1.
Aneel promove leilão de onze hidrelétricas
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A Aneel promove, dia 30.11.2000,
a partir das 10h, na Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro,
o leilão de onze novas usinas
hidrelétricas localizadas
nos estados de Goiás, Minas
Gerais, Rio Grande do Sul
e Rio de Janeiro. Os empreendimentos
terão potência instalada de
1.396 MW, o que representa
um investimento privado da
ordem de R$ 2,370 bi na construção
das usinas. O leilão, à viva
voz, se dará na ordem dos
oito grupos de usinas. Os
lances iniciais eqüivalem
ao pagamento pelo uso de bem
público, recolhido ao Tesouro
Nacional, o que varia de usina
para usina. A disputa entre
os proponentes acontecerá
com lances mínimos de R$ 10
mil e será considerado vencedor
aquele que ofertar o maior
valor pelo uso do bem público.
Abaixo as empresas e consórcios
que depositaram a garantia
de proposta e podem participar
do leilão: 1. Grupo A - Complexo
Energético Rio das Antas /
Rio Grande do Sul - Usinas
Monte Claro (130 MW), 14 de
Julho (130 MW) e Castro Alves
(100 MW), localizadas no rio
das Antas, no Rio Grande do
Sul, entre os municípios de
Bento Gonçalves, Veranópolis,
Nova Pádua, Nova Roma do Sul
e Cotiporã. Investimento:
R$ 493,4 mil. Valor da garantia
de proposta: R$ 2 mi. Lance
mínimo: R$ 955 mil/ano (a
partir do 7º ano). Grupos
à Consórcio Ceran (Companhia
Paulista de Força e Luz-SP,
Companhia Estadual de Energia
Elétrica-RS e Desenvix-SC)
e Consórcio Cartellone/Alusa
(Construtora Cartellone-Argentina
e Companhia Técnica de Engenharia
Elétrica Alusa-SP). 2. Grupo
B - Usina Picada/ Minas Gerais
(50 MW), localizada no rio
do Peixe, em Juiz de Fora-MG.
Investimento: R$ 72 mi. Valor
da garantia de proposta: R$
250 mil. Lance mínimo: R$149
mil/ano (a partir do 6º ano).
Grupos à Consórcio Paraibuna
(Paraibuna Energia-MG e Paraibuna
de Metais-MG), Fuad Rassi
Engenharia Indústria e Comércio
(GO), Brascan Energética (RJ),
Galvão Engenharia (SP) e Consórcio
CMPB Energético (Logos Participações-SP,
Eptisa-Espanha e EIT - Empresa
Industrial Técnica-RN). 3.
Grupo C - Complexo Energético
Capim Branco/Minas Gerais
- Usinas Capim Branco I (240
MW) e Capim Branco II (210
MW), localizadas no rio Araguari,
entre os municípios de Uberlândia
e Araguari. Investimento:
R$ 577,9 mi. Valor da garantia
de proposta: R$ 2,3 mi. Lance
mínimo: R$ 1,6 mi/ano (a partir
do 7º ano). Grupos à Consórcio
Capim Branco Energia (Comercial
Agrícola Paineiras-MG, Companhia
Mineira de Metais-MG, Cemig
- Companhia Energética de
Minas Gerais, Camargo Corrêa
Cimentos - MG e Companhia
Vale do Rio Doce-RJ). 4. Grupo
D - Usina Murta/ Minas Gerais
(120 MW), localizada no rio
Jequitinhonha, em Minas Gerais,
no município de Coronel Murta.
Investimento: R$ 161,8 mi.
