1.
Furnas fecha proposta
para pagar dívida com
o MAE
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Fernando Quartim,
coordenador das negociações
entre os credores
e Furnas, afirmou
que o debate sobre
a dívida da estatal
com credores do MAE
deverá ter um desfecho
no dia 14.12.2000.
Quartim afirmou que
a Eletrobrás, "melhorou''
a proposta, mas alguns
pontos ainda serão
estudados no dia 12.12.2000,
em uma reunião da
qual participarão
representantes do
comitê negociador,
dos credores e da
Aneel. Segundo Quartim,
a proposta da Eletrobrás
prevê o pagamento
de R$ 266 mi às distribuidoras
à vista, e a criação
de uma empresa comercializadora,
controlada pelas geradoras
credoras, que seria
responsável pelo cumprimento
dos contratos iniciais
de Angra, que hoje
estão nas mãos de
Furnas. Caso a geração
de Angra seja superior
ao comprometimento
dos contratos iniciais,
esse agente comercializador
comprará a energia
de Angra e a venderá
no mercado spot. Se
a energia de Angra
faltar, as geradoras
entrarão com energia
própria para cumprir
os contratos. O mercado
estima que esse procedimento
seja necessário durante
um ano para a amortização
da dívida de Furnas
com as geradoras.
Ele seria mantido,
no entanto, até o
final dos contratos
iniciais, em 2005,
o que dará maiores
garantias ao mercado.
(FolhaOnline - 11.12.2000)
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2.
Aneel
repassa serviço de fiscalização
de energia
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A Agência Estadual de
Regulação dos Serviços
Públicos Delegados de
Mato Grosso (Ager), em
funcionamento há cerca
de um ano, fará o trabalho
de fiscalização no serviço
de energia elétrica das
Centrais Elétricas Mato-grossenses
(Rede/Cemat) para a Aneel.
A transferência se dará
através de convênio a
ser firmado entre as autarquias,
sendo que a atuação está
prevista para o início
no próximo de 2001. Segundo
o presidente da Ager,
Adair da Silva Leite,
a assinatura do documento
deverá ocorrer ainda este
ano e o contrato prevê
repasse, para todo o ano
2001, de R$ 350 mil a
R$ 400 mil da Aneel para
a empresa do estado. A
Agerl assumirá gradativamente
as responsabilidades de
fiscalização da Aneel.
Primeiro, será criada
uma ouvidoria para receber
as reclamações dos consumidores
e tentar resolvê-los em
âmbito administrativo.
O passo seguinte será
o de aplicar as regras
determinadas pela Aneel,
como multas, caso os problemas
identificados não sejam
sanados. Ele adianta que
para o segundo semestre
de 2001 será iniciada
a parte da fiscalização
na empresa. (Gazeta Mercantil
- MT - 12.12.2000)
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3.
Reunião sobre venda de
energia das PCHs fica
para 2001
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Ainda sem data e local
definidos, ficará para
janeiro de 2001 a próxima
etapa da série de reuniões
que discutem a fórmula
de pagamento da energia
gerada pelas PCHs. Segundo
Ricardo Pigatto, diretor
de Comercialização da
Associação Brasileira
dos Pequenos e Médios
Produtores de Energia
Elétrica, a Eletrobrás
vai colher novos dados
e informações a respeito
dos riscos hidrológicos
dos rios com potencial
de geração de energia.
Os estudos apresentados
no último encontro,
no dia 21.11.2000, não
satisfizeram a estatal.
Ricardo afirma que o
principal objetivo da
Associação nas reuniões
é buscar uma solução,
junto com o BNDES e
a Eletrobrás, para a
complementação dos financiamentos
para a execução dos
projetos em pauta e
também encontrar um
modelo para a comercialização
da energia. (CanalEnergia
- 11.12.2000)
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4.
Gerasul receberá empréstimo
do BID
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A Gerasul vai receber
um empréstimo de US$
165 mi do BID e de bancos
comerciais internacionais
para a construção da
hidrelétrica de Cana
Brava, em Goiás. A usina
deverá entrar em operação
em julho de 2002, com
capacidade instalada
de 450 MW. Trata-se
do primeiro empréstimo
aprovado pelo BID e
por bancos comerciais
a um projeto no setor
elétrico brasileiro
que terá como garantia
a receita a ser gerada
pelo empreendimento.
