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IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 543- 08 de dezembro de 2000
Editor: Prof. Nivalde J. Castro



01. Aneel divulga novas exigências
02. FHC inaugura termelétricas no MS e MT
03. Aneel assina contrato para Usina Quebra Queixo-SC
04. Aneel assina contrato para Usina Corumbá IV
05. Aneel licita até março de 2001 nova linha de energia
06. Nova proposta da Eletrobrás deve ser aceita pelo MAE
07. Eletrobrás e Bird assinam contrato de financiamento
08. Sócio para Santa Cruz deve sair apenas em 2001
09. Decisão do TST acelera privatização da Ceal
10. CEEE lança edital para obras de emergência no RS
11. Guaraniana amplia capacidade da usina Termoaçu
12. Cisão da Bandeirante deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2001
13.
Petrobrás barateia gás para Corumbá
14. Alemães se interessam por ativos da Endesa-Iberdrola




1. Aneel divulga novas exigências


No dia 07.12.2000, a Aneel divulgou algumas exigências adicionais que as concessionárias de energia elétrica terão para melhorar os padrões de qualidade, a partir de janeiro de 2001. A Aneel definiu, em conjunto com as próprias empresas, metas mais rígidas para reduzir os indicadores que medem o número de horas (DEC) e o número de vezes (FEC) que os consumidores ficam sem luz. Além de definir níveis decrescentes ano a ano para os índices máximos de desligamento permitidos, a Aneel também estabeleceu padrões específicos para cada conjunto de consumidores - anuais, trimestrais e mensais. As empresas que não cumprirem as novas determinações serão fiscalizadas pela Aneel, podendo ser multadas e obrigadas a indenizar os consumidores que ficaram sem energia. De acordo com o diretor-geral da Aneel, "com estas medidas, a Aneel está aprimorando a regulação do setor, e acelerando a melhoria da qualidade dos serviços e da satisfação do consumidor ". As metas estabelecidas vão vigorar até as próximas revisões tarifárias periódicas das empresas, quando voltarão a ser negociadas. Os conjuntos também serão reclassificados com o objetivo de torná-los mais homogêneos e com metas de qualidade cada vez mais rigorosas. (Aneel - 07.12.2000)

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2. FHC inaugura termelétricas no MS e MT


No dia 07.12.2000, a Aneel divulgou algumas exigências adicionais que as concessionárias de energia elétrica terão para melhorar os padrões de qualidade, a partir de janeiro de 2001. A Aneel definiu, em conjunto com as próprias empresas, metas mais rígidas para reduzir os indicadores que medem o número de horas (DEC) e o número de vezes (FEC) que os consumidores ficam sem luz. Além de definir níveis decrescentes ano a ano para os índices máximos de desligamento permitidos, a Aneel também estabeleceu padrões específicos para cada conjunto de consumidores - anuais, trimestrais e mensais. As empresas que não cumprirem as novas determinações serão fiscalizadas pela Aneel, podendo ser multadas e obrigadas a indenizar os consumidores que ficaram sem energia. De acordo com o diretor-geral da Aneel, "com estas medidas, a Aneel está aprimorando a regulação do setor, e acelerando a melhoria da qualidade dos serviços e da satisfação do consumidor ". As metas estabelecidas vão vigorar até as próximas revisões tarifárias periódicas das empresas, quando voltarão a ser negociadas. Os conjuntos também serão reclassificados com o objetivo de torná-los mais homogêneos e com metas de qualidade cada vez mais rigorosas. (Aneel - 07.12.2000)
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3. Aneel assina contrato para Usina Quebra Queixo-SC


A Aneel assina, no dia 11.12.2000, na sede da Agência, em Brasília-DF, um Contrato de Concessão para a construção da nova Usina Hidrelétrica Quebra Queixo, em Santa Catarina. Assinarão o contrato o diretor-geral da Aneel, José Mário Miranda Abdo, e os diretores da Companhia Energética Chapecó (CEC). A nova usina hidrelétrica será construída no rio Chapecó (Bacia do Rio Uruguai), entre os municípios catarinenses de Ipuaçu e São Domingos, e terá potência de 120 MW, fornecendo energia suficiente para abastecer cerca de 1,2 milhão de habitantes. A central geradora entrará em operação comercial em, no máximo, 48 meses após a assinatura do Contrato de Concessão, gerando cerca de 1.350 empregos diretos e indiretos. A Aneel estima que, para a construção da usina, serão necessários investimentos da ordem de R$ 152 mi. A Cia. Chapecó, que integrava o Consórcio Chapecó/Quebra Queixo, foi a vencedora do leilão promovido pela Aneel no dia 19.06.2000. (Aneel - 08.12.2000)
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4. Aneel assina contrato para Usina Corumbá IV