Valor da garantia de proposta:
R$ 650 mil. Lance mínimo:
R$ 320 mil/ano (a partir do
6º ano). Grupos à Consórcio
CMPB Energética (Logos Participações-SP,
Eptisa-Espanha e EIT - Empresa
Industrial Técnica-RN) e Galvão
Engenharia (SP). 5. Grupo
E - Usina Barra do Braúna
/ Minas Gerais (39 MW), localizada
no rio Pomba, em Minas Gerais,
entre os municípios de Laranjal
e Leopoldina. Investimento:
R$ 56,4 mi. Valor da garantia
de proposta: R$ 230 mil. Lance
mínimo: R$ 122 mil/ano (a
partir do 6º ano). Grupos
à Consórcio Paraibuna (Paraibuna
Energia-MG e Paraibuna de
Metais-MG), Fuad Rassi Engenharia
Indústria e Comércio Ltda.(GO),
Companhia Força e Luz Cataguazes
Leopoldina (MG), Consórcio
CMPB Energética (Logos Participações-SP,
Eptisa-Espanha e EIT - Empresa
Industrial Técnica-RN). 6.
Grupo F - Usina Itaocara (195
MW), localizada no rio Paraíba
do Sul, no Rio de Janeiro,
entre os municípios de Itaocara
(RJ) e Aperibé (MG). Investimento:
R$ 288,3 mi. Valor da garantia
de proposta: R$ 1,2 mi. Lance
mínimo: R$ 607 mil/ano (a
partir do 8º ano). Grupos
à Consórcio Cartellone/Alusa
(Construtora Cartellone-Argentina
e Companhia Técnica de Engenharia
Elétrica Alusa-SP), Consórcio
Empreendedor Itaocara (Companhia
Paranaense de Energia - Copel
e Ivaí Engenharia de Obras-PR)
e Light Sinergias S/A - RJ.
7. Grupo G - Usina Espora/
Goiás (32 MW), localizada
no rio Corrente, em Goiás,
entre os municípios de Aporé
e Serranópolis. Investimento:
R$ 82,2 mi. Valor da garantia
de proposta: 122 mil. Lance
mínimo: R$ 122 mil/ano (a
partir do 6º ano). Grupos
à Fuad Rassi Engenharia Indústria
e Comércio (GO), Construtora
Metropolitana (RJ). 8. Grupo
H - Usina Bocaina (150 MW),
situada no rio Paranaíba,
estados de Goiás e Minas Gerais,
entre os municípios de Abadia
dos Dourados (MG) e Davinópolis
(GO). Investimento: R$ 638,6
mi. Valor da garantia de proposta:
R$ 1,5 mi. Lance mínimo: R$
1,3 mil/ano (a partir do 8º
ano). Grupos à Etesco Construções
e Comércio Ltda (SP) e Consórcio
Cartellone/Alusa (Construtora
Cartellone-Argentina e Companhia
Técnica de Engenharia Elétrica
Alusa-SP). (Aneel - 29.11.2000)
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2.
Distribuidoras
da região Norte têm tarifas reajustadas
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O Diário Oficial do dia 30.11.2000
traz os índices de reajuste tarifário
de três distribuidoras de energia
elétrica da região Norte: Ceron,
Eletroacre e CEA. Esses reajustes
foram homologados pela Aneel.
Os índices de reajuste serão aplicados
em duas parcelas: a primeira dia
30.11.2000, e a segunda a partir
do dia 07.02.2001. O motivo do
parcelamento é a vinculação aos
reajustes ocorridos nas tarifas
de geração da Eletronorte, realizados
em agosto de 2000, supridora dessas
empresas. Naquela ocasião, o reajuste
da Eletronorte foi concedido também
em duas etapas. As propostas de
reajuste encaminhadas pelas concessionárias
passaram pela análise técnica
da Aneel, que levou em conta custos
operacionais específicos de compra
de energia elétrica, custos de
serviços do sistema, encargos
da CCC, Reserva Global de Reversão
(RGR) e a taxa de fiscalização,
bem como a elevação da alíquota
de 2% para 3% da Contribuição
para o Financiamento da Seguridade
Social (Cofins). Os reajustes
dessas concessionárias foram autorizados
com base na Portaria Interministerial
nº 152, de 17.05.2000, uma vez
que as empresas em questão não
possuem Contrato de Concessão
assinado com a Aneel. O último
reajuste tarifário dessas distribuidoras
ocorreu em junho de 1999 e foi,
em média, de 12,14%. O reajuste
será, para a Ceron, 8,86%, dia
30.11.2000 e 1,44%, dia 07.02.2001,
totalizando 10,30%; para a CEA,
8,54% dia 30.11.2000 e 1,72%,
dia 07.02.2001, totalizando 10,26%
e para a Eletroacre, 8,09%, dia
30.11.2000 e 1,05%, dia 07.02.2001,
totalizando 9,14%. (Aneel - 30.11.2000)
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3.
