1.
Aneel divulga resultado de pesquisa
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O diretor-geral da Aneel, José Mário
Miranda Abdo, divulgou, dia 07.12.2000,
o resultado detalhado da pesquisa sobre
a qualidade de prestação de serviços
das distribuidoras de energia elétrica.
Vinte e quatro das 62 distribuidoras
no País foram reprovadas pelos seus
consumidores, o que dá uma porcentagem
de 38,71% do total. O resultado da pesquisa
aponta que a Cepisa teve o pior desempenho,
segundo avaliação dos seus consumidores.
Enquanto a média nacional ficou em 62,81%
de aprovação, a Cepisa teve 49,24%.
Por sua vez, a paranaense Forcel teve
a melhor percentagem de avaliação positiva,
79,33 %. Segundo Abdo, o resultado dessa
pesquisa vai direcionar o trabalho de
fiscalização da Aneel. Os números divulgados
pela agência reguladora fazem parte
de uma pesquisa de opinião pública realizada
entre os dias 05.09.2000 e 11.10.2000
em todo o País, onde foram entrevistadas
18.200 pessoas. (Estado - 07.12.2000)
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2.
Aneel
muda conjuntos de avaliação
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A Aneel vai publicar, dia 08.12.2000, no
D.O., as metas de duração de interrupção
de energia elétrica e também a quantidade
de vezes em que ocorre a falta de energia
por cada conjunto de consumidores. Segundo
Abdo, as 64 distribuidoras do País vão contar
agora com 6 mil conjuntos de consumidores
que representam regiões dentro da área de
prestação de serviço. Anteriormente eram
3 mil conjuntos. O objetivo é ter uma melhor
avaliação local, para que as distribuidoras
passem a dar atenção às pequenas localidades.
No caso específico da região metropolitana
de São Paulo, a Eletropaulo possuía três
conjuntos de avaliação e agora passará para
50 conjuntos. Abdo explicou também que esses
índices fixados de empresa por empresa e
de conjunto por conjunto vão ser reduzidos
até 2004. Com base no resultado desse desempenho,
a Aneel poderá multar as concessionárias
e determinar melhorias. (Estado - 07.12.2000)
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3.
Furnas muda proposta para saldar suas dívidas
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A Eletrobrás apresentou nova proposta
para liquidação da dívida estimada em
R$ 575 mi que teria sido contraída por
Furnas, no MAE, em São Paulo. A nova idéia
é a constituição de uma Sociedade de Propósito
Específico (SPE) para encontro de contas
entre credor e devedores nos próximos
anos. Os acionistas da nova empresa ainda
não foram definidos e podem vir a ser
os próprios agentes do MAE. Firmino Sampaio,
presidente da Eletrobrás, afirma, no entanto,
que se o mercado não se interessar, pode
caber à Eletrobrás o papel da SPE por
sua empresa comercializadora. A SPE assumiria
a dívida integral e em contrapartida,
contaria com receitas iniciais de R$ 266
mi, dos quais R$ 160 mi, referentes a
valores faturados por Furnas por conta
da venda da produção de Angra I e Angra
II - cujo atraso no início de operação
gerou a necessidade de compras de curto
prazo no MAE. Outros R$ 18 mi correspondem
à correção desses valores. Finalmente,
R$ 88 mi correspondem a estimativas do
faturamento de energia nuclear entre maio
e agosto de 2000. Parte não revelada seria
destinada ao pagamento das usinas térmicas,
que aumentaram a produção para compensar
o atraso no início de operação de Angra
II e, portanto, tem gastos com combustível.
Outros R$ 30 mi iriam para a Eletronuclear,
pelas vendas de energia a Furnas, nesse
período ainda não liquidadas. O saldo
iria para pagamento parcial imediato das
distribuidoras. Essa é uma das pendências
da proposta, pois para os presentes à
reunião na Asmae, não ficou clara a distribuição
dos recursos aos vários credores. Dia
07.12.2000, o assunto irá ao Coex do MAE.
Se a questão for fechada, podem ser suspensas
ações atualmente na Justiça e começar
a haver contratos entre credores e o devedor.
(Gazeta Mercantil - 07.12.2000)
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4.
