1.
FHC destaca parceria energética
com a Bolívia
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De acordo com o presidente
da República Fernando Henrique
Cardoso, a implantação de
um pólo siderúrgico em Corumbá,
com oferta de energia mais
barata e preço diferenciado
do gás boliviano a US$ 1,35
por milhão de BTU, favorecerá
a maior integração da região
Centro-Oeste com o Mercosul.
O presidente destacou a
parceira com a Bolívia,
que exportará energia para
o Brasil a partir de uma
termelétrica a gás (de 88MW)
a ser construída em Puerto
Suárez com participação
da Petrobras. (Gazeta Mercantil
- MS - 11.12.2000)
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2.
Ministro
adia sucessão de diretores da
Aneel
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No início de dezembro de 2000,
venceram os mandatos dos diretores
da Aneel, Afonso Henriques e
Eduardo Ellery, mas, até o dia
07.12.2000, o ministro de Minas
e Energia, Rodolpho Tourinho,
não havia indicado ao presidente
Fernando Henrique Cardoso novos
nomes para sucedê-los. Oficialmente,
eles entraram num período de
quarentena, que vai durar quatro
meses. Nesse tempo, continuarão
vinculados à agência reguladora,
recebendo os salários normalmente,
mas sem receber atribuições.
De acordo com o ministro Tourinho,
o assunto ainda está sendo conversado.
(Gazeta Mercantil - 11.12.2000)
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3.
Previ planeja venda de seus
ativos nas elétricas
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A Previ montou um grupo de
estudos para avaliar seu futuro
no setor elétrico tendo como
cenário a abertura de mercado
em 2003. A intenção do fundo
de pensão, segundo fontes
envolvidas no negócio, é não
criar conflito de interesse
entre as empresas controladas,
como aconteceu na siderurgia.
Por isso, pretende se desfazer
da maioria dos seus ativos
nesta área, permanecendo apenas
na CPFL. Essa decisão permite
a Iberdrola cumprir a meta
de ter uma gestão integrada
de negócios no Nordeste, ampliando
para, no mínimo, 51% sua participação
na Guaraniana. A Iberdrola
detém 39% da empresa, que
funciona como holding das
distribuidoras nordestinas
Coelba, Cosern e Celpe. A
Previ tem 17% e o Banco do
Brasil Investimentos (BBI),
28%. O diretor-presidente
da Iberdrola no Brasil, Andres
Bartrina, adiantou que a empresa
aguarda o comunicado oficial
da Previ sobre a venda da
participação na Guaraniana.
"A decisão sobre a venda da
participação cabe à diretoria
da Previ", disse. (Valor -
11.12.2000)
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4.
Ceal poderá ser vendida em 2001
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No dia 07.12.2000, uma decisão
do TST reduziu uma dívida
trabalhista da Ceal de R$
500 mi para R$ 400 mil. A
dívida com os funcionários
sempre foi apontada como principal
entrave à privatização. Com
a questão resolvida, a expectativa
é que a Eletrobrás faça uma
reavaliação da Ceal para venda
dentro de seis meses. Apesar
disso existem entraves para
a privatização da Ceal: recursos
sobre a decisão e a oposição
do governo estadual. (Gazeta
de Alagoas - 11.12.2000)
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5.
Controle da EDF sobre a Light
subirá para 63%
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A EDF vai comprar 70% do total
da participação de 7,3% que
a CSN detém na Light Serviços
de Eletricidade, de acordo
com fonte da empresa. As ações
da CSN fazem parte do bloco
de controle da Light, e, segundo
o acordo de acionistas da
empresa, só podem ser vendidas
para os atuais sócios. Com
a aquisição, a empresa francesa
de energia vai elevar para
cerca de 63% a sua participação
no capital da Light, sendo
que 34% das ações fazem parte
do bloco de controle da empresa,
disse a fonte. A outra sócia
da EDF na Light, a americana
AES, ficará com 30% na partilha,
o que aumentará sua participação
no bloco de controle para
16%, enquanto no capital total
subirá para 23%. (Reuters
- 08.12.2000)
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6.
Adiamento renova interesse pela
Cesp
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Os grupos estrangeiros que
desistiram do leilão da Cesp
Paraná mantêm o interesse
pela empresa, não descartando
uma volta à disputa, desde
que se sintam mais seguros
e confortáveis em relação
à dívida e aos problemas com
a licença ambiental da empresa.
O governo paulista espera
colocar a Cesp à venda novamente
numa situação melhor, com
o lago do reservatório da
usina Sérgio Motta elevado
à cota 257 acima do nível
do mar e com a principal dívida
de curto prazo, de US$ 450
mi, que vence em maio de 2001,
equacionada. De acordo com
Mauro Arce, secretário de
Energia de São Paulo, "a prioridade
é adotar, a partir de janeiro,
todas as providências exigidas
pelo Ibama para iniciar o
enchimento do reservatório
em 01.02.2001". Com a remoção
dessas incertezas, a EDP e
a Duke Energy afirmaram que
admitem rever suas opiniões.
A Southern só tomara alguma
decisão em 2001 e a EDF está
aguardando nova avaliação,
novo edital e nova pré-qualificação.
