1.
Curto-circuito deixa 12 estados sem luz
|
Um curto-circuito, provocado por falha humana no
momento em que era feita a manutenção de equipamentos
da subestação de Ivaiporã (PR) causou, na madrugada
do dia 14.12.2000, a interrupção parcial no fornecimento
de energia, em BrasÃlia e em mais 11 estados das
regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, incluindo a
área metropolitana do Rio de Janeiro. O acidente
foi às 0h32: e provocou o desligamento de quatro
das 16 turbinas de geração de energia da Hidroelétrica
de Itaipu. Um total de 3.000 MW deixou de ser fornecido.
(Jornal do Brasil - 15.12.2000)
Índice
|
2.
Rio
sofre três apagões em menos de 48 horas
|
Em menos de 48 horas, o Rio sofreu, dia 14.12.2000,
no inÃcio da madrugada, o terceiro apagão. Só a Light
deixou sem luz um milhão de pessoas em bairros da capital,
sobretudo nas zonas Norte e Oeste, e também nos municÃpios
de Nova Iguaçu, Barra do PiraÃ, Volta Redonda e Três
Rios. Bairros de outros cinco municÃpios atendidos pela
Cerj - Caxias, Niterói, São Gonçalo, Friburgo e Angra
dos Reis - também foram afetados. Diferentemente dos
dois apagões anteriores, que aconteceram no inÃcio da
tarde, desta vez o fornecimento foi interrompido 34
minutos após a meia-noite e durou até 1h09m. O blecaute,
causado por uma falha operacional na subestação de Furnas
em Ivaiporã (PR), atingiu parcialmente ainda outros
11 estados. No Rio, o apagão afetou 20 das 80 subestações
da Light, além de seis grandes subestações consumidoras.
(O Globo - 15.12.2000)
Índice
|
3.
Aneel e ONS exigem relatórios
|
Na tarde do dia 14.12.2000 foi realizada reunião na
sede de Furnas, no Rio. Diretores da Aneel e do ONS
exigiram relatórios de Furnas, Cerj, Light e Eletronuclear.
As empresas terão que explicar em 15 dias os motivos
dos cortes de energia e estão sujeitas a multas de
até 2% da receita lÃquida, caso fique comprovado que
os incidentes poderiam ter sido evitados. Apenas após
receber os relatórios, a Agência de Energia saberá
o total de municÃpios e residências atingidas pelo
corte de fornecimento do dia 14.12.2000. (Jornal do
Brasil - 15.12.2000)
Índice
|
4.
Aneel investiga desligamento de energia no centro do
Rio
|
A Aneel determinou que a Light explique em 15 dias
as causas da interrupção de 12 minutos no fornecimento
de energia elétrica que atingiu o centro do Rio de
Janeiro no dia 13.12.2000 Ã s 13h40m. Levantamentos
preliminares feitos pela Agência indicam que houve
um desligamento acidental da subestação Frei Caneca,
interrompendo o fornecimento de 500 MW. A Superintendência
de Fiscalização dos Serviços da Eletricidade da Aneel
também cobrou, dia 13.12.2000, mais informações sobre
o desligamento de energia que atingiu, dia 12.12.2000,
o interior do Estado do Rio de Janeiro e diversos
bairros da capital, afetando o fornecimento de eletricidade
da Cerj e da Light. O relatório técnico, encaminhado
dia 13.12.2000 à Light, Cerj e Companhia Força e Luz
Cataguases - Leopoldina, solicita informações quanto
à abrangência do desligamento, o montante de carga
interrompida, o tempo total da interrupção, as dificuldades
na recomposição do sistema elétrico e ações preventivas
para evitar novos incidentes. Ao ONS, a Aneel requereu
informações sobre os registros dos equipamentos envolvidos
na perturbação, seqüência de recomposição do sistema
e dificuldades na recomposição do sistema. (Aneel
- 13.12.2000)
Índice
|
5.
Para ONS e Aneel apagões sucessivos não têm relação
entre si
|
De acordo com o diretor-presidente do ONS, Mário Santos,
os três apagões sucessivos foram "um tremendo azar".