A Aneel assina, no dia 08.12.2000, às 11h, no município de Luziânia (GO), um Contrato de Concessão para a construção da nova Usina Hidrelétrica Corumbá IV. O evento acontecerá no local onde será construída a barragem (no Km 33, Rodovia GO-010). Participarão do evento o ministro Rodolpho Tourinho, do Ministério de Minas e Energia, os governadores de Goiás, Marconi Perillo Júnior, e do Distrito Federal, Joaquim Domingos Roriz, e o diretor-geral da Agência, José Mário Miranda Abdo. O contrato será assinado com os representantes da Corumbá Concessões S.A., empresa formada pelo Consórcio Usina Corumbá IV (empresas Via Engenharia S.A. e Companhia Energética de Brasília - CEB), vencedor do leilão promovido pela Aneel no dia 11.08.2000. A nova usina hidrelétrica será construída no rio Corumbá, no município de Luziânia (GO), e demandará investimentos privados da ordem de R$ 250 mi. A central geradora terá 127 MW de potência instalada e vai gerar energia suficiente para atender cerca de 1,4 milhão de habitantes. (Aneel - 08.12.2000)
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5. Aneel licita até março de 2001 nova linha de energia


O edital da linha de transmissão de energia elétrica, ligando Ouro Preto a Vitória, será lançado até março de 2001, segundo a Aneel. Esse elo, um reforço ao sistema de suprimento energético do estado do ES, demandará investimentos da ordem de R$ 78,7 mi da empresa privada que for a vencedora do leilão, cuja data ainda não está marcada. A Escelsa confirmou, dia 07.12.2000, seu interesse nesse empreendimento. A nova linha de transmissão terá 370 km de extensão e funcionará com uma tensão de 345 mil volts. A capacidade para transporte dela é de em torno de 800 MW. As primeiras informações obtidas dão conta de que até o dia 15.12.2000, o processo de licitação da linha será enviado ao CND do governo Federal. Os dados preliminares indicam, conforme Mello, que o edital poderá ainda ser publicado no mês de janeiro. O período de obras é de 14 meses, entre abril de 2001 e final de julho de 2002. A concessão terá seu prazo definido pelo edital, mas dois leilões recentes feitos pela Aneel fixaram em 30 anos. (Gazeta Mercantil - ES - 08.12.2000)
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6. Nova proposta da Eletrobrás deve ser aceita pelo MAE


A segunda proposta da Eletrobrás para pagamento da dívida de R$ 575 mi junto ao MAE recebeu, dia 07.12.2000, sinal verde do Coex do MAE. O órgão não tem competência legal para fechar um acordo com a estatal, mas tem sido peça-chave nas negociações entre credor e devedores. De acordo com o presidente da ASMAE, Mitsumori Sodeyama, o Coex considerou que a proposta atual "não exigirá mudanças nas regras do mercado nem exigirá uma regulamentação específica", ao contrário da primeira alternativa apresentada pela Eletrobrás que, por exemplo, envolvia a revisão no volume da chamada energia assegurada (constante nos contratos de venda de eletricidade). Na reunião do dia 07.12.2000, o Coex conseguiu, também, resolver uma série de pendências determinantes para a contabilização das operações e para a estabilidade da primeira fase de implantação do MAE que será concluída em julho de 2001".Mas, a contabilização dos negócios realizados em setembro, antes prevista para dezembro de 2000, será realizada apenas em janeiro de 2001. De acordo com Sodeyama, isto decorre da "necessidade de adaptações operacionais do sistema, em função do acordo a ser fechado com a Eletrobrás". A próxima reunião do Coex foi marcada o dia 23.01.2001. Nesse encontro, os conselheiros já começam a concentrar-se na preparação para a segunda etapa de implantação do MAE, prevista para o segundo semestre do próximo ano. (Gazeta Mercantil - 08.12.2000)
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7. Eletrobrás e Bird assinam contrato de financiamento


O presidente da Eletrobrás, Firmino Sampaio, e o diretor José Alexandre Resende foram a Washington assinar um contrato com o Banco Mundial. O empréstimo é de US$ 58 mi, de um total de US$ 125 mi, para projetos no setor de energia elétrica. (Jornal do Commercio - 08.12.2000).
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8. Sócio para Santa Cruz deve sair apenas em 2001


