1.
Governo vai limitar importação de energia
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O governo vai limitar a importação de energia elétrica
e térmica em 3.000 MW pelo período de quatro meses.
O anúncio foi feito, dia 19.12.2000, pelo ministro
de Minas e Energia, Rodolpho Tourinho, e integra
o pacote de decisões tomadas pelo CNPE. Com isso,
as empresas privadas e estatais só teriam autorização
para trazer do exterior cerca de 2.000 MW, pois
a Argentina vende para o Brasil 1.000 MW de eletricidade.
Tourinho explicou que este limite será revisto dentro
dos próximos quatro meses. Na data da avaliação,
segundo Tourinho, a quantidade de energia importada
poderá ser ampliada ou não. "Estamos mostrando para
o mercado aquilo que o governo está disposto a fazer
no campo da importação", disse o ministro. (Estado
- 20.12.2000)
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2.
Apagão
deixa 1 milhão sem energia em SC
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Cerca de 1 milhão de pessoas ficaram sem abastecimento
de energia elétrica no final da tarde do dia 19.12.2000,
na grande Florianópolis, devido a uma falha na chave
seccionadora da subestação de Palhoça. O apagão demorou
em média 20 minutos, mas em alguns pontos o fornecimento
de energia foi interrompido por quase uma hora. A Celesc
informou que o problema foi técnico e no sistema de
transmissão da Eletrosul. O diretor técnico da Eletrosul,
Carlos Roberto Gallo, explicou que o corte na energia
ocorreu em função de um curto circuito na subestação.
Os levantamentos da Celesc indicam que 250 mil unidades
consumidoras foram atingidas, entre casas, indústrias
e lojas. No total, oito subestações da Celesc ficaram
sem abastecimento de energia, deixando, em princípio,
16 cidades sem eletricidade. A segunda informação foi
de que oito municípios ficaram sem abastecimento de
energia elétrica, mas os dados oficiais mostram que
13 localidades - Palhoça, Santo Amaro, Águas Mornas,
Racho Queimado, Angelina, Major Gercino, Nova Trento,
São João Batista, Canelinha, Tijucas, São José, Florianópolis
e São Pedro de Alcântara - foram atingidas. (Diário
Catarinense - 20.12.2000)
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3.
Aneel obriga Light a adotar ações preventivas
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A Light foi obrigada pela Aneel a intensificar uma
série de medidas para reduzir o risco de novas interrupções
no fornecimento energético da região metropolitana
do Rio. A empresa foi notificada, dia 19.12.2000,
pela segunda vez em uma semana, pelo órgão regulador.
Mesmo com as medidas, os problemas de abastecimento
na região Sudeste poderão se agravar durante o verão.
O presidente da Light, Michel Gaillard, disse que
as medidas determinadas pela Aneel não resultarão
no aumento dos cerca de R$ 380 mi de investimentos
previstos para o próximo ano. O executivo admitiu,
contudo, que a empresa deverá rever as prioridades
por causa das panes. Entre as medidas acertadas no
dia 19.12.2000 com a Aneel, a Light se comprometeu
a ampliar, de seis para 11, o número de unidades geradoras
de energia. Também está previsto o reforço em 30%
do contingente de funcionários responsáveis pelos
serviços de emergência da distribuidora; ampliação
das vistorias nas linhas de transmissão; intensificação
do cuidado nos trabalhos de poda das árvores; e manutenção
do total de 72 funcionários do serviço de atendimento
0800 durante o horário da noite. (Gazeta Mercantil
- 20.12.2000)
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4.
Angra II pode parar no verão
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O presidente da Eletrobras, Firmino Sampaio, afirmou,
dia 19.12.2000, que existe a possibilidade da usina
de Angra II ser paralisada em pleno verão carioca.
Segundo ele, um transformador, que queimou em meados
de outubro de 2000 será trocado por um equipamento
novo, mas a substituição deverá demandar uma paralisação
de doze dias. No entanto ainda não está definida a
data em que a usina será paralisada. A data ainda
será negociada com o ONS. (Gazeta Mercantil - 19.12.2000)
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5.
