1.
Satisfação com serviços da Aneel atinge 62,8%
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O índice de satisfação do consumidor brasileiro
com os serviços de energia elétrica prestados
no País ficou em 62,81%, conforme apontou a primeira
pesquisa feita pelo Instituto Vox Populi para
a Aneel.. O resultado foi divulgado, dia 01.12.2000,
pelo diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo.
A pesquisa mostrou que o pior desempenho, na avaliação
dos consumidores, é o das distribuidoras da Região
Norte do País, com apenas 56,52% de aprovação.
O melhor desempenho, de acordo com a pesquisa,
foi o das distribuidoras da Região Sul, com índice
de satisfação de 69,68%. Já no Sudeste, esse índice
ficou em 63,51%. Dia 07.12.2000 serão divulgados
dados mais detalhados da pesquisa, como o desempenho
individual de cada empresa. A pesquisa foi realizada
entre setembro e outubro de 2000, com 18.600 consumidores
entrevistados de 64 empresas existentes nesse
setor no País. (Estado - 01.12.2000)
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2.
BNDES
financia usinas de co-geração
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A usina de cana Santa Elisa, em Sertãozinho, interior
de São Paulo, está fechando com o BNDES um financiamento
para seu projeto de co-geração de energia. A usina,
que tem uma produção anual de 6 milhões de toneladas,
vai transformar bagaço de cana, resultante da transformação
em álcool, em 30 MW de energia. Com isso, aumentará
em 10% os R$ 250 mi que fatura. Os projetos de co-geração
em análise no BNDES somam R$ 95 mi, dos quais o banco
participará em R$ 71 mi, e irão gerar 99 MW de energia.
A diretoria do banco aprovou verba de R$ 12 bi para
o setor elétrico até 2003, incluindo projetos de hidrelétrica,
geração térmica, PCH e cogeração. O programa vai gerar
26 mil MW, que se agregarão aos atuais 61 mil MW.
Só para as PCH, os créditos apoiarão projetos que
gerarão 1,2 mil MW. Projetos de outras três usinas
- Itá, Machadinho e Itapebi - já foram aprovados e
as empresas estão em processo de abertura de capital.
Vão gerar 3 mil MW. (Gazeta Mercantil - 04.12.2000)
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3.
Aneel aprova reestruturação na Cosern
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A Aneel autorizou a incorporação da Ibidem S.A pela
Cosern. A solicitação foi feita em junho deste ano,
pela empresa Guaraniana S.A, controladora da distribuidora
do Rio Grande do Norte. "Não há mudança de controle
acionário. Apenas uma reestruturação dentro do próprio
grupo", afirmou o diretor da Aneel, Afonso Henriques.
Para a realização da incorporação, a concessionária
fica obrigada a criar na Ibidem uma provisão de
valor equivalente ao ágio pago pela aquisição do
controle da Cosern, líquido do imposto de renda
de pessoa jurídica e da Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido (CSLL). Os compromissos assumidos
pela Guaraniana, Coelba e Uptick Participações,
por ocasião do leilão de privatização da companhia,
deverão ser assumidos pela nova controladora. (InvestNews
- 01.12.2000)
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4.
Justiça suspende leilão da Cesp
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Dia 01.12.2000, o juiz da 1ª Vara Federal de Bauru
(SP), Nelton Agnaldo Moraes dos Santos, concedeu
uma liminar suspendendo o leilão da Cesp Paraná.
O juiz considerou a análise do procurador do Ministério
Público Rodrigo Valdes de Oliveira, de que o valor
mínimo fixado pelas três hidrelétricas daquele estado,
da ordem de R$ 1,7 bi, estava abaixo do valor real,
constituindo ofensa ao patrimônio público. (Agência
JB - 01.12.2000)
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5.
Governo de SP entra com recurso contra suspensão
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A Procuradoria Geral do Estado terá muito trabalho
para garantir a realização do leilão da Cesp Paraná,
marcado para o dia 06.12.2000. O primeiro passo
será cassar a liminar obtida pelo Ministério Público
Federal na sexta-feira à noite junto à 1ª Vara Federal
de Bauru que suspende a venda. O secretário estadual
de Energia, Mauro Arce, informou que o governo do
estado de São Paulo ingressará, dia 04.12.2000,
com um recurso para derrubar a decisão. "Se o valor
ficasse no patamar que quer o procurador (acima
de R$ 5 bi), a Cesp valeria como um todo cerca de
R$ 20 bi", diz. Esse valor seria excessivamente
elevado para uma empresa com uma dívida bruta de
US$ 4,3 bi, seis usinas e uma capacidade de geração
pouco acima de 6.500 MW. De acordo com Arce, esse
preço "tornaria a tarifa de energia impagável".
