1.
Defeito em Angra 2 deixa
parte do Rio sem luz
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No dia 12.12.2000,
um defeito em uma
das bombas de refrigeração
da usina nuclear
de Angra 2 afetou
o fornecimento de
eletricidade da
Cerj e da Light,
deixando parte do
Estado do Rio de
Janeiro sem luz.
O problema teve
início às 11h10
e só foi normalizado
por volta das 13
horas. Segundo a
Light, das 11h10
às 11h53 foi cortado
o abastecimento
de parte da Baixada
Fluminense e das
zonas norte e oeste
porque 11 subestações
da empresa foram
afetadas pelo problema
em Angra 2. Nova
falta de luz ocorreu
das 12h28 às 12h50,
com o desligamento
automático na subestação
de São José, na
Baixada Fluminense,
que é operada por
Furnas. Duque de
Caxias, na Baixada
Fluminense, Três
Rios, parte da zona
norte da cidade,
Ilha do Governador,
Paquetá, Fundão
(essas três últimas
com interrupção
total) ficaram às
escuras. A Cerj
anunciou que o problema
afetou 80% de sua
área de concessão.
Em nota divulgada
no início da noite
do dia 12.12.2000,
a Cerj informa que
"as causas são totalmente
alheias à responsabilidade
da Cerj como distribuidora
de energia elétrica
e estão sendo averiguadas
pelos órgãos competentes".
A Eletronuclear
garantiu que a falha
ocorreu por volta
das 11h40, num sistema
secundário e portanto
não envolveu nenhum
risco de acidente
nuclear. Segundo
a assessoria de
Furnas, no momento
da interrupção,
Angra 2 trabalhava
com capacidade de
geração de 1.300
MW. (Estado - 13.12.2000)
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2.
Aneel
investiga causas de
falta de energia no
Rio
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A Aneel determinou,
dia 12.12.2000, que
Furnas e a Eletronuclear
expliquem, por meio
de relatórios detalhados,
as causas, conseqüências
e responsabilidades
dos desligamentos
de energia que atingiram
parte do Estado do
Rio de Janeiro e diversos
bairros da capital,
afetando o fornecimento
de eletricidade da
Cerj e da Light. Junto
à Furnas, a Aneel
quer saber o que ocasionou
o desligamento de
energia nas Subestações
São José e Adrianópolis,
ambas situadas em
Nova Iguaçu-RJ. O
relatório técnico
exigido pela Aneel
solicita informações
quanto à abrangência
do desligamento, o
montante de carga
interrompida, o tempo
total da interrupção,
as dificuldades na
recomposição do sistema
elétrico e ações preventivas
para que novas ocorrências
dessa natureza não
voltem a acontecer.
Junto à Eletronuclear,
a Aneel está investigando
as causas do desligamento
da Usina Termonuclear
Angra II. A Aneel
está verificando se
o desligamento de
Angra II teve reflexo
nas duas subestações
operadas por Furnas.
Furnas tem 15 dias
para encaminhar o
relatório técnico
à Aneel, e o prazo
para a resposta da
Eletronuclear termina
dia 14.12.2000. Como
prevê a legislação
do setor elétrico,
os consumidores que
tenham tido prejuízos
pela interrupção de
energia devem procurar
as distribuidoras
da região (Cerj e
Light) para solicitar
o ressarcimento por
eventuais danos em
equipamentos eletroeletrônicos.
(Aneel - 13.12.2000)
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3.
Eletrobrás não descarta
novas falhas em Angra
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O presidente da Eletrobrás,
Firmino Sampaio, afirmou
que o problema ocorrido
em Angra 2, responsável
pelo apagão do dia
12.12.2000 no Rio,
não representa risco
de desabastecimento.
Ele explicou que o
problema ocorreu em
uma das bombas de
resfriamento no gerador
da usina, entre 11h50
e 15h. Segundo Sampaio,
a falha não foi a
primeira nem será
a última, pois qualquer
usina está sujeita
a problemas desse
tipo. Ele informou
que estão sendo apuradas
as causas dos problemas.
(FolhaOnline - 12.12.2000)
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4.