Segundo Santos, eles não foram conseqüência de problemas
estruturais do sistema de fornecimento de energia
e não têm relação entre si. O presidente do ONS disse
que o verão não trará problemas ao fornecimento de
energia no Rio e que o sistema está mais bem preparado
do que em 1999. Ele admitiu, no entanto, que há um
déficit nas linhas de transmissão de energia entre
as regiões, o que prejudica o Rio, que está na ponta
do sistema de fornecimento. Esses problemas, segundo
ele, serão superados com as termelétricas que serão
construÃdas no estado. O superintendente de Fiscalização
de Serviços de Eletricidade da Aneel, Manoel Eduardo
Miranda Negrisoli, também negou relação entre o incidente
do dia 14.12.2000 com os blecautes anteriores no Rio
na mesma semana, provocados por problemas na Usina
Nuclear de Angra 2 e em subestações de Furnas e da
Light. Segundo ele, tudo não passou de coincidência.
Eduardo também negou que os blecautes possam ter sido
provocados por um consumo maior de energia do que
a capacidade do sistema de geração existente, devido
ao do consumo provocado pela proximidade do verão.
(O Globo - 15.12.2000)
Índice
|
6.
Aneel afirma que situação não é de alarme
|
Em BrasÃlia, o diretor-geral da Aneel, José Mário
Abdo, disse que a situação não é de alarme e não está
fora de controle. De acordo com o superintendente
de Fiscalização de Energia da Aneel, Manoel Eduardo
Miranda Negrisoli, dos quatro eventos ocorridos nos
últimos dias, três foram provocados por falhas humanas.
Somente o primeiro incidente foi causado por falha
em equipamentos (o defeito numa bomba de refrigeração
da usina nuclear Angra II). O superintendente disse
que a Aneel está preocupada com essa sucessão de falhas,
mas garantiu que elas não estão relacionadas com uma
eventual escassez de energia: " Não há problemas de
restrição de energia, tanto que os problemas ocorreram
fora do horário de pico de consumo", disse. (O Globo
- 15.12.2000)
Índice
|
7.
Furnas divulga nota de esclarecimento
|
De
acordo com nota de esclarecimento divulgada no dia
15.12.2000, Furnas informou que a 00h32min, do dia
14.12.2000, houve o desligamento de quatro unidades
geradoras na usina de Itaipu, provocado pela atuação
do esquema de controle de emergência do sistema de
750 KV. De acordo com o comunicado, a causa da rejeição
das quatro unidades de Itaipu foi o envio automático
de sinal para aquela usina identificando erroneamente
que estava ocorrendo uma emergência no sistema de
transmissão de 750 KV. Neste momento, técnicos de
Furnas estavam executando manutenção rotineira nesse
equipamento, provocando acidentalmente o envio do
sinal para desligamento das unidades de Itaipu. Com
o desligamento das quatro unidades de Itaipu, o sistema
de rejeição de carga (ERAC) das regiões Sudeste/Sul/Centro-Oeste
operou de forma a evitar o desligamento total do sistema.
Foi feito um corte controlado de carga de cerca de
3.000 MW correspondente a cerca de 9% da carga naquele
momento. A recuperação iniciou-se imediatamente tendo
sido restabelecida a totalidade da carga em cerca
de 30 minutos. Técnicos de Furnas continuam avaliando
o desempenho do equipamento e do pessoal de forma
a implantar as medidas corretivas e operacionais necessárias
para evitar a repetição de erros dessa natureza. (Furnas
- 15.12.2000)
Índice
|
8.
CBIEE prevê investimentos de R$ 33 bi entre 2002 e
2008
|
Dia 14.12.2000, foi lançada a CBIEE (Câmara Brasileira
de Investidores em Energia Elétrica), formada por
13 empresas de grande porte do setor elétrico que
pretendem, através da nova câmara, promover seminários
e programas contra o desperdÃcio, além de incentivar
pesquisas de fontes renováveis. Juntas, as empresas
respondem por um volume de investimentos em negócios
no Brasil estimado entre US$ 22 bi e US$ 25 bi.
A previsão de investimentos no setor elétrico entre
o perÃodo de 2002 a 2008 é de R$ 33 bi, o que significaria
um acréscimo de 32 mil MW ao sistema. De 1995 para
cá, a iniciativa privada investiu mais de R$ 30
bi nessa área. Atualmente, há um aumento na demanda
de energia da ordem de 4,3 % ao ano. (Canal Energia
- 14.12.2000)
Índice
|
9.