(Gazeta Mercantil - 04.12.2000)
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6.
EDP está fora do leilão da Cesp
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A EDP está fora do leilão da Cesp Paraná. Mesmo
a concessão da licença ambiental pelo Ibama, classificada
como primordial por alguns pré-identificados, não
irá assegurar a entrada dos portugueses no páreo.
"Não basta ter a licença, temos que ter a certeza
de que nada impedirá o enchimento. Além disso, teremos
que analisar as condicionantes da autorização do
Ibama", oficializou em entrevista o presidente da
EDP Brasil, Eduardo Bernini. O sinal verde do órgão
ambiental abrirá caminho para a elevação do nível
do reservatório da usina hidrelétrica de Porto Primavera
(Sérgio Motta) da atual cota 253 metros para 257
metros acima do nível do mar. O secretário estadual
de Energia, Mauro Arce, anunciou, dia 01.12.2000,
que a obtenção do aval do Ibama, certamente implicará
no cumprimento de alguns requisitos. Segundo a EDP,
é necessária a "irreversibilidade" do enchimento
do lago de Porto Primavera para garantir a presença
no leilão. "Hoje, nossa posição, com as informações
que temos, é de não entrar na disputa", concluiu
Bernini. (Panorama Brasil - 01.12.2000)
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7.
Licença ambiental para Cesp pode sair
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O
governo de São Paulo joga as últimas fichas para
ter sucesso na venda da Cesp Paraná. Após a desistência
da americana Southern e da EDP, restam ainda quatro
grupos estrangeiros interessados na estatal. Dia
04.12.2000, o Ibama deve, finalmente, conceder a
licença ambiental para a usina hidrelétrica Sérgio
Motta (antiga Porto Primavera). A falta da licença
foi o principal motivo da saída da Southern do leilão
e também da provável desistência da EDP. A participação
da Duke Energy, controladora da Cesp Paranapanema
e apontada pelos analistas como uma das favoritas
para arrematar a Paraná, ainda não está assegurada.
A questão ambiental e o alto endividamento bruto
da Cesp, cerca de US$ 4,3 bi, estão preocupando
os executivos da empresa americana. A decisão final
de entrar no leilão só será tomada pela Duke Energy
no dia 06.12.2000. Também permanecem no páreo a
espanhola Endesa, a francesa EDF e a outra americana
AES. (Gazeta Mercantil - 04.12.2000)
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8.
Eletrosul investe R$ 140 mi em 2001
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O programa de investimentos da Eletrosul para
2001 é de R$ 140 mi, destinados principalmente
à realização de obras básicas na transmissão de
energia dentro de sua área de atuação - Rio Grande
do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do
Sul. Os recursos ainda precisam ser aprovados
no Orçamento da União para o ano de 2001. Entre
janeiro e outubro de 2000, a Eletrosul investiu
R$ 26 mi, sendo que R$ 5,3 mi foram aplicados
na construção da subestação de Itá. O processo
de tele-processamento digital e a automação das
subestações consumiu outros R$ 5,4 mi e a repotencialização
e recapacitação mais R$ 1,9 mi, nos quatro estados.
O total de investimentos pode chegar a cerca de
R$ 40 mi se as obras da subestação de Londrina
avançarem até o final de dezembro de 2000. O gargalo
do sistema de transmissão de energia na região
da Eletrosul é a interligação Sul - Sudeste. O
ponto crítico decorre da vocação da região Sul,
tradicional exportadora de energia para o resto
do País. Além do seu potencial hidráulico natural,
a região é passagem obrigatória para a energia
importada dos países do Mercosul, de acordo com
o presidente da Eletrosul, Cláudio Ávila da Silva.
(Gazeta Mercantil - SC - 04.12.2000)
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9.
Light revisa seus resultados
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A Light apresentou, dia 01.12.2000, dados revisados
sobre seus resultados. As mudanças decorrem,
principalmente, da reavaliação nas estimativas
das taxas de câmbio. A empresa calculava uma
cotação de R$1,850 por dólar para o fim de 2000
e R$ 1,883 para 2001. Segundo as novas estimativas,
os valores devem ficar em R$ 1,930 e R$ 2,050,
respectivamente. A empresa registrou perdas
de R$ 59 mi ou US$ 2,28 por mil ações no terceiro
trimestre, frente aos US$ 7,48 por mil ações
de prejuízo no mesmo período do ano passado.