Aneel reajusta tarifas de alta
tensão
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A Aneel autorizou o reajuste
das tarifas praticadas junto
aos consumidores em alta tensão
atendidos diretamente por duas
geradoras: Eletronorte e Chesf.
Os reajustes homologados para
os clientes em alta tensão,
em duas parcelas, a primeira
dia 30.11.2000, e a segunda
a partir do dia 07.02.2001 são
os seguintes: Eletronorte -
13,49%, dia 30.11.2000 e 3,70%
em 07/02/2001, totalizando 17,19%;
CHESF - 13,86%, dia 30.11.2000
e 4,78% em 07/02/2001, totalizando
18,64%. (Aneel - 30.11.2000)
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4.
Aneel publica mudanças no DO
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A Aneel publica, dia 30.11.2000,
no DO, a resolução 456/2000,
que garante mais direitos ao
consumidor de energia elétrica.
O ''coração da mudança'', disse
o diretor-geral da agência,
José Mário Abdo, está nos contratos
de adesão entre empresa e consumidor.
''Isso vai evitar que inquilinos
inadimplentes deixem as contas
atrasadas para o proprietário
do imóvel'', explicou o diretor-geral
da agência. A obrigação de enviar
os contratos passa a vigorar
em 90 dias. Cerca de 40 milhões
de documentos devem ser entregues
pelas distribuidoras a seus
clientes. Os consumidores novos
receberão o documento até 30
dias depois da instalação do
serviço. O contrato não vai
impedir que a partir de 2005,
quando os consumidores residenciais
também passam a ser livres para
escolher a distribuidora, os
clientes mudem de fornecedor,
garantiu José Mário Abdo. A
resolução também determina que
as distribuidoras acrescentem
uma série de informações às
contas. Em até 180 dias, as
empresas ficam obrigadas a colocar
nas contas os indicadores de
duração e freqüência das interrupções
de energia da concessionária,
o número do telefone da Central
de Atendimento da distribuidora,
da agência estadual de regulação
de serviços públicos e da Aneel.
A conta também precisa trazer
o valor da tarifa, do desconto,
se houver, além de identificação
de conta vencida, indicação
de cobrança pela média de consumo,
e o percentual do reajuste da
tarifa com a data de início
e vigência. A nova resolução
também reforça o direito de
ressarcimento em dobro pelos
valores cobrados indevidamente,
previsto no Código de Defesa
do Consumidor. Trabalhadores
rurais, mesmo que residam em
propriedades não-produtivas,
terão direito a desconto de
50% nas tarifas. O benefício
passa a vigorar em 180 dias.
As distribuidoras ficam obrigadas
a oferecer seis datas para pagamento
da conta, com intervalos mínimos
de cinco dias entre as contas.
As concessionárias também terão
limites para cobrar pela média
do consumo, em caso de problemas
nos medidores. A cobrança só
pode ser feita em um mês. Caso
a empresa não repare o medidor,
terá que faturar a tarifa mínima,
sem direito a cobrar retroativamente.
Antes da resolução, a cobrança
podia retroceder a seis meses.
Se o problema na medição for
causado pelo consumidor, como
não permitir a leitura, a empresa
pode usar a média do consumo
para cobrança por apenas três
meses. (JB - 30.11.2000)
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5.
Mais 4 mil linhas de transmissão
serão licitadas em 2001
|
O Conselho Nacional de Desestatização
aprovou, dia 29.11.2000, a concessão
de cerca de 4 mil linhas de
transmissão de energia elétrica,
que serão incluídas no Programa
de Licitação de Concessão de
Transmissão de Energia Elétrica
em 2001. Para as regiões Sudeste
e Centro-Oeste foram aprovados
seis trechos de linhas de transmissão
que exigirão investimentos de
R$ 391,461 mi. Em Minas Gerais
será licitada concessão para
a construção de uma subestação,
com investimentos estimados
em R$ 59 mi. Na região Sul foi
aprovada a licitação de cinco
grupos de linhas, com investimentos
previstos de 213,8 mi, além
de uma subestação no Rio Grande
do Sul, que exigirá investimento
de R$ 60,2 mi. Nas regiões Norte
e Nordeste serão licitados sete
trechos de linhas, com investimentos
de R$ 754,4 mi, e uma subestação
em Pernambuco, de R$ 46 mi.