Tourinho e Pio Borges falam no lançamento da CBIEE
|
O ex-presidente do BNDES Pio Borges disse, no
lançamento da Câmara Brasileira de Investidores
em Energia Elétrica (CBIEE), dia 14.12.2000, que
o calendário eleitoral para 2002 poderá interferir
na privatização de Furnas, Chesf e Eletronorte.
Borges, atualmente diretor do Banco Liberal e
indicado para o Conselho Consultivo da CBIEE,
destacou o fato de o Governo não fixar prazos
para a privatização e comentou que o presidente
Fernando Henrique Cardoso e o ministro de Minas
e Energia, Rodolpho Tourinho, ''têm sido cautelosos
nas afirmações sobre o processo''. Por sua vez
o ministro Rodolpho Tourinho, que também participou
do lançamento da CBIEE, procurou destacar "a prioridade
que está sendo dada à privatização, que será feita
no seu tempo, e isso será o mais rapidamente possÃvel''.
Tourinho lembrou que 75% do setor elétrico já
estão privatizados. O ministro também disse que
os resultados dos investimentos privados na área
permitem ao Governo assegurar que não haverá problemas
de fornecimento de energia no próximo ano e em
2002. Segundo ele, serão acrescidos ao parque
instalado cerca de 4.400 MW médios de energia
elétrica em 2001, o que, segundo ele, é o dobro
do montante de energia nova acrescentada ao sistema
neste ano. (Jornal do Commercio - RJ - 15.12.2000)
Índice
|
10.
Eletrobrás e credores se reúnem para resolver
dÃvida de Furnas no MAE
|
Para tentar colocar um ponto final no caso da
dÃvida de Furnas pela comercialização da energia
da usina de Angra II no MAE, acontece dia 15.12.2000,
em São Paulo, uma nova reunião entre a Eletrobrás,
controladora de Furnas, e os credores, entre
eles a Bandeirante Energia, CPFL e a Eletropaulo.
A reunião está marcada para às 15 horas, na
sede da Asmae. No dia 15.12.2000, vence o prazo
dado pela Aneel para que as partes entrem em
comum acordo. (Canal Energia - 14.12.2000)
Índice
|
11.
Cerj está pronta para enfrentar o verão
|
O diretor-presidente da Cerj, Javier Villar,
disse que a empresa já está preparada para enfrentar
o próximo verão. Ele afirma que a companhia
investiu durante quatro anos R$ 645 mi na melhoria
do serviço de fornecimento de energia. Para
2001, Villar informa que o investimento em medidas
preventivas para evitar falhas no fornecimento
de energia no verão será de R$ 10 mi. (Canal
Energia - 14.12.2000)
Índice
|
12.
Itaú renegocia prazo para resgate de ações da
Copel
|
A direção do Itaú confirmou, dia 14.12.2000,
que está em entendimentos com o governo do
estado do Paraná para prorrogar o prazo para
pagamento de R$ 350 mi referente ao resgate
das ações da Copel caucionadas junto ao Banestado
como garantia das operações feitas pelo banco
com tÃtulos dos estados de Santa Catarina
e Alagoas e das prefeituras de Osasco e Guarulhos.
O prazo de vencimento é o dia 31.12.2000.
Algumas fontes governamentais chegaram a divulgar
que o prazo foi prorrogado por 18 meses, mas
a direção do Itaú ainda não confirmou o prazo
definido. (Gazeta do Povo - PR - 15.12.2000)
Índice
|
13.
Iberdrola vai vender participação na Telesp
|
A espanhola Iberdrola anunciou, dia 14.12.2000,
que vai vender sua participação de 7% do
capital da Telesp. Segundo o presidente
da Iberdrola, Esteban Serra, não há como
prever quando o negócio será realizado e
nem o valor, mas a empresa deverá sair do
negócio de telefonia fixa no Brasil. Serra
disse também que o objetivo da Iberdrola
é investir na telefonia móvel, onde já possui
participações na Tele Leste, Tele Sudeste
e CRT Celular. (FolhaNews - 14.12.2000)
Índice
|
14.
Endesa e Iberdrola devem investir US$ 3
bi na AL
|
O presidente da Endesa Internacional,
Alfredo Llorente, disse que a empresa,
juntamente com a Iberdrola, com a qual
tem fusão prevista para abril de 2001,
deverá investir US$ 3 bi na América Latina,
até 2004. Segundo Llorente, a intenção
da Endesa Iberdrola S.A. é fortalecer
a liderança no setor elétrico na América
do Sul e principalmente crescer no Brasil.