ONS garante que haverá sobra de energia em 2001
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O presidente do ONS, Mário Santos, assegurou que a
produção de energia em 2001 vai atender à demanda
e permitir uma sobra de 2.000 MW. Segundo Santos,
haverá um acréscimo de 4.000 MW de eletricidade, contra
um aumento de consumo equivalente a 2.000 MW. Esta
energia virá da Usina Nuclear Angra 2; da importação
de 1.000 MW da Argentina; do aumento da capacidade
de geração das Usinas Hidrelétricas de Itá e Porto
Primavera e da Usina Térmica de Uruguaiana (RS). Outro
motivo para comemoração é o nível de água nos reservatórios
das usinas hidrelétricas situadas no País. Segundo
ele, nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, estas hidrelétricas
estão com sobra de 25% da capacidade. Isso é sete
pontos percentuais acima do nível de enchimento dos
reservatórios no final de 1999. Santos explicou que
as constantes interrupções no fornecimento de energia
no Rio de Janeiro são problemas localizados, já que
a energia vem sendo entregue por Furnas à Light sem
qualquer problema. Na avaliação de Santos os indicadores
dão conta de que a oferta de eletricidade será superior
à demanda do País. (Estado - 20.12.2000)
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6.
Congresso poderá analisar construção de Angra 3
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O CNPE vai decidir, até o fim de março de 2001, se
caberá ou não ao Congresso Nacional decidir sobre
a construção da usina nuclear de Angra III. A resolução
atual é que a secretaria executiva do CNPE vai elaborar
um relatório técnico até o fim de fevereiro sobre
o assunto. Os conselheiros terão 30 dias para analisar
o documento e elaborar uma recomendação ao presidente
Fernando Henrique Cardoso, sobre a decisão de construir
ou não a usina. O estudo vai envolver análise de preços
de energia, aspectos para construção da usina, impactos
sócio-ambientais e custo previsto do empreendimento.
A próxima reunião do CNPE está marcada para o dia
20 de março de 2001. (Gazeta Mercanil - 20.12.2000)
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7.
Rio pode exportar energia em 2004
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O
presidente do ONS, Mário Santos acredita que a partir
de 2004, com as usinas termelétricas que deverão entrar
em operação no Rio de Janeiro, o estado poderá se
tornar exportador de energia no horário de ponta.
O mercado consumidor de energia, segundo ele, deverá
crescer em 2001 cerca de 5%, o equivalente a 2,1 mil
MW/médios, abaixo do aumento da oferta de energia.
Nos Estado do Rio e no Espírito Santo existe uma sobra
entre 8% e 10% de energia no horário de pico, entre
18h e 21h, afirmou Mário Santos. Ele disse que, para
uma temperatura entre 39 e 40 graus durante os meses
de dezembro a abril, o consumo no horário de pico
é de 7.850 MW. No entanto, estão disponíveis cerca
de 8.700 MW de energia na ponta. (O Globo - 20.12.2000)
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8.
Projeto vai gerar 400 MW de energia a 8 empresas
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Oito grandes empresas da região de Americana, em
São Paulo, assinam dia 20.12.2000, na Fábrica da
Goodyear, o contrato para o projeto da central de
co-geração Anhanguera, que vai garantir suprimento
de energia e vapor. Com investimentos de mais de
R$ 250 mi, o projeto Anhanguera vai gerar 400 MW
de energia, sendo que 139MW são destinados à demanda
das empresas e 261MW estarão disponíveis para comercialização.
A quantidade de vapor gerada será de aproximadamente
343 toneladas/hora e a previsão de consumo de gás
é de 2,083 mil m³/dia. As empresas que receberão
o suprimento de energia e vapor são: Ajinomoto,
Fibra DuPont, Sudamérica, Fibra S/A, Goodyear, Polyenka,
Ripasa Papel e Celulose, Santista Têxtil e White
Martins Gases Industriais. (Estado - 19.12.2000)
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9.
Receita operacional da Companhia de Força e Luz
Cataguazes-Leopoldina soma R$ 455 mi até novembro
de 2000
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A Companhia de Força e Luz Cataguazes-Leopoldina
encerrou o período de janeiro a novembro de 2000
com receita operacional bruta consolidada de R$
455 mi. O valor reflete incremento de 34,9% sobre
igual período do ano de 1999. A recém-adquirida
Saelpa ainda não figura nos quadros de receita
da Cataguazes, tendo em vista que o leilão ocorreu
em 30.09.2000. Caso a distribuidora paraibana
estivesse sob controle do grupo mineiro desde
janeiro de 2000, a receita saltaria para R$ 730
mi. A expectativa é de que o faturamento total
da Cataguazes encerre o atual exercício com R$
518 mi. Isoladamente, a Saelpa seria capaz de
incrementar esse volume em 58%, com R$ 300 mi
adicionais. Esse impacto, no entanto, só poderá
ser percebido em 2001. A comercialização global
de energia elétrica alcançou 3.330 GWh até novembro.
