1.
Rio tem novo blecaute pelo sexto dia consecutivo
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O Rio de Janeiro teve mais um blecaute neste domingo.
Os blecautes que se sucedem desde a última terça-feira
no Rio podem levar a Aneel a antecipar o envio de
uma equipe de fiscalização para o estado, com o
objetivo de acompanhar de perto o fornecimento de
energia elétrica. Segundo a Aneel, a Light poderá
ser multada em até 1% da sua receita líquida anual
por causa do blecaute ocorrido na madrugada de sexta-feira
passada no Leme, caso fique comprovada a sua responsabilidade.
Na própria sexta-feira, a Superintendência de Fiscalização
de Energia da agência informou que hoje a Light
estará sendo notificada, o que dará início ao processo
administrativo contra a empresa. No fim de semana,
a companhia enviou um relatório prévio explicando
o problema. De acordo com o documento, cerca de
cinco mil consumidores ficaram sem energia durante
48 minutos, de 2h48m às 3h36m.(O Globo - 18.12.2000)
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2.
Pesquisador
afirma que sistema de energia elétrica estaria
no limite
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Para o pesquisador Maurício Tolmasquin, coordenador
de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o sistema
de energia elétrica está funcionando no limite. Para
ele, faltam investimentos nas áreas de transmissão e
geração, aumentando a probalidade de interrupções de
energia. O coordenador diz que o setor vive uma situação
delicada e que ela não pode ser resolvida de uma só
vez. Ele explica que este mercado exige investimentos
a longo prazo. Porém, Tolmasquin informa que o governo
deve adotar medidas alternativas para suprir as necessidades
do setor e que a população pode ajudar com o uso racional
de energia. Outra medida é a criação de pequenas centrais
geradoras. Ele explica que estas centrais são instaladas
rapidamente, diminuindo os riscos de interrupção de
energia. Mas ele informa que todas são alternativas
para curto prazo e que, a longo prazo, é necessário
maiores investimentos no setor. (18.12.2000)
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3.
Eletrobrás poderá emitir R$ 309 mi
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A Eletrobrás apresentou na sexta-feira uma proposta
definitiva, nas palavras de seu presidente, Firmino
Sampaio, para equacionar o programa de pagamento da
dívida de R$ 575 mi de Furnas com as 53 empresas integrantes
do Mercado Atacadista de Energia (MAE). Pela proposta,
a Eletrobrás se tornará a comercializadora da energia
das usinas nucleares de Angra I e II - controladas
pela Eletronuclear - livrando Furnas desse ônus. O
contrato prevê a assunção de dívidas retroativas a
1º de setembro de 2000. A idéia de criar uma Sociedade
de Propósito Específico (SPE) encarregada da venda
dessa energia foi descartada. Agora, a Eletrobrás
Comercializadora (paper company já registrada junto
à Aneel) deve assumir os contratos de fornecimento
da energia produzida pelas nucleares e sua comercialização.
Adicionalmente a holding estatal assumirá o débito
de Furnas/Eletronuclear com o mercado, assim como
créditos no valor de R$ 88 mi contraídos pelo MAE
junto ao sistema Eletrobrás entre maio e agosto deste
ano. Existe ainda a possibilidade de a Eletrobrás
Comercializadora emitir R$ 309 mi em debêntures simples
ou outro papel semelhante, que servirão como lastro
para essa dívida. Esses papéis devem ter vencimento
em dezembro de 2002, sendo corrigidos mensalmente
pela variação do IGP-M mais 1%. (Estado - 18.12.2000)
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4.
Privatização da Celesc analisada pela
Assembléia Legislativa
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A Assembléia Legislativa de Santa Catarina avalia
o projeto do governo que autoriza a divisão da estatal
em empresas de distribuição e geração de energia,
o que é, na prática, o início do processo de
privatização. Na sexta-feira, será realizada a assembléia
geral dos acionistas, programada para deliberar sobre
o mesmo assunto. Como acionista majoritário, o governo
cumpre com o projeto a cláusula contratual exigida
pela Aneel de separar a empresa até 31 de dezembro
deste ano, mas aposta no adiamento de qualquer decisão
para depois do recesso parlamentar. (Diário
Catarinense - 18.12.2000)
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5.
Light cederá infra-estrutura para telecomunicações
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A Light Serviços de Eletricidade está disponibilizando
postes de sua propriedade para a passagem ou fixação
de cabos e equipamentos de telecomunicações. De acordo
com a resolução conjunta eleborada pela Aneel e Anatel,
as empresas interessadas deverão encaminhar as propostas
por escrito, acompanhadas das informações técnicas
necessárias para a viabilidade, para a diretoria de
Operação da Light. O endereço é Av. Marechal Floriano,
nº 168/2º andar - Prédio do SSC - Centro, Rio de Janeiro
- RJ - CEP: 20080-002. (18.12.2000)
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6.
CND autoriza Eletrobrás a fazer reestruturação
societária
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A Eletrobrás foi autorizada pelo Conselho Nacional
de Desestatização a reestruturar sua composição acionária
para incorporação ou fusão da Manaus Energia e da
Ceam Companhia Energética do Amazonas. Para dar continuidade
ao processo de privatização, é preciso que essa mudança
seja efetivada. O BNDES está autorizado a contratar
consultores para preparar a venda da empresa. (O Globo
- 18.12.2000)
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7.
Unión Fenosa endurece posição perante
fusão Endesa - Iberdrola
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A
Unión Fenosa, a terceira maior empresa do setor elétrico
espanhol, quer que a anunciada fusão entre a Endesa
e a Iberdrola seja sujeita a uma apertada vigilância
por parte das autoridades. Após ter inicialmente reagido
com alguma prudência ao projeto de fusão entre as
suas rivais, a Unión Fenosa apresentou-se a semana
passada com uma posição mais dura ao Tribunal de Defesa
da Concorrência, entidade que tem de emitir um parecer
sobre a operação: pretende que a Repsol seja proibida
de comprar ativos da Endesa/Iberdrola antes da total
liberalização do setor de gás natural. Outra das pretensões
da Unión Fermosa é que à empresa resultante da fusão
não seja permitida a construção de centrais de ciclo
combinado por um período que poderia ir até aos cinco
anos (Diário Económico - 18.12.2000)
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Pelo fato do campus da Universidade Federal do Rio
de Janeiro estar fechado em virtude dos exames vestibulares,
não será enviado o IFE no dia 19.12.2000.
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