O programa de licitação foi
composto a partir da relação
das instalações apresentadas
no Plano Decenal de Expansão
2000/2009 do grupo coordenador
do planejamento dos sistema
elétricos da Eletrobrás. O documento
será agora encaminhado ao presidente
Fernando Henrique Cardoso para
homologação. (Gazeta Mercantil
- 30.11.2000)
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6.
Grande consumidor reduzirá despesa
com energia
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Os grandes consumidores comerciais
e industriais de eletricidade
vão poder optar pela tensão
de energia que querem receber,
desde que arquem com eventuais
custos adicionais. A medida,
anunciada, dia 29.11.2000, pela
Aneel, deve reduzir sensivelmente
as despesas com eletricidade
dessas empresas. Segundo o diretor-geral
da Aneel, José Mário Miranda
Abdo, muitas empresas são abastecidas
com energia de 13.8 volts e
podem, perfeitamente, optar
por uma tensão de 13.800 volts.
No primeiro caso, o MW/hora
custa R$ 90,00. No outro, R$
60,00. A Aneel ampliou ainda
o leque de atividades empresariais
enquadradas como consumidores
rurais, incluindo as que fazem
o beneficiamento ou resfriamento
de seus produtos. Ao mesmo tempo,
aumentou a potência dos transformadores
das indústrias do setor, de
75 kVA para 125 kVA, que igualmente
passaram a ser incluídas na
classe rural. Em ambos os casos,
a economia pode ser de até 50%
no valor da tarifa. (Gazeta
Mercantil - 30.11.2000)
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7.
Deputados querem barrar leilão
da Cesp
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Cinco
deputados estaduais de Mato
Grosso do Sul protocolam hoje
em 11 municípios do Estado ações
populares contra a privatização
da Cesp. A estatal teria deixado
de cumprir acordos com cidades
que foram atingidas pelo alagamento
provocado pela usina hidrelétrica
Sérgio Motta (Porto Primavera),
obra que está sendo construída
desde 1980, na divisa de São
Paulo com Mato Grosso do Sul.
A usina já provocou o alagamento
de 190 mil km quadrados em seis
cidades sul-mato-grossenses.
Indiretamente, outros sete municípios
foram atingidos pela obra, segundo
o deputado Waldir Neves, que
preside a CPI da Cesp, criada
na primeira metade de novembro.
A Cesp informou que uma das
cláusulas do edital do leilão
obriga os novos donos da empresa
a cumprir os acordos firmados
com as prefeituras. (Folha -
30.11.2000)
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O governo da Paraíba tentar
vender, dia 30.11.2000, a
Saelpa, pelo preço mínimo
de R$ 362,98 mi. A Companhia
Força e Luz Cataguazes Leopoldina
confirmou, dia 29.11.2000,
que depositou as garantias.
Os outros interessados são
a AES e o consórcio Guaraniana,
formado pela Iberdrola e pela
Previ. (Valor - 30.11.2000)
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9.
Celpe eleva oferta de energia
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A Iberdrola, controladora
da Celpe, vai investir R$
19,3 mi, entre 2000 e 2001,
na implantação de seis novas
subestações, que vão agregar
ao sistema da distribuidora
113,5 MW. São empreendimentos
estratégicos, pois a demanda
em algumas áreas do Estado
cresce numa proporção superior
aos 5% da média nordestina.
Duas unidades serão inauguradas
na segunda quinzena de dezembro
e as quatro restantes, final
de 2001. Em dezembro de
2000 serão ativadas as subestações
do Pina (Zona Sul do Recife)
e Aldeia (distrito do município
de Camaragibe). (Gazeta
Mercantil do Nordeste -
29.11.2000)
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10.
