1.
BNDES já elabora estudos para venda de Furnas
em 2001
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O BNDES está adiantando o estudo final
de viabilidade que orientará o governo
para a privatização de Furnas, prevista
para o segundo semestre de 2001. Embora
o documento só seja encaminhado ao Executivo
em março de 2001, alguns contornos do
trabalho já começam a ser definidos. Entre
eles, a necessidade de realizar em Furnas
todo um processo de cisões e incorporações
do capital, a exemplo do procedimento
adotado para a privatização da Gerasul,
em 1998. Segundo fonte do banco, a expectativa
do BNDES é concluir o documento em paralelo
à aprovação da nova lei das S.A., cujo
resultado final deverá aumentar o atrativo
da venda pulverizada da empresa, conforme
orientação do governo federal. A privatização
de Furnas seguirá o exemplo da privatização
da Eletrosul, cuja cisão resultou em duas
novas geradoras, Eletrosul e Gerasul.
No caso de Furnas, a estatal será dividida
em três novas empresas, das quais uma
de distribuição, que permanecerá estatal.
Falta, no entanto, definir como serão
pulverizadas as duas empresas de geração
resultantes da cisão - se em duas etapas
ou em apenas uma. (Gazeta Mercantil -
06.12.2000)
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2.
Venda
de energia na América terá normas
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Os 12 países sul-americanos vão definir um
marco regulatório comum na área de energia
para facilitar a integração econômica e estimular
os investimentos privados no setor. A decisão
foi tomada, dia 05.12.2000, em Montevidéu,
no encerramento da reunião de ministros responsáveis
pela área de infra-estrutura do continente.
O encontro foi convocado para discutir a implantação
do Plano de Ação, programa de integração física
da América do Sul aprovado na cúpula presidencial
de setembro de 2000, em Brasília. A definição
de regras comuns nas áreas de especificações
técnicas, parâmetros de qualidade e fiscalização
na área energética será feita por um grupo
executivo criado especificamente com essa
finalidade. O secretário de Planejamento e
Investimentos Estratégicos do Ministério do
Planejamento, José Paulo Silveira, destacou
a importância da definição do marco regulatório
para o Brasil, que é um importador crescente
de energia produzida nos países vizinhos.
(Gazeta Mercantil - 06.12.2000)
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3.
Investidores em energia formalizam grupo
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Investidores em energia elétrica decidiram
formalizar o grupo que atualmente negocia
com o governo formas para resolver os gargalos
do setor. Eles inauguram dia 14.12.2000,
em Brasília, a Câmara Brasileira dos Investidores
em Energia Elétrica (CBIEE). A primeira
ação já decidida será a realização de reuniões
periódicas com integrantes do Ministério
de Minas e Energia. O presidente da Câmara,
com sede em Brasília, será um profissional
contratado no mercado, e não um representante
do próprio segmento. Os membros serão, a
princípio, os mesmos componentes do grupo,
que surgiu informalmente, no início de 1999,
logo após a desvalorização cambial, com
o objetivo de discutir os problemas do setor.
Atualmente, os principais pleitos desses
investidores são a recomposição tarifária
entre 6,7% e 9,9% para as distribuidoras;
a solução para o risco cambial embutido
nos investimentos em usinas termelétricas;
e a redução do risco regulatório. (Gazeta
Mercantil - 06.12.2000)
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4.
Leilão da Cesp é cancelado
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O leilão da Cesp-Paraná, previsto para ser
realizado, dia 06.12.2000, às 9h, na Bovespa,
foi adiado. As seis empresas previamente
interessadas no leilão, AES Corp., EDF,
Southern Co., Endesa, EDP e Duke Energy,
desistiram do negócio. De acordo com informação
divulgada pela CBLC, nenhuma das empresas
depositou a garantia no prazo determinado,
que se encerrou dia 05.12.2000, às 18h.
