 interrupções,
e Cuiabá Urbano e
Pedra Preta Urbano,
ambos com 31 interrupções.
Já para a Celesc,
o menor índice deverá
ser nas unidades Balneário
Camboriú, com 12 horas,
e Criciúma, com 13
horas. Para o FEC,
os menores índices
serão Balneário Camboriú,
com 10 interrupções,
e Canelinha, com 14.
Na Cepisa, o menor
índice de DEC deverá
ser na unidade Indústria
Coelho Sá, com 11
horas. O menor índice
de FEC ficou estabelecido
para as unidades de
Indústria Coelho Sá
e Guadalupe, com 19
interrupções. Para
a Enersul, o menor
índice de DEC e FEC
deverá ser na unidade
de Eldorado, com 10
horas e 10 interrupções,
respectivamente. Para
a Celpa, o menor índice
de DEC deverá ser
nas unidades de Belém
Comércio, com 23 horas,
e Belém Centro e Belém
Tapanã, ambas com
24 horas. Já o FEC
ficou estabelecido
para as unidades de
Belém Centro, Belém
Cidade Nova e Belém
Almirante Barroso,
Belém Val de Cans,
todos com 31 interrupções.
Já a Coelba deverá
apresentar o menor
índice de DEC nas
unidades de Salvador
Centro e Salvador
Comércio, ambas com
15 horas. Para o FEC,
ficou estabelecido
nas unidades de Salvador
Centro, Salvador Comércio,
Salvador Orla, Salvador
Península, São Francisco
do Conde e Lauro de
Freitas, todos com
11 interrupções. (Canal
Energia - 26.12.2000)
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7.
Eletronorte recebe autorização
para construir termelétrica
|
A
Eletronorte recebeu
autorização da Aneel
para construir a usina
termelétrica Rio Branco
II, no município de
Rio Branco, no Acre.
A usina será constituída
de 31 geradores, com
capacidade instalada
de 58.350 KW, e utilizará
óleo diesel como combustível.
A energia gerada pela
termelétrica atenderá
a população local.
. (Canal Energia -
26.12.2000)
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8.
Grandes grupos apostam
em PCHs
|
Diante da ameaça
de déficit energético
nos próximos anos,
dois dos mais tradicionais
grupos do setor
de energia do País
parecem ter descoberto
nas antigas usinas
de pequeno porte
a solução de curto
prazo para unir
as necessidades
de rentabilidade
e maior geração
de energia. O grupo
Brascan pretende
começar a construir,
em junho de 2001,
4 das 13 usinas
do tipo PCH planejadas
para os próximos
dois anos ao custo
de US$ 400 mi. Já
a Cataguazes-Leopoldina,
planeja aportar
R$ 250 mi, até 2003,
em 10 PCHs no estado
de Minas Gerais.
A expectativa do
grupo é de que os
empreendimentos,
80% financiados
pelo BNDES, gerem
um total de 170
MW de energia. O
presidente da Associação
Brasileira dos Pequenos
e Médios Produtores
de Energia Elétrica
(APMPE), Ronaldo
Bolognesi, disse
que o maior entrave
à expansão desses
empreendimentos
é a demora por parte
dos órgãos ambientais
estaduais em conceder
o licenciamento
para instalação.
O problema seria
a falta da infra-estrutura
necessária à agilização
das decisões. (Gazeta
Mercantil - 27.12.2000)
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9.
Celpe inicia operações
com o 0800
|
A partir do dia
27.12.2000, a
Celpe coloca em
operação o seu
sistema de teleatendimento
0800. De acordo
com a ex-estatal,
uma das maiores
vantagens da mudança
é que o cliente
não pagará pela
ligação. De acordo
com o gerente
do Departamento
de Marketing da
Celpe, Mauro Magalhães,
serão disponibilizados
dois números:
0800-81-0196 para
problemas referentes
à prontidão de
luz e o 0800-81-0120
para informações
sobre contas e
comercialização.