De acordo com o chefe
da divisão de energia
do departamento setor
privado do BID, Roberto
Vellutini, o banco utilizará
a experiência adquirida
na formatação do financiamento
para Cana Brava em outros
projetos. No momento,
o BID analisa outros
dois projetos semelhantes
para geração hidrelétrica
no Brasil: o de Dona
Francisca, no Rio Grande
do Sul, e o de Energia
Norte, no Pará. O BID
considera que o período
de transição pela qual
passa o setor elétrico
brasileiro, rumo à liberação
total em 2003, dificulta
a aprovação dos projetos
financeiros, embora
a aprovação do empréstimo
para a Gerasul demonstre
que o banco está disposto
a apoiar projetos bem
estruturados em termos
financeiro e ambiental.
(Valor - 12.11.2000)
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5.
CSN confirma a venda da
Light para EDF e AES
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A CSN confirmou, dia
11.12.2000, a venda
por US$ 362 mi de sua
participação de 9,2%
no capital total da
Light (dos quais 7,32%
fazem parte do grupo
de controle) para a
EDF e AES. Com a operação,
fechada a US$ 281,19
por lote de mil ações,
abre-se caminho para
que a EDF e AES concluam
o descruzamento das
participações acionárias
entre Light e Eletropaulo.
A partir da operação,
a EDF passa a ter 63,02%
do capital total da
Light, enquanto a AES
fica com 23,73% do capital
da distribuidora de
eletricidade fluminense.
Com a venda da parte
da CSN, a EDF aumenta
de 28,71% para 33,84%
sua participação no
bloco de controle da
Light. A AES passa,
por sua vez, de 14,89%
para 17,09% no grupo
de controle. (Valor
- 12.12.2000)
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6.
EDF e AES passam a controlar
indiretamente a Eletropaulo
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Após a aquisição de
ações da Light detidas
pela CSN, a EDF e a
AES passarão a controlar,
indiretamente, a Eletropaulo
Metropolitana. Os grupos
informaram que pretendem
realizar uma reestruturação
societária envolvendo
as empresas, pela qual
a AES assumirá o controle
operacional da Eletropaulo
e dos negócios relacionados
à área de telecomunicações,
tanto desta última companhia
quanto da Light. A EDF,
por sua vez, ficará
com o controle operacional
da Light e da oficina
de equipamentos de rede
da Eletropaulo. A EDF
e a AES informaram também
que pretendem ampliar
a reestruturação societária
em suas controladas.
Ao final, a AES será
a única controladora
da Eletropaulo e a EDF
ficará sozinha no controle
da Light. Segundo comunicado
da Bovespa, a reorganização
encontra-se atualmente
em fase de estudo e
sua implementação está
sujeita a determinadas
condições, incluindo
a aprovação dos órgãos
competentes. (Estado
- 11.12.2000)
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7.
Emae pode ser a próxima
privatização em SP
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A
Emae pode ser a próxima
da lista de privatizações
do Estado de São Paulo.
Criada com a cisão da
Eletropaulo, a geradora
de energia também é
a responsável pela limpeza
do rio Pinheiros. Entre
seus principais ativos
está a Usina Termoelétrica
de Piratininga, em processo
de troca de combustível
de óleo para gás natural.
Dia 12.12.2000, durante
a reunião do Programa
Estadual de Desestatização,
a Emae poderá ter sua
privatização analisada.
(Estado - 11.12.2000)
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8.
Cesp terá dívida adiada
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O Conselho de Administração
da Cesp Paraná aprovou,
dia 11.12.2000, a
rolagem da dívida
dos eurobonds de US$
500 mi que vencem
em 10.05.2001. Segundo
o secretário Mauro
Arce, o Banco Central
já aprovou e agora
só falta contratar
um banco para o mandato.
Essa rolagem melhora
o perfil da dívida
da estatal. (Estado
- 12.12.2000)
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9.
Usina de Manso atrai
negócios ao MT
|
A entrada em funcionamento
da Usina de Manso,
a primeira hidrelétrica
de porte que passa
a gerar energia
em Mato Grosso,
é saudada pelo setor
produtivo e pelo
governo desse estado
como o início de
uma nova fase de
desenvolvimento.
A usina tem potência
instalada de 210
MW e estará funcionando
plenamente a partir
de maio de 2001.
O consórcio Furnas/Proman,
vai tentar antecipar,
a pedido do governador
Dante de Oliveira,
a entrada em operação
da última turbina
para 08.04.2001
O presidente eleito
da Federação das
Indústrias de Mato
Grosso (Fiemt),
Alexandre Furlan,
comenta que, apesar
do crescimento de
Mato Grosso nos
últimos anos, a
falta de energia
acabou sendo um
dos inibidores do
ritmo do crescimento,
que poderia ser
bem maior. ´A certeza
de energia é a certeza
de investimentos,
resume o empresário.
