1.
Reajustes nas tarifas de energia
superaram inflação em 2000
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Os reajustes nas tarifas
de energia no país superaram,
em 2000, os índices de
inflação. Em dezembro,
por exemplo, a Aneel autorizou
reajuste de 15,57% para
as tarifas da Light, percentual
que superou em mais de
duas vezes o IPCA-E do
IBGE, que ficou em 7,05%
no Rio até 15.12.2000,
e em quase três vezes
o IPC da FGV apurado de
janeiro a dezembro de
2000, que foi de 5,77%.
O diretor da Aneel, José
Mário Abdo, no entanto,
lembrou que a revisão
dos contratos das distribuidoras
deverá provocar a queda
das tarifas, como fez
a Escelsa, do Espírito
Santo, que em 1998 teve
suas tarifas reduzidas
em 3,4% graças ao repasse
para o preço dos ganhos
de produtividade da empresa.
A Light terá revisão tarifária
em novembro de 2003, enquanto
a da Cerj será um mês
depois. Outro ponto é
que, a partir de 2005,
todos os consumidores
de energia elétrica, inclusive
os residenciais e rurais,
poderão escolher a concessionária
da qual vão comprar energia,
acirrando a competição.
(Jornal do Brasil - 26.12.2000)
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2.
Eletrobrás
assina acerto da dívida de
Furnas ainda em 2000
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O presidente da Eletrobrás,
Firmino Sampaio, informou
que a companhia irá assinar,
dia 27.12.2000, um protocolo
de acerto da dívida de Furnas
com o MAE. Pela negociação,
a Eletrobrás pagará a dívida
em 24 meses, utilizando o
excedente de energia produzido
em Angra. A receita para quitar
o débito sairá da diferença
entre o preço da tarifa no
mercado regulado e no livre,
que corresponde a R$ 103,00
por MW/h, segundo Sampaio.
(Estado - 26.12.2000)
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3.
RJ terá dois reajustes de
tarifas no início de 2001
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A Aneel deverá anunciar,
na última semana de 2000,
o aumento das contas da
Cerj, que atua em 65 cidades
fluminenses e atende cerca
de 1,5 milhão de pessoas.
Em fevereiro de 2001, a
Light está autorizada a
fazer novo reajuste, de
1,53%. Em novembro de 2000,
a Aneel autorizou esse aumento
em razão do crescimento
da alíquota da Cofins de
2% para 3%. (Jornal do Brasil
- 26.12.2000)
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4.
Novos apagões afetam a Zona
Oeste do Rio
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Cerca de 14 mil clientes
da Light em Campo Grande
e na Baixada Fluminense,
na região metropolitana
do Rio de Janeiro, foram
afetados por um apagão que
começou às 18h30m do dia
24.12.2000 e que só acabou
cerca de 24 horas depois.
A Light atribuiu o problema
ao temporal, aos raios e
à ventania, que derrubou
árvores na rede aérea, danificando
circuitos de energia e transformadores.
Segundo o gerente de Operações
da Zona Oeste, José Eduardo
Lopes, as sete equipes de
emergência no Natal receberam
o reforço de mais sete.
Ele alegou que não houve
condições de atender a todas
as reclamações com rapidez
e, por isto, muitos moradores
tiveram o problema prolongado.
O abastecimento foi interrompido
também em algumas ruas de
Nova Iguaçu, em Queimados
e Japeri, deixando cerca
de cinco mil residências
sem luz até pouco antes
da meia-noite do dia 24.12.2000.
Alguns bairros da Zona Norte,
como Marechal Hermes, Bento
Ribeiro, Vila da Penha,
Madureira e Rocha Miranda
também ficaram sem luz mas
tiveram a energia restabelecida
mais cedo. (O Globo - 26.12.2000)
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5.
Árvores colocam em risco o
abastecimento no Rio
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O gerente regional de Operação
da Light na Zona Oeste do
Rio, José Eduardo Lopes,
disse, dia 25.12.2000, que
cerca de seis mil árvores
na região põem em risco
o abastecimento de energia
na área. Segundo ele, a
empresa realiza anualmente
duas podas nessas árvores
que afetam o sistema por
estarem próximas à rede
de energia. Para José Lopes,
o que aconteceu na noite
de Natal foi uma fatalidade.
"Fazemos a poda das árvores,
mas a ventania pode derrubar
galhos, que, em contato
com a fiação, causam curto-circuito
e, consequentemente, o desligamento
automático", explicou. Ele
disse que a Gerência Regional
recebeu cerca de 400 reclamações
e que até o fim da tarde
do dia 25.12.2000 tentava
solucionar todos os casos
com 14 equipes de emergência,
tendo ao todo 40 técnicos.
José Eduardo explicou que
a ventania causou o desligamento
de nove circuitos de energia.
(O Globo - 26.12.2000)
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6.
Geração é imprescindível para
grupos investidores no Brasil
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De acordo com analistas,
a compra de geradoras de
energia elétrica é quase
vital para os grandes grupos
investidores do setor, devido
ao fato que essas empresas,
ainda controladas pelo Estado,
detêm cerca de 80% da capacidade
instalada no País. Para
obter escala e reduzir seus
custos, além da compra de
estatais, outro caminho
é a construção de usinas.