Estado de São Paulo não pretende facilitar
novo leilão da Cesp
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O governo do estado de São Paulo não pretende
fazer concessões adicionais sobre o processo
de privatização da Cesp. Segundo o secretário
estadual de Energia, Mauro Arce, se não
aparecerem interessados, a empresa continuará
nas mãos do estado. Nem mesmo a necessidade
de grandes investimentos e os custos da
dívida da empresa fazem o governo ceder.
"Poderemos financiar os investimentos
por meio de receitas da empresa e recorrendo
ao endividamento", disse Arce. O secretário
admitiu, porém, que vai avaliar a situação
e verificar a tendência do mercado. O
vice-governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, por sua vez, afirmou que o fracasso
do leilão da Cesp deveu-se a problemas
internos das multinacionais que estavam
habilitadas a comprar as ações da empresa
estatal. (Folha - 07.12.2000)
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5.
Preço mínimo da Cesp vai subir
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O novo leilão da Cesp Paraná, previsto
para acontecer no primeiro semestre de
2001, poderá ter a participação de outras
companhias interessadas, além dos seis
grupos estrangeiros pré-qualificados para
o leilão que acabou cancelado. Um outro
cronograma de privatização da empresa
começa a ser estudado e deve incluir um
novo preço mínimo, que será mais alto,
garantiu o secretário de Energia, Mauro
Arce. Serão abertos novo edital e nova
pré-qualificação das empresas, o que abre
a possibilidade da entrada na disputa
de grupos que haviam desistido antes mesmo
de entregar a documentação para a habilitação,
como a Tractebel. Mauro Arce disse ainda
que no preço mínimo foi embutido o prêmio
de controle e, como provavelmente no próximo
leilão a dívida estará rolada, o reservatório
estará cheio e novas turbinas estarão
em funcionamento, o preço mínimo será
mais alto. "Não estamos desesperados para
vender a Cesp Paraná", concluiu. (Valor
- 07.12.2000)
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6.
AES Sul revela plano para 2001
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A AES Sul deverá investir, no ano de 2001,
cerca de R$ 75 mi e ampliar em 10% a capacidade
instalada de distribuição de energia .
O presidente da companhia, Damian Obiglio,
anunciou o início da retomada de operações
da Usina Termelétrica de Uruguaiana no
dia 22.12.2000, com potência de 500 MW,
em caráter comercial. Até o final de dezembro,
a usina, deverá estar operando com potência
total, de 600 MW. Nos próximos três anos,
a AES Sul também investirá entre US$ 450
mi e US$ 470 mi na construção da Termosul,
em Montenegro. Para o ano de 2001, a estimativa
da empresa é de que o aumento do consumo
de energia se mantenha nos mesmos patamares
de 2000. Está prevista a criação de novas
subestações, ampliação de linhas de transmissão
e digitalização de subestações. (Zero
Hora - 07.12.2000)
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7.
CSN está prestes a vender fatia da Light/Metropolitana
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A
venda da fatia da CSN na Light/Metropolitana,
está muito perto de ser concluída. A tendência
é que as bases sejam praticamente as mesmas
que foram oferecidas por AES e EDF à americana
Relliant, que conseguiu US$ 329 mi pela
sua proporção no capital. O acerto tende
a ser seguido por um acordo entre as compradoras,
ficando a EDF com a carioca Light e a
AES com a paulista Metropolitana. (Jornal
do Commercio - 07.12.2000)
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8.
Celpe procura ligações clandestinas
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A Celpe implantou, na primeira semana
de dezembro de 2000, uma operação-padrão,
para descobrir ligações clandestinas
em sua rede, os famosos "macacos". De
acordo com o gerente de inspeções da
Celpe, José Carlos Medeiros, as equipes
detectam entre 12% e 20% de ligações
clandestinas . A guerra contra os macacos
é uma das prioridades da Celpe já que
a empresa compra energia da Chesf, mas
acaba não vendendo essa energia e, consequentemente,
perde no faturamento. Cada ponto percentual
de perda significa cerca de R$ 9 mi
a menos na receita da empresa. Desde
a sua privatização até hoje, a Celpe
conseguiu reduzir as perdas de 20,7%
para 19,8%. No total, também estão incluídas
as perdas técnicas que ocorrem por falhas
na rede e que representam 10%. (Jornal
do Commercio - PE - 07.12.2000)
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9.