"O tamanho desse PaÃs permite que cresçamos
para alcançar a nossa meta de 18 milhões
de clientes na América do Sul", afirmou.
A empresa pretende investir em linhas
de interconexão de energia elétrica e
também no setor de telecomunicações e
de saneamento. (Estado - 14.12.2000)
Índice
|
15.
Partidos espanhóis pedem condições mais rÃgidas para
Endesa-Iberdrola
|
Os porta-vozes de dois partidos polÃticos espanhóis,
PSOE e CiU, solicitaram a Comissão de Economia da
Espanha condições mais rÃgidas do que as divulgadas
pelo governo para dar o visto definitivo à fusão Endesa-Iberdrola.
Os partidos consideram arriscado que a empresa venha
a controlar cerca de 40% do mercado. Diante do pedido
dos partidos, o governo afirmou que manterá as premissas
anunciadas sobre a fusão: não permitirá menos de quatro
empresas no mercado e não permitirá que a nova empresa
supere o tamanho da atual Endesa. (El PaÃs - 14.12.2000)
Índice
|
16.
Primeira usina eólica no mar é inaugurada no Mar do
Norte
|
A primeira usina eólica no mar, localizada no Mar
do Norte, foi oficialmente inaugurada na segunda
semana de dezembro de 2000 pela ministra de Estado
britânica para a Energia e a Competitividade Européia,
Helen Liddell. A usina conta com duas turbinas,
cada uma com 2 MW. A um quilômetro da costa de Blyth,
Northumberland, as turbinas estão sujeitas a ondas
que podem atingir os 6,5 metros de altura e ventos
que podem ir até aos 160 km por hora. A Blyth Offshore
Wind Limited, um consórcio estabelecido entre a
AMEC Border Wind, Powergen Renewables, Nuon UK e
Shell Renewables desenvolveu o projeto das primeiras
turbinas de vento no mar de Blyth, no valor de US$
5,884 mi. (Diário Econômico - Portugal - 15.12.2000)
Índice
|
17.
EDP investe US$ 3 mi em estação transformadora no
Brasil
|
A EDP vai investir cerca de US$ 3 mi na construção
da Estação Transformadora de Distribuição de Ibiúna,
a qual deverá estar concluÃda em 2001, anunciou
a Empresa Bandeirante de Energia. O mesmo comunicado
acrescenta que a nova ETD serve para aumentar
a carga da Cetril e melhorar a qualidade do fornecimento
de energia no maior municÃpio, em extensão, da
área de concessão da Bandeirante. (Diário Econômico
- Portugal - 13.12.2000)
Índice
|
18.
AES anuncia planos para Gener
|
Em recente entrevista, o presidente da AES Andes,
Naveed Ismail, assinalou que sua companhia pretende
transformar a Gener em uma empresa "sólida e
financeiramente rentável", investindo cerca
de US$ 1,2 mi na geradora. Naveed também afirmou
que existe interesse em conectar os negócios
da AES na Argentina, Brasil e Chile, fazendo
uso das sinergias entre esses mercados, inclusive
na área de telecomunicações. (Estrategia - Chile
- 14.12.2000)
Índice
|
19.
TDE adia oferta para construção de linha de
transmissão
|
A companhia de transmissão boliviana, TDE,
controlada pela Unión Fenosa, adiou a oferta
privada para selecionar uma empresa para construir
a linha de transmissão Cochabamba-Sucre, com
300 km, para março ou abril de 2001. O atraso
ocorrerá devido à demora no processo burocrático
de autorização para a construção da linha.
A TDE é a principal companhia de transmissão
boliviana, com 2.000 km de linhas de transmissão
de 230kV, 115kV e 69kV, em várias áreas do
paÃs. (BNAmericas - 15.12.2000)
Índice
|
20.
PSEG anuncia compra de distribuidora argentina
por US$ 200 mi
|
A norte-americana PSEG Global decidiu pela
compra de 90% das ações da Empresa Distribuidora
de Energia de Entre RÃos (Edeersa) por cerca
de US$ 200 mi. No dia 14.12.2000, a PSEG
assinou o primeiro contrato de compra de
ações com a CMS Energy, que está se desfazendo
de sua participação na Edeersa. A PSEG tem
vários negócios de geração elétrica na Argentina,
sendo sócia minoritária da AES nesse paÃs
desde 1993. (La Nacion - 15.12.2000)
Índice
|
|