Uma opção não exclui a outra,
como mostra a experiência
de grupos como a EDP, a
EDF e a AES, que têm projetos
de termelétricas e hidrelétricas,
mas interessaram-se pela
compra da Cesp no início
de dezembro de 2000. Outro
exemplo é a estratégia do
grupo espanhol Endesa, que
já controla as distribuidoras
Cerj e Coelce e, ao incorporar
a Iberdrola, passará a controlar
também a Coelba e a Celpe.
Juntas, as quatro distribuidoras
têm demanda próxima a 3
mil MW. Mas o grupo não
esconde o interesse por
investimentos em geração
e aquisição de geradoras
para, como comercializador,
ultrapassar as fronteiras
do Brasil. De acordo com
Juan Antonio Madrigal, presidente
da Ciem, empresa responsável
pelos ativos de geração
da Endesa no Brasil, a companhia
pretende " ter matéria-prima
suficiente para exportar
energia para a Argentina,
a partir de 2004". Madrigal
diz que faz parte dos planos
da Endesa ser uma grande
comercializadora de energia.
"Por isso, precisamos correr
mais que os outros", completa,
para justificar seu interesse
na compra de geradoras.
(Gazeta Mercantil - 26.12.2000)
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7.
Petros encerra 2000 com US$
1 bi investidos em energia
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A
Petros, fundação de previdência
privada dos funcionários
da Petrobras, encerrou o
ano de 2000 com R$ 1 bi
aplicados em project finance
na área de energia. A meta
anunciada pelo presidente
do fundo de pensão, Carlos
Flory, chega ao dobro. A
Petrobrás sai na frente
na disputa pelo R$ 1 bi
em aberto, dada a rentabilidade
oferecida em investimentos
anteriores, já em maturação,
como os campos de Albacora
e Marlim. (Jornal do Commercio
- 26.12.2000)
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8.
Hidrelétrica de Tucuruí
corre perigo
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No momento em que começam
a surgir previsões de
blecaute por causa do
crescimento de demanda
superior à oferta de energia,
o Brasil poderá ficar
sem a sua principal nova
fonte de energia, a hidrelétrica
de Tucuruí (PA). O procurador
da República em Marabá,
Sidney Madruga, está investigando
denúncias de que as obras
da duplicação da usina
de energia estão sendo
realizadas com uma intensidade
muito superior às do sistema
de transposição do Rio
Tocantins. Seria uma forte
indicação de que a hidrelétrica
realizará todo o seu projeto,
mas não as eclusas. Se
isso ocorrer, o Tocantins
estará definitivamente
barrado no seu curso final.
(Estado - 25.12.2000)
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9.
Nordeste deve exportar
mais energia em 2001
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De acordo com as perspectivas
do ONS, que baseiam-se
no percentual de armazenamento
dos reservatórios de
água usados pelas geradoras
locais, o Nordeste poderá
exportar mais energia
para outras regiões
do País em 2001, superando
as importações. Segundo
o diretor de Operações
da ONS, Carlos Ribeiro,
o Nordeste fechou o
ano de 2000 com uma
acumulação de 32,7%
do total da capacidade
de armazenamento dos
reservatórios, um índice
bem acima do que o registrado
em 1999. "Por conta
das chuvas e da melhor
otimização da água,
nós importamos menos
energia do que em 1999
e exportamos mais",
informou Ribeiro, ressaltando
que a expectativa para
2001 é que a região
contabilize um superávit
de energia. (Folha de
Pernambuco - 26.12.2000)
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10.
Divulgado Balanço Energético
Consolidado do RS de
1997 e 1998
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A Secretaria Estadual
de Energia, Minas
e Comunicações do
estado do Rio Grande
do Sul, divulgou o
Balanço Energético
Consolidado do Estado
de 1997 e 1998. De
acordo com avaliação
presente no Balanço,
o consumo de energia
no Rio Grande do Sul
é mais racional do
que a média nacional.
Os dados sobre o panorama
energético de 1999
e 2000, que a Secretaria
pretende divulgar
em meados de 2001,
devem refletir duas
mudanças que ocorreram
no cenário econômico
do Brasil: a desvalorização
cambial e a chegada
do gás natural. Em
2001, a secretaria
divulga o balanço
de 1999 e 2000. Em
São Paulo e no Rio
de Janeiro, os números
de 1998 já haviam
sido divulgados na
metade do ano. O estudo
é uma das bases para
o planejamento de
ações na área energética.
(Gazeta Mercantil
- RS - 26.12.2000)
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11.
Fed tenta salvar empresas
de energia na Califórnia
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O presidente do Federal
Reserve, Alan Greenspan,
e o governador da
Califórnia, Gray Davis,
se encontrarão na
última semana de dezembro
de 2000, em meio à
crise de energia enfrentada
pelo Estado californiano
que ameaça levar suas
duas maiores companhias
de distribuição de
eletricidade à falência.