ONS diz que dois problemas
causaram apagão no Rio
|
O presidente ONS,
Mário Santos, explicou
que o apagão no Estado
do Rio de Janeiro
foi causado por dois
problemas. O primeiro
desligamento aconteceu
numa das bombas do
resfriador do gerador
da usina nuclear de
Angra 2. Neste momento,
a proteção do sistema
elétrico interrompeu
automaticamente o
fornecimento de 500
MW, o equivalente
a 10% do mercado de
energia do Estado.
O outro problema,
segundo o presidente
do ONS, aconteceu
em linhas de transmissão
de 138 kvolts de Furnas
e da Cerj, às 12h26min.
Um pára-raios caiu
sobre os cabos elétricos.
Essas linhas ligam
as subestações de
São José, Adrianópolis
e Magé, causando um
desligamento automático
de 1.100 MW, cerca
de 20% da energia
consumida no Rio.
(O Globo - 13.12.2000)
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5.
Secretário de
Energia afirma que apagão
foi resultado da falta
de investimentos
|
O secretário estadual
de Energia, Indústria
Naval e Petróleo do
Rio de Janeiro, Wagner
Victer, disse que
o apagão ocorrido
dia 12.12.2000, em
63 municípios fluminenses
e na Zona Norte carioca,
foi resultado da "maneira
criminosa" como o
Rio vinha sendo tratado
no passado, na área
de energia. Segundo
ele, o governo estadual
já encaminhou emendas
ao Plano Plurianual
de Investimentos,
reivindicando recursos
em geração e transmissão
de energia elétrica.
(Agência JB - 13.12.2000)
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6.
Celesc prepara a cisão
dos seus ativos
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A Celesc anuncia até
o final de 2000 a
separação de seus
ativos de geração
e distribuição de
energia. A companhia
precisa da autorização
da Assembléia Legislativa
de Santa Catarina
para o seu desmembramento.
Segundo o presidente
da companhia, Francisco
Küster, o projeto
de lei pedindo autorização
já esta nas mãos do
governador Esperidião
Amin, e deve ser encaminhado
para a aprovação dos
deputados estaduais
nos próximos dias.
A desverticalização
da é uma exigência
do contrato de concessão
pública que a companhia
assinou com a Aneel,
cujo prazo termina
em 31.12.2000. Segundo
analistas, a cisão
seria o primeiro passo
para a privatização
da companhia. Na reestruturação
proposta, as áreas
de distribuição, geração,
comercialização de
energia e telecomunicações
ficarão sob o controle
de uma holding de
capital misto. (Valor
- 13.12.2000)
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7.
Tremembé-Piratininga
terá potência ampliada
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A
potência da usina
termoelétrica Tremembé-Piratininga,
no estado de São Paulo,
que hoje é de 470
MW, será ampliada
para 870 MW até 2002.
O aumento da potência
da usina, previsto
em acordo com a Petrobras,
foi aprovado, dia
12.12.2000, pelo PED
do governo de São
Paulo, em reunião
com a participação
do governador Mário
Covas. Pelo acordo,
fica definida a substituição
de duas caldeiras
a óleo da usina por
um conjunto de quatro
turbinas movidas a
gás natural e a implantação
de caldeiras de recuperação
para o aproveitamento
do calor produzido
pelas turbinas a gás.
Até o final do próximo
ano, a capacidade
da termoelétrica será
ampliada em 200 MW,
agregando mais 200
MW até o fim de 2002.
(Estado - 12.12.2000)
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8.
Novos projetos para
Urucu
|
No final de janeiro
de 2001, o governo
do Estado do Amazonas
espera fazer um
"'chamamento empresarial"
para tirar finalmente
do papel o projeto
de utilizar o gás
natural extraído
na bacia do rio
Urucu como nova
matriz energética
da Amazônia. Com
a concessão do serviço
de transporte do
gás nas mãos, o
Estado vai defender
a substituição do
gasoduto de aproximadamente
R$ 300 mi, previsto
inicialmente para
levar o gás até
Manaus (AM) pelo
transporte em barcaças.
A tecnologia, que
será importada dos
Estados Unidos e
utiliza tonéis onde
o gás é transportado
comprimido. Técnicos
do governo do Estado
estão trabalhando
para equacionar
custos de operação.
Se tudo correr como
se espera, as primeiras
barcaças transportando
gás extraído em
Urucu começarão
a navegar em janeiro
de 2002. (Gazeta
- 13.12.2000)
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9.