(Gazeta Mercantil
-MT- 12.12.2000)
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10.
Celpe encontra ligações
irregulares
|
A Celpe detectou
253 ligações elétricas
irregulares, os
chamados "macacos",
durante os três
dias da operação-padrão
realizada no início
de dezembro de
2000. Somente
no dia 07.12.2000,
dos 398 imóveis
vistoriados nas
áreas do Varadouro
e na avenida Mascarenhas
de Morais, 103
apresentaram esse
tipo de fraude,
totalizando um
percentual de
25% de "macacos".
O número é alto,
já que, em geral,
a Celpe vem detectando
uma média de 15%
de irregularidades
por inspeção.
(Jornal do Commercio
- PE - 12.12.2000)
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11.
Chesf intensifica
pesquisa sobre energia
eólica
|
A Chesf está intensificando
os estudos para
produção energética
a partir da força
dos ventos, dez
anos após iniciar
um projeto experimental
de geração eólica
no Ceará. Os trabalhos
ganharam impulso
com uma pesquisa
realizada recentemente
por um grupo de
engenheiros da
estatal e de mais
três empresas:
Companhia Paranaense
de Energia, Camargo
Schubert Energia
Eólica Ltda.,
também do Paraná,
e Promon Engenharia,
do Rio de Janeiro.
O levantamento
aponta a viabilidade
técnica de integração
dos sistemas hidráulico
é alternativo
no Nordeste, Norte,
Sul e Sudeste
do Brasil. No
Nordeste, a produção
em turbinas movidas
pelos ventos é
uma saída para
suprir a queda
na geração hidrelétrica
nos períodos de
baixa precipitação
pluviométrica.
Um dos fatores
favoráveis é o
potencial eólico
nordestino, que
é de 30 mil MW,
o equivalente
a 60% da capacidade
nacional e ao
triplo dos 10,7
mil MW instalados
da Chesf. (Gazeta
Mercantil - NE
- 11.12.2000)
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12.
Copel afirma que
falta viabilidade
financeira às
eólicas
|
Desde a criação
da usina eólica
de Palmas, no
Paraná, a Copel
vem realizando
estudos em energia
eólica. Porém,
o engenheiro
técnico, Dario
Schultz, diz
que o único
obstáculo para
a criação de
mais usinas
é a falta de
viabilidade
financeira.
"O custo ainda
é muito alto
em relação às
hidrelétricas
e térmicas",
afirma. Mesmo
assim a empresa
continuará com
os estudos sobre
energia eólica.
Schultz conta
ainda que a
Copel criou
um mapa eólico
do estado do
Paraná. São
19 municípios
com estações
de medição instalados
que fazem leitura
e processamento
de dados relativos
à velocidade
e direção do
vento. A usina
eólica de Palmas
entrou em operação
em fevereiro
de 1999 e faz
parte do projeto
Ventar. A unidade
possui cinco
geradores com
capacidade de
500 KW/h. O
projeto Ventar
foi implantado
em 1994, com
o objetivo de
avaliar a situação
eólica no Paraná
e, através desta
análise, criar
um sistema de
energia alternativo.
(Canal Energia
- 11.12.2000)
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13.
Itaipu paga
US$ 13,34 mi
em royalties
|
A Itaipu Binacional
repassou,
dia 08.12.2000,
ao Tesouro
Nacional o
equivalente
a US$ 13,34
mi para o
pagamento
de royalties
aos municípios
da área do
reservatório,
estados e
órgãos federais.
Com esse repasse,
chega a US$
1,29 bi o
montante quitado
pela atual
gestão brasileira
da binacional.
O valor pago
no dia 08.12.2000
refere-se
à parcela
de outubro
mais ajustes
do dólar referentes
a uma parcela
de 1996. (Itaipu
- 11.12.2000)
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14.
EDP enfrenta
represálias
por cortes
|
O presidente
da Associação
Nacional
de Municípios
de Portugal
(ANMP),
Mário de
Almeida,
exigiu ,
dia 11.12.2000,
que a EDP
indenize
os consumidores
lesados
pelos cortes
de eletricidade
no início
de dezembro
de 2000
e admitiu
"repensar
o futuro
da distribuição"
de energia,
monopólio
da EDP.
O mau tempo
veio evidenciar
que a atual
estrutura
de distribuição
de eletricidade
da EDP "não
corresponde
às necessidades
das populações",
de acordo
com a ANMP
em carta
enviada
ao presidente
do grupo
EDP.(Diário
Econômico
- Portugal
- 12.12.2000)
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