Embora uma porta-voz
do Fed não tenha revelado
mais detalhes sobre
os motivos da reunião,
o encontro acontece
em um momento no qual
as duas companhias
de energia lutam com
prejuízos de US$ 8,1
bi, provocados pela
alta dos custos da
eletricidade. Além
disso, a Pacific Gas
and Electric Co. e
a Southern California
Edison empresas acumulam
dívidas superiores
a US$ 20 bi. A Edison,
em um registro efetuado
em dezembro de 2000
junto aos órgãos reguladores,
informou que pode
não ter outra escolha
a não ser entrar com
pedido de falência.
(Gazeta Mercantil
- 26.12.2000)
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12.
Endesa-Iberdola luta
contra condições para
fusão
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A Endesa-Iberdrola
ainda não existe,
mas as duas companhias
estão traçando uma
ofensiva conjunta
para defender sua
fusão. As elétricas
espanholas concordam
em não realizar
a fusão se condições
muito duras forem
impostas. O conselheiro
delegado da Endesa,
Rafael Miranda,
assegurou que as
posições defendidas
pela Comissão de
Energia espanhola
(CNE) para autorizar
a fusão são confusas
e, em conjunto,
impossíveis. A chave
para levar adiante
o projeto de fusão
é, de acordo com
Miranda, alcançar
um equilíbrio entre
o objetivo das empresas
e do órgão regulador.
O centro das discordâncias,
no entanto, está
na atividade de
distribuição. A
Endesa-Iberdola
aceita a proposta
de redução do tamanho
na geração, mas
quer manter as sinergias
que a atividade
de distribuição
oferece . (El País
- 26.12.2000)
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13.
Endesa compra elétrica
holandesa por US$
1,054 bi
|
A Endesa conseguiu
um acordo para
comprar a elétrica
holandesa N.V.
Regionale Energie
Maatschappij Utrecht
(REMU), a quarta
elétrica do país,
de propriedade
municipal, por
US$ 1,054 bi.
Como a Endesa
controla a distribuidora
de gás e eletricidade
Eindhoven NRE,
desde junho de
1999, com a nova
aquisição, a companhia
espanhola se converterá
na maior empresa
privada de distribuição
de energia da
Holanda. (El País
- 26.12.2000)
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14.
Geradoras argentinas
propõem liberação
tarifária
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A Associação
de Geradores
de Energia Elétrica
da Argentina
(Ageera) está
propondo a criação
de um mercado
atacadista livre
de energia,
onde os preços
se modifiquem
diariamente
de acordo com
a oferta e demanda
por energia.
No últimos três
anos, as 40
geradores argentinas
obtiveram, em
conjunto, uma
rentabilidade
de menos de
1%, o que causou
um nível de
investimento
muito baixo
em novas usinas.
De acordo com
a Ageera, essa
rentabilidade
baixa deve-se
ao esquema regulatório
de preços fixados
pelo governo.
(La Nacion -
26.12.2000)
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Fatos
Relevantes
A Cosern convoca os acionistas
para AGE no dia 29.12.2000
para deliberar sobre:
a) Justificação relativa
à incorporação, pela Companhia,
de sua controladora IBIDEM
S/A, tomando ciência do
parecer do Conselho Fiscal
da Companhia; b) Escolha
da Ernst Young Auditores
Independentes S/C para
atuar como empresa especializada
que avaliará o patrimônio
líquido da sociedade a
ser incorporada; c) O
laudo da avaliação do
item anterior; d) A incorporação,
pela Companhia, da sua
controladora IBIDEM S/A;
e) A alteração do Estatuto
Social da Companhia, para
refletir as decisões tomadas
pela AGE; f) A alteração
do Estatuto Social da
Companhia mediante a inclusão
de parágrafo único ao
artigo 1o; g) A alteração
do artigo 19 do Estatuo
Social da Companhia; h)
A alteração do artigo
19 do Estatuto Social
da Companhia; h) A alteração
do artigo 20 do Estatuto
Social da Companhia; i)
A alteração do artigo
34 do Estatuto Social
da Companhia.
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A Coelba convoca os
acionistas para AGE
no dia 29.12.2000, para
deliberarem sobre: 1-
Atribuição ao Conselho
de Administração de
competência para doravante
deliberar o pagamento
a seus acionistas de
juros sobre o capital
próprio; 2- Alteração
do artigo 20 do Estatuto
Social, que dispõe acerca
da composição da diretoria
da sociedade.
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03.
Eletronorte anuncia
Comunicado Relevante
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A Eletronorte vem
a público comunicar
em consonância à determinação
do Governo Federal,
que seja proporcionada
a maior transparência
possível em sua gestão.
Dessa forma, por meio
do endereço na Internet,
www.eletronorte.gov.br,
qualquer cidadão pode
ter acesso às informações
sobre todas as licitações
em andamento nas diversas
áreas da Empresa.
Também estão disponíveis
na Internet as informações
sobre empreendimentos
e obras, inclusive
com visualização em
tempo real das obras
de complementação
da UHE Tucuruí no
Pará.
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