Com isso, o governo deve remarcar o leilão
para o ano de 2001. O principal fator para
a desistência das seis empresas está relacionado
ao atraso da liberação do Ibama para o enchimento
do reservatório da usina Porto Primavera
até 257 metros cúbicos acima do mar. Além
disso, a crescente dívida a curto prazo
da Cesp, que hoje soma R$ 1,8 bi, também
assustou os interessados. O leilão da Cesp
já estava suspenso pela Justiça Federal,
que acatou liminar do Sindicato dos Engenheiros
do Estado de São Paulo. O preço mínimo avaliado
pelo governo para a compra da empresa era
de R$ 1,74 bi. (Agência Zap - 06.12.2000)
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5.
PED rediscutirá privatização da Cesp
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De acordo com o presidente do Programa Estadual
de Desestatização (PED) do Estado de São
Paulo, Geraldo Alckmin, o governo vai reestudar
a questão da privatização da Cesp Paraná.
A princípio continuamos pensando em sua
venda", afirmou. Alckmin disse ainda que
o PED vai analisar a questão. "O PED analisa
e recomenda ao governador que adota uma
posição final sobre a questão. Isto é o
que vai acontecer", explicou. (Estado -
06.12.2000)
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6.
Aneel quer acabar com conflitos ambientais
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O governo federal tentará buscar caminhos
que possam abreviar os processos de obtenção
de licenças ambientais para a geração de
eletricidade no País. A superintendente
de Concessão e Autorizações de Geração da
Aneel, Maria Rosângela do Lago, explicou
que isso se deve ao incremento da venda
de concessões de hidrelétricas entre 2000
e 2001. A partir dos leilões das concessões
de usinas hidrelétricas, a Aneel quer propor
ajustes para que as obras sejam liberadas
o mais rápido possível, sem ferir a legislação
em vigor. Caberá aos empreendedores cumprir
as exigências de praxe estabelecidas pelos
setores que representam o meio ambiente
federal e estaduais. A diretora de Controle
Ambiental do Ibama, Gisela Damm Forattini,
afirmou que a pauta de reivindicações dificilmente
será atendida na sua totalidade. (Estado
- 06.12.2000)
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7.
Privatização em SP deverá continuar com Emae
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O
próximo passo de privatização do setor elétrico
em São Paulo poderá ser dado na reunião
do PED, marcada para o dia 12.11.2000, com
a análise da privatização da Emae. O governo
do Estado também procura formar um consórcio
com a Petrobrás para investir na termoelétrica
da Emae, a Usina Piratininga, para a geração
inicial de 160 MW de energia. O investimento
está orçado em US$ 200 mi. (Estado - 06.12.2000)
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8.
Tourinho assina contratos para co-geração
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O ministro de Minas e Energia, Rodolpho
Tourinho, participa, dia 06.12.2000, em
São Paulo, da assinatura de contratos
para co-geração de energia elétrica por
empresas dos setores de shopping centers,
incorporação imobiliária, hotéis, cerâmica,
papel e celulose, bebidas e mobiliário.
(Agência Estado - 06.12.2000)
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9.
Cuba quer importar tecnologia do Brasil
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O Ministro das Relações Exteriores de
Cuba, Felipe Perez Roque, afirmou, dia
05.12.200, que o país pretende importar
a tecnologia brasileira de geração de
energia elétrica por fontes renováveis,
principalmente a partir do bagaço-de-cana.
"Tanto Cuba como o Brasil estão começando
a trabalhar com este sistema, mas queremos
aprender o que já está sendo feito",
afirmou o ministro cubano. Segundo ele,
o principal objetivo é garantir o abastecimento
de energia elétrica fora da safra de
cana-de-açúcar. Atualmente, a maioria
de energia em Cuba é gerada por usinas
térmicas, movidas a óleo diesel. A capacidade
instalada de Cuba é de três mil MW.
(Gazeta - 05.12.2000)
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10.