O número de linhas
disponíveis passou
de 20 para 90
e também dobrou
o número de atendentes.
Este ano, a Celpe
investiu R$ 300
mil e para o próximo
ano, a companhia
prevê mais R$
500 mil para custear
as ligações efetivadas
pelos clientes
da energética.
A estimativa é
de o serviço 0800
eleve o número
de ligações na
área de teleatendimento
das atuais 180
mil mensais para
360 mil mensais.
(Jornal do Commercio
- Recife - 27.12.2000)
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|
10.
Shoppings pretendem
reduzir gastos
com energia em
Recife
|
Os cinco shoppings
centers da Região
Metropolitana
do Recife e
o de Caruaru
começam a se
articular para
reduzir os gastos
com energia,
que correspondem
a um terço das
despesas operacionais
dos centros
de compras.
Uma das saídas
é um consórcio
para a compra
em bloco à Chesf.
A operação vem
sendo inviabilizada
por questões
legais. Pelas
regras do Ministério
dos Transportes
e da Aneel,
os contratos
de compra em
bloco só podem
ser fechados
pela Chesf com
empresas individuais.
(Gazeta Mercantil
do Nordeste
- 26.12.2000)
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11.
Estado busca solução
para Celesc
|
Executivos e
técnicos da
Federação das
Indústrias do
Estado de Santa
Catarina (Fiesc),
Celesc e SC
Gás começaram
a realizar estudos
que possam ressultar
na apresentação
de propostas
alternativas
para a solução
financeira da
Celesc. O primeiro
passo foi dado,
dia 26.12.2000,
numa reunião
na Fiesc, com
representantes
de diversas
entidades. De
acordo com o
presidente da
Fiesc, José
Fernando Xaxier
Faraco, é preciso
"gerar uma proposta
que envolva
a manutenção
da empresa sem
a cisão entre
as áreas de
geração e distribuição,
que garanta
o seu saneamento
financeiro e
indique alternativas
para investimentos
em geração de
energia". (Diário
Catarinense
- 27.12.2000)
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12.
Skanska investe
em Ponte de
Pedra
|
A sueca Skanska
BOT AB adquiriu
29% das ações
de uma nova
companhia
que irá construir
e operar a
hidrelétrica
de Ponte de
Pedra, no
Mato Grosso,
com capacidade
de 180 MW.
O valor total
do contrato
para a construção
da usina é
de US$ 140
mi, dos quais
a Skanska
terá uma fatia
de 29% ou
US$ 40 mi.
O projeto
será completado
pela Skanska
com um consórcio
formado pela
italiana Impreglio
e pelas companhias
brasileiras
Servix e Inepar.
O projeto
terá financiamento
do BNDES.
(Business
Wire - 27.12.2000)
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13.
EDF reduz
presença na
Suíça para
aprovação
antitruste
|
A EDF pode
precisar
reduzir
sua presença
no mercado
elétrico
suíço com
o objetivo
de obter
aprovação
antitruste
para a compra
da empresa
de energia
alemã Energie
Baden-Württemberg.
De acordo
com a Comissão
Européia,
a estatal
francesa
precisará
se desfazer
de ativos
na Suíça
devido ao
acordo Franco-Germânico,
que poderia
comprometer
a competição
no mercado
suíço. A
EDF possui
20% da suíça
Motor Colombus,
enquanto
a EnBW tem
quase 25%
da Watt,
outra companhia
elétrica
suíça. (Financial
Times -
27.12.2000)
Índice
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Fatos
Relevantes
A Copel convoca
os seus acionistas
para AGE, a realizar-se
no dia 27.12.2000,
para deliberarem
sobre: 1- Criação
de subsidiárias
integrais; 2- Alteração
do parágrafo 9o
do Artigo 20 do
Estatuto Social;
3- Constituição
de sociedade no
exterior.
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