A estimativa da empresa era de prejuízo de US$
6,19 por mil ações no terceiro trimestre de
2000. Apesar deste resultado, o desempenho operacional
da Light foi considerado abaixo do esperado.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação
e amortização (EBTIDA) ficou em US$ 69 mi, frustrando
as expectativas de US$ 88 mi. A estimativa do
EBTIDA para 2000 caiu 2,6%, ficando em US$ 427
mi. Isso reflete, principalmente, os baixos
resultados operacionais no terceiro trimestre.
Para 2001, a expectativa para o EBTIDA caiu
de US$ 575 mi para US$ 546 mi. O prejuízo por
ação, para o ano de 2000, deve ser de US$ 7,13,
quando o esperado era um resultado negativo
de US$ 6,98. Para 2001, a previsão de lucro
por ação também recuou de US$ 7,22 para US$
4,92. (Gazeta Mercantil - 04.12.2000)
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10.
EDP vai investir mais US$ 1 bi no Brasil
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A EDP, após ter destinado a maior parte do
US$ 1,3 bi de investimentos no País à compra
de participações em distribuidoras, agora
vai concentrar-se na comercialização de energia,
intermediação entre as pontas vendedora e
compradora no futuro mercado livre. Mesmo
assim a EDP não pretende desfazer-se de seus
ativos. Por isso, ao mesmo tempo em que constitui
a empresa comercializadora Enertrade, projeta
investimentos locais de pelo menos US$ 1 bi
até 2005. Os recursos fazem parte de seu planejamento
qüinqüenal, cujas linhas gerais acabam de
ser aprovadas em Lisboa. Os recursos orçados
serão destinados exclusivamente à construção
de usinas hidrelétricas e termelétricas, cuja
capacidade instalada pode totalizar 4 mil
MW. Mas isto não significa que o grupo descarta
a compra de posições em outras empresas (Gazeta
Mercantil - 04.12.2000)
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11.
EDP quer assumir controle de empresas brasileiras
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O presidente do Conselho de Administração
da EDP, Francisco Sánchez, disse que a empresa
também pretende assumir o controle acionário
das companhias em que mantém participação
no Brasil. "Assim como a Oferta Pública de
Ações que realizamos na semana passada para
a Bandeirante Energia, pretendemos, se possível,
assumir o controle das empresas que mantemos
participações no Brasil", afirmou. Além da
Bandeirante Energia, em que subiu sua participação
de 17% para 50% da ações, a EDP é acionista
também da Cerj, Escelsa e da Enersul. "Estamos
interessados em parcerias com os proprietários
de usinas hidrelétricas que já foram licitadas
e estão em processo de construção", afirmou
Eduardo Bernini, presidente da EDP Brasil.
Atualmente, a empresa gera somente 5% da energia
que distribui no mercado brasileiro. "Nossa
meta é gerar de 30% a 45% da energia que distribuímos
no País em cinco anos", disse. Hoje, a EDP
gera 177 MW no País e, até 2002, deverá adicionar
outros 850 MW. (Estado - 01.12.2000).
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12.
Elétricas espanholas se preparam para viver
sem CTC
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As companhias elétricas espanholas já analisam
como será sua situação com a eliminação
dos chamados Custos de Transição à Competição
(CTC), sistema de ajuda às empresas que
teoricamente iria garantir ingressos de
US$ 6,9 bi nos próximos dez anos custeados
pela tarifa aos consumidores. A Comissão
Européia que estuda ajudas de estado, recomendou
a eliminação do acréscimo de 4,5% nas tarifas
de energia que vem sendo aplicado aos usuários
desde 1998. (El País - 04.12.2000)
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13.
México não privatizará estatal elétrica
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Em seu discurso de posse, Vicente Fox,
novo presidente do México, reiterou que
não privatizará o monopólio estatal da
Petróleos Mexicanos (Pemex) nem a estatal
Comissão Federal de Eletricidade, a maior
das estatais que controla a produção e
distribuição da eletricidade no país.
De acordo com o presidente mexicano, a
Comissão Federal de Eletricidade, não
será privatizada, mas há planos de promover
uma abertura para a iniciativa privada.
(Gazeta Mercantil - 04.12.2000)
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