A Energipe ocupa posição de destaque entre as
subsidiárias, destinando R$ 205 mi em cifras,
com a venda de 1.640 GWh. A compra e venda de
energia elétrica apontou elevação de 22,5%, também
na comparação com 99. Os dados foram divulgados
pela Cataguazes, em Boletim aos Investidores.
(Gazeta Mercantil - 19.12.2000)
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10.
Celpe terá mais R$ 6 mi para eletrificação rural
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A Celpe vai aplicar mais R$ 6 mi no programa
de eletrificação rural ainda este ano, beneficiando
cinco mil famílias. O investimento faz parte
do contrato assinado entre o grupo Iberdrola
e o Governo do Estado na época da época da privatização.
O acordo de financiamento foi assinado, dia
19.12.2000 pelo presidente da Celpe, Fernando
Arronte e pelo governador Jarbas Vasconcelos.
De acordo com Arronte, a Celpe fecha o ano com
o investimento de R$ 18 mi em eletrificação
rural, recurso superior ao determinado para
o programa, que era de R$ 13 mi. A previsão
para 2001 é de aplicar R$ 21 mi. (Jornal do
Commercio - PE - 20.12.2000)
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11.
Elektro pode passar para o controle da EDP e Endesa
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A EDP e a Endesa estão perto de fechar a compra
da distribuidora Elektro, posta à venda por
sua controladora, a americana Enron. As negociações
com a controladora americana teriam surtido
efeito, e o preço da concessionária elétrica
teria abaixado de R$ 1,8 bi para R$ 1,5 bi.
O acordo que está próximo de ser fechado seria
da compra de 79% do controle pela EDP e os 21%
restantes pela Endesa. Desta forma, a EDP barganharia
depois com a sua parceira Endesa uma troca de
ativos envolvendo a distribuidora Cerj, onde
as duas são sócias, mas a EDP está em desvantagem.
Na Cerj, a EDP tem 21%, e recusou a oferta de
compra feita pela Endesa no primeiro semestre
de 2000. (Valor - 20.12.2000)
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12.
Comissão Européia pode abrir mercado de energia
em 2004
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A liberalização do mercado elétrico europeu
poderá ser acelerada com a preparação pela
Comissão Européia de uma diretiva que propõe
a abertura do mercado em 2004. As regras atuais,
aprovadas há três anos, levaram a uma abertura
limitada e desarmonizada nos vários países
comunitários. Assim, a comissária européia
de Energia, Loyola de Palacio, pretende publicar
uma nova diretiva para que os quinze países
liberalizem de forma completa os seus mercados
em Janeiro de 2004, embora existam dificuldades
na comercialização de eletricidade e na unificação
dos sistemas de geração. (Diário Econômico
- Portugal - 19.12.2000)
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13.
União Francesa de Eletricidade é criada
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As empresas e sindicatos ligados ao setor
elétrico francês criaram a União Francesa
da Eletricidade (UFE), com o objetivo de
promover seus interesses comuns diante do
novo contexto de abertura do mercado à concorrência.
Três categorias de operadores (produtores
e distribuidores) ativos na França são representados
na UFE: companhias locais, privadas e públicas.
(La Tribune - 19.12.2000)
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14.
EDP pode vir a ser o centro do núcleo nacional
da Galpenergia
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A EDP poderá ser o centro de um futuro
núcleo de acionistas nacionais da Galpenergia,
segundo afirmou dia 19.12.2000, o ministro
da Economia de Portugal, Mário Cristina
de Sousa, que pretende uma maior coordenação
operacional entre as duas empresas. O
ministro português ainda afirmou que a
elétrica portuguesa poderá vir a aumentar
a sua posição na Galpenergia, embora isso
não aconteça até estar definido o formato
do IPO desta empresa. (Semanário Econômico
- Portugal - 19.12.2000)
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15.
Comissão Européia se opõe à troca de ativos entre Endesa
e Iberdrola
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A Comissão Européia opõe-se às pretensões da Endesa
e da Iberdrola de trocarem ativos na Espanha por outros
na Europa, no âmbito das obrigações de desinvestimento
resultantes da fusão. A posição de Bruxelas é conhecida
do Governo espanhol, que partilha da opinião das autoridades
comunitárias sobre os riscos de operações com estas
características, segundo fontes governamentais. Bruxelas
quer impedir que se formulem pactos entre operadores
que os levem a tomar medidas protecionistas nos seus
mercados e, por isso, defende outros sistemas de venda
de ativos. (Diário Econômico - Portugal - 19.12.2000)
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