Usinas produzirão
energia à base de
bagaço em PE
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Até o final de
2002, duas usinas
de cana-de-açúcar
deverão produzir
energia em Pernambuco.
Os estudos de
viabilidade econômica
foram iniciados
pela Koblitz e
deverão ser finalizados
ainda na primeira
metade de 2001.
Segundo a analista
de Marketing da
Koblitz, Viviane
Teobaldo, as duas
unidades de co-geração
teriam uma potência
de 35 MW. Os investimentos
estimados são
de R$ 38 mi. As
usinas iriam gerar
energia através
do aproveitamento
do bagaço de cana-de-açúcar.
A analista informou
que as duas usinas
pretendem ser
quase auto-suficientes
no consumo de
energia, vendendo
eventuais sobras
no mercado de
energia .Além
das duas de Pernambuco,
a Koblitz vem
realizando outros
quatro projetos
para implantar
usinas de co-geração
na Paraíba, Rio
Grande do Norte
e Alagoas, somando
uma capacidade
total de 80 MW
e investimentos
de R$ 90 mi. (Folha
de Pernambuco-
13.12.2000)
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10.
Eletrificação
rural tem queda
de 46,8% em PE
|
A eletrificação
rural realizada
pela Celpe no
ano de 2000
caiu 46,8% em
relação ao ano
anterior. Para
discutir as
metas para os
próximos anos,
o Estado de
Pernambuco,
o Ministério
das Minas e
Energia e a
Celpe deverão
se reunir até
o final de dezembro
de 2000. Mesmo
com a redução
significativa
de domicílios
beneficiados
este ano, o
secretário de
Infra-Estrutura
do Estado, Fernando
Dueire, disse
que a queda
já estava prevista
pelo Governo
devido às mudanças
na diretoria
da concessionária
após a sua privatização.
O secretário
informou que
a meta do Governo
é terminar os
quatro anos
de gestão com
mais 100 mil
domicílios beneficiados.
Estão previstas
30 mil eletrificações
em 2001 e a
mesma quantidade
em 2002. A Celpe
já adiantou
que pretende
investir em
2001, R$ 15
mi, 15% a mais
do que foi aplicado
em 2000. (Folha
de Pernambuco-
13.12.2000)
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11.
Endesa e Iberdrola
explicam fusão
para Comissão
Européia
|
Os presidentes
da Endesa e
da Iberdrola,
Rodolfo Martín
Villa e Iñigo
Oriol, explicaram,
no dia 12.12.2000,
ante à Comissão
Européia de
Concorrência,
o projeto de
fusão das duas
empresas espanholas.
(El Mundo -
13.12.2000)
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12.
Union Fenosa
investe em usina
no Equador
|
A Union Fenosa
assinou um
contrato de
operação e
manutenção
da usina hidrelétrica
de Daule Peripa,
com potência
de 213 MW.
A usina, que
fica a 190km
de Guayaquil,
é de propriedade
da geradora
Hidronacion,
candidata
a privatização.
(BNAmericas
- 12.12.2000)
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Fatos Relevantes
Os acionistas
da Celesc
foram convocados
para AGE,
a realizar-se
no dia 22.12.2000,
ás 10 horas,
na sede
social da
empresa,
com o objetivo
de deliberarem
sobre a
seguinte
ordem do
dia: 1-
Deliberação
sobre a
cisão da
Celesc,
mediante
a transferência
de parcelas
do seu patrimônio
para uma
ou mais
sociedades,
para cumprir
o disposto
na Cláusula
14 do Contrato
de Concessão
celebrado
com o Governo
Federal
e para atender
prescrições
da Aneel;
2- Autorização
à Diretoria
para a contratação
de empresas
destinadas
à elaboração
de estudos
e levantamentos
com vistas
à avaliação
das parcelas
do patrimônio,
que deverão
ser transferidas
a outras
sociedades
e conseqüências
financeiras
e jurídicas
decorrentes;
3 - Outros
assuntos
de interesse
social.
(Celesc
- 12.12.2000)
Índice
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Nota
Amanhã,
dia 14.12.2000,
não publicaremos
o IFE
devido
à interdição
do campus
da UFRJ
nesse
dia.
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