(Gazeta - 11.12.2000)
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O
conselho de administração
da Cesp, conforme divulgado
dia 08.12.2000, aprovou nova
emissão de Certificados a
Termo de Energia Elétrica
(CTEE), no valor de R$ 200
mi. O objetivo da operação,
segundo ata da reunião do
conselho, é captar recursos
para as obras da usina de
Porto Primavera. (Gazeta Mercantil
- 08.11.2000)
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8.
SP não tem recursos para investir
na Cesp
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De acordo com o secretário
de Energia de São Paulo,
Mauro Arce, o governo estadual
não tem recursos necessários
para investir na Cesp Paraná
nos próximos anos e não
teria condições de renegociar
o total da sua dívida de
R$ 6,8 bi e depois buscar
mais dinheiro no mercado.
A idéia do governo é buscar
a privatização da empresa
com o edital estabelecendo
como obrigação de quem comprar
fazer investimentos de R$
2,3 bi nos próximos anos.
Segundo Arce, não há mais
ação alguma impedindo o
leilão da Cesp e a empresa
deverá ser vendida sem problemas.
(Estado - 08.12.2000)
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9.
Eletrosul poderá remanejar
reatores
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A Aneel autorizou a Eletrosul
a remanejar seu banco
de reatores de 150 MVAr
- 525 KW, da subestação
Itá, para a de Santo Angelo.
Também fixou prazo até
28.02.2001 para a instalação
do banco de reatores,
em caráter provisório,
na subestação Santo Ângelo.
A receita destinada a
remunerar os investimentos
da Eletrosul, com o remanejamento,
será estabelecida em resolução
específica. (Gazeta Mercantil
- 08.12.2000)
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10.
Cemat poderá instalar
linha de transmissão
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A Aneel aprovou projeto
básico da Cemat para
instalar a linha de
transmissão Tangará
- Itamarati Norte, de
138 kV, interligando
as subestações de mesmo
nome, entre os municípios
de Campo Novo dos Parecis
e Tangará da Serra.
As obras deverão estar
concluídas até o dia
10.03.2001. A Cemat
terá que cumprir os
termos legais dos órgãos
ambientais. (Gazeta
Mercantil - 08.12.2000)
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11.
CSN poderá vender excedente
até 2005
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A Aneel prorrogou, até
31.12.2005, o prazo
para a CSN comercializar
o excedente de energia
elétrica produzida pela
UHE Igarapava. A CSN
é auto-produtora de
energia e detém 17,9%
da usina. O prazo vencia
no dia 21.10.2001. (Gazeta
Mercantil - 08.12.2000)
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12.
Crise energética afeta
indústria norte-americana
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A progressiva crise
energética nos Estados
Unidos, agravada recentemente
pela alta do petróleo,
está prejudicando
várias indústrias
no oeste do país,
afetadas pela alta
dos preços do gás
natural e pela insuficiência
de eletricidade disponível.
Além disso, nos últimos
10 anos praticamente
não se construiu novas
usinas de energia
para servir à demanda
gerada pelo aumento
da produção. A demanda
por energia vem aumentando
a uma taxa de 2% ao
ano na região da Califórnia
e no Vale do Silício
esse aumento é da
ordem de 5%. Segundo
Michelle Montague-Bruno,
porta-voz do Grupo
de Fabricantes do
Vale do Silício, "interrupções
no fornecimento de
energia poderão custar
às companhias locais
US$ 100 mi por dia".
(Gazeta Mercantil
- 11.12.2000)
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13.
Uso de energia eólica
cresce nos EUA
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De acordo com especialistas
norte-americanos,
está acontecendo
uma grande transformação
na geração de energia
eólica. Com o desenvolvimento
de turbinas mais
sofisticadas, o
custo da eletricidade
gerada pelo vento,
antes visto como
proibitivo, é agora
quase competitivo
com o custo dos
rivais, eliminando
o que antes era
uma grande barreira.
Por enquanto, o
vento ainda gera
bem menos do que
1% da eletricidade
dos Estados Unidos,
estando a maioria
dos projetos na
Califórnia. Até
o fim do ano de
2001, o Departamento
de Energia dos Estados
Unidos prevê uma
geração de energia
eólica de cerca
de 4.600 MW, um
grande aumento em
relação aos 2.500
MW de hoje. (NY
Times - 10.11.2000)
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14.
Privatizações no
Equador são
novamente adiadas
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O processo de
venda das empresas
energéticas no
Equador avança
lentamente. O
presidente do
Conselho Nacional
de Modernização
equatoriano (Conam),
Ricardo Noboa,
anunciou uma terceira
prorrogação para
a data de privatização
das empresas de
distribuição de
energia. Marcadas
para o fim do
ano de 2000, as
privatizações
foram novamente
adiadas para julho
e agosto de 2001.
Uma das empresas
que faz parte
do pacote do governo,
a Empresa Elétrica
Quito (EEQ), é
uma das companhias
a apresentar problemas
devido ao seu
estatuto e a problemas
políticos. (El
Comercio - Equador
- 11.12.2000)
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