Preço da energia torna co-geração mais
atraente
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O valor atualmente oferecido pelas
concessionárias de energia elétrica
às usinas sucroalcooleiras co-geradoras,
de aproximadamente R$ 55,00 por MW,
tem incentivado uma onda de investimentos
no setor. Por meio de uma parceria
com a estatal portuguesa Caixa Geral
de Depósito e a empresa de equipamentos
Koblitz, o grupo Univalem está investindo
R$ 16 mi na ampliação da produção
de energia a partir do bagaço de cana
da Guanabara Agroindustrial (Gasa)
dos atuais 3 MW/h para 18 MW/h. Localizada
em Andradina, no interior paulista,
a Gasa foi fundada há seis anos em
uma associação com o grupo do executivo
Pedro Grendene. Do valor do projeto,
o BNDES deverá financiar 60%. Um dos
maiores projetos é o da Companhia
Energética Santa Elisa, avaliado em
R$ 40 mi. A Santa Elisa produz atualmente
aproximadamente 30 MW/h, dos quais
20 MW são utilizados para consumo
próprio e o restante é vendido para
a CPFL. Em 2002, a produção de energia
estará ampliada para 60 MW e as vendas
do excedente deverão responder por
10% do faturamento da companhia, cuja
capacidade de processamento anual
totaliza 6 milhões de toneladas de
cana. (Valor - 07.12.2000)
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10.
Petrobrás estuda segundo gasoduto
até a Bolívia
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A Petrobrás está estudando a construção,
a partir do ano de 2001, de um segundo
gasoduto para a importação de gás
natural da Bolívia, com o objetivo
de atender ao crescimento da demanda
previsto para usinas termoelétricas
e unidades de cogeração de energia,
informou ontem o diretor de Gás
e Energia da estatal, Delcídio do
Amaral Gomez. O traçado do gasoduto
e os investimentos necessários para
a construção ainda estão em discussão.
Técnicos da área energética do governo
federal informaram, porém, que há
duas opções para o novo gasoduto,
com investimentos que variam de
US$ 1,8 bi a US$ 25 bi e capacidade
de transporte de 20 milhões a 30
milhões de metros cúbicos por dia.
Uma das opções seria aproveitar,
para a construção do novo gasoduto,
a área de serventia do gasoduto
Bolívia-Brasil, que atravessa, com
3.150 quilômetros de dutos, os estados
do Mato Grosso do Sul, São Paulo,
Paraná e Rio Grande do Sul. A outra
alternativa seria o gasoduto partir
das áreas de exploração da Petrobrás
na Bolívia, atravessar os territórios
paraguaio e argentino, entrar no
Brasil pelo sudoeste de Santa Catarina
e atravessar o Paraná até juntar-se
ao gasoduto Bolívia-Brasil. (Gazeta
do Povo - PR - 07.12.2000)
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11.
Endesa-Iberdrola tem parecer favorável
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A Comissão Nacional de Energia espanhola
(CNE), enviou ao governo um relatório
favorável ao projeto de fusão Endesa-Iberdrola.
A CNE recomenda, entretanto, que
a sociedade fique somente com uma
parte do mercado nacional inferior
a 50% para a geração e inferior
a 41% para a distribuição. Para
se adequar às exigências das leis
de concorrência, os dois grupos
devem anunciar sua intenção de revender
parte das suas unidades de geração.
As autoridades só devem se pronunciar
oficialmente sobre o projeto no
início de 2001. (La Tribune - 06.12.2000)
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12.
Fusão Endesa-Iberdrola pode reduzir
investimentos na América Latina
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A fusão Endesa-Iberdrola promete
desencadear uma corrida pelos
ativos que as duas terão de vender,
principalmente na Espanha, por
exigência das autoridades antitruste
locais. A fusão deve estar totalmente
concluída até maio. A portuguesa
EDP e a petrolífera espanhola
Repsol são duas fortes candidatas
às sobras. Apesar de a venda de
ativos se dar basicamente na Europa,
a corrida pelas sobras pode indiretamente,
afetar parte dos investimentos
feitos pelas grandes operadoras
mundiais na América Latina. Isso
ocorreria se essas empresas diminuíssem
os investimentos no continente
para comprar ativos da Endesa-Iberdrola
na Europa. A EDP, por exemplo,
pode reduzir investimentos no
Brasil caso precise desembolsar
uma quantia significativa no mercado
espanhol, afirma Francisco de
la Fuente, presidente mundial
da holding que controla a maior
companhia de energia de Portugal.
(Gazeta Mercantil - 07.12.2000)
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