A diretoria de Furnas mantém reuniões com representantes da InterGen do Brasil (Shell) e Southern Energy do Brasil para definir a vencedora na disputa pela repotenciação da usina termelétrica de Santa Cruz (RJ). O resultado deveria ter saído no dia 05.12.2000, mas foi novamente postergado. O novo atraso ocorreu por insuficiência de informações das concorrentes. De acordo com Furnas, os dados apresentados nas propostas técnicas e financeiras, em 28.11.2000, não foram capazes de apontar a vitoriosa. Não há indicação oficial para a nova data de anúncio do sócio estratégico de Furnas, mas a seleção deve arrastar-se até o início do próximo de 2001. A ampliação da usina de Santa Cruz integra o PPT e possibilitará o incremento na capacidade da geradora, de 608 MW para 1.568 MW. (Gazeta Mercantil - 07.12.2000)
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9. Decisão do TST acelera privatização da Ceal


O Tribunal Superior do Trabalho (TST) derrubou, dia 07.12.2000, o último obstáculo à privatização da Ceal. O Tribunal reduziu de R$ 380 mi para R$ 1 mi o valor da ação de reposição do Plano Bresser movida pelos funcionários da estatal. Livre do processo, ela será reavaliada pela Eletrobrás, para venda em seis meses. (O Globo - 08.12.2000)
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10. CEEE lança edital para obras de emergência no RS


A CEEE publicou edital, dia 07.12.2000, no D.O., para execução de cinco das 22 obras que integram o plano emergencial 2000/2001 do Rio Grande do Sul. O investimento previsto chega a R$ 23 mi. Entre os projetos estão as subestações de Pelotas 3, Porto Alegre 10, Santo Ângelo 2, Santa Rosa e Uruguaiana. As obras deverão estar concluídas entre os meses de junho e novembro de 2001. Segundo o presidente da CEEE, Vicente Rauber, estas elas são fundamentais para o atendimento dos consumidores do Estado no ano que vem. Rauber afirma que as obras estarão "resolvendo problemas históricos de abastecimento de energia". (Gazeta Mercantil - RS - 08.12.2000)

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11. Guaraniana amplia capacidade da usina Termoaçu


A Termoaçu terá a sua capacidade ampliada de 240 para 340 MWs. A informação foi prestada pelo secretário extraordinário do Pólo Gás-Sal, Airton Torres, depois de receber as novas determinações da sede do grupo Iberdrola. A produção de vapor também será ampliada. Originalmente estava prevista para gerar 560, agora está sendo projetada para 610 ton/h. Evidentemente, o investimento na termo deve aumentar, mas ainda não foi quantificado pela Guaraniana - holding formada pela Previ e Iberdrola - e Petrobrás. As modificações na proposta inicial foram encaminhadas para o Comitê de Acompanhamento de Implantação de Termoelétricas, do Ministério das Minas e Energia. O cronograma da Guaraniana prevê que a usina entrará em fase de pré-operação em maio de 2003 e em plena atividade, três meses depois. (Tribunal do Norte - RN - 08.12.2000)

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12. Cisão da Bandeirante deverá ocorrer no primeiro trimestre de 2001


De acordo com fontes oficiais das empresas, a EDP e a CPFL estão analisando a possibilidade de, no primeiro trimestre de 2001, realizar a cisão da Bandeirante em duas empresas ficando cada grupo com uma delas. A EDP e a CPFL passaram a controlar juntamente, após uma Oferta Pública, cerca de 96% da Bandeirante Energia, tendo a EDP aumentado a sua posição de 16,69% para 53,86% a que correspondem 54,8% dos direitos de voto. (Semanário Econômico - Portugal - 08.12.2000)

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13. Petrobrás barateia gás para Corumbá


A Petrobrás vai bancar preços mais baratos de gás natural para que as siderúrgicas Vale do Rio Doce e Belgo Mineira se instalem em Corumbá (MS). Segundo o ministro Rodolpho Tourinho (Minas e Energia), as limitações para a instalação das siderúrgicas na região eram o preço e a disponibilidade do gás. (Folha - 08.12.2000)
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14. Alemães se interessam por ativos da Endesa-Iberdrola


O consórcio alemão E.ON está interessado em entrar no mercado elétrico espanhol mediante a aquisição dos ativos que a Endesa-Iberdrola terá que vender, caso seja aprovada a sua fusão. O presidente da E.ON, Ulrich Hartmann, confirmou que a companhia está interessada nesses ativos e que já foram estabelecidos contatos com as empresas espanholas a respeito. (El País - 08.12.2000)
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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Equipe de Pesquisa Nuca-IE-UFRJ

Contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

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