Duke reforça envolvimento no Brasil
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Segundo sua vice-presidente de Relações
Externas, Deborah Witmer, a Duke Energy
pretende continuar ativamente envolvida
no setor de energia brasileiro. A
Duke tem investidos no Brasil US$
1.034 bi, que correspondem a 2.300
MW. De acordo com a executiva, o País
reuniu três fatores fundamentais para
a Duke: 1) a liberalização do mercado,
com a privatização de ativos de energia;
2) a oportunidade de convergir ou
juntar os segmentos de geração elétrica
e térmica; 3) o bom desempenho econômico,
com as perspectivas de crescimento
do mercado. "Entramos no Brasil para
o longo prazo, então as flutuações
de curto prazo da economia não afetam
as nossas decisões de investimentos",
ressaltou. No momento todos os ativos
da Duke no Brasil são de geração hidrelétrica,
mas a companhia já está investindo
em vários projetos de construção de
usinas de geração termelétrica. "Queremos
também aproveitar o gás natural que
vem da Bolívia", completou Witmer.
(Estado - 05.12.2000)
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11.
Bandeirante quer aprovar cisão parcial
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A Bandeirante Energia está convocando
seus acionistas para AGE, dia 14.12.2000.
Na reunião, deverá ser aprovado o
Protocolo e Justificação da cisão
parcial da companhia, bem como a adoção
das demais providências necessárias
à implementação da reestruturação
societária, mediante a aprovação da
Aneel. Os acionistas aprovarão ainda
a contratação da Pricewaterhouse Coopers
Auditores Independentes para avaliar
o patrimônio da empresa. A AGE indicará
ainda um novo membro para o conselho
de administração. (Agência Estado
- 06.12.2000)
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12.
Escelsa seleciona EPC para térmica
de Vitória
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A Escelsa iniciará, em fevereiro
de 2001, o processo de seleção de
empresas para o EPC para a usina
térmica de Vitória, de 500MW, que
será construída em Vitória. "Atualmente,
estamos no processo de compra das
turbinas, negociando com alguns
fabricantes. Para Vitória precisamos
duas turbinas a gás natural", disse
Beverli Martinez, superintendente
de geração da Escelsa. Martinez
acrescentou que "assim que este
processo terminar, iniciaremos a
seleção para o EPC ". A. Aneel autorizou
a construção da usina térmica de
Vitória, que deverá iniciar suas
obras no final de 2001 e passará
a funcionar no final de 2003. Esta
usina térmica requer a construção
de um gasoduto desde Campos até
Vitória, de quase 200km, sob responsabilidade
de um dos sócios, a Petrobrás. Os
sócios da usina térmica Vitória,
com 33,33% cada um, são a Escelsa,
a Vale do Rio Doce (CVRD) e a Petrobras.
(BNAmericas - 06.12.2000)
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13.
Consórcio quer investir US$ 80 mi
em energia eólica
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O projeto de implantação de parques
eólicos no Rio Grande de Norte
deverá receber, na primeira quinzena
de dezembro de 2000, um novo impulso
com a visita de representantes
de um consórcio de empresas alemãs
e portuguesas que planejam investir
US$ 80 mil para produzir 100 MW
de energia. O primeiro parque
deverá ser instalado na região
salineira, no município de Macau,
a 180 km da Capital. O consórcio
é formado pelas empresas alemãs
MET Energietecnick e Fuhrlander
e as portuguesas Atlantic Sistemas
Energéticos Ltda. - AES e Finertec.
(Gazeta Mercantil do Nordeste
- 06.12.2000)
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14.
Iberdrola decide aumentar capacidade
de termelétrica
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O Grupo Iberdrola, decidiu aumentar
o projeto de implantação de
uma usina termelétrica no Estado
de Pernambuco e concluir o empreendimento
de uma só vez. Ao invés dos
480 MW previstos inicialmente,
a Termopernambuco terá 500 MW
e deverá entrar totalmente em
operação no fim de 2003. A diretoria
da Celpe havia anunciado que
a intenção do grupo era de construir
duas plantas de 240 MW, com
um intervalo de cerca de dois
anos entre o início da operação
das duas. Segundo o gerente
geral da Termopernambuco, José
Luiz Bragado, o grupo já fechou
contrato com a General Eletric
(GE) para o fornecimento dos
equipamentos da usina. O investimento
total na usina deverá ficar
em torno de R$ 550 mi. (Jornal
do Commercio - PE - 06.12.2000)
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