Eletropaulo muda comando
e prepara reestruturação
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No início de dezembro
de 2000, a Eletropaulo,
começa a adaptar sua estrutura
ao controle da norte-americana
AES, resultado previsto
da recomposição societária
pela qual passam a empresa
e sua controladora, a
Light. Em reunião do Conselho
de Administração, marcada
para o dia 05.12.2000,
Luís David Travesso, presidente
da AES Brasil, assume
a presidência da Eletropaulo
substituindo Marc André
Pereira, que vai renunciar
ao cargo. Dois outros
diretores também devem
apresentar as respectivas
cartas de renúncia, mas
não se sabe os nomes que
irão substituí-los. Os
executivos representam
a norte-americana Relliant,
primeira sócia a deixar
o controle da Eletropaulo
por ter vendido à francesa
EDF a participação de
11,46% no controle da
Light. A liquidação financeira
da operação, fechada em
outubro por US$ 430 mi,
deve ocorrer no início
de dezembro (Gazeta Mercantil
- 30.11.2000)
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11.
Energia elétrica terá sistema
de cartão pré-pago
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A Procomp, fabricante
das urnas eletrônicas
no Brasil, está desenvolvendo
um sistema de cartão pré-pago
para energia elétrica,
semelhante ao da telefonia
móvel. O consumidor comprará
seu kit, composto de um
medidor específico e um
cartão com os créditos
elétricos, com o preço
e o número de KW/hora
determinados pelas concessionárias
de energia elétrica. O
sistema permite o acompanhamento
diário do consumo de eletricidade.
Um terminal que ficará
instalado no interior
das residências permite
acompanhar a evolução
do consumo. A Procomp
pretende iniciar a comercialização
do produto em 2001, em
todo o país. A primeira
distribuidora elétrica
a testar o projeto, em
janeiro de 2001, será
a Copel. (Valor - 30.11.2000)
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12.
Enersis administrará ativos
da Endesa na América Latina
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A Endesa afirmou que
todos os ativos da Endesa
na América Latina serão
administrados pela Enersis,
com o objetivo de desenvolver
seu plano de expansão
e outras iniciativas
vinculadas ao gás partindo
também da posição que
a Iberdrola tem na Bolívia.
Também são complementares
os negócios de telecomunicações
entre as empresas, pois
enquanto a Enersis tem
a SmartCom no Chile,
a Iberdrola tem várias
companhias no Brasil.
O conselho administrativo
da Endesa afirmou que
serão investidos no
negócio de energia na
América Latina entre
US$ 30 bi e US$ 35 bi.
De acordo com o conselho,
o peso dos negócios
da Endesa-Iberdrola
na América Latina será
tão grande quanto os
investimentos no mercado
espanhol. (Estrategia
- Chile - 30.11.2000)
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13.
Espanha negocia tarifas
para 2001
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O governo espanhol
e as companhias elétricas
estão negociando as
tarifas que se aplicarão
no próximo ano e que
devem ser aprovadas
antes do fim de 2000.
Segundo fontes empresariais,
ambas as partes estão
avançando nas negociações,
ainda que não tenham
chegado a um acordo
sobre o tema crucial:
quanto baixarão ou
subirão as tarifas
no próximo ano. O
ministro da economia
espanhol, Rodrigo
Rato, assegurou que
o governo manterá
o propósito de reduzir
em 9% a tarifa nos
próximos três anos.
As empresas, no entanto,
mantêm a esperança
que o governo aceite
subir os preços no
próximo ano. (El País
- 30.11.2000)
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14.
CNR e Electrabel associam-se
na França
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A CNR, segunda maior
produtora de eletricidade
na França, e a Electrabel
assinaram um acordo
para fundar uma
subsidiária na França.
A nova companhia,
baseada em Lyon,
vai comercializar
a energia produzida
pela CNR e pela
Electrabel. A complementaridade
entre as facilidades
de geração das duas
companhias e as
suas respectivas
localizações no
mercado elétrico,
vão permitir ofertas
competitivas em
termos de preço
e qualidade. (Electrabel